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sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Rede aumenta produtividade com programa de metas


Por Viviane Sousa - viviane.sousa@sm.com.br - 05/09/2016

O Nidobox, do Ceará, estruturou um projeto que mede o desempenho e orienta os colaboradores. Deu tão certo que o turnover caiu e as vendas cresceram, segundo Ivamar Cunha, diretor de operações

Em vigor há apenas seis meses, o programa da rede Nidobox (CE) para medir a produtividade de gestores e funcionários de suas três lojas já traz retorno, como aumento de vendas, de lucratividade e, claro, do rendimento das equipes. Outros resultados são redução do turnover e do índice geral de quebras. Intitulado Feito pra Você, o programa foi desenvolvido e implementado numa parceria entre a área de RH e o departamento de operação, comandado pelo diretor Ivamar Cunha.



Melhor desempenho
Avaliação do cumprimento de metas e orientação aos colaboradores garantem o sucesso do programa de produtividade do Nidobox, diz Ivamar Cunha, diretor de operações

A expectativa é de que o programa ajude a fortalecer as bases operacionais do negócio para seu projeto de expansão orgânica ser tocado com maior segurança. Até o final do ano, a construção da quarta loja deve ser iniciada no Estado. Um crescimento nominal de 13,8% da receita também é aguardado. Segundo Cunha, o Nidobox já trabalha com metas de venda por unidade, mas faltava um processo para medir o desempenho individual dos colaboradores, ajudá-los a alcançar as metas e, ao mesmo tempo, estimular seu desenvolvimento interno. Há mais de 15 anos na empresa, ele sabe bem a importância desse incentivo para o pessoal. “Comecei como empacotador com 12 ou 13 anos de idade e passei por várias áreas, incluindo TI, onde ajudei a criar e implementar todo o sistema operacional da empresa. Minha vontade de aprender e disposição para fazer me ajudaram muito a crescer aqui. Mas eram outros tempos. Hoje é importante o empregador criar oportunidades, reconhecer esforços, gerar satisfação.Fazendo isso, o retorno vem”, diz Cunha.

Com o programa, cada função passou a contar com indicadores mensais de desempenho. No caso do pessoal de frente de caixa, por exemplo, estão vendas por incentivo (operador oferece ao cliente produtos já estipulados); produtividade (número de compras registrado); vendas de recargas para celulares; entre outros. “Semanalmente os gestores promovem reuniões para orientar sobre as estratégias e melhores processos de vendas e atendimento. Uma vez por mês, as metas individuais são analisadas. No caso das lideranças, a diretoria é responsável por orientar e avaliar. Os prêmios são bônus no vale alimentação” conta Cunha. O sucesso do programa é tanto que ele será estendido à área administrativa.

terça-feira, 30 de junho de 2015










Presidente da CDL de Fortaleza, Severino Ramalho Neto, concedeu entrevista à Patrícia Calderón, do Programa Diálogos, da TV Cidade.

Confira a entrevista




 


Fonte: CNEWS O Portal de Notícias da Cidade








segunda-feira, 25 de maio de 2015

Reinvenção que transformou o comércio varejista cearense







MULTINEGÓCIO
24.05.2015

Honório Pinheiro saiu de uma mercearia para uma rede de 11 lojas ao inovar e diversificar o atendimento ao público


Diferencial do Pinheiro Supermercado se dá no atendimento ao cliente
Diferencial do Pinheiro Supermercado se dá no atendimento ao cliente

FOTOS: BRUNO GOMES

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A redução de custos, acrescenta Pinheiro, deve ser outra estratégia neste período, em que tanto a política como a economia estão conturbadas

