Biblioteca da Faculdade CDL

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quarta-feira, 11 de junho de 2014

Comércio popular é opção para compras na Copa






TORCIDA

11.06.2014

Mesmo de última hora, é possível levar blusas e acessórios com as cores do Brasil por até R$ 30


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O movimento de clientes aumentou nesta semana no Centro de Pequenos Negócios, conhecido como Beco da Poeira
FOTO: HELOSA ARAÚJO


Em época de Copa do Mundo, boa parte das pessoas se veste de verde e amarelo para torcer pelo Brasil. Muitos fortalezenses deixaram a compra de adereços para a última hora e movimentam os mercados populares. Com até R$ 30, é possível adquirir blusa, bandeira e outros acessórios com as cores do País.

O Centro de Pequenos Negócios (CNP), no Centro, conhecido como Beco da Poeira, está repleto de adereços que remetem à Seleção Brasileira. Além da decoração especial para o Mundial, a maioria das estantes exibe produtos relacionados ao evento.

Blusas, roupas infantis, bermudas, saias, vestidos, pulseiras, bandeiras, brincos, relógios, assessórios para cabelo, gorros e até chapéus temáticos são encontrados no CNP. Os preços das blusas variam de R$ 8 a R$ 15, enquanto uma buzina e um chapéu custam R$ 3 cada.

O vendedor Akaullysou Marques foi às compras para adquirir adereços para o Mundial. "Vim atrás de objetos relacionados à Copa do Mundo mesmo. Só aqui no Beco da Poeira, comprei blusa, bandeira, gorro, apito e buzina", conta.

Além de obter mercadorias para si, Marques também levou presentes. "Gastei uns R$150,00, mas levei presente para meu filho e sobrinhos, fora os outros produtos que comprei pra mim", afirma.

Demanda

De acordo com comerciantes do Beco da Poeira, a demanda aumentou consideravelmente da última semana para cá.

"Apesar de ser inesperada, a venda está boa agora. Até semana passada, não tinha quase ninguém comprando, acho que pelo medo das manifestações", opina o comerciante Francisco Péricles de Castro, conhecido como Pekin.

Ele tem em seu estande mais de dez modelos de blusas do Brasil diferentes, a camisa com preço mais baixo custa R$10,00. Pekim ainda conta que era possível encontrar modelos ainda mais em conta, entre R$5,00 e R$7,00, mas a venda dessas mercadorias foi bastante rápida.

A, também comerciante Maria de Fática Alves, tradicionalmente conhecida como Fatinha do Beco, vende apenas roupas femininas. Ela afirma que as mulheres também estão indo às compras. "Conseguimos aumentar o número de vendas, mas, ainda sim, não é o que esperávamos para esse período", diz.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

No varejo, o desafio é a competir com a informalidade


COMÉRCIO 22/09/2013

Os importados, a preços baixos, aumentam as vendas do varejo. No comércio, o desafio é outro: a informalidade














Márcia Ferreira, de 26 anos, decidiu seguir carreira no mundo da moda. Para competir em um mercado exigente, ela participa de eventos que garantem visibilidade

Se para a indústria do vestuário a competição com os importados dificulta o crescimento da produção no Estado, para o varejo a possibilidade de importar produtos acabados com preços baixos contribui para o aumento das vendas. Para os varejistas, o desafio é a concorrência com o comércio informal.

“O mercado de vestuário no varejo vem crescido nos últimos anos. E há uma perspectiva de crescimento nesse ano”, diz Adriano Costa Lima, presidente do Sindicato das Indústrias de Confecção de Roupas e Vestuário do Estado do Ceará (Sindroupas). “Mas, enquanto o varejo cresce a indústria nacional e a cearense caem por causa dos importados”.

De acordo com levantamento do Indi, 79,6% das importações cearenses no setor de vestuário em 2012 tiveram origem na China, o que correspondeu a US$ 14 milhões. Em seguida aparecem outros países asiáticos como Bangladesh (10,4%) e Vietnã (7,1%), cujos volumes de venda fecharam o ano passado em US$1,8 milhão e US$ 1,2 milhão, respectivamente.

Segundo Marcus Venicius Rocha Silva, presidente do Sindicato das Indústrias de Confecção de Roupas e Chapéus de Senhoras no Estado do Ceará (SindConfecções), muitos produtores locais que antes vendiam para grandes magazines, estão lançando suas próprias marcas, pois as margens de lucro foram diminuindo ao longo dos anos. “Foi a dificuldade de crescimento de vendas para os magazines que favoreceu as marcas próprias. A carga tributária prejudicava essa venda e o produtor ficava muito onerado. Então preferiram vender por si só. Mas, por outro lado, isso tem fortalecido o setor e dado maior visibilidade à confecção”.

