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sexta-feira, 31 de março de 2017

Chegou a hora de ser feliz no trabalho





Estudos apontam que a escolha entre uma força de trabalho satisfeita e feliz e uma empresa bem-sucedida e rentável não é binária. É possível ter ambos.
Por Da Redação
24 mar 2017, 12h52

*Por Fernando Mantovani


O mundo do trabalho mudou: a “guerra de talentos” no mercado profissional e uma alta taxa de rotatividade definem novos desafios econômicos. Qualquer saída de funcionário que poderia ser evitada prejudica o ambiente.

Para engajar os colaboradores, uma gestão estratégica de pessoal é, portanto, importante, pois a satisfação dos funcionários é uma questão que tem que estar entre as prioridades das empresas.

Estudos apontam que a escolha entre uma força de trabalho satisfeita e feliz e uma empresa bem-sucedida e rentável não é binária. É possível ter ambos. Colaboradores felizes são um componente essencial de qualquer negócio em ascendência e trazem inúmeros benefícios às companhias:
Lealdade: colaboradores felizes são mais leais e ficam mais tempo nas empresas. A redução da rotatividade significa retenção de conhecimento institucional e menor gasto de tempo e dinheiro com contratação e treinamento.
Engajamento: colaboradores felizes se esforçam para alcançar os objetivos organizacionais definidos. Eles atravessam os períodos difíceis e ajudam a empresa a sobreviver a eles também.
Inovação e criatividade: colaboradores mais felizes tendem a ser mais inovadores e criativos. As emoções positivas, como o entusiasmo e o interesse, ajudam a ampliar o seu pensamento, consciência e tendência de explorar novas vias e abordagens.
Saúde: colaboradores felizes são mais saudáveis. O estresse é um dreno não só do sistema imunológico, mas também da organização. Os colaboradores que estão exaustos ou cronicamente frustrados são mais propensos a doenças e absentismo.

Você, como líder, influencia a satisfação dos funcionários

Os colaboradores percebem que a satisfação no trabalho é uma responsabilidade que precisa ser compartilhada. Apenas 19% dos colaboradores pesquisados ​​disseram que sua felicidade é de sua exclusiva responsabilidade, enquanto que 6% disseram que a felicidade está inteiramente nas mãos do chefe.

Mesmo assim, o humor do gestor é contagioso. Nic Marks, CEO e fundador da Happiness Works, afirma que é importante que os líderes se lembrem regularmente do papel fundamental que desempenham na forma como os seus colaboradores se sentem. Segundo ele, um elogio pode elevar a motivação na mesma intensidade que uma crítica pode acabar com qualquer sentimento positivo. Assim, é importante saber dosar. Somos tão rápidos em apontar problemas, mas precisamos ter o timing certo para reconhecer e elogiar boas atitudes, ideias e resultados. O objetivo dos gerentes deve ser descobrir os funcionários que fazem a coisa certa, no lugar de apenas apontar os erros. Estes pequenos momentos positivos são tão importantes quanto uma recompensa financeira. Acredite: um bônus é bom, mas uma palavra amável pode ir ainda mais longe com os colaboradores.

* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half

quinta-feira, 23 de março de 2017

O mindset e as empresas







Leia um trecho do livro Mindset – A nova psicologia do sucesso (Objetiva), da psicóloga americana Carol S. Dweck, e entenda como os modelos mentais influenciam o modo como trabalhamos


Por Redação Você S/A

08/03/2017 - 09:00
Precisamos treinar líderes, gestores e funcionários para acreditarem no crescimento, além de treiná-los nos pormenores da comunicação eficaz e do aconselhamento | Crédito: Pixabay



Treinamento corporativo: gestores nascem gestores?

Milhões de dólares e milhares de horas são gastos a cada ano na tentativa de ensinar líderes e gestores a treinar seus funcionários e lhes dar um feedback efetivo. No entanto, muito desse treinamento é ineficiente, e muitos líderes e gestores permanecem orientadores deficientes. Isso acontece porque essa habilidade não pode ser treinada? Não, não é por essa razão. A pesquisa lança luz sobre o porquê de o treinamento corporativo frequentemente fracassar. 

