Biblioteca da Faculdade CDL

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terça-feira, 17 de outubro de 2017

Sete ideias-chave para as estratégias de BI

O sucesso exige mais que s implantação de uma plataforma de tecnologia potente, requerendo um enfoque muito fino nos processos e recursos humanos

Da Redação, com IDG News Service

Publicada em 27 de setembro de 2017 às 11h12

Implantar a tecnologia de BI é a parte mais fácil de qualquer iniciativa nessa área, de acordo com Boris Evelson, vice-presidente e analista principal da Forrester Research. Gerir os recursos humanos e os processos envolvidos implica desafios muito maiores.

Além disso, as estratégias de BI devem ser trabalhadas para abordar a propriedade sobre dados e projetos e a melhoria contínua dos mesmos.

De acordo com vários especialistas em BI, sete componentes são essenciais a qualquer estratégia de BI bem-sucedida,.

1 - Deixar as unidades de negócio serem donas dos projetos

As organizações que colocam o BI nas mãos dos usuários empresariais têm maiores taxas de sucesso do que aquelas que confinam o BI dentro da TI, diz Evelson. Isso pode significar incorporar BI dentro de linhas de negócio ou desenvolver relatórios de operações de BI para os Chief Digital Officers ou diretores das áreas de negócio.

“O negócio deve estar ao comando”, acrescenta. As ferramentas atuais são muito mais intuitivas, permitindo que possam ser implantadas diretamente nas mãos dos usuários de negócio, de modo a executarem as consultas que mais interessam a eles.

Da mesma forma, a velocidade com que os usuárioss precisam de ter acesso a dados e perspectivas mais aprofundadas e derivadas de BI aumentou drasticamente nos últimos anos.

2 - Monitorar o uso de BI e ajustar conforme necessário

Quando o negócio já tem iniciativas próprias de BI, a área de TI deve continuar a ser um parceiro ativo na monitoração e avaliação do uso de sistemas de BI. “Em vez de colocar obstáculos, importa monitorar o que se está fazendo, saber que fontes de dados são usadas, conhecer as ferramentas utilizadas e como se está usando cada uma delas, perceber porque a unidade de negócios A está usando mais o BI do que a unidade de negócios B”, comenta o analista.

Desta forma o CIO notará quando as aplicações de BI registam um número crescente de usuários, quando se tornou um ambiente empresarial de missão crítica, e como tal requer disciplina e governança adicionais.

3 - Validar, validar, validar

As organizações podem ser tentadas a implementar rapidamente muitas capacidades de BI, mas a qualidade tem de imperar sobre a quantidade, diz Chris Hagans, vice-presidente de operações da WCI Consulting.

“É melhor ter menos coisas em que se confia do que ter um muitas que levantam dúvidas”, reforça. Como resultado, as organizações precisam de um forte processo de validação centrado em permitir o acesso a todos os dados necessários para responder a consultas.

Também deve evitar que dados problemáticos entrem no sistema de BI para não se produzirem ideias defeituosas. Além disso, o processo de validação deve ser suficientemente ágil para responder rapidamente aos pedidos de novas funções de BI. Hagans diz que a validação é crítica não só para garantir a precisão, mas também para evitar o ceticismo.

“Basta uma ou duas pessoas dizerem:” Não confio nos dados “, para invalidar um relatório.

4 - Primeiro o problema de negócio e depois os dados

É arriscado apostar em desenvolver uma solução ficando à espera que depois os profissionais comecem a usá-la só por ela existir, adverte Evelson. “O que funciona muito melhor é uma abordagem de cima para baixo, ligada a resultados de negócio. Não se começa pela pergunta ‘onde estão os dados’. Começa-se por tentar resolver um problema de negócio “, sublinha.

Depois de identificar um problema de negócio claro, interessa perceber que métricas queremos analisar. Só depois fala-se sobre onde obter os dados, considera Evelson.


5 - Hierarquizar e construir processos de melhoria

Uma estratégia de BI bem sucedida prevê a expansão e melhorias no sistema, de acordo com vários líderes de operações de BI. Como tal, as organizações devem saber quais os pontos de vista que querem obter sobre as empresas e quais são os mais importantes para que o departamento de TI possa entrega-los, focando-se no que é mais crítico para os usuários das áreas de negócio.

Além disso, o programa de BI deve poder mudar à medida que as prioridades mudem. Da mesma forma, a estratégia de BI deve construir processos para avançar e melhorar o funcionamento do sistema.

Evelson recomenda uma abordagem iterativa, para as ferramentas de BI possam expandir e melhorar à medida que as unidades de negócios as usem. Importa também determinar como ela está respondendo às necessidades e em que áreas não está.