Todo grande negócio - ou pelo menos a maioria deles - nasce de uma inquietação empreendedora, como uma intuição que instiga percepções além do comum. A inspiração do empresário cearense Honório Pinheiro veio, contudo, acrescida de alguns valores peculiares, como a necessidade de se reinventar e a preocupação em ter um bom relacionamento com a vizinhança, princípios que foram fundamentais não apenas para o sucesso do próprio negócio, o Pinheiro Supermercado, mas também para mudanças significativas no varejo do Estado do Ceará.
"Não tenho dinheiro, tenho ideias", diz ele, que também é presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), cargo assumido no início deste ano. Essa vocação de Pinheiro para o comércio começou a ser construída ainda na infância, vivida em Solonópole, no Interior do Estado, compartilhando a rotina de feirante do pai, Joaquim Honório Alves.
"Esse viés, essa ginga de comércio, eu absorvi dele", conta. Aos 16 anos, Honório veio estudar na Capital, acompanhado do irmão, Bosco Pinheiro, que tinha 12 anos. Permeada de dificuldades, a vinda dos dois jovens representa também um momento de superação para os irmãos, que conseguiram seguir a rotina de estudos, entrar no mercado de trabalho e buscar sempre novas oportunidades.
"Em paralelo ao nosso trabalho, sempre fomos para as feiras; em dias de jogos, a gente colocava bar perto do estádio. A gente era inquieto nessa questão de construir mais e ter o próprio negócio", diz Honório.
O início do supermercado
Em 1979, os irmãos decidiram trazer os pais para Fortaleza e montar um pequeno negócio que ficaria sob a responsabilidade do pai, no bairro Pan Americano. Das vendas no balcão, o mercadinho foi crescendo e ganhando a atenção de Honório, até que ele resolveu abrir mão do emprego e enveredar, de vez, pelo ramo do comércio.
"Eu fui trabalhar com todas as realidade de um pequeno negócio, indo para a Ceasa (Centrais de Abastecimento do Ceará - S/A), fazendo compras", relembra. Em seguida, foi o irmão que abraçou o mercadinho, que abandonou o diminutivo e se consolidou como rede de supermercados. A expansão começou em bairros vizinhos, como Vila Manoel Sátiro e Maraponga, e assim, a pequena mercearia converteu-se em uma rede que hoje possui onze lojas, sendo cinco em Fortaleza e seis distribuídas pelo Interior.
A migração para outros municípios, segundo Honório, foi impulsionada, principalmente, pelas modificações do mercado. "Com a chegada dos players internacionais na Capital, foi diminuindo espaços para os menores. Foi então que tivemos a nossa primeira experiência, em Quixadá", lembra, reforçando que o investimento foi alicerçado na "velha intuição varejista".
A inovação
A atuação do Pinheiro Supermercado no Interior do Estado, aliás, é um capítulo importante na história de Honório. Pioneiro na migração para outros municípios entre os supermercados cearenses, ele superou empecilhos comuns aos pequenos negócios, como a logística, o comportamento do público e até o tipo de crédito usado pelos clientes.
"Eles tinham o costume da caderneta, que nós não podíamos praticar por conta da nossa estrutura. E até 14 anos atrás, no Interior, eles não conheciam certos produtos da linha de lactos, chocolates e comidas prontas", resgata da memória.
Outro destaque é modelo comercial que Honório criou, implantando, junto das lojas, serviços como restaurantes, parques infantis e até cinemas próprios.
"Como varejistas, nós entendemos que as pessoas buscam se deslocar para onde têm um melhor atendimento", justifica o presidente da rede. A ideia de apostar nas salas de cinema, um dos investimentos mais emblemáticos e bem sucedidos ligados ao supermercado da rede, veio da necessidade dar uma característica única às lojas. Hoje, são sete salas de exibição dividas entre Sobral, Limoeiro do Norte, Quixadá e Itapipoca, com lançamentos do circuito nacional.