Estudos de Peter Heslin, Don ZandeWalle e Gary Latham mostram que muitos gestores não acreditam em mudança pessoal. Esses gestores de mindset fixo buscam simplesmente o talento existente — julgam os funcionários como competentes ou incompetentes logo de início, e isso é tudo. Fazem pouco treinamento em desenvolvimento, e, quando os funcionários realmente melhoram, talvez não percebam, mantendo-se presos à impressão inicial. Além disso, são muito menos propensos a buscar ou aceitar feedback crítico de seus funcionários. Por que treinar funcionários se eles não podem mudar e por que obter feedback deles se você não pode mudar?

Gestores com um mindset de crescimento acham bom ter talento, mas entendem que esse é apenas o ponto de partida. Esses gestores são mais comprometidos com o desenvolvimento de seus funcionários, e com o próprio. Dão muito mais treinamento em desenvolvimento, notam melhoras no desempenho dos funcionários e recebem bem suas críticas.

Ainda mais estimulante: o mindset de crescimento pode ser ensinado aos gestores. Heslin e seus colegas conduziram um rápido workshop baseado em princípios psicológicos bem estabelecidos. (A propósito, com algumas mudanças, pode ser facilmente utilizado para promover um mindset de crescimento em professores ou técnicos esportivos.) O workshop começa com um vídeo e um artigo científico sobre como o cérebro muda com o aprendizado. Como em nosso workshop sobre “Cerebrologia” (descrito no capítulo 8), é sempre empolgante para as pessoas entender como o cérebro é dinâmico e como muda com o aprendizado. O artigo segue falando sobre como é possível mudar ao longo da vida e como com treinamento e prática as pessoas podem desenvolver suas capacidades na maioria das atividades. Embora os gestores, naturalmente, queiram encontrar a pessoa certa para um trabalho, a pessoa realmente certa nem sempre aparece. No entanto, o treinamento e a experiência podem muitas vezes extrair e desenvolver as qualidades necessárias para um desempenho bem-sucedido.

O workshop leva então os gestores por uma série de exercícios em que a) eles avaliam por que é importante entender que pessoas podem desenvolver suas habilidades; b) pensam em áreas nas quais tinham baixo rendimento, mas em que agora se desempenham bem; c) escrevem a um protegido esforçado sobre como suas habilidades podem ser desenvolvidas; e d) relembram as vezes em que viram pessoas aprender a fazer coisas que nunca imaginaram conseguir fazer. Em cada caso, refletem sobre por que e como a mudança acontece.

Depois do workshop, houve uma rápida mudança na prontidão com que os gestores participantes detectaram melhorias no desempenho do funcionário, no quanto estavam dispostos a treinar um funcionário ineficiente e na quantidade e qualidade de suas sugestões de treinamento. Além disso, essas mudanças persistiram no período de seis semanas em que foram acompanhados. O que isso significa? Primeiro, que nossa melhor aposta não é simplesmente contratar os gestores mais talentosos que pudermos encontrar e deixá-los livres, mas buscar gestores que também incorporem um mindset de crescimento: entusiasmo para aprender e ensinar, abertura para dar e receber feedback e habilidade para enfrentar e superar obstáculos. 

Significa que também precisamos treinar líderes, gestores e funcionários para acreditarem no crescimento, além de treiná-los nos pormenores da comunicação eficaz e do aconselhamento. Sem dúvida, um workshop sobre mindset de crescimento pode ser um bom primeiro passo em qualquer programa de treinamento. Finalmente, significa criar um ambiente de mindset de crescimento em que os indivíduos possam prosperar. O que envolve:
• apresentar habilidades como algo que pode ser aprendido;
• transmitir que a empresa valoriza o aprendizado e a perseverança, não só a genialidade ou o talento pronto;
• dar feedback de forma que promova o aprendizado e o sucesso futuro;
• apresentar gestores como recursos para o aprendizado.

Sem uma crença no desenvolvimento humano, muitos programas de treinamento corporativo se tornam exercícios de valor limitado. Com uma crença no desenvolvimento, esses programas dão sentido à expressão “recursos humanos” e se tornam um meio de explorar um enorme potencial.

Líderes nascem líderes?

Quando Warren Bennis entrevistou grandes líderes, “todos eles concordaram que os líderes se fazem, não nascem feitos, e são feitos mais por si próprios do que por meios externos”. Bennis está de acordo: “Acredito […] que todos, qualquer que seja a idade ou circunstância, são capazes de transformar-se”. Isso não quer dizer que todos se tornarão líderes. Infelizmente, gerentes e até mesmo diretores e CEOs, em sua maioria, tornam-se chefes, e não líderes. Exercem o poder, em vez de transformarem a si mesmos, a seus funcionários e a sua organização.