6 - Recorrer a cientistas de dados “sem formação específica”

O “Quadrante Mágico para Business Intelligence e Plataformas Analíticas” de 2017 diz que o número de cientistas de dados “amadores”, sem formação específica na área, crescerá cinco vezes mais rápido, nos próximos anos, do que o número de cientistas de dados formados para exercer a atividade.

Cindi Howson, vice-presidente de pesquisa da Gartner, diz que os executivos já reconhecem que não haverá cientistas de dados suficientes para atender a alta demanda.

“Estamos falando sobre profissionais analistas de informação. Eles dominam o negócio e as questões a serem feitas “, diz a analista. Há uma necessidade de software mais fácil de usar para as organizações poderem capacitar melhor esses trabalhadores.

Howson antecipa que as melhorias de software permitirão, eventualmente, que os gestores de negócio façam e respondam questões, partindo de conjuntos de dados ainda por modelar. Conforme isso comece a acontecer, as organizações vão precisar das pessoas certas para assumir esse papel de cientista de dados “sem canudo”. 

O perfil mais normal será o de um trabalhador curioso, com aptidões de analíticas, que goste de fazer perguntas, capaz de interpretar as informações extraídas com ajuda das ferramentas analíticas para melhorar os resultados comerciais.

7 - Contar histórias com dados

Numa nota semelhante, Todd Nash, presidente e diretor da CBIG Consulting, diz que já trabalhou com organizações onde os trabalhadores entendem como usar os “insights” oferecidos por ferramentas de BI para contar histórias que ajudem os outros a entender “o que os dados estão tentando dizer”.

Explica que esses profissionais usam as funções de relatório e visualização incorporadas nas tecnologias de BI para desenvolver narrativas capazes de ajudar a maximizar o valor da análise. Esses usuários podem estabelecer conexões com dados que outros podem não ver, oferecendo novos pontos de vista para as empresas poderem aproveitar os ganhos.

Considera que os executivos precisam apoiar e habilitar esses trabalhadores, para poderem explorar essas conexões e apresentarem as suas ideias.

Fonte: CIO

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Dez tendências tecnológicas estratégicas para 2018, segundo o Gartner

Inteligência Artificial, Realidades Virtual e Aumentada, além de tecnologias relacionadas com Internet das Coisas são avanços para manter permanentemente no radar

Da Redação
Publicada em 09 de outubro de 2017 às 12h54

O Simpósio do Gartner/ITxpo 2017, realizado na semana passada em Orlando, nos Estados Unidos, serviu de palco para o anúncio das principais tendências tecnológicas estratégicas que poderão afetar a maioria das organizações em 2018. 

Uma “tendência tecnológica estratégica” é algo que tem um potencial disruptivo elevado e que está começando a sair do estado emergente ou algo que apresenta uma evolução de crescimento acelerada com um nível elevado de volatilidade e que deverá atingir um pico durante os próximos cinco anos, explicam os analistas da consultoria.

“As 10 tendências tecnológicas estratégicas para 2018 estão relacionadas fundamentalmente com o ecossistema de Inteligência Digital. IA estará na base de todos os negócios digitais”, diz David Cearley, vice-presidente, analista e parceiro do Gartner. “Os líderes de TI têm de ter em conta estas tendências tecnológicas nas suas estratégias de inovação ou correm o risco de perder terreno para aqueles que o fizerem”, afirma o executivo.

As primeiras tendências tecnológicas estratégicas para 2018 estão relacionadas com a Inteligência Artificial e a aprendizagem automática e o modo como estão se infiltrando em praticamente tudo, representando uma área de concorrência forte para os fabricantes de tecnologia nos próximos cinco anos. As quatro tendências seguintes focam-se na mistura entre os mundos digitais e físicos para criação de um ambiente imersivo e digitalmente enriquecido. Finalmente, as três últimas dizem respeito à exploração das relações entre pessoas e empresas, dispositivos, conteúdos e serviços para disponibilizar negócios digitais.

1 - Alicerces da IA

Criar sistemas que aprendem, adaptam-se e agem potencialmente de forma autônoma será um dos principais campos de batalha para os fabricantes de tecnologia, até pelo menos 2020. A capacidade de utilizar a IA para melhorar a tomada de decisões, reinventar modelos e ecossistemas de negócio e melhorar a experiência do consumidor vai começar a compensar as iniciativas digitais até 2025.

“As técnicas de IA estão evoluindo rapidamente e as organizações vão precisar investir significativamente em competências, processos e ferramentas para poder explorar essas técnicas com sucesso e construir sistemas melhorados de IA”, diz Cearley. “As áreas de investimento podem incluir a preparação e integração de dados, algoritmos e seleção de metodologias de criação e treinamento de modelos. Múltiplas disciplinas, incluindo Ciência de Dados, programação e gestão do negócio vão precisar de trabalhar juntas, em harmonia.”