"Isso nos diferenciou porque a comunidade passou a ter um olhar diferente para a gente, não apenas como quem explora comercialmente, mas contribui culturalmente (com o público local)", conclui Honório. O bom relacionamento com a comunidade, aliás, é um dos princípios que guia a administração dos supermercados, e justifica a assinatura da marca, "o bom vizinho". "A mamãe sempre nos ensinou que é muito bom ter um bom vizinho, e pelo fato de sermos do Interior, a gente sabe como isso é importante", defende.
Expansão contínua
Ainda no primeiro semestre deste ano, a rede Pinheiro deve inaugurar mais um empreendimento, em Aracati, no Litoral Leste do Estado. Mas, desta vez, será um shopping, o qual vai contar, além do supermercado - negócio âncora de toda a rede -, um restaurante e duas salas de cinema, e mais outras 30 lojas e praça de alimentação.
Aliando a característica sonhadora e desbravadora do cearense à criatividade necessária ao comércio varejistas, Honório Pinheiro promete ir ainda muito mais longe, sem esquecer das raízes e das ligações com seu público alvo. "Eu sempre tive um sonho de contribuir para o plural, e ainda estou acreditando que farei muito mais daqui pra frente", garante.
Criatividade e fortalecimento são as saídas para a crise
Completando cinco meses desde que assumiu a presidência da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), o empresário e também presidente do Pinheiro Supermercado, Honório Pinheiro, acredita que é possível sim, para o setor, ultrapassar a crise econômica de que tanto se fala atualmente, e já traça o caminho para isso: reiventar-se e fortalecer a classe.
"O varejo se reinventa com promoções, novidades, sendo criativo. Mesmo vendendo menos, consegue manter algumas margens, e é nessa linha que estamos trabalhando", explica.
A redução de custos, acrescenta Pinheiro, deve ser outra estratégia neste período, em que tanto a política como a economia estão conturbadas. Já o fortalecimento do associativismo comercial, defende o presidente da CNDL, contribui para dar notoriedade aos negócios.
"Juntando as empresas de mesmo porte, elas podem treinar as pessoas e fazer determinadas compras juntas", orienta, sobre como agir no mercado.
Para além da crise econômica, que, espera-se, tenha efeito mais passageiro, o varejo cearense tem outros obstáculos a ultrapassar, de acordo com a análise feita pelo empresário.
Desafios dos cearenses
"Os desafios do varejo cearense são o reconhecimento, a capacitação e a aquisição de crédito", lista, em ordem de prioridade. O reconhecimento, explica, passa pelos incentivos que ainda não chegaram e pela reformulação da legislação tributária, em nível federal, estadual e municipal, para a atividade que "mais produz resultados socio-econômicos".
A dificuldade na capacitação dos profissionais, problema sentido também em escala nacional, segundo Pinheiro, ganha maior peso devido aos custos exigidos para as melhorias. "A tecnologia exigida para o varejo é muito cara. "Temos dificuldades enormes na aquisição de crédito, porque detemos os juros mais caros do mundo", pontua.
Prioridades
À frente da CNDL, o empresário estabeleceu, entre as prioridades da gestão, "desburocratizar as atividades do comércio, melhorando, principalmente, a vida do pequeno e microempresário, que sustenta o Brasil". "Queremos ser lembrados como a gestão que construiu algo mais duradouro", projeta.
Além disso, ele pretende captar os anseios e necessidades do setor, por meio de uma pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral. "Um dos meus maiores objetivos é fazer com que o comércio esteja unido, porque, é clichê, mas a união é que faz a força", atesta.
Jéssica Colaço
Repórter