Por que isso acontece? John Zenger e Joseph Folkman assinalam que a maioria das pessoas, quando ocupa o lugar de gerente pela primeira vez, inicia um período de muito aprendizado. Recebem muito treinamento e assistência, são abertas a ideias e pensam com muita profundidade na forma pela qual desempenharão suas funções. Procuram desenvolver-se. Mas logo que aprendem as noções básicas, deixam de tentar melhorar. Pode ser que isso dê muito trabalho, ou talvez não percebam até onde o aperfeiçoamento as levará. Contentam-se em cumprir seus deveres, e não em transformar-se em líderes.

Ou, como argumenta Morgan McCall, muitas organizações acreditam no talento nato e não procuram pessoas que tenham potencial de desenvolvimento. Não apenas essas organizações estão perdendo uma boa reserva de possíveis líderes, mas sua crença no talento nato pode até mesmo prejudicar as próprias pessoas que pensam ser talento nato, transformando-as em pessoas arrogantes, defensivas e que se recusam a aprender. A lição é a seguinte: criar uma organização que dê valor ao desenvolvimento da aptidão — e então ver os líderes emergirem.

Mindsets organizacionais

Quando pensamos em Lou Gerstner e Ann Mulcahy, vemos o tipo de empresa que eles desejavam criar — e criaram. Essas empresas abraçavam o desenvolvimento de todas as capacidades dos funcionários, e não a adoração a um punhado de “gênios” ungidos, o que levantou uma questão.

Claramente, o líder de uma organização pode ter um mindset fixo ou de crescimento, mas uma organização como um todo pode ter um mindset? Pode ter uma crença de que o talento é simplesmente fixo ou, em vez disso, uma crença predominante de que talento pode e deve ser desenvolvido em todos os funcionários? E, se sim, que impacto isso terá sobre a empresa e os funcionários? Para descobrir, estudamos um grupo de grandes empresas, integrantes da lista de empresas Fortune 500 e Fortune 1000.

Uma empresa pode apoiar mais de um mindset fixo que afirma que qualquer funcionário “tem isso” ou não tem: chamamos isso de “cultura de gênio”. Ou pode apoiar mais de um mindset de crescimento, que afirme que pessoas podem crescer e se aperfeiçoar por meio de esforço, boas estratégias e bom aconselhamento: chamamos isso de “cultura de desenvolvimento”.

Para determinar o mindset das empresas, perguntamos a uma amostra diversificada de funcionários em cada empresa o quanto eles concordavam com afirmações como estas sobre sua empresa: Quando está sendo bem-sucedida, esta empresa parece acreditar que as pessoas têm um nível específico de talento, e elas não podem realmente mudar isso (mindset fixo). Esta empresa valoriza a inteligência natural e o talento para os negócios mais do que quaisquer outras características (mindset fixo). Esta empresa valoriza genuinamente o desenvolvimento das pessoas e o crescimento de seus funcionários (mindset de crescimento).

Compilamos as respostas e descobrimos que havia um forte consenso dentro de cada empresa sobre se suas crenças e seus valores eram de mindset fixo ou de crescimento. Agora estamos prontos para analisar o impacto do mindset em toda a empresa: sobre a confiança dos funcionários na organização, sua sensação de empoderamento e comprometimento e seu nível de colaboração, inovação e o comportamento ético que foi adotado em cada empresa. 

O que encontramos foi fascinante. As pessoas que trabalham em organizações com mindset de crescimento têm mais confiança em sua empresa e maior senso de propriedade sobre seu trabalho. Por exemplo, quando funcionários foram convidados a avaliar afirmações como “As pessoas são confiáveis nesta organização”, aqueles nas empresas com mindset de crescimento expressaram muito mais concordância. Ao lado disso, também relataram que eram muito mais comprometidos com suas empresas e mais dispostos a se esforçar por ela: “Tenho um forte senso de propriedade e comprometimento com o futuro desta empresa”. Aqueles que trabalham em empresas com mindset fixo, no entanto, expressaram mais interesse em mudar de emprego.

