Biblioteca da Faculdade CDL

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O Blog da Biblioteca da Faculdade CDL é um espaço destinado à comunicação da Biblioteca com os alunos e professores, onde é possível fazer postagens e comentários relativos a assuntos que envolvam, de alguma forma, a Biblioteca e o ambiente acadêmico em geral. O objetivo do blog é informar, registrar momentos e incentivar o gosto pela leitura e pela escrita.

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segunda-feira, 20 de março de 2017

A importância em gerenciar os riscos

Por Leonardo Semenovitch

Muitos empresários são otimistas e tendem a enxergar ameaças como algo difícil de ocorrer

Abrir uma empresa já é, por si só, um grande risco. Mas muitos empresários são otimistas e tendem a enxergar ameaças como algo muito difícil de ocorrer, prestando pouca atenção ao gerenciamento de ataques cibernéticos, danos à propriedade, interrupções de negócios e outros incidentes que poderiam colocar sua atividade em perigo.

Ter uma falsa sensação de segurança, bem como pouca experiência em gestão de risco, pode levar à falta de planejamento que, por sua vez, poderia resultar em sérias consequências para a pequena e média empresa (PME).

Vamos utilizar um exemplo: uma fábrica possui uma máquina vital, por onde passa toda a sua produção. Inesperadamente, a máquina quebra e precisa de uma manutenção de emergência. Os trabalhadores descobrem que não há a peça de reposição correta em estoque para repará-la. Como a máquina foi importada, uma nova peça deve ser enviada com grande custo, criando atrasos de produção que causam uma perda financeira significativa para a companhia.

Este tipo de problema pode acontecer a qualquer fábrica, e esta é a razão para que muitas companhias de grande porte tenham seus próprios gerentes de risco e recursos para planejar o inesperado. Porém, mesmo que muitas PMEs não tenham este recurso, existem outras opções, como corretores de seguros e operações específicas, que podem ajudá-las a identificar seus riscos particulares e estabelecer um plano para mitigar perdas caso algo dê errado. Corretores e seguradoras podem fornecer orientação sobre a gestão da maioria dos riscos de quatro maneiras: Retenção de Risco, onde a empresa contribui com a equidade para compensar os riscos inerentes; Transferência de Risco por meio de, por exemplo, programas de seguros; Eliminação de Risco; e Mitigação de Riscos.

Os conselhos oferecidos por seguradoras e corretores podem ajudar empresas de qualquer tamanho a monitorar melhor suas exposições e tomar as medidas necessárias para gerenciar riscos. A utilização desses recursos e a priorização da gestão de riscos é uma abordagem estratégica que pode auxiliar no sucesso e na viabilidade a longo prazo das empresas. O risco mais grave de todos é não saber quais são os riscos lá fora e não ter um plano para gerenciá-los.

Sobre o autor: Diretor Presidente da Travelers Seguros no Brasil.
Fonte: Fenacon

sexta-feira, 17 de março de 2017

Conheça 8 mulheres que fazem a diferença no mundo da tecnologia

As mulheres ainda são minoria nos cargos de liderança no setor tecnológico, mas existem muitas profissionais que têm se destacado no setor e trabalhado para mudar o cenário e aumentar a presença feminina no mercado. Conheça oito mulheres que fazem a diferença no mundo da tecnologia:

Sheryl Sandberg - diretora de operações do Facebook

Sheryl Kara Sandberg foi eleita em 2012 uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Ela trabalha como diretora de operações do Facebook desde 2008 e foi a primeira mulher a participar do conselho de administração da empresa. A profissional tem se destacado por seu trabalho para reduzir a desigualdade de gênero na tecnologia.

“Precisamos ajudar as mulheres a dominarem o poder que elas têm, aprender como negociar aumentos de salário e a receberem o pagamento que merecem.” Sandberg já trabalhou como vice-presidente de vendas globais e operações online do Google, e foi chefe de pessoal no Departamento do Tesouro norte-americano.

Susan Wojcicki - CEO do YouTube

Wojcicki trabalha no Google desde 1999, mas já passou por empresas como a Intel e a Bain & Company, uma consultoria de investimento. Na gigante de buscas, ela trabalhou em grandes projetos, como os primeiros doodles, o Google Imagens e ferramentas de propaganda como o Adwords e o AdSense.

