Biblioteca da Faculdade CDL

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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Conheça os 20 aplicativos mais usados por empreendedores

Gerir um negócio não é nada fácil. Porém, fazer uso da praticidade dos smartphones podem fazer tal tarefa se tornar mais simples. Felizmente, hoje já é possível cuidar das finanças, falar com os funcionários e organizar os processos do negócio por meio de alguns toques na telas: basta baixar alguns aplicativos.

Porém, como saber qual app é o mais confiável e eficiente? Empreendedores responderam quais são as ferramentas mobile que eles usam todos os dias. Uma boa notícia: todos possuem alguma versão gratuita, mesmo que seja apenas para teste.

Clique aqui e acesse a  lista de aplicativos













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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

A história por trás do sucesso de Pokémon Go



Pokémon Go: por trás do imenso sucesso, tem vinte anos de trabalho. E muitos aprendizados para você, empreendedor.

Como diria Vinícius de Moraes, aconteceu “de repente, não mais do que de repente”. Da noite para o dia, as grandes cidades globais foram, uma a uma, tomadas de assalto por batalhões e batalhões de Zubats, Pidgeys e Bulbasaurs. Às centenas de milhares, os Pokémons, famosos monstrenguinhos japoneses criados nos anos 90 por Satoshi Tajiri, voltaram. E com tudo.

O jogo para smartphones Pokémon Go espalhou as criaturas, primeiro, por cidades da Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos. Causaram um verdadeiro frenesi nas populações locais, que, de celulares em punho, imediatamente se puseram a caçá-los por todos os lados. Aos poucos, a investida foi se estendendo a outros países. Até que, no começo de agosto, as criaturinhas aportaram no Brasil, para delírio de muita gente por aqui também.

O sucesso foi instantâneo. Mas o trabalho, não
E bota gente nisso. De acordo com a consultoria Axiom Capital Management, via Bloomberg, o jogo teria alcançado, entre 15 e 17 de julho de 2016, um pico de 45 milhões de usuários em todo o mundo. Por mais que esse número já tenha diminuído, ele continua bastante eloquente ao revelar o tremendo sucesso que o jogo de realidade aumentada, desenvolvido em parceria pela Niantic, Inc, a Nintendo e a The Pokémon Company, vem fazendo.

É natural você presumir que todo esse impacto tenha sido mero acaso, afinal, tudo aconteceu muito rapidamente. Agora, é melhor que você não comunique essa impressão ao norte-americano John Hanke, o criador do jogo. Ele dedicou “só” 20 anos ao projeto. Seria o caso de soltar aquele famoso ditado: “você só vê as champagnes que bebo, e não os tombos que levo”.

Perseverança é a palavra-chave
A jornada de Hanke e sua equipe traz muitos aprendizados para você, empreendedor. O principal deles é, sem dúvida, a perseverança. De 1996, quando o empreendedor ajudou a criar o primeiro jogo multiplayer massivo chamado ‘Meridian 59′, a julho de 2016, quando lançou o Pokémon Go, foram muitos os passos.

Em meados dos anos 90, o então estudante John Hanke desenvolveu um sistema para ligar mapas em todo o mundo por meio de fotos aéreas, programa que o Google adquiriu para criar o futuro Google Earth. E ele não parou por aí. Ele criou também, em parceria com o Google, a startup Niantics Labs, para desenvolver jogos baseados em geolocalização. O primeiro título foi o ingress. John concebeu, em 2014, uma pegadinha de 1° de abril que espalhou pokémons pelo GoogleMaps, e que foi um tremendo sucesso.

Só depois de tudo isso foi que Hanke conseguiu levantar, no final de 2015, 25 milhões de dólares (com o Google, a Nintendo e a Pokémon Company). Ele reuniu uma equipe de mais de quarenta profissionais para desenvolver o fenômeno que inspirou esse artigo. Como você pode ver, não tem nada de casualidade aí.  Mas, apesar do longo tempo, o próprio Hanke jamais duvidou do projeto:

“Eu sempre pensei que fosse possível fazer um jogo sensacional usando todos os dados de geolocalização que temos. Eu acompanhava os smartphones se tornando mais e mais poderosos e pensei que chegaria o tempo em que poderíamos criar um jogo realmente extraordinário de realidade aumentada”.