É bom que funcionários em empresas com mindset de crescimento sintam confiança e tenham comprometimento, mas e a rapidez e a inovação? São coisas com as quais as empresas devem se preocupar, e realmente se preocupam. Talvez uma empresa tenha de sacrificar um pouco o conforto e a lealdade para estar na vanguarda. Talvez uma crença no talento fixo motive inovação.
Não parece ser esse o caminho. Na verdade, os funcionários das empresas com mindset de crescimento são mais propensos a dizer que suas organizações apoiam assumir riscos (calculados), inovação e criatividade. Por exemplo, eles concordaram muito mais fortemente com afirmações como: “Esta empresa apoia genuinamente assunção de riscos e me apoiará mesmo que eu falhe” e “As pessoas são encorajadas a ser inovadoras nesta empresa — a criatividade é bem-vinda”.

Os funcionários nas empresas com mindset fixo não apenas dizem que suas empresas são menos propensas a apoiá-los quanto aos riscos e à inovação, mas também tendem a concordar muito mais que suas empresas são comumente implacáveis e antiéticas: “Nesta empresa há muita trapaça, tomada de atalhos e corte de custos exagerado” ou “Nesta empresa as pessoas frequentemente escondem informações e mantêm segredos”. Não faz muito sentido quando pensamos sobre isso: Quando empresas premiam o talento nato, então todos querem ser o superstar, todos querem brilhar mais do que os outros, e as pessoas talvez sejam mais propensas a trapacear ou a cortar custos para vencer. O trabalho de equipe pode entrar em queda livre.

Assim, funcionários de empresas com mindset de crescimento têm uma visão mais positiva de sua empresa, mas essa admiração é recíproca? Sim! Os supervisores dessas empresas têm opiniões significativamente mais positivas de seus funcionários — e sobre os pontos da empresa com que devem se preocupar. Esses supervisores avaliam seus funcionários como mais colaborativos e mais comprometidos em aprender e crescer. E mais inovadores. E com um potencial de gestão muito maior. Essas são todas as coisas que fazem uma empresa mais ágil e com mais chances de se colocar na vanguarda.

Amo esta descoberta: Supervisores de empresas com mindset de crescimento viram um potencial de gestão muito maior nos membros de sua equipe do que os supervisores de empresas com mindset fixo. Eles observaram futuros líderes em formação. Amo a ironia. Empresas com mindset fixo supostamente buscam por talento, contratam o talento, recompensam o talento — mas, aí, olhavam ao redor e diziam: “Onde está o talento?”. O talento não estava florescendo. 

Nossos resultados nos mostram que é possível tecer um mindset fixo ou de crescimento dentro da estrutura de uma organização para criar uma cultura de gênio ou uma cultura de desenvolvimento. Todos sabem que os modelos de negócios do passado já não são válidos, e que as empresas modernas devem se reinventar constantemente para se manterem vivas. Quais empresas você acha que têm mais chances de prosperar no mundo atual?

Desenvolva seu mindset

• O lugar em que você trabalha é de mindset fixo ou de crescimento? Você acha que as pessoas estão simplesmente julgando você ou o ajudando a se desenvolver? Talvez você possa transformar seu ambiente de trabalho, fazendo-o ter mais mindset de crescimento, a começar por você mesmo. Há formas pelas quais você possa ser menos defensivo em relação a seus erros? Poderia aproveitar melhor as informações que recebe? Há formas pelas quais você possa criar mais experiências de aprendizado para si?

• Como você age em relação às outras pessoas em seu local de trabalho? Você é um chefe de mindset fixo, que se concentra mais em seu poder do que no bem-estar de seus empregados? Costuma afirmar seu status diminuindo os outros? Tenta prejudicar empregados de alta capacidade porque ameaçam você? Pense em maneiras de ajudar seus empregados a se desenvolver em seu trabalho: aprendizados? Workshops? Sessões de coaching? Pense em como você pode começar a considerar seus empregados como colaboradores, como equipe, e tratá-los assim. 

• Faça uma lista de estratégias e experimente-as. Faça isso, ainda que pense em si próprio como um chefe de mindset de crescimento. O apoio bem direcionado e as informações que promovem o crescimento nunca são demais.