Atuando como presidente do YouTube desde 2014, ela já foi citada como a pessoa mais importante da publicidade e é frequentemente listada nos rankings de mulheres mais poderosas do mundo. O interessante é que, mesmo tendo tirado cinco licenças-maternidade, a presidente não foi impedida de crescer na empresa.

“Eu entrei no Google quando estava grávida, então essa é a minha primeira associação. No segundo filho, trabalhei no time que criou o AdSense. Já no terceiro, na aquisição do YouTube. O quarto é no Double Click", afirmou durante uma entrevista. O quinto filho nasceu mais ou menos na época em que ela foi nomeada presidente da plataforma de vídeos.

Meg Whitman - CEO da HP 

Meg Withman já trabalhou na Disney e na Dreamworks e atua como presidente da HP desde 2011. Formada em Harvard e Princeton, ela é uma das pessoas mais ricas da Califórnia e já chegou a se candidatar ao governo do estado.

Zuhairah Washington - Gerente geral da Uber


Zuhairah Washington é gerente geral da Uber e ajudou a implantar uma série de modalidades da plataforma em âmbito regional. Antes de entrar no setor de tecnologia, ela trabalhou na empresa de investimentos e empreendimentos imobiliários MacFarlane Partners.  "A parte mais impactante do meu trabalho é capacitar as mulheres e comunidades minoritárias com oportunidades de empreendedorismo fornecidas pela plataforma Uber", explicou.

Ginni Rometty- presidente da IBM 

Virginia Marie Rometty é a primeira mulher a comandar a IBM na história da companhia. Lá, ela trabalhou como vice-presidente, executiva de vendas, marketing e estratégia. A profissional é apontada como uma das responsáveis por encabeçar a estratégia de crescimento da empresa e colocá-la na era da computação em nuvem e do business analytics. "Nunca deixe alguém definir quem você é. Apenas você pode definir isso”, afirma.

Angela Ahrendts - vice-presidente de vendas da Apple 

Angela Ahrendts é a vice-presidente de varejo da Apple desde 2014. Antes, ela trabalhou como CEO da grife Burberry e foi a primeira mulher a aparecer na lista de CEOs mais bem pagos do mundo. Em 2014, ela faturou mais de US$ 70 milhões, mais do que o CEO da Apple, Tim Cook. 

Ruth Porat - diretora financeira da Alphabet

Ruth Porat é a responsável pelas finanças da Alphabet desde 2015. A profissional atuou como gerente financeira do banco de investimentos Morgan Stanley, onde trabalhou com empresas como a Amazon, o eBay e o Netscape.

Em 2013, ela foi convidada para ser vice-secretária do Tesouro dos Estados Unidos pelo então presidente Barack Obama. A proposta foi declinada, segundo ela, por ter "outros projetos para o crescimento profissional" em vista. Porat foi eleita em 2016 uma das mulheres mais poderosas do mundo.

Jasmine Lawrence - Gerente de programas do Xbox

Jasmine é gerente de programas da equipe do Xbox e também atua na direção de programação do HoloLens. Ela também é fundadora da Eden BodyWorks, uma marca de produtos para o corpo e o cabelo que lançou com 13 anos.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Veja quando vale a pena para uma empresa lançar um aplicativo

Por Jamille Niero

As pessoas estão recorrendo cada vez mais aos aplicativos (os chamados apps) para se comunicarem, trabalharem e divertirem. Segundo estudo da consultoria Deloitte que apura o hábito de consumo de equipamentos e serviços de tecnologia móvel, publicado no final do ano passado, 59% dos respondentes brasileiros estimam ter baixado para seus aparelhos até 20 aplicativos, além daqueles já instalados pelo fabricante.

É um cenário atrativo para as empresas do varejo se aproximarem do cliente, criando mais um canal de comunicação. “O usuário geralmente baixa um aplicativo de uma marca que ele já conhece. Então, a maioria tem funcionalidades de fidelização, promoções, novidades sobre as lojas, endereços e horário de funcionamento de cada unidade. Tudo isso para engajar o cliente com a marca e fazê-lo economizar tempo na escolha de um produto”, explica Daniel Fabbri, sócio da Fabbrica, empresa especializada no desenvolvimento de apps.

