Biblioteca da Faculdade CDL

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O Blog da Biblioteca da Faculdade CDL é um espaço destinado à comunicação da Biblioteca com os alunos e professores, onde é possível fazer postagens e comentários relativos a assuntos que envolvam, de alguma forma, a Biblioteca e o ambiente acadêmico em geral. O objetivo do blog é informar, registrar momentos e incentivar o gosto pela leitura e pela escrita.

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sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Novamente a Professora Carol, agora é a vez do Marketing!

Mais uma aula da professora Carol Macêdo aconteceu na sala de leitura da Biblioteca (03/08). Desta vez, a dinâmica inicial contou com a apresentação individual de cada aluno, comentando sobre sua escolha em relação ao Curso de Marketing, sua atuação e seus planos de futuro com a profissão.

Depois, a Professora apresentou a bibliografia da disciplina de Publicidade e Propaganda, para os alunos do 3º semestre de Marketing.




Biblioteca

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Sua empresa precisa de um resgate, marketing digital é a resposta

DINO

20 OUT 2016

Nos dias de hoje, uma empresa que não está na internet praticamente não existe. Para compreender, coloque-se no lugar do consumidor no exemplo a seguir: imagine que você precisa de um serviço que nunca precisou antes: dedetização de insetos. Você ainda não conhece empresas no segmento. O que você faria: pesquisaria dedetizadoras na internet, em uma lista telefônica ou simplesmente sairia sem rumo para encontrá-las?

Foto: DINO

Se você respondeu que pesquisaria a dedetizadora na internet, saiba que você não é o único: outros 88% dos brasileiros também fariam o mesmo. 
Não à toa, hoje empresas de todos os portes e segmentos do mercado precisam apostar em estratégias de marketing digital para que sejam vistas pelo seu público-alvo. E se você ainda não está investindo nesta vertente, confira a seguir 7 sinais de que a sua empresa está precisando de marketing digital. 

1. Falta de exposição no mundo digital

Como está a visibilidade do seu negócio na internet? Lembre-se que apenas um site ativo e a realização de campanhas esporádicas não é o suficiente para que a sua visibilidade esteja alta. 
Para marcar presença online, é fundamental que a empresa esteja exatamente aonde está o seu cliente. Isso levará ao aumento das vendas e a criação de relacionamentos muito mais duradouros com o público-alvo. 

2. Vendas lá em baixo

Se as vendas estão baixas, esse é outro sinal de que chegou a hora de apostar em estratégias de marketing digital. 
Isso porque para que as vendas possam ser finalizadas, o primeiro passo realizado pelo consumidor é a busca pelo produto e/ou serviço na internet. Se ele não encontrar nada referente a sua empresa, ele passará para um concorrente. 
Ao apostar no marketing digital o próprio alcance da empresa é maior, o que consequentemente leva a melhor performance nas vendas. 

3. Há variedade de conteúdo publicado sobre sua área do mercado?

Depois de algum tempo atuando no segmento, muito possivelmente você já pesquisou na internet conteúdo sobre ele. E se você não encontrou muita diversidade, esse é não só um bom motivo, como uma grande chance para começar a apostar em marketing digital - e mais especificadamente, em marketing de conteúdo.

Uma boa dica neste sentido é criar um blog para falar sobre assuntos relacionados ao segmento - o que inclusive, irá conceituar a sua empresa como uma referência naquela área de atuação. 

4. Se você está vendo a concorrência te driblar

Essa também é uma razão para você começar a apostar em marketing digital. 
Perder espaço para o concorrente pode ocorrer por uma série de razões. Talvez ele tenha criado novos produtos/serviços, melhores condições de vendas ou esteja apostando constantemente em novidades. 
Uma das formas de voltar à briga pela clientela é apostando em estratégias de marketing digital - como melhorando o posicionamento no Google e a geração de leads, por exemplo. 

5. Falta de segmentação

O marketing por si só cria ações com base em públicos pouco segmentados. O marketing digital, por outro lado, leva em consideração características menos genéricas para a criação de personas: como hábitos de consumo, relacionamento, estilo de vida, principais gostos e assim por diante.

Sendo assim, com o marketing digital fica mais fácil criar estratégias bem elaboradas e que realmente atendam as expectativas e necessidades do público-alvo da empresa. 

