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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Ceará terá nova rota marítima para Angola e Senegal


EXPORTAÇÃO 20/09/2013


Os novos países vão se conectar a rota marítima de Cabo Verde no recebimento de mercadorias cearenses. Exportadores esperam explorar ainda mais o comércio africano no futuro

João Bandeira Neto economia@opovo.com.br



Encontro de Comércio Exterior reuniu profissionais da área no Centro de Eventos do Ceará


O Ceará terá uma nova rota marítima de comércio exterior para Angola e Senegal. Os produtos exportados no Porto do Mucuripe vão chegar a cidade de Mindelo, Cabo Verde, para serem distribuidos às conexões. Os preços e as condições operacionais do funcionamento foram recebidos ontem pela Câmara de Comércio Exterior do Ceará (CCE) e serão anunciadas no final de setembro.

Os novos países que irão se conectar a rota de Cabo Verde no recebimento de mercadorias cearenses irão ampliar o volume de exportações do mercado local. “Inicialmente teremos Senegal e Angola presente nessas conexões. Nnossa intenção é ampliar cada vez mais a quantidade de países importadores da nossa mercadoria”, destaca Roberto Marinho, secretário executivo da Câmara de Comércio Exterior do Ceará (CCE).

Prevista para operar desde 2012, a nova rota marítima é aguardada por empresários para aumentar faturamento das exportações dos produtos cearenses, que até agosto deste ano foi de US$ 746 mi.

“Estamos trabalhando nesse projeto há bastante tempo e sempre surgiam contratempos. Conseguimos resolver todos. Já estamos em fase final de negociação”, pontua Marinho.

Visando estimular as potencialidades do setor de exportação do Estado, empresários e sociedade civil discutiram ontem, no Encontro de Comércio Exterior (Encomex), os cenários e as perspectivas das relações comerciais do Ceará e do Brasil, no Centro de Eventos do Ceará.

Direcionando o discurso para as potencialidades do Estado, o secretário de Comércio Exterior, Daniel Gondinho, apresentou dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) onde aponta que 54% das exportações cearenses em 2013 derivam de produtos manufaturados, 23% de semimanufaturados e 21% oriundos de itens básicos.

“Fica claro uma vocação industrial importante a ser explorada no Ceará”, afirmou. Para João Ulises Pimenta, analista de inteligência comercial da APEX Brasil, os empresários cearenses devem buscar também mercados ainda pouco explorados, como alguns países da África. “Se você consegue um posicionamento em pequenos mercados acaba sendo mais barato investir antes que eles se desenvolvam e aumente seus custos”, diz.

Números

746 mi
É a quantia em dólares que o Ceará já exportou em 2013, segundo dados do Mdic

105,5mi
É o total em dólares das exportações cearenses até agosto de 2013, segundo o Ipece

54%
É o percentual de exportação dos manufaturados do Ceará em 2013

SERVIÇO

O Ministério do Desenvolvimento disponibiliza um portal com informações sobre o processo de exportação http://bit.ly/aSnSZS

Saiba mais

Cerca de 30 empresários cearenses e 15 de Cabo Verde estão interessados nas novas comercializações

Com a nova rota, a expectativa é que o frete fique 40 por cento mais barato do Ceará a Cabo Verde


terça-feira, 27 de novembro de 2012

Porto do Pecém: líder na exportação de frutas






PECÉM 27/11/2012



Movimento de carga cresceu 23%



A movimentação de mercadorias no Porto Pecém cresceu 23% entre janeiro e outubro deste ano se comparado com o mesmo período do ano passado. Foram 3,3 milhões de toneladas movimentadas nos dez primeiros meses de 2012. Em 2011, 2,7 milhões t passaram pelo porto nesse mesmo período. Os dados são da Ceará Portos.

O transporte de longo curso participou com a movimentação de 2,8 milhões t. A cabotagem, navegação entre portos do País, contribuiu com 511 mil t. Do total de mercadorias movimentadas, 696 mil t se referem às exportações, ficando as importações com 2,6 milhões.

O Porto se mantém líder na exportação de frutas, com 27% de participação no total nacional, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Secex). Dentre os importados, o Pecém liderou a entrada de cimentos não pulverizados, 35% do total brasileiro.