Mas ao decidir por ter um aplicativo próprio, o varejista deve estar atento para criar algo que tenha a ver e seja aceito pelos clientes da marca, com algum atributo que seja funcional para seus consumidores, alerta Fabbri.

Esportes
Foi pensando nisso que a Loja das Torcidas, rede de franquias especializada em artigos esportivos, lançou duas aplicações no ano passado. A primeira, nomeada Palpite Campeão, tinha como mote receber palpites dos usuários sobre os jogos do Campeonato Brasileiro. Os maiores pontuadores da rodada participavam de sorteios de bolas de futebol, enquanto o maior pontuador no final dos jogos ganhou uma TV. “A aceitação foi muito boa, quase 10 mil pessoas se cadastraram”, relata o diretor nacional de expansão da rede, Junior Mazzoni.

Com o bom desempenho da ação, a franqueadora lançou em dezembro outra aplicação, com um papel mais institucional, que mostra os produtos comercializados e a localização das unidades. Outra função é oferecer benefício para os usuários que fazem compras em uma das lojas. Dentro da ferramenta há uma “roleta digital”, que ao ser acionada no momento da compra, gera um desconto no pagamento. A ação é válida para todas as compras feitas em qualquer uma das lojas.

Para este ano, a ideia é seguir com o primeiro aplicativo, dos palpites, incrementando os prêmios e benefícios para quem participar, além de incluir no app institucional uma forma de realizar a compra por meio dele e um programa de fidelidade.

Riscos
Quase metade (49%) das pessoas que utilizam smartphones para procurar ofertas de produtos para compra prefere realizar essa tarefa usando navegadores tradicionais. Para essa atividade, os aplicativos são preferidos por apenas 12% dos entrevistados pelo estudo da Deloitte. Por esse motivo, de acordo com o presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e CEO da Ebit, Pedro Guasti, dependendo do caso pode valer mais a pena para o varejista investir em melhorar a navegação do site, para que ele funcione adequadamente em várias telas (desktop e mobile), do que na criação de um aplicativo. “O maior problema está em entender que tipo de solução a empresa pode oferecer ao cliente pela ferramenta mobile, se é algo que pode de fato ajudá-lo. Além disso, tem que manter o app constantemente atualizado, uma vez que os sistemas operacionais dos smartphones estão também em constante atualização”, resume.

Novidades 
Incluir novas funcionalidades para facilitar a vida de quem usa o serviço prestado pela empresa com muita frequência é uma boa estratégia para atrair o cliente. É o caso da Localiza, que lançou um aplicativo em 2011 e, no final de 2016, inclui uma nova função. A companhia lançou o piloto de um novo projeto de Locação Digital, no qual o cliente retira o carro usando somente o celular, sem passar pelo balcão.

“Hoje estamos conduzindo testes direcionados a um grupo selecionado de clientes em São Paulo e Belo Horizonte. Os testes têm sido fundamentais para o desenvolvimento desse novo serviço, que tem sido co-criado em parceria com nossos consumidores. O objetivo é expandir o serviço nacionalmente ao longo do ano de 2017, calibrando a frota de acordo com os aprendizados e resultados de nosso piloto”, conta Guilherme Braz, diretor de Pricing e Diferenciação da Localiza. 

O app, disponível para iOs e Android, já soma mais de 200 mil downloads e permite ao cliente gerenciar o perfil, customizar preferências, fazer upgrades de carros, realizar a pré-abertura do contrato usando o Check in Express e informar a Localiza sobre a chegada à agência para agilizar o processo de retirada do carro.

Fonte: Fecomércio
Sobre a autora: Jornalista Web

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Como gerenciar fornecedores na era digital

APOSTE NA OTIMIZAÇÃO DO FLUXO DE TRABALHO E NO MONITORAMENTO REAL-TIME DAS EQUIPES DE CAMPO
Por Luciano Sandoval

Nenhuma empresa funciona sozinha. Todas precisam de parceiros, consultorias ou de fornecedores. Por mais independente que uma organização possa ser é impossível trabalhar sem ao menos os fornecedores de produtos e serviços. Precisamos deles para comprar materiais de trabalho, fazer uma reforma, deixar a casa em ordem. Fazer o controle de toda essa operação é algo trabalhoso, mas extremamente necessário.