Uma aula de experiência do usuário

Pokémon Go também é um ótimo exemplo de UX Design, o tão desejado User Experience Design, que nada mais é do que a busca pela satisfação do usuário por meio de três áreas essenciais: usabilidade, acessibilidade e interatividade. É o desenho, a projeção de tudo o que vai compor a experiência de um usuário com um produto. O jogo de Hanke fez bonito aqui também, pois usa features já existentes de aparelhos e aplicativos bem difundidos. Ou seja, foi desenvolvido para uma interface com a qual os usuários já têm muita familiaridade.

Além disso, a imersão, fator fundamental de qualquer jogo bem-sucedido, foi muito elogiada por especialistas em UX Design. Sem falar na facilidade com que as pessoas aprenderam a jogar. Em suma, tudo foi pensado para que os usuários, ao caçarem seus Pokémons, fruíssem da melhor experiência possível.

Outro acerto: inovação em mobile
Pokémon Go também dá um show no aproveitamento da plataforma para a qual foi desenvolvido. O sábio uso de recursos de locação, câmera e gráficos de alta resolução deu o que falar. Ainda que o jogo apresente algumas falhas, é sólido o bastante para ter atraído milhões e milhões de usuários.

MAS HÁ UM PONTO EM QUE POKÉMON GO SE DESTACA DE TODOS OS JOGOS MOBILE CRIADOS ATÉ AQUI: O DA REALIDADE AUMENTADA.

Pokémon Go é muito bem-sucedido nesse aspecto, principalmente graças à sociabilização que proporciona. Ao possibilitar verdadeiras ações e interações no mundo real, o jogo vem explorando possibilidades animadoras. Desconhecidos estão saindo dos sofás para conversar, congregar e elaborar estratégias de caça. É um exemplo significativo de como um jogo bem pensado pode induzir a comportamentos bastante específicos.

Publicidade misturada à experiência
Para terminar, uma última lição desse fenômeno chamado Pokémon Go: a criação de um novo fluxo de publicidade online. Enquanto o percurso tradicional é: anúncio – clique do usuário – aquisição online do produto, o jogo propõe outro trajeto. Os consumidores estão literalmente entrando nas lojas para capturar os monstrinhos. Por isso, os criadores do jogo têm uma infinidade de novas possibilidades a serem exploradas, tanto do ponto de vista da pura experiência do usuário, quanto do ponto de vista da monetização.

Já para aos anunciantes, a notícia é ainda melhor: a publicidade se encaixa perfeitamente nas vidas dos consumidores, em vez de interferir nelas. É marketing de experiência em sua melhor versão, pelo menos até aqui. Então, agora, você já sabe: entre caçar um Pokémon e outro, vale inspirar sua gestão com esses ensinamentos.


sexta-feira, 22 de julho de 2016

Pokémon Go: 3 lições que as empresas podem tirar do fenômeno

Se você está atento às notícias dos últimos dias, com certeza já se deparou com alguma sobre este aplicativo. Afinal, o que devemos aprender com ele?


Divulgação
O Pokemón Go é a perfeita ilustração do poder que a plataforma mobile pode trazer aos seus negócios/suas ideias

















Era uma vez, um jogo de tamanho sucesso que foi capaz de virar um fenômeno mundial em poucos dias após o lançamento... Já conseguiu pensar em que estamos falando? Isso mesmo, esta é mais uma matéria sobre o Pokémon Go, porém, tem um viés diferente: é voltada para empreendedores e empresários que querem tirar boas lições e inspirações até mesmo de um jogo de celular.

Segundo os conceitos de marketing, um produto (bem sucedido) passa por quatro fases: experiência do usuário, adoção, monetização e potencial de crescimento. Conforme percebemos, o aplicativo Pokémon Go já ultrapassou todas essas metas, uma vez que já foi baixado por 15 milhões de pessoas somente na última semana. E aí, como podemos entender tamanha aderência?

Sob uma perspectiva de publicidade, o especialista em plataformas midiáticas “MediaMath”, Madhusdhan Gurumurthy, falou ao site Entrepreneur sobre o fenômeno. Para ele, é preciso olhar com muita atenção a este jogo, já que ele soube usar, de maneira muito eficaz, todos os aspectos da plataforma – que é o dispositivo móvel -, alcançando uma taxa de adoção sem precedentes.