segunda-feira, 16 de março de 2015

Varejo local não vai estagnar, afirma presidente da CDL 15.03.2015


15.03.2015

Para o presidente da CDL Fortaleza, será preciso muito trabalho para driblar a crise neste ano e seguir crescendo

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Para Severino, é difícil prevê o que acontecerá no ramo de supermercados, mas ele diz acreditar na manutenção de taxas crescentes 
FOTO: BRUNO GOMES
[...]
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Relacionamento de confiança com clientes é o mais valorizado pelos empresários
FOTO:HONÓRIO BARBOSA
"A palavra do ano é produtividade". A afirmação é do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza, Severino Ramalho Neto, ao pontuar que será preciso muito trabalho por parte do setor varejista para que o comércio drible os efeitos da crise e continue crescendo em 2015. Segundo ele, é inevitável que as pessoas se afastem um pouco do setor se tiverem suas rendas comprometidas, mas é totalmente possível reduzir o impacto disso, para que o varejo feche o ano no azul.
"É obvio que o varejo cearense não vai crescer como no ano passado, quando avançou 5,6% - mais que o dobro do País (2,2%) -, porém acredito que o setor não vá estagnar", afirma o presidente da CDL de Fortaleza. Conforme diz, será preciso produzir mais com menos custo, aumentando a produtividade, já que o repasse de custos está bastante limitado. "O consumidor não aguenta mais custos. Precisamos de preços competitivos para obtermos um bom resultado em 2015 e os lojistas entendem isso", complementa.
Iniciativas
De acordo com Severino Neto, ações como o Fortaleza Liquida - ação promocional promovida tradicionalmente pela CDL em março -, que começou no último dia 7 e oferece descontos em mais de 4 mil lojas da Capital cearense, são a prova de que é possível obter bons resultados em 2015, mesmo com a economia difícil.
"Ainda não tenho os número do evento, mas o sucesso é total. Conseguimos movimentar um período tradicionalmente fraco, que é o mês de março, e ainda elevar a confiança do consumidores, que estava em baixa", ressalta o dirigente.
As vantagens do dólar alto
Com o dólar superando o patamar de R$ 3,20, os varejistas que lidam com produtos importados terão alguns problemas de custos, mas, para Severino Neto, há um lado positivo na valorização da moeda americana: o crescimento do consumo no mercado interno. "O brasileiro, de uma forma geral, não viaja para fazer turismo, mas para gastar. Com o dólar alto, porém, o que seria gasto lá fora acabará ficando por aqui, já que muitos produtos do exterior estão deixando de ser vantajosos financeiramente. Temos que trabalhar nessas oportunidades", argumenta.
Ainda segundo Severino, como Fortaleza é uma referência turística, muitos visitantes, nacionais e internacionais, tendem a desembarcar na Cidade em 2015, já que está ficando caro ir para o exterior. Assim, o varejo também pode se beneficiar com o incremento desses visitantes, tendo em vista que muitos chegam dispostos a consumir.
Supermercados
Sobre a expectativa para o desempenho dos supermercados cearenses em 2015, Severino Neto, que é ex-presidente da Associação Cearense de Supermercados (Acesu) e sócio-proprietário da rede Mercadinhos São Luiz, ressalta que é difícil prever como será o desempenho do setor, mas que é possível continuar em uma crescente. "Uma pessoa que consome arroz não vai deixar de comprá-lo, mas talvez abra mão de um outro produto para mantê-lo na feira. Mas ela também pode deixar de gastar de outra forma e manter toda a cesta. Fica difícil dizer o que vai acontecer", comenta.
O dirigente finaliza afirmando que o maior prejudicado com atual momento da economia é o consumidor de baixa renda, que também é o maior mercado do Ceará. Para ele, "é importante focar nesse público" para minimizar os efeitos da crise.
[...]
Áquila Leite
Repórter

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Supermercados: venda 30% maior na semana de Carnaval



SETOR SE PREPARA
20.02.2014

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Entre os itens mais consumidos durante o período carnavalesco, o presidente da Acesu destaca as bebidas alcoólicas, carne para churrasco e comidas práticas
FOTO: MIGUEL PORTELA

Só considerando as cervejas, a procurado tem no período de Carnaval dispara até 40%, aponta a Acesu

Com a proximidade do Carnaval 2014, o setor supermercadista do Ceará já está em plena folia diante da perspectiva positiva de expansão das vendas. Seja brincante ou não, permanecendo na cidade ou viajando para o litoral ou serras cearenses durante o feriadão, não tem jeito, todos acabam passando antes no supermercado para abastecer o estoque de comidas e bebidas. A expectativa do segmento, face a igual período do ano passado, é de 4% de crescimento real no faturamento, ou seja, descontada a inflação.

A estimativa é do presidente da Associação Cearense de Supermercados (Acesu), Severino Neto, que também é diretor dos Mercadinhos São Luiz.

"Qualquer data comemorativa é muito boa para o setor. E no Carnaval, então, as pessoas enchem a mala do carro de compras ao sair para o feriado, e tornam a encher quando voltam para abastecer a geladeira, que normalmente fica zerada. Isso faz com que, em comparação a uma semana normal, nossas vendas cresçam em torno de 30% na semana do Carnaval", afirma. Conforme Severino Neto, o crescimento só não é maior porque a demanda no Carnaval aumenta apenas em alguns produtos, como carnes para churrasco, comidas práticas e bebidas alcoólicas.