Sempre somos surpreendidos com perguntas como: Estamos sendo atendidos com qualidade? Os produtos comprados são exatamente os mesmos que chegaram em nossas filiais? Os valores e as datas conferem com o que foi combinado? Isso pode ser relativamente simples de controlar se estivermos pensando em pequenas empresas, mas para organizações que possuem diversas filiais e que trabalham com centenas, até mesmo milhares de colaboradores, parece impossível conseguir manter esse controle de qualidade em apenas um local.

Já vi isso acontecer em mais de uma companhia: na sede, todo o trabalho feito com os fornecedores acontece sem problemas, tudo chega no prazo, com preço e qualidade conforme combinados. Mas para as filiais que ficam mais distantes dos grandes centros, a realidade fica mais complicada. Nem todos os fornecedores da sede conseguem atender localidades distantes, os prazos de entrega acabam ficando mais flexíveis e muitas vezes é preciso contratar fornecedores diferentes para cada região. Se já era difícil controlar um fornecedor, imagina quando passam a ser cinco ou mais.

Claro, é sempre possível (e necessário) ter essa organização por filial, mas para garantir que todas estejam sendo atendidas com a mesma qualidade e rendimento eu acredito que a unificação desse controle seja a solução. E a melhor maneira para fazer isso sem dores de cabeça, informações desencontradas ou gastos desnecessários é investir em tecnologia.

Já encontramos no mercado soluções construídas para otimizar a administração e execução de ordens de serviço e gestão de terceirizados. As melhores soluções desse tipo foram desenvolvidas não apenas para ser um checklist a ser consultado pelos administradores, mas possuem funções estratégicas que permitem tanto o acompanhamento em tempo real dos trabalhos quanto a consulta e pesquisa de dados de meses ou anos anteriores. Essas soluções permitem tanto a visão macro quanto micro do setor. Por meio de dashboards com indicadores de desempenho e despachos automáticos inteligentes, por exemplo, essa tecnologia possibilita aumento na produtividade da empresa atrelada a redução de tempo ocioso e custos.

Algumas funções que são essenciais para conseguir realizar um gerenciamento quase infalível seria apostar na otimização do fluxo de trabalho e no monitoramento real-time das equipes de campo, tanto da própria empresa quanto terceirizadas. Isso deve se tornar um procedimento comum, necessário para melhorar os processos como um todo.

Ao reunir os dados e avaliações dos clientes sobre os serviços prestados por terceiros, o próprio software poderia se tornar uma fonte de indicações e contratações de serviços terceirizados. A lógica é simples: o software de gestão poderia enviar informações que não são confidenciais – como o tipo de serviço prestado e o feedback do cliente – para uma central, que passaria a funcionar como uma referência confiável para a contratação de serviços.

Ganha a empresa contratante, que passa a ter mais uma fonte de informações sobre os prestadores de serviço, e ganham os fornecedores, que com a realização de trabalhos de qualidade passam a se destacar no meio em que atuam. A ideia aqui seria criar uma comunidade semelhante ao sistema de transporte como Uber, só que para prestadores de serviços de uma grande empresa.

Esse tipo de solução já está disponível no mercado. Conheça a fundo as necessidades da sua empresa e pesquise qual seria a solução ideal para o seu negócio. Com o gerenciamento de forma digital é possível adaptar e organizar as maiores demandas sem dificuldades, diminuindo tarefas e aumentando a produtividade.

Sobre o autor: Diretor Comercial e Marketing da MC1.
Fonte: Newtrade

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

O que escalar o Himalaia pode ensinar a gestores

Por Joann S. Lublin
Mais alpinistas morreram em expedições com diferentes níveis de experiência no Himalaia quando o grupo enfatizou a coesão e não reconheceu a presença de novatos com capacidades limitadas. PHOTO: PEMBA DORJE SHERPA/AFP/GETTY IMAGES

Como escalar o mundo corporativo se compara a atingir o pico do Monte Everest?