Informalidade

Para Riamburgo Ximenes, proprietário do grupo Ponto da Moda e vice-presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL), as margens dos varejistas caem principalmente por causa da informalidade. “É um problema seríssimo. Nós estamos muito sacrificados em venda, na margem de lucro”. “Eles não têm custo com o ponto, ou com funcionários. Enquanto nós temos impostos, aluguéis e encargos sociais para pagar. O custo Brasil não é fácil e a austeridade fiscal do Governo é tremenda para os formais”.

Para Riamburgo não há dúvida de que o ramo de confecção é o que mais tem sofrido. Ele calcula que para cada emprego informal gerado a economia formal é desfalcada em dois. Ele diz que, principalmente nos últimos cinco anos, a informalidade vem tomando espaço dos formais. “Não sabemos até onde isso vai. Hoje você não vê mais grupo local se fortalecendo. E sim o enfraquecimento de grupos tradicionais do ramo de confecção”.

Saiba mais

IMPOSTO

Com relação ao impacto da carga tributária na produção industrial cearense, o presidente do Sindroupas, Adriano Costa Lima diz que, além dos países asiáticos, o Ceará perde espaço para outros estados brasileiros.

“A cada ano, cresce a participação (no mercado local) de produtos produzidos em outros estados como Pernambuco, Goiás e Paraná, que não tinham representatividade no setor de vestuário e tiveram crescimento nos últimos anos”, ele diz. “Mas, muitas vezes, é por questão de politica tributária. Eles têm uma carga menor do que a nossa”, diz ele.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Ipea aponta alta rotatividade como causa do desemprego


JOVENS 05/09/2013

Estudo do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) revela que desemprego nessa faixa etária seria menor caso empresas se preocupassem mais em treinar e manter relação estável com trabalhadores

Estudo revela que os jovens já não enfrentam tanta dificuldade para entrar no mercado, mas duram pouco no serviço
Estudo revela que os jovens já não enfrentam tanta dificuldade para entrar no mercado, mas duram pouco no serviço


A alta rotatividade está por trás do elevado nível de desemprego entre os mais jovens, sugere estudo do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea). De acordo com uma nota técnica publicada no número 55 do boletim Mercado de Trabalho: Conjuntura e Análise, lançado ontem, os jovens não têm dificuldade de entrar no mercado, mas contratações e demissões são mais frequentes e os períodos de emprego, mais curtos.

“A entrada e saída muito fáceis tendem a diminuir a aquisição de experiência geral e específica de trabalho. Uma vez que o acúmulo deste tipo de capital humano é importante, a elevada rotatividade experimentada pelos jovens no Brasil é um fator que dificulta o aumento de sua (futura) produtividade e salários”, diz um trecho da nota técnica, assinada por um grupo de economistas encabeçado pelo editor do boletim e diretor adjunto de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Carlos Henrique Corseuil

“O jovem consegue entrar, mas ele entra numa empresa em que a rotatividade é muito alta”, afirmou, no Rio. Segundo Corseuil, provavelmente, são empresas de menor porte, em setores com maior movimentação de trabalhadores. Com isso, há uma dificuldade de alocação.

“Se você conseguisse colocar esses jovens nas empresas que se preocupam mais em treinar seus trabalhadores, em ter uma relação mais estável, certamente, a gente teria uma tendência melhor para o mercado de trabalho”, afirmou.

O estudo analisou os fluxos de entrada (contratações) e saída (demissões) do mercado de trabalho, conforme a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Os dados mostram que não é mais difícil para os jovens conseguirem emprego, na comparação com os trabalhadores com mais de 25 anos. No entanto, os mais jovens perdem o emprego com mais frequência.

“Uma forma de lidar com o problema da elevada rotatividade no emprego é criar políticas que gerem incentivos para que trabalhadores e empregadores invistam na relação de trabalho. Uma possibilidade nesse sentido é pensar em cursos de treinamento”, diz outro trecho da nota técnica.

Números

33,2%
é o calor que ficou a taxa de informalidade no primeiro semestre de 2013 

0,9
ponto porcentual é quanto caiu a taxa de informalidade em relação ao 1º semestre de 2012


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