Além disso, conseguiu tornar-se viral também na grande mídia, superando a base de usuários do Twitter nos Estados Unidos, por exemplo. Se você ainda não está convencido, então se liga nessa informação: este foi o jogo de maior monetização da história - chegando ao topo do número de receita por downloads em celulares. Tudo isso em sete dias.

Por todas essas características, o especialista aponta 3 lições que todo empreendedor deveria tirar deste case de sucesso.

O uso correto do mobile pode ser maravilhoso

O Pokemón Go é a perfeita ilustração do poder que a plataforma mobile pode trazer aos seus negócios/suas ideias se seus recursos são usados corretamente. A Nintendo já foi apontada como “muito atrasada” para migrar para o mobile – mesmo com tudo de bom que há nisso. Eles construíram um produto que entrega uma experiência única, usando as capacidades de localização, câmera, gráficos e mapas em alta definição.

O aplicativo teve de superar muitas dificuldades (como problemas de segurança do Gmail no iOS), mas é forte o suficiente para atrair a atenção de milhões de usuários. Ele possui uma engenharia tal como a Ingress (houve um aplicativo previamente construído pela Niantic, Ingress) – o que é um exemplo muito legal sobre desenvolvimento de produtos, com testes eficientes e rápidos da ideia até a construção de um produto verdadeiramente poderoso.

Os mundos reais e virtuais podem ser misturados com perfeição

O aplicativo Pokémon Go é o primeiro exemplo sólido de uma quebra de paradigma no universo tecnológico ao longo de uma década – mostrando-nos a tal “realidade aumentada”. Este conceito é muito badalado, mas nunca houve, anteriormente, um modelo que superasse as problemáticas técnicas encontradas nos dispositivos móveis (tais como capacidade de processamento e fragmentação de desenvolvimento). E a promessa de futuro deste mercado é imensa: junto da “realidade virtual”, a realidade aumentada deverá chegar a US$120 bilhões em 2020, de acordo com a empresa Digi-Capital.

Assim, com o sucesso do novo aplicativo, percebemos a maravilha que pode ser a mistura do real e o virtual – como podem caminhar juntos. A Nitendo trouxe a interação por meio de imagens que aparecem na câmera do seu celular, personagens que agem “dentro” da realidade, do mundo físico. Veja só como o comportamento dos usuários já se tornou notícia! Pessoas estranhas que começam a se encontrar, a conversar e a interagir por causa de uma “jogo de caça”. É ou não é um exemplo impressionante de como o ser humano pode ser influenciado por um mundo virtual.

E isso só está começando! Afinal, o Pokémon Go já tomou o primeiro passo lógico em relação à publicidade integrada na experiência de app com varejistas e restaurantes se tornando locais patrocinadores-patrocinados, em vez de anúncios chato ou de pop-up. As oportunidades para aproveitar a ideia e construir novas experiências na plataforma estão logo aí.

Publicidade deveria se misturar ao conteúdo, melhorando a experiência do usuário

O objetivo final para qualquer marca é ser capaz de direcionar o usuário à compra do produto. A pergunta eterna de publicitários é conseguir entregar uma experiência comercial que seja relevante, valiosa e possível para o consumidor. Todo empreendedor sabe que o fluxo para a publicidade online começa com anúncios, passando por cliques de potenciais clientes, chegando às compras dos produtos online e, por fim, a ação atribuída à publicidade veiculada. Dessa maneira, é essencial que o anúncio esteja na hora certa, no lugar correto.

O novo aplicativo traz uma forma elegante que simplifica esse fluxo por, literalmente, fazer com que os consumidores andem para a porta de locais físicos, enquanto os mantêm engajados nessa caça aos monstrinhos. É algo inacreditavelmente esperto que a Nintendo pode fazer com esse produto – de uma experiência pura para a monetização e a publicidade.

Pense no deslocamento de potenciais consumidores, chegando próximo de locais patrocinados (tudo baseado em dados em tempo real – com informações sobre o clima, ofertas de lojas próximas e muito mais). Portanto, vale a pena ficar de olho no Pokémon Go para se inspirar e ser um empreendedor melhor.

Fonte: Economia IG

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