6. Como vai a integração entre o setor de vendas e marketing da empresa?

O setor de marketing e o setor de vendas tem um objetivo em comum: estimular o aumento das vendas e do número de clientes.

Mas, em algumas empresas, essas duas áreas simplesmente não andam uma ao lado da outra - o que consequentemente, faz com que os resultados no aumento dos clientes e das próprias vendas não sejam como os esperados. 

7. Poucos e velhos clientes

É claro que não há nada de errado em manter os clientes antigos da sua empresa - mas pelo contrário. Porém, a empresa não deve deixar de prospectar novos clientes, o que irá potencializar tanto seus resultados com vendas como os seus próprios lucros.

E se a sua empresa já não adquire novos clientes há um bom tempo, aí está mais uma razão para apostar no marketing digital.

E para lhe auxiliar nessas estratégias de marketing digital, não deixe de contar com quem entende do assunto. A Sollide Logo atua na criação de capas para Facebook, e-mail marketing, logotipo e em demais serviços que melhorarão e - muito - o visual do seu negócio.

Veja mais em https://www.sollidelogo.com.br

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Marketing: estratégia e criatividade na busca pelo sucesso do negócio

Publicado em Segunda, 10 Outubro 2016 15:01 
Escrito por Chayane Boppsin (*)

O marketing é a arte de transformar necessidades em produtos rentáveis, a ciência de criar necessidades, a ferramenta de equilíbrio entre esforços, preço, produto, distribuição e promoção com vistas a melhorar o relacionamento entre empresa e consumidor.
São muitas as definições, mas a verdade é que o marketing atua voltado a uma função: satisfazer à demanda do consumidor, criando, entendendo e atendendo seus desejos.
Entender o mercado, captar demandas, monitorar concorrentes, indicar soluções, criar materiais e estratégias para diversos setores, munir agentes comerciais de ferramentas que auxiliem nas vendas, compreender, satisfazer e encantar o consumidor. São muitas as funções do marketing, todas voltadas a um objetivo principal: melhorar a relação entre a empresa e seus públicos interno e externo, conquistar e fidelizar clientes.
Uma meta audaciosa e necessária, visto que falhas na comunicação entre organizações e seus públicos podem ser muito prejudiciais. Um estudo das consultorias Towers Watson e Gallup, por exemplo, mostra que 70% dos funcionários de empresas não estão engajados às estratégias de negócios, por falhas na comunicação, e que isso gera prejuízos de até 30% para as companhias, devido à perda de produtividade. Outra pesquisa, da Aon Hewitt, mostra que não investir em marketing pode tornar os colaboradores desengajados, e que um único funcionário nesta condição pode custar, em média, US$ 10 mil no lucro anual de uma companhia.

Por outro lado, outro relatório da Towers Watson indica que empresas que têm estratégias de marketing e comunicação bem estruturadas obtêm até 47% a mais de retorno para os acionistas do que as que não dispõem destes recursos.

O marketing é, sim, essencial. É uma atividade ligada a outras ações estratégicas para qualquer negócio, como as iniciativas de ganho de produtividade, sinergia e competitividade. É no planejamento integrado de marketing, por exemplo, que se podem conjugar ações de posicionamento de marca, fortalecimento de imagem, desenvolvimento de materiais e conteúdos, cooperação com o comercial, pesquisas de mercado, análises comparativas, estudos de concorrência, alianças com o RH... Uma infinidade de ações que resultam em projetos focados na colaboração entre as áreas para o crescimento da companhia.

Mas se estamos falando de marketing, por que a sinergia com outros departamentos é importante? Porque, em uma empresa, todos os setores são estruturados com um propósito único: gerar valor para o negócio.

Assim, ao integrar ações com outras áreas e auxiliar em atividades como as do setor comercial e do RH, o marketing colabora para o alcance deste propósito, fomentando a sinergia que leva ao aumento de produtividade. Em última instância, pensar na integração do marketing às demais áreas de negócio é pensar em mais do que integração: é falar diretamente em competitividade.

Obter tal integração, entretanto, não é fácil. É preciso um esforço dos profissionais de marketing para triar e trabalhar as informações e ações certas para cada setor, é necessário adequar a linguagem a cada comunicação, adaptar os meios para cada fim.