2 - Aplicações e análise inteligentes

Durante os próximos anos, virtualmente todas as aplicações, fixas ou móveis, além dos serviços, vão incorporar algum tipo de Inteligência Artificial. Algumas das apps não poderão existir sem a IA e o Machine Learning. Outras serão utilizadores discretos de IA, atuando nos bastidores.

As apps inteligentes criarão uma nova camada intermediária de inteligência entre as pessoas e os sistemas e terão o potencial de transformar a natureza do trabalho e a estrutura do local de trabalho.

“Explorar as apps inteligentes é uma forma de aumentar a capacidade humana e não apenas uma forma de substituir as pessoas”, diz Cearley. “A ‘analítica aumentada’ é uma área de crescimento particularmente estratégica, que começará a tirar partido do Machine Learning para automatizar a preparação de dados, a descoberta de visões aprofundadas e o compartilhamento das mesmas com um maior número de usuários de negócio, trabalhadores operacionais e cientistas de dados.

A IA constitui o próximo grande desafio em um vasto conjunto de segmentos de software e serviços, incluindo temas da gestão do negócio (como os ERPs). Os fornecedores de software e serviços em pacote devem delinear a forma como vão utilizar a IA para acrescentar valor de negócio em novas versões na forma de análise avançada, processos inteligentes e experiência avançada do usuário.

3 - Coisas “inteligentes”

As coisas inteligentes são objetos físicos, mas que vão além da execução de modelos de programação rígidos, e tiram partido da IA para suportar os seus funcionamentos avançados e interagir mais naturalmente com sistemas e pessoas. A IA está contribuindo para o desenvolvimento de novas coisas inteligentes (automóveis autônomos, robôs ou drones) e para melhorar as capacidades de coisas que já existem (tal como a Internet das Coisas ligou o consumidor aos sistemas fabris). 

Atualmente, a utilização de veículos autônomos em ambientes controlados (agricultura ou mineração) é uma área de crescimento acelerado das coisas inteligentes. Até 2022, iremos provavelmente ver exemplos de veículos autônomos em estradas bem delimitadas e controladas, mas a utilização generalizada irá, incialmente, obrigar a ter alguém no lugar do condutor em caso de falha inesperada da tecnologia”, considera Cearley. “Pelo menos nos próximos cinco anos, antecipamos o domínio de cenários semi-autônomos, híbridos, que obrigarão a ter um condutor humano. Durante este período, os fabricantes vão continuar a testar a tecnologia, ao mesmo tempo que as matérias não-tecnológicas, como as questões legais e de aceitação cultural, vão sendo acauteladas”.

4 - Gêmeo digital 

O gêmeo digital diz respeito à representação digital de uma entidade ou sistema do mundo real. No contexto da internet das Coisas, os gêmeos digitais são particularmente promissores nos próximos três a cinco anos.

Estes gêmeos digitais estão interligados com as suas partes no mundo real e são utilizados para compreender o estado das coisas ou dos sistemas, dar respostas a mudanças, melhorar operações e adicionar valor. 

Em um primeiro momento, as organizações vão implementar gêmeos digitais e, gradualmente, fazê-los evoluir, melhorando a capacidade de coletar e visualizar os dados corretos, aplicar as regras e análises corretas e dar respostas eficazes aos objetivos do negócio.

“Com o tempo, as representações digitais de, virtualmente, todos os aspectos do nosso mundo, estarão dinamicamente conectados com a sua versão no mundo real, e uma com a outra, e terão capacidades de IA integradas para permitir simulações, operações e análises avançadas”, explica Cearley. “Quem planeja as cidades, os ‘marketeers’ digitais, os profissionais de saúde e os gestores industriais vão beneficiar desta mudança de longo prazo rumo à integração ptoporcionada pelos gêmeos digitais”.

5 - Da Cloud às extremidades

A Edge Computing descreve uma tipologia de computação em que o processamento da informação, a coleta e a distribuição de conteúdos estarão próximas das fontes de informação. Os desafios de conectividade e latência, constrangimentos de largura de banda e funcionalidades de maior dimensão estão inseridas nas extremidades dos modelos distribuídos.

As empresas devem começar a usar normas de design para suportar a computação nos extremos das redes, nos seus modelos para a arquitetura de infraestrutura, especialmente aquelas com uma quantidade significativa de elementos de IoT.

Apesar de muitos olharem para a Cloud e a Edge Computing como abordagens concorrentes, elas são complementares. A Cloud envolve um estilo de computação em que as capacidades tecnológicas escaláveis e elásticas são disponibilizadas como serviços e que não obriga necessariamente a um modelo centralizado.

“Quando utilizados como conceitos complementares, a cloud pode ser o tipo de computação utilizado para criar um modelo orientado para o serviço e uma estrutura de coordenação e controle centralizadas, com a Edge sendo utilizada em um modo de entrega para execução de processos distribuídos e desconectados, em determinados aspectos, do serviço cloud”, assinala Cearley.