Na exportação de calçados, o Porto do Pecém ficou em segundo lugar, com 24% de participação no total brasileiro. A liderança foi do Porto de Santos (SP), com 26%.

O porto cearense também foi o vice em importação de produtos siderúrgicos, 18% do que entrou no País por via portuária. O Porto de São Francisco do Sul (SC), com 24% de participação.


Publicado originalmente em:

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Importações já somam o dobro das exportações cearenses







EM OUTUBRO

Importação do Estado é maior da história

13.11.2012

O Estado importou 98% a mais de mercadorias no mês passado do que em igual período do ano imediatamente anterior

As importações do Ceará bateram recorde histórico para um mês da série em outubro passado, com o expressivo volume de negócios no valor de US$ 402,9 milhões. Os dados são do levantamento intitulado Enfoque Econômico, que será lançado, nesta semana, pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), com base nas informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).








Recorde anterior de compras do exterior tinha sido de agosto com US$ 354 milhões 
FOTO: MIGUEL PORTELA

O Estado importou 98% a mais de mercadorias no mês passado do que em igual período do ano imediatamente anterior, que tinha registrado US$ 202,9 milhões. Na comparação com setembro de 2012, quando os cearenses compraram US$ 216,6 milhões, o crescimento foi de 86%, conforme o Ipece.

O recorde anterior de importações do Ceará tinha sido registrado em agosto de 2011. Há mais de um ano, portanto. Na época, o montante despendido foi de US$ 354,3 milhões. De lá para cá, o mais próximo que se chegou desse volume foi a quantia de US$ 265,7 milhões gastos, agora, em agosto deste ano.

Conforme a doutora em economia e, também, analista de Políticas Públicas do órgão, Débora Gaspar Feitosa, o destaque maior ficou novamente por conta da importação no segmento de máquinas, equipamentos, aparelhos e materiais elétricos. "Podemos dizer que mais uma vez esse setor puxou as compras externas, principalmente as turbinas a vapor, que, sozinhas, corresponderam a US$ 165.411.738,00".

E ela tem razão em sua análise. As turbinas a vapor responderam o equivalente a 81% de todo o valor que foi importado no mesmo mês do ano passado, e por 40% do que entrou pelos portos e aeroportos cearenses em outubro deste ano.

Máquinas e equipamentos

Significa dizer que quatro de cada dez dólares que deixaram o Ceará para o exterior foram gastos com esse tipo de equipamento em outubro passado.

Os demais US$ 237.505.237,00 - ou melhor, os demais 60% de produtos importados pelo Estado em outubro de 2012-, foram concentrados em quatro segmentos. "Produtos metalúrgicos (9,73%), trigo (9,53%), químicos (4,96%), e têxteis (3,64%)", enumerou a economista do Ipece.

Apesar do resultado inédito no que se refere a montante das importações, no acumulado deste ano o avanço foi de 15,9% entre janeiro e outubro de 2011. Esse desempenho é fruto da irregularidade no comportamento das importações cearenses constatada ao longo de todos esses dez meses.

Antes da elevação considerável de outubro sobre setembro, havia quatro recuos e cinco aumentos nas importações de acordo com a comparação de todos os meses com os respectivos períodos subsequentes.

Exportações

No acumulado deste ano, as importações já somam o dobro das exportações cearenses, conforme relata o Ipece. "São US$ 1.045.773.950 exportados contra US$ 2.245.150.294", diz Débora. De acordo com o órgão, mesmo assim, as exportações tiveram um comportamento favorável no último mês de outubro em relação a setembro de 2012.

Segundo Débora Gaspar, houve avanço de 9,64% nas vendas das mercadorias "Made in Ceará" para o exterior nesse intervalo de comparação. Apesar de as importações terem avançado bem mais, o índice é considerado positivo pelo instituto. O que preocupa, contudo, é a queda de 9,04% frente ao que foi exportado em outubro do ano anterior. "Os principais calçados (28,85%); couros e peles ( 16,01%); frutas (14,64%); têxteis (7,49%); e castanha de caju (6,01%)", falou a economista.

Os principais países compradores foram mais uma vez Estados Unidos, que pagou pelo calçados , couros, frutas e óleo lubrificante do Ceará; e a Argentina, que comprou calçados e têxteis.

ILO SANTIAGO JR.
REPÓRTER 


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