Garantir proximidade e colaboração é fundamental, mas não é fácil. Os processos internos de cada setor interferem no andamento geral dos processos, e o marketing atua neste meio para dar amálgama a projetos, ações e informações distintas com as quais planeja executar estratégias voltadas àquele propósito único de dar valor ao negócio.

Marketing é arte, ciência e muito, muito trabalho. Planejar e executar uma estratégia que envolva áreas e profissionais diferentes para alcançar um denominador comum a favor da empresa é um processo denso e complexo, mas é possível.

E é nesta seara que se desenvolve o marketing: em meio à coleta de informações, filtragem de referências, conhecimento do mercado e da empresa, desenvolvimento de estratégias, ações e produtos, absorção e compartilhamento de tendências, propagação de ideias e resultados.

Ampliar a visibilidade, melhorar o relacionamento com o consumidor, engajar o público interno e incrementar a produtividade e a competitividade são só algumas tarefas do marketing. O essencial mesmo é enxergar no cotidiano oportunidades de fazer o novo e promover avanços mesmo frente à rotina. marketing é isso tudo... E muito mais.

(*) Produtora de conteúdo de marketing da NL Informática e Cake ERP.

Fonte: Comunique-se

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Uma atualização da miopia em marketing





Amy Gallo

SETEMBRO 2016



PAUL GARBETT PARA HBR

Todos os anos, grande parte dos lançamentos de produtos fracassa. Há uma controvérsia sobre qual é exatamente essa porcentagem — alguns falam em 75%, outros arriscam perto de 95%. Independentemente de qual seja o número correto, não há dúvida que muito tempo e energia são investidos no marketing dos produtos, que, um ano depois, já não existirão. Porque isso acontece? Parte do fracasso pode ser atribuída ao fato de que muitos líderes empresariais, incluindo executivos, sofrem do que é conhecido como miopia em marketing — um foco de curto alcance na venda de serviços e produtos, em vez de ver o perceber os consumidores realmente querem.

Eu conversei com John Deighton, professor da Harvard Business School e uma autoridade em comportamento do cliente e marketing, para entender melhor esse conceito clássico, suas origens e sua relevância para as organizações de hoje.

Qual a origem do conceito?

O termo foi cunhado pelo ex-professor de marketing da Harvard Business School, Theodore Levitt, num artigo de 1960 com o mesmo nome (republicado em 2004). O “coração do artigo”, segundo Deighton, é o argumento de Levitt de que as empresas estão focadas demais na produção de mercadorias ou serviços e não dedicam tempo suficiente para entender o que os consumidores desejam ou precisam. Por isso, ele “encorajou os executivos a mudar de um modelo orientado para a produção, para um modelo orientado para o consumidor”. Como Levitt costumava dizer aos seus alunos, “as pessoas não querem um broca de um quarto de polegada. Elas querem um furo de um quarto de polegada! ”

“O ponto alto do artigo original é que é muito fácil ser míope quando se trata de marketing”, afirma Deighton. “Qualquer profissional de marketing tem obrigação de se interessar em programas, táticas, campanhas, etc.. Infelizmente, o relógio não para o tempo suficiente para responder a pergunta, ‘por que você está fazendo o que está fazendo? ’ Por isso é muito fácil perder a dimensão do panorama. Outra coisa que tornou o artigo tão importante quando foi publicado é que ele lembrava aos CEOs que o marketing faz parte do seu trabalho: “(Levitt) diz ao líder da organização: você está no negócio porque tem clientes. Então precisa pensar em marketing“, explica Deighton.

O que é miopia em marketing?

A miopia que Levitt descreve é a falta de insight sobre o que o negócio está fazendo por seus clientes. As organizações investem demasiado tempo, energia e dinheiro no que atualmente fazem e acabam, muitas vezes, cegas para o futuro. Elas se sentem confortáveis em pensar que estão numa “indústria em crescimento”, o que, de acordo com Levitt, não existe. Por outro lado, existem realmente empresas que estão continuamente só capitalizando oportunidade de crescimento.