"No caso da cerveja, a procura sobe 30% a 40% em relação a uma semana tradicional. E o nosso investimento é ampliado nesse item na mesma proporção", conta. Em contrapartida, o presidente da Acesu afirma que itens muito demandados no dia a dia, como feijão e arroz, vendem menos no período momino.

Funcionamento

"É por isso que, no fim das contas, nosso aumento no faturamento se transforma em 4% - bem abaixo do patamar de expansão da venda de cerveja", explica o presidente da Acesu. Outros fatores que ajudam a animar os supermercadistas cearenses, principalmente aqueles que possuem estabelecimentos localizados na Capital cearense, é o aumento crescente de visitantes em Fortaleza durante o Carnaval. "Nossa cidade não tem tradição de Carnaval, mas a cada ano ela é mais procurada como destino para quem quer aproveitar o feriado para descansar. E como nosso funcionamento será normal todo no feriado, inclusive na terça-feira, vamos poder atender também a esse público", diz.

De olho na Páscoa

De volta do carnaval, os supermercadistas já preparam seus estoques para a Páscoa - data para a qual a Acesu também projeta 4% de crescimento real no faturamento em relação ao mesmo período de 2013. Segundo o presidente da entidade, na Semana Santa, a demanda cresce entre 20% e 30% para produtos como azeite e vinho. Em relação ao bacalhau, a data concentra o consumo desse produto.

"Na Páscoa, vendemos mais bacalhau do que durante todo o ano", afirma. Em relação aos ovos de chocolate ele observa que a demanda também é concentrada e pontual.

Quantidade

O titular da Acesu disse não dispor ainda do volume de produtos que será disponibilizado nos supermercados cearense para a atender a demanda durante a Semana Santa. Ele também não adiantou qual a estimativa da variação nos preços de produtos, como chocolates e pescado, para o período. "O que posso dizer é que teremos cada vez mais produtos com maior variedade de marcas e preços. O consumidor vai poder escolher entre um bacalhau mais popular ou um médio, até o bacalhau do Porto. O mesmo vai ocorrer com outros produtos. Teremos mais de 200 rótulos de vinhos, incluindo o garrafão de cinco litros, o mais procurado para o período", antecipa o presidente da Acesu.

Ângela Cavalcante
Repórter

Fonte: Jornal Diário do Nordeste

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Restaurantes essa concorrência vai aumentar


Por Adriana Silvestrini - 17/05/2013

O aumento do consumo, fenômeno que se intensificará no País até 2020, vai impulsionar o mercado de refeições fora de casa, cujo faturamento anual já passa dos R$ 235 bilhões. investir em restaurantes dentro das lojas é uma maneira de transformar o inimigo em aliado
Brasileiros estão comendo mais fora de casa. Não é à toa que o mercado de food service cresceu 7 pontos percentuais entre 2006 e 2012 e, só no ano de 2011, tenha movimentado R$ 235 bilhões, segundo dados da Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação). Nos próximos anos a expansão será ainda maior, graças ao aumento da renda e à falta de tempo para preparo das refeições. Até 2020, a participação no orçamento familiar dos gastos com alimentação fora de casa saltará dos atuais 31% para 40%, conforme estimativa da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes).
Para se ter uma ideia de quanto o potencial desse setor é promissor, basta observar mercados desenvolvidos. Segundo a Abia, enquanto no Brasil um indivíduo gasta em média R$ 1.327 por ano comendo fora, nos Estados Unidos o valor chega a R$ 3.764. Essa nova realidade chega como uma ameaça ao autosserviço alimentar, já que as vendas de ingredientes devem diminuir ainda mais. Essa baixa vem sendo observada há cerca de 9 anos, como revela uma pesquisa do Data Popular. Entre 2002 e 2011, por exemplo, a participação do consumo em casa caiu de 22,9% para 16,0%. O novo hábito é preocupante, mas não alarmante. E desponta como uma oportunidade. Uma saída é apostar na rotisseria ou criar áreas de preparo, para oferecer pratos prontos de qualidade, como massas e pizzas, a exemplo do que faz a rede carioca Zona Sul; ou sushis e sashimis, como faz o Mercadinho São Luiz, de Fortaleza; ou ainda sopas, como fazem lojas do Pão de Açúcar no inverno.

Tudo com maior valor agregado.