• Se você é o dirigente de uma empresa, olhe para ela de uma perspectiva de mindset de crescimento. Será preciso fazer como Lou Gerstner? Pense com seriedade em como eliminar o elitismo e criar uma cultura de autoanálise, comunicação aberta e trabalho de equipe. Leia o excelente livro de Gerstner, Quem disse que os elefantes não dançam?, para ver como se faz.

• Seu local de trabalho está organizado para promover o pensamento de grupo? Se estiver, todo o processo de tomada de decisões tem problemas. Crie formas de estimular opiniões alternativas e crítica construtiva. Designe pessoas para fazer o papel de advogado do diabo, defendendo pontos de vista opostos, para que você perceba as deficiências de sua posição. Faça com que as pessoas debatam os diferentes ângulos do assunto. Crie uma caixa de sugestões anônimas para a qual os empregados tenham de contribuir como parte do processo decisório. Lembre-se: as pessoas são capazes de pensar de forma independente e, ao mesmo tempo, trabalhar em equipe. Ajude-as a desempenhar ambos os papéis.

Fonte: Você S/A

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

4 hábitos para melhorar sua liderança em 2017

Por Marcelo Germano

Em outubro embarquei para os Estados Unidos para uma missão: fazer o curso do coaching Tony Robbins. Conheci o trabalho dele por acaso. Estava na Netflix e resolvi assistir ao documentário “Tony Robbins: eu não sou o seu guru”. Fiquei muito interessado, comovido e impressionado com o trabalho que ele faz com a pessoas.

Durante os quatro dias de treinamento com Robbins, aprimorei minha forma de lidar com as emoções e os sonhos da pessoas. Senti a necessidade de me blindar emocionalmente para poder ser uma referência como descobridor de talentos para as mais de 150 mil crianças e adolescentes que passam pelas seletivas que realizamos por todo o Brasil com o Projeto Passarela e a Seletiva Marcelo Germano.

Por isso, destaco abaixo quatro pontos principais que eu levo dessa viagem para sempre na bagagem:

Crenças
Crenças são os filtros pré-arranjados e organizados para a nossas percepções do mundo. Quando acreditamos com convicção que alguma coisa é verdade, mandamos um comando para o nosso cérebro, de como representar o que está acontecendo. Além disso, todos nós temos crenças que ficam enraizadas em nossa alma, fazendo com que a nossa caminhada fique travada. Durante o curso com Tony Robbins fizemos um trabalho muito forte para jogar todas essas crenças fora, pois o passado não nos pertence. Se algo aconteceu e não nos agradou, temos que esquecer, já que o que passou não faz mais parte da gente e não temos como reverter. Então, durante as 50 horas do processo, nós apagamos essas crenças, como uma pequena regressão.

Fisiologia
Fala-se muito sobre a importância da fisiologia, se nos portamos de uma maneira positiva e alerta, nosso cérebro entenderá que estamos em um estado melhor do que o normal. É fundamental colocarmos o nosso corpo em primeiro plano. Sendo assim, é necessário ter uma alimentação saudável, exercitar o corpo e aprender a respirar. Mais de 60% da apostila que recebemos no curso foi baseada em alimentação, pois se você tem uma alimentação saudável sua energia dobra. Então a fisiologia vem em primeiro lugar.

Gratidão
O curso ensina a sermos gratos por cada pequena realização do dia. Isso é fundamental. Sem esse exercício diário, as pessoas ficam depressivas e tristes, pois não somos estimulados a celebrar as pequenas vitórias e isso faz com que as pessoas se sintam menores. A gratidão pela vida, pelo coração batendo, pelo entendimento do nosso corpo, por acordar bem e por tudo aquilo que temos é essencial para ter uma vida melhor.

Estado de excelência
Um estado pode ser definido como a soma total de nossa experiência a qualquer hora e momento. Sendo assim, entender nossos estados é a chave para apreender as mudanças e conseguir a excelência. E o comportamento é o resultado do estado em que estamos. Então, se a gente se dedicar, 10 minutos por dia, numa boa respiração, em um bom trabalho de gratidão e um bom entendimento das coisas positivas, a gente consegue manter diariamente um bom estado de excelência. Se você trabalha todos os dias de uma forma disciplinada e começa a compreender o domínio do seu corpo e da sua respiração, você alcançará o estado de excelência.