Inúmeros exemplos no artigo ilustram o conceito principal de que seu produto não é seu negócio. Talvez o mais famoso seja o das ferrovias, que, segundo Levitt, sofreram um vertiginoso declínio porque acreditavam que estavam no negócio de trens e não no negócio de transportes. Se aqueles líderes tivessem percebido que estariam ajudando os clientes a se deslocar de um lado para outro, deveriam ter expandido o negócio para outras formas de transporte como carros, caminhões ou aviões. Infelizmente, em vez disso, eles permitiram que outras empresas agarrassem essas oportunidades e roubassem seus passageiros.

Felizmente, a miopia em marketing tem cura. Levitt sugere que os líderes se perguntem: em que negócio realmente estamos? Deighton observa que a melhor forma para os líderes responderem a essa pergunta é fazendo-se outra pergunta: O que estamos realmente fazendo pelo cliente? Empresas bem-sucedidas focam nas necessidades do cliente, não em seus próprios produtos e serviços, o que pode — e deve — ser substituído por alternativas competitivas, produzidas por elas mesmas ou pelos concorrentes existentes ou potenciais.

Qual sua relevância hoje?

Deighton afirma que a ideia da miopia em marketing “ainda é muito aplicável” atualmente, “em parte, porque a ideia original não foi muito prescritiva, Levitt não forneceu os ‘dez passos para eliminar a miopia em marketing’. Ao contrário, ele estava sempre instigando as pessoas a pensarem de forma diferente”. Na verdade, Deighton ainda usa o conceito com frequência quando ele apresenta o que é marketing para seus alunos da faculdade de administração.

E você não precisa olhar muito longe para encontrar empresas ou indústrias que sofrem dessa doença hoje. Deighton mostra um exemplo dentro de casa para este escritor: o setor editorial. Ele sugere que é hora de os editores fazerem a pergunta central de Levitt: em que negócio realmente estamos? “Parece haver uma ligação míope com a palavra ‘publicar’ que é a parte orientada para a produção do setor. Mas o que os clientes estão realmente procurando?” Eles não querem jornais e revistas, ele diz. “Eles querem ser entretidos, informados, estimulados, por pessoas mais interessantes que seus amigos e conhecidos”. “Somente um editor orientado para a produção colocaria a forma de entrega acima do valor da experiência que ela representa”.

Obviamente existem organizações contemporâneas que estão levando o conselho de Levitt muito a sério. Deighton menciona a IBM Interactive Experience, uma consultoria da IBM que combina métodos analíticos, design e tecnologia (e capta US$2 bilhões de receita) como uma “tentativa de pensar além do que produzem e dizer, ‘não estamos no negócio de processamento de informação, estamos produzindo as comunicações que os consumidores valorizam’”.

Como a miopia em marketing evoluiu?

O conceito permaneceu intacto nos últimos 50 anos ou mais. Deighton afirma que foi porque o artigo original era um tanto “polêmico, quase como uma religião. E qualquer tentativa de ampliar, complicar ou interferir na polêmica não funcionava”. A ideia tornou-se a base do marketing moderno.

Isso não significa que ela não teve seus limites. Em 2010, Craig Simith, da Insead, Minette Drumwright, da Texas University, em Austin, e Mary Gentile Babson publicaram um artigo intitulado “A nova miopia em marketing”. Eles postularam que os profissionais de marketing exageraram ao seguir o conselho de Levitt, criando um novo tipo de falta de visão marcada por um foco fixo no cliente, uma definição muito limitada do cliente, e uma total impossibilidade de atender os vários stakeholders que surgiram fora do “contexto social transformado do negócio”. 

Não há dúvida de que Levitt acreditava que a corporação inteira precisava ser vista como um organismo que cria para o cliente e que satisfaz o cliente, e Deighton admite que essa é uma das potenciais armadilhas da ideia original de Levitt: ela “deposita muita confiança no cliente”. No artigo original, Levitt concorda que pode ser muito difícil ouvir o cliente. Ele escreveu: “os clientes são imprevisíveis, volúveis, variados, tolos, sem visão, teimosos e quase sempre chatos”. Mas Smith. Drumwright e Gentile vão ainda mais longe, argumentando que não se trata somente de ouvir o cliente, mas de ouvir todos os stakeholders que contribuem para o sucesso da empresa, como funcionários, fornecedores, acionistas, concorrentes, mídia, e membros da sociedade.