Outra possibilidade é trabalhar ingredientes e receitas diferentes para estimular o preparo das refeições. E outra ainda é divulgar melhor os pratos congelados vendidos na loja. Todos com uma argumentação de peso junto ao cliente: fica mais econômico do que as refeições em restaurantes.

Maior procura é por almoço

É na refeição do meio-dia que a maioria dos brasileiros opta por restaurantes,
 já que trabalha e conta com tíquete refeição
ABCDE
Café da manhã16%11%17%
Almoço69%68%70%
Jantar43%29%23%
Lanches61%57%61%

Fonte: DataPopular - Pesquisa realizada no segundo trimestre de 2011, com 18.365 pessoas em 251 cidades

Fonte: DataPopular - Pesquisa realizada no segundo trimestre de 2011, com 18.365 pessoas em 251 cidades

Mas não há dúvida de que montar restaurantes, lanchonetes e cafeterias também é uma alternativa interessante. Atentas, algumas redes começam a ampliar seus investimentos. Caso do Extra, que em 2012 inaugurou restaurantes self-service em três unidades de São Paulo. O selfservice tende a ser o sistema mais viável para supermercados, por exigir poucos funcionários. Além disso, é acessível à nova classe média, hoje responsável pela maior movimentação desse mercado. Segundo o Data Popular, a classe C hoje responde por mais da metade do total de brasileiros que se alimenta fora de casa. Além de conveniência, esse público busca lazer, sobretudo no jantar. O supermercadista deve pensar, portanto, em criar locais agradáveis, que remetam a um restaurante tradicional e que tenha opções diferentes de pratos, para atender o cliente e abocanhar os resultados.
E como o almoço é a principal refeição para restaurantes, já que hoje boa parte dos brasileiros almoça próximo ao trabalho, o varejista deve avaliar se sua área de atuação requer investimentos. Muitos já apostaram no segmento e não se arrependeram. Para a chef Eliane Carvalho, do restaurante paulista Brie Resto, os supermercados que atuam no segmento ganham mais uma receita, e também a satisfação do cliente e mais compras na loja.
EXEMPLOS A SEGUIR:
• Na pequena Serra Negra, estância hidromineral localizada no Estado de São Paulo, o restaurante do supermercado Colorado é um sucesso. O motivo: está localizado no centro da cidade, onde se concentram o comércio e os órgãos públicos.
• Em Maceió (AL), a loja Palato, que fica no bairro mais nobre da cidade, mantém um bem-sucedido bistrô, que atende turistas do Brasil e do mundo, além da elite local.
• Três lojas da rede Covabra, do interior de São Paulo, trabalham com self-service, servindo, cada uma, 250 pratos por dia. Uma das unidades também opera à noite oferecendo caldos e sopas.
• Em Salvador (BA), um restaurante, colado a uma das lojas da rede Perini, tem espaço amplo, conforto, decoração caprichada e oferta variada de pratos saborosos, como qualquer restaurante tradicional.
• A rede Zona Sul, do Rio de Janeiro, tem pizzarias reconhecidas como algumas das melhores da cidade. O consumidor tem a comodidade de degustar na própria loja ou levar o produto para comer em casa.
• Em Belo Horizonte (MG), a rede Verdemar trabalha com carne de churrasco preparada na hora. Carne de boa qualidade que virou tradição
Refeições fora de casa*
24% » 2006

31% » 2012
40% » 2020**
67% é crescimento da participação

*Participação no orçamento familiar

** Estimativa

Fonte: Abrasel

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Expansão dos supermercados no Ceará






SETOR 18/01/2013
Supermercados representam 10% do PIB cearense, diz Acesu

Em números, o volume de riquezas do setor chega a R$ 9,4 bilhões


Um dos setores de maior expansão no Ceará nos últimos anos, os supermercados já representam aproximadamente 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado (soma das riquezas). A projeção é do novo presidente da Associação Cearense de Supermercados (Acesu), Severino Ramalho Neto, diretor geral dos Mercadinhos São Luiz. Ele assumirá oficialmente a presidência na próxima quarta-feira, 23, em substituição a Aníbal Feijó. Na ocasião, serão empossados também os novos diretores.