Sobre o autor: Fundador do Projeto Passarela, maior seletiva de atores e modelos da América Latina.
Fonte: Newtrade

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Dicas para que os funcionários virem fãs do seu negócio








PME                                                                     
10/06/2015 - 06:00

Mariana Fonseca, de EXAME.com

                                                                             monkeybusinessimages/Thinkstock
Funcionários felizes: para especialista, as pessoas são o diferencial competitivo do empreendimento


São Paulo - Qual é a maneira mais efetiva de motivar os funcionários e mantê-los na empresa? Oferecer um salário maior nem sempre é a melhor solução (e nem uma das mais baratas). Para criar e manter um time de sucesso, o primeiro item avaliado por investidores em uma startup, é preciso engajar, de verdade, os seus colaboradores.
Sylvia Ignacio da Costa, professora do curso de Gestão de RH da Universidade Anhembi Morumbi, alerta: esse trabalho de gestão estratética de pessoas não é nada fácil. "Temos uma via de mão dupla. É importante perceber o quanto que um funcionário contribui para uma empresa e, ao mesmo tempo, quanto esta empresa contribui para a carreira do trabalhador", diz a docente.
Se os funcionários ainda não foram contratados, a consultora do Sebrae-SP Esmeralda Queiroz recomenda já buscar pessoas que tenham convergência com os ideais da empresa - e não que queiram o emprego só porque ele é o que está disponível no momento. "Se houver essa convergência, já é metade do caminho andado. O empreendedor dá a pista de corrida para o funcionário. Se ele não correr, é porque não combina com a empresa", afirma.

Apesar das dicas valerem para os funcionários, também é importante que o empreendedor use essas estratégias para criar e manter outros interessados na empresa. "Não dá para tocar um negócio sem parceiros diretos ou fornecedores. As pessoas são fundamentais, e seu negócio irá precisar delas em todos os lugares", diz Adriana Gomes, coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM.
Veja, a seguir, seis dicas para fazer com que seus funcionários virem fãs de carteirinha do seu empreendimento:

1. Faça com que todos entendam a missão da empresa e seus valores

Independente do porte da empresa, nem sempre os funcionários sabem o que o dono do negócio espera. Essa falta de alinhamento impede a conexão com a empresa. "Os funcionários têm que saber quais os objetivos, missões e valores da organização. Só assim eles saberão o que exatamente se espera deles", explica Sylvia. 
Já Adriana ressalta que essa conexão é boa não só para os funcionários, mas também para a produtividade do negócio. "Se eles compreendem o propósito de existência do negócio e isso faz algum sentido dentro de seus valores, há um engajamento e o negócio se desenvolve melhor", diz a professora.

2. Seu funcionário desconhece um assunto? Ajude-o

A gestão do conhecimento deve ser uma preocupação constante do empreendedor, já que as pessoas são o diferencial competitivo da sua organização. "Existem funcionários que são bons, mas precisam de algo a mais, de uma preparação. Você deve aprimorar o conhecimento desse funcionário. Quando ele percebe essa preocupação, fica mais motivado", afirma Sylvia.
Para Esmeralda, desenvolver pessoas é um fator não só de engajamento, mas principalmente de retenção. "Quando o funcionário percebe que sai de um patamar para outro profissional, isso faz com que ele fique na empresa".

3. Crie um espaço onde ideias possam ser sugeridas (e testadas)

É preciso que o empreendedor abra oportunidades para que os funcionários, especialmente os mais jovens, possam apresentar ideias e testá-las na prática. Assim, o profissional se sente pertencenter ao processo de criação e desenvolvimento da empresa, e acaba se engajando, diz Adriana.
Maneiras diferentes de realizar determinada tarefa podem surgir dos próprios responsáveis pela função. Entretanto, é preciso que o pequeno empresário estimule sua equipe a ter novas ideias. "Empresários muito centralizadores perdem talentos. Eles têm que deixar que as pessoas participem das decisões da empresa, mesmo que a decisão seja do dono", recomenda Esmeralda.
Sylvia chama essa tomada de ação por parte dos funcionários de "intraempreendedorismo". "Eles compram a ideia como se fossem seus próprios negócios. Eles buscam novas soluções e alternativas e começam a enxergar novas formas de atuar".