Deighton observa que o conceito de “indústrias” também foi desafiado ao longo da última década. A indústria na qual uma empresa está inserida atualmente pode não ser a mesma que estará no próximo ano: “em tempos tão fluidos atuais, é mais correto dizer ‘ecossistema’. As disrupções estão constantemente desafiando a estabilidade das indústrias”. Considere uma compra de anúncio programática. Como Deighton explica. “As pessoas que aplicam a tecnologia para um anúncio com alvo bem determinado não necessariamente pensam que estão numa indústria específica. Elas reconhecem que o produto mudará, o ambiente mudará, tudo o que está do lado da produção está em jogo. A única constante são as necessidades do cliente que elas preenchem”.

A miopia em marketing continua sendo um lembrete importante dos riscos que sua companhia corre se você não prestar muita atenção às necessidades do cliente. Levitt acreditava que os executivos não podem prever o futuro — e não devem tentar. Se as empresas se concentrarem em satisfazer as necessidades do cliente, em vez de se preocupar em vender produtos — sem nunca se esquecer do negócio em que realmente estão — elas poderão estar mais bem preparadas para o que quer que o futuro lhes reserve.

Amy Gallo é editora colaboradora da Harvard Business Review e autora de HBR Guide to Managing Conflict at Work. Ela escreve e fala sobre a dinâmica do local de trabalho.



terça-feira, 4 de outubro de 2016

A morte do Inbound Marketing


 

30 de Setembro de 2016 11h - Atualizado às 11:46

Por Marcelo Lombardo, da Omiexperience




De 2013 para cá, parece que o novo conceito do Inbound Marketing vem superando o velho conceito do Outbound marketing. Pergunte a qualquer marqueteiro, mesmo porque na hora de dar um conselho, escrever um livro ou um artigo, é muito mais bacana defender as vantagens do Inbound. 


Estamos em um mundo conectado, onde devemos ser encontrados pelo cliente ao invés de procurá-lo. Devemos conquistar e merecer sua atenção ao invés de interrompê-lo com anúncios ou telefonemas. Na era do politicamente correto, é legal dizer que o consumidor moderno deve ser abordado depois de obtermos a sua permissão e não enviando séries de e-mails indesejados. Claramente, o Inbound já ganhou do Outbound.

Tudo isso é realmente verdade? Sim, é. Mas tem um probleminha: o que importa mesmo é o resultado. É ótimo estar alinhado com as tendências da moda, mas no fim do dia, tudo se resume à velha conta: quanto eu investi versus quanto eu gerei de vendas, ou na dialética mais moderna: o CAC (Custo de Aquisição de Cliente) compensa? 

Penso que para uma boa compreensão sempre temos que nos distanciar um pouco e olhar de um patamar mais alto e desapaixonado para as tendências, crises e modinhas. Então vamos rever a história, só que agora com o foco onde interessa: no resultado.

Voltando no tempo uns 20 anos, o sonho de qualquer empresa era anunciar na TV, pois assim conseguiria atingir um grande número de consumidores para gerar vendas - só que custava muito caro. 

Então, recorria-se a anúncios em veículos menores, como revistas, jornais e a compra de listas para fazer “telemarketing” e “mala direta”. Isso custava bem menos e gerava vendas, ou seja, dava resultado. Consequentemente, o que acontece com um método que traz resultado? Isso mesmo, todo mundo quer usar, e então o canal ficou congestionado.

Por exemplo, no início do século, um consumidor normal recebia em média duas ligações indesejadas por dia de alguém oferecendo alguma coisa, e o termo “telemarketing” tornou-se altamente antipático. Criou-se até legislação sobre televendas de tanto que encheu o saco. 

Foi por isso que paramos de usar essa técnica? Por que ela ficou antipática? De forma alguma! O método começou a gerar cada vez menos vendas - mas o custo se mantinha. Portanto, o CAC passou a ser alto e o método foi naturalmente abandonado. 

No auge disso, surgiu o marketing digital, que parecia ser a grande salvação, pois novamente custava pouco e gerava vendas rapidamente. Começou então o reinado do Outbound digital, onde as estrelas do momento eram a compra de listas de e-mails e o Google AdWords. 