Em números, o volume de riquezas do setor chega a R$ 9,4 bilhões, já que a projeção PIB cearense no ano passado foi de R$ 94,6 bilhões, de acordo com dados do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

Ramalho disse ainda que nos últimos 10 anos o setor triplicou o número de funcionários, passando de seis mil para 18 mil funcionários. Há mais de 200 supermercados ligados à Acesu tanto de marcas regionais, quanto nacionais e multinacionais.

Perfil
A primeira ação do empresário à frente da instituição será coletar dados mais precisos sobre o mercado. “A primeira coisa que estamos fazendo é quantificar, ter um dado mais preciso e demonstrar esse dado e a nossa representatividade claramente para o mercado fornecedor, para os órgãos reguladores”, explicou. São necessários ainda números sobre a representatividade do Estado nacionalmente. 

Outra estratégia de Ramalho será impulsionar os supermercadistas a investirem em qualificação. “A ideia é qualificar o funcionário e o supermercadista”, ressaltou. Ele acrescentou que o Ceará é referência de qualidade no Nordeste.

SERVIÇO

Posse da diretoria da Acesu
Quando: 23/1/2013
Horário: 8h30min
Onde: CDL - Auditório Gervásio Pegado (Rua 25 de Março, 882 - Centro)

Publicado originalmente em:
http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2013/01/18/noticiasjornaleconomia,2990487/supermercados-representam-10-do-pib-cearense-diz-acesu.shtml

terça-feira, 3 de julho de 2012

Expansão do setor supermercadista no Ceará





MAIS DE MIL LOJAS
Setor supermercadista no CE cresce 10% em 5 meses

03.07.2012

O setor supermercadista cearense registrou elevação nas vendas superior à média nacional. Enquanto o acumulado dos cinco primeiros meses no Brasil cresceu 6,81% - segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) -, o Ceará fechou o período com mais de 10% de crescimento, segundo disse ontem, o presidente da Associação Cearense de Supermercados (Acesu), Aníbal Feijó.


Enquanto o Brasil registrou expansão de 5% no número de supermercados, o Nordeste anotou crescimento de 19,7%, em 2011
FOTO: TUNO VIEIRA

"A alta já se vê logo pelo aumento da população, que resulta na abertura de novas lojas para abranger um número maior de clientes, principalmente, no Interior do Estado", justifica Feijó, informando que atualmente, o Ceará já possui mais de mil lojas de supermercados.

A expansão do setor no Estado se deve também à melhora do poder aquisitivo das classes sociais consideradas mais baixas. "O Ceará é o local que apresenta o maior crescimento de lojas no País. Enquanto o Brasil teve 5% em 2011, o Nordeste registrou 19,7%. Isso é motivado pela expansão do poder aquisitivo das classes C e D", avalia o consultor do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Domingos Carvalho Cordovil.

Concorrência

Ele ressalta no entanto, que o setor precisa se preparar para os impactos que deve sofrer com a chegada da concorrência, a partir da introdução de novos modelos de lojas, menores e com produtos de primeira necessidade. "Isso é fruto de uma mudança da sociedade brasileira. Há muito tempo atrás, a mulher tinha tempo e fazia as compras de casa. Hoje, com sua inserção no mercado de trabalho, ela acaba voltando de lá com pouco tempo. Nesse momento em que ela sai do trabalho, do metrô, a loja vai fazer essa conveniência. A força da mulher tem transformado essa venda", explica Cordovil.

"Em relação ao impacto, muitas vezes, essas lojas vão acabar competindo com o supermercadista. Aquele que não se preparar, poderá ser afetado", aposta. Segundo ele, as novas lojas devem chegar ao mercado oferecendo preços mais baixos e com uma estrutura física menor.

Exponor abre hoje


Mais de 15 mil pessoas e 100 indústrias devem participar da Exponor - maior feira de supermercados do Norte - Nordeste, que transcorre de hoje até o 5 de Julho, no Centro de Convenções de Fortaleza, das 16 às 22h. O uso de sacolas plásticas será um dos temas de destaque do evento, que irá oferecer palestras, exposição de lançamentos, além de promover a troca de ideias entre os profissionais do setor. 

Publicado originalmente em:

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