4. Deixe claro que os erros dos funcionários são também seus erros

Criar esse espaço de experimentação de sugestões dos funcionários, obviamente, também aumenta a possibilidade de haver erros no meio do caminho.
Para Esmeralda, o gestor não deve encarar sua liderança como punitiva. Se uma ideia não dá certo, o líder deve ter a noção de que a decisão de executá-la teve o aval dele mesmo. "O gestor é tão responsável quanto. Tem que haver um compartilhamento do insucesso", diz a consultora.

5. Saiba dar (e receber) feedback

Além de coletivizar os erros, o gestor também deve reconhecer a iniciativa de um funcionário ao propôr uma ideia, mesmo que a iniciativa não tenha dado certo. Assim, ele estimula o surgimento de novas sugestões e consegue engajar seus funcionários. Isso não tem custo financeiro, mas tem um impacto emocional muito grande na equipe, diz Adriana. "O empreendedor deve conhecer seu funcionário pelo nome, fazer com que ele se sinta percebido, enxergado".
Na mesma linha, Sylvia afirma que, muitas vezes, o colaborador do dia a dia consegue enxergar algo que o próprio gestor não vê. "O dono tem que dar e receber o feedback. Caso contrário, o colaborador se sente apenas uma peça".
O trabalho de um líder tem que ser contínuo para gerar valor. "O empreendedor deve sempre reconhecer os bons resultados e realinhar as pessoas que perderam o foco. As pessoas valorizam oportunidades em que são reconhecidas", afirma Esmeralda.

6. Esteja mais presente

Ouvir seus funcionários não deve ser algo restrito às reuniões e ocasiões especiais. Para Adriana, o responsável pelo negócio deve ficar mais próximo das pessoas no seu dia a dia. Só essa disponibilidade já é um fator importante para estimular seus funcionários, mas a professora recomenda também usar essa brecha na agenda para trocar ideias com seus colaboradores e ouvi-los.
Fonte: Exame.com 

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Melhorar a integração entre as metas das áreas é essencial para extrair o melhor de todos e promover o crescimento da organização





01 de Junho de 2015 - 08h30
Uma empresa é como um organismo, ela é composta por vários “órgãos” e é preciso que todos estejam funcionando em sintonia para que o mesmo seja saudável e dê frutos. Ou seja, não adianta cada área da organização funcionar bem separadamente se em conjunto elas não interagem e não se complementam em prol de um objetivo maior: o crescimento da organização.
Muitas vezes, diferentes departamentos vão bem, cumprem as metas, mas a empresa como um todo vai mal. Isso acontece porque é comum os departamentos se enxergarem individualmente quando deveriam se ver como parte do ecossistema completo da organização e trabalharem em conjunto. Com isso, fica difícil para os gestores identificarem qual o problema, já que todas as áreas estão, de certa forma, cumprindo suas metas.
Mas como identificar quais áreas não estão trabalhando em conjunto?
Atualmente, existem ferramentas que propiciam aos gestores uma visão geral da organização e a interação entre as áreas por meio de cruzamento de dados e análises preditivas de novos cenários. Entretanto, há algumas dicas que podem ser úteis para as empresas que procuram melhorar a integração e as metas entre as áreas. São elas:
1. Estabelecer KPIs em comum
Os gestores são os responsáveis por definir os KPIs (Key Performance Indicator) de suas equipes. E para estabelecer metas que integrem as áreas e que façam sentido, é necessário enxergar os dados com inteligência. A partir desse princípio, é possível, por exemplo, analisar a relação entre os itens vendidos e as ações de marketing que foram realizadas no período de maior pico de vendas e descobrir quais ações foram mais assertivas ao impulsionar as vendas. Com isso, fica mais fácil a tarefa de estabelecer indicadores entre diversas áreas. Todas elas tem relação uma com a outra, basta identificar e metrificar.
2. Utilizar dados reais em apresentações
Uma das etapas mais importantes ao utilizar uma plataforma de análise de dados é a maneira como as informações são apresentadas. É importante que não só os gestores, mas toda a equipe consiga procurar dados, em qualquer tempo, para consultas diárias ou reuniões em que é importante ter informações chave em mãos rapidamente. Quanto mais simples for a interface, mais fácil será o entendimento das amostragens, proporcionando uma economia de tempo e maior dinamicidade às reuniões, já que é possível esclarecer dúvidas em tempo real com mais precisão, agregar novas informações e traçar novos cenários a partir disso.

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