Sempre foi uma coisa feia fazer SPAM, mas o negócio é o seguinte: funcionava, ponto final. Comprar palavras na busca do Google também era muito mais barato e eficiente do que a velha central de telemarketing. Marketing digital, Outbound era resultado na veia com baixo custo, até que... novamente o planeta inteiro embarcou nessa. 

O Google ficou bilionário graças à competição gerada pelo leilão de quem quer aparecer mais em cima nos links patrocinados. Os softwares anti-spam se aperfeiçoaram barrando tudo e todos.

A quantidade de dinheiro necessária para seu anúncio estar na frente do seu potencial cliente ficou muito alta, mandando o CAC para as alturas - novamente. No segundo tempo desse jogo, vieram as mídias sociais: por cerca de um ano, anunciar no Facebook custava uma fração do que no Google e gerava mais vendas, até que o canal também lotou e finalmente o custo x benefício ficou genericamente semelhante ao Google, dependendo do tipo de oferta. 

E agora, quem poderia salvar o resultado? Eeeeeu, o Inbound Marketing! O Inbound chegou falando que precisamos ter a permissão, sermos procurados pelo cliente ao invés de interrompê-lo, e que as novas estrelas do resultado agora são SEO, BLOG e SOCIAL (conteúdo relevante para o público desejado). Funciona mesmo? Sim, funciona. Mas já mostra sérios sinais de inchaço. 

Primeiro, porque o Google foi ficando cada vez mais esperto e ignorando o SEO manipulativo da era das metatags. Vale lembrar que o Google atualmente até esconde as palavras chave no Analytics para quem não paga AdWords. 

Então, não dá mais para ser organicamente relevante roubando no jogo. Você precisa gastar uma boa grana de Outbound para promover o Inbound, o que na essência não faz o mínimo sentido. Mas espera, ninguém está aqui pelo sentido das coisas e sim pelo resultado, lembra? Então está valendo! “Inbounders”, paguem o Sr. Google e bola pra frente!

E finalmente o meu ponto favorito: o conteúdo. Marketing de Conteúdo é parte essencial do Inbound, e de repente estamos em meio a uma imensa avalanche de conteúdo, onde 99% é de péssima qualidade, graças às novíssimas agências de conteúdo. É só ligar e encomendar um e-book “meia calabresa meia mozzarella”, e logo você recebe um texto do tipo “7 dicas para qualquer merda”, copiado e colado de diversos outros textos na internet por estagiários que mal sabem português. 

Óbvio que em meio a essa montanha de lixo tem gente produzindo bom conteúdo, mas como fazer ele se destacar e se diferenciar dentre os demais? Fica cada vez mais difícil e... mais caro! O canal está novamente se congestionando, o CAC subindo e o resultado definhando. 

A conclusão não poderia ser mais simples: “Se todo mundo é original da exata mesma forma, na verdade, ninguém é muito original” - DJ George, Mirror Park. Filosofias à parte, todas as tendências foram boas e funcionaram bem até ficarem massificadas, e o custo para aparecer na frente do cliente retornar para os patamares tradicionais.

Então, se o Inbound mostra sinais de fadiga e congestionamento, qual a próxima onda a ser surfada para buscar resultado com baixo CAC? Na minha opinião, existe algo que sempre esteve aí em paralelo a todas essas tendências, e que tem sido um dos fatores responsáveis pelo sucesso de empresas como a Microsoft: canais e micro canais de distribuição, on e off line. 

Eles estão ganhando progressiva relevância para quem quer vender, pois possuem a confiança do seu público, e são sérios candidatos para liderar a próxima grande onda do marketing. Ainda vamos ouvir muito sobre canais e micro canais. Logo isso vai ganhar um nome glamoroso, mas anotem aí: eu falei primeiro aqui!

* Marcelo Lombardo é CEO da Omiexperience

Fonte: ADNEWS

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Discutindo sobre a crise econômica

Alunos do Curso de Marketing, marcaram presença hoje na Biblioteca, para pesquisar e discutir sobre a crise econômica, verificando tanto as oportunidades de crescimento, como a situação de declínio das empresas.

O trabalho é da disciplina de Economia e Mercados, ministrada pela Profª. Maria de Lourdes.

Todos muito concentrados!



Biblioteca

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