Para os executivos que querem ter êxito na montagem de equipes diversificadas, os quase 70 anos de mortes trágicas de alpinistas na montanha mais alta do mundo são uma advertência: equipes corporativas podem prejudicar sua eficácia quando desprezam diferenças individuais importantes no grupo em favor da cooperação.

A conclusão está em um estudo ainda não publicado sobre 5.214 expedições de escaladas feitas por 38.818 alpinistas no Himalaia, a cordilheira que atravessa vários países e abriga o Monte Everest, a cerca de nove mil metros acima do nível do mar. Os grupos que não levaram em conta a nacionalidade dos membros para montar suas equipes tiveram maior sucesso em atingir o topo das montanhas. Mas mais alpinistas morreram durante as expedições quando o grupo ignorou as diferenças em habilidades essenciais, como a própria experiência em escalar o Himalaia.

O trabalho coeso em equipe “é uma grande febre da América corporativa”, com equipes diversificadas frequentemente formadas para resolver problemas complexos, diz a principal autora do estudo, Jennifer Chatman, professora de administração na Faculdade de Administração Hass, da Universidade da Califórnia em Berkeley. Ainda assim, muitos chefes têm dificuldade para liderar grupos diversificados porque se sentem pouco à vontade “trabalhando com pessoas diferentes deles”, diz ela.

Chatman incentivou os líderes de equipes nas empresas para “enfatizar as diferenças que são relevantes e desconsiderar as diferenças que são dispersoras”.

Em sua pesquisa, Chatman e os outros autores, Eliot L. Sherman e Bernadette Doerr, analisaram minuciosamente registros detalhados do Banco de Dados do Himalaia, uma compilação de tentativas de escaladas entre 1950 e 2013. O êxito dos grupos na escalada dependeu significativamente de como os membros lidaram com as diferenças. Os pesquisadores investigaram alpinistas de 80 países e observaram como os grupos que desconsideraram as diferenças de nacionalidade dos membros foram mais propensos a chegar ao topo. “Nacionalidade não tem conexão com ser um bom alpinista”, diz Chatman.

Por outro lado, uma tendência perigosa ficou visível quando os grupos não deram a devida atenção à experiência de seus membros em escalar o Himalaia. Alguns alpinistas haviam escalado aquelas montanhas pelo menos dez vezes. Mas “61% das tentativas foram feitas por alpinistas que nunca haviam escalado na região”, afirma o estudo.

Mais alpinistas morreram em expedições com diferentes níveis de experiência no Himalaia quando o grupo enfatizou a coesão e não reconheceu a presença de novatos com capacidades limitadas. Chatman chama isso de “receita perfeita para a tragédia”.

Os pesquisadores confirmaram a análise que fizeram dos dados das escaladas simulando uma expedição às montanhas em um laboratório. Participantes decidiram como alocar os cilindros portáteis de oxigênio e o caminho a ser tomado, se um mais direto e perigoso até o topo, ou um mais longo e menos arriscado que um membro experiente da equipe recomendou.

Para Chatman, os dois conjuntos de resultados oferecem lições importantes para as empresas. Gestores deveriam ser cuidadosos com o quanto eles “incentivam as equipes a ser coesas porque isso pode cegá-las para a diversidade que existe ali”, diz ela.

Grupos de trabalho também deveriam descobrir quais atributos são relevantes para determinada tarefa e “preservar aqueles que são úteis”, diz o estudo.

Ao mesmo tempo, Chatman incitou as equipes corporativas a dar menos atenção aos atributos mais visíveis, como raça, nacionalidade e gênero, porque esses normalmente “não têm relação” com o sucesso na realização de tarefas.

Sobre o autor:  Editor de notícias de gestão para o Wall Street Journal.
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A Biblioteca da Faculdade CDL, possui disponível para empréstimo o livro "Sentinela de Pedra - a conquista do Aconcágua, de autoria do Rosier Alexandre, em que, conta a sua expedição para escalar o Aconcágua - montanha mais alta da terra fora do continente asiático. 


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