Sustentabilidade também tem a ver com a vida profissional
Claudia Visoni
Carreira é maratona. Isso significa que vai durar 42 km, ter subidas, descidas, momentos de muito calor, de tempestade e de vento frio, paisagens bonitas para curtir e trechos de concreto puro para atravessar.
No começo, fica todo mundo misturado na muvuca do pelotão de largada. Difícil saber quem sou eu e para onde estou indo. Conforme os quilômetros são percorridos, alguns desistem e outros resolvem mudar de esporte, sem falar nos concorrentes desleais que tentam cortar caminho. Do meio para o final, vão sobrando os melhores. A disputa pelo pódio corporativo parece a corrida dos espermatozóides do seu pai para fecundar o óvulo da sua mãe: na cadeira de CEO só cabe um.
Tem gente que entra no mercado achando que vai correr uma prova de 100 metros. Começa o emprego se matando de trabalhar e alguns meses depois já desanimou e foi tomado pela amargura. Esses se tornam os embromadores, a turma do cafezinho, os fofoqueiros de plantão. Quem fica só pensando na próxima promoção se frustra em semanas arrastadas e horas intermináveis.
Mas há aqueles que, mesmo sonhando o sucesso, se divertem trabalhando. Isso mesmo: todas as manhãs encaram animados as tarefas do dia e, na hora do jantar, tagarelam com orgulho as coisas que aprenderam e os desafios que venceram. Mas uma coisa essas pessoas não costumam contar para ninguém: mesmo se fossem milionárias e não precisassem de dinheiro, gostariam de todos os dias ir para o escritório, o consultório, a sala de aula ou o meio do pasto (seja lá onde estejam trabalhando no momento).
Sustentabilidade é a palavra da moda. Ela se aplica à profissão. Aos namoros, casamentos e amizades também, mas isso é outro assunto. Bom, voltando ao universo do trabalho, gostar do que a gente faz é requisito indispensável para ter uma carreira sustentável. Isso porque ela vai durar muito tempo, de uma forma ou de outra.
Hoje em dia as pessoas estão mudando de atividade como nunca, não é? Daqui a dois ou três anos você pode estar em outro cargo, outra empresa, outra profissão. Só que essas cinco regrinhas continuarão valendo: 1) São os passos de hoje que definem sua situação futura; 2) Um único dia de aprisionamento num ambiente de trabalho que nada tem a ver com a sua essência parece uma eternidade; 3) Ninguém é superprodutivo fazendo o que detesta; 4) Sem mostrar serviço não dá para construir uma boa reputação; 5) Sem essa reputação você está frito.
No começo, fica todo mundo misturado na muvuca do pelotão de largada. Difícil saber quem sou eu e para onde estou indo. Conforme os quilômetros são percorridos, alguns desistem e outros resolvem mudar de esporte, sem falar nos concorrentes desleais que tentam cortar caminho. Do meio para o final, vão sobrando os melhores. A disputa pelo pódio corporativo parece a corrida dos espermatozóides do seu pai para fecundar o óvulo da sua mãe: na cadeira de CEO só cabe um.
Tem gente que entra no mercado achando que vai correr uma prova de 100 metros. Começa o emprego se matando de trabalhar e alguns meses depois já desanimou e foi tomado pela amargura. Esses se tornam os embromadores, a turma do cafezinho, os fofoqueiros de plantão. Quem fica só pensando na próxima promoção se frustra em semanas arrastadas e horas intermináveis.
Mas há aqueles que, mesmo sonhando o sucesso, se divertem trabalhando. Isso mesmo: todas as manhãs encaram animados as tarefas do dia e, na hora do jantar, tagarelam com orgulho as coisas que aprenderam e os desafios que venceram. Mas uma coisa essas pessoas não costumam contar para ninguém: mesmo se fossem milionárias e não precisassem de dinheiro, gostariam de todos os dias ir para o escritório, o consultório, a sala de aula ou o meio do pasto (seja lá onde estejam trabalhando no momento).
Sustentabilidade é a palavra da moda. Ela se aplica à profissão. Aos namoros, casamentos e amizades também, mas isso é outro assunto. Bom, voltando ao universo do trabalho, gostar do que a gente faz é requisito indispensável para ter uma carreira sustentável. Isso porque ela vai durar muito tempo, de uma forma ou de outra.
Hoje em dia as pessoas estão mudando de atividade como nunca, não é? Daqui a dois ou três anos você pode estar em outro cargo, outra empresa, outra profissão. Só que essas cinco regrinhas continuarão valendo: 1) São os passos de hoje que definem sua situação futura; 2) Um único dia de aprisionamento num ambiente de trabalho que nada tem a ver com a sua essência parece uma eternidade; 3) Ninguém é superprodutivo fazendo o que detesta; 4) Sem mostrar serviço não dá para construir uma boa reputação; 5) Sem essa reputação você está frito.
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