6 - Plataformas de conversação

As plataformas de conversação vão levar à próxima mudança de paradigma na forma como as pessoas interagem com o mundo digital. A responsabilidade de traduzir intenções passa do usuário para o computador.

A plataforma recebe a questão ou o comando do usuário e responde executando algumas funções, apresentando algum conteúdo ou pedido informações adicionais. Ao longo dos próximos anos, as interfaces de conversação bem desenhadas vão tornar-se um dos principais objetivos na produção de aplicações, para melhorar a interacção com os usuários e serão distribuídas através de hardware dedicado, funcionalidades “core” nos sistemas operacionais, plataformas e aplicações.

“As plataformas conversação atingiram um ponto de inflexão em matéria de compreensão da linguagem e intenções básicas dos usuários, mas ainda é pouco”, diz Cearley. “O desafio que as plataformas de conversação enfrentam está relacionado com o fato de os usuários terem de se comunicar de forma muito estruturada. O que é, muitas vezes, uma experiência frustrante. O principal diferencial das plataformas será a robustez dos seus modelos de conversação e da interface da aplicação e modelos de eventos utilizados para acessar, invocar e orquestrar serviços de terceiros para disponibilizar resultados complexos”.


7 - Experiência imersiva

Enquanto as interfaces conversação estão mudando a forma como as pessoas controlam o mundo digital, as Realidades Virtual, Aumentada e Misturada (ou Combinada, segundo a Intel) estão mudando a forma como as pessoas entendem e interagem com o mundo digital. Os mercados de Realidade Virtual (RV) e Aumentada (RA) são ainda nascentes e fragmentados.

O interesse é elevado, o que resulta em muitas novidades na área de aplicações de RV que se traduzem em um valor de negócio relativamente baixo, exceto nos sistemas de entretenimento avançado, como o dos videogames e vídeos de 360º. Para conseguir lucros tangíveis reais, as empresas devem examinar cenários específicos da vida real em que a RV e a RA podem ser aplicadas para tornar os empregados mais produtivos e melhorar os processos de desenho, formação e visualização.

A Realidade Misturada, por sua vez, como tipo de imersão que funde e alarga as funcionalidades técnicas da RA e da RV, está ganhando terreno, melhorando a forma como as pessoas vêem e interagem com o seu mundo. A Realidade Misturada é abrangente e tira partido de dispositivos como capacetes e óculos, mas também de aplicações de RA em smartphones e tablets e ainda sensores de ambiente.

A Realidade Misturada pode abranger tudo o que diz respeito à percepção e interação das pessoas com o mundo digital.

8 - Blockchain

A tecnologia de Blockchain está evoluindo de uma infraestrutura de criptomoeda para uma plataforma de transformação digital. É um afastamento radical das atuais transacções centralizadas e sistemas para guardar registos e pode servir de base para negócios digitais disruptivos, tanto para empresas estabelecidas como para startups. 

Embora a promoção exacerbada que envolve a Blockchain tenha sido originalmente focada na indústria de serviços financeiros, a tecnologia pode ter muitas aplicações potenciais, incluindo na Administração Pública, Saúde, indústria fabril , distribuição de mídia, verificação de identidades, registo de títulos e cadeias de abastecimento. 

Apesar de ser uma promessa de longo prazo e de as tecnologias associadas serem ainda imaturas, O Blockchain será uma realidade nos próximos dois a três anos, e irá, sem dúvida, criar disrupção, diz o Gartner.

9 - Foco nos eventos

Central nos negócios digitais é a ideia de que as empresas estão sempre prontas explorar novos momentos. Os eventos de negócio podem ser qualquer coisa assinalada digitalmente, e que refletem mudança de estado. Por exemplo, a conclusão de uma ordem de compra.

Com o uso de corretores de eventos, IoT, Cloud Computing, Blockchain, gestão de dados in-memory e Inteligência Artificial, os eventos podem ser detectados mais rapidamente e analisados com mais detalhe. Mas a tecnologia por si só, sem mudança cultural e na liderança, não consegue entregar a totalidade do valor do modelo focado em eventos.

Os negócios digitais criam a necessidade de uma mudança nos líderes de TI, responsáveis por planejamento, e nos arquitetos, que têm de envolver-se no pensamento por evento.

10 - Adaptação continua do risco e da confiança

Para fazer avançar, em segurança, iniciativas de negócio digital em um mundo de ataques avançados e direcionados, os líderes de segurança e gestão de risco devem adotar uma abordagem de avaliação contínua de risco e confiança (Continuous adaptive risk and trust assessment – CARTA) que permite a tomada de decisões baseadas na confiança e no risco em tempo real com respostas adaptadas. As infraestruturas de segurança têm de se adaptar em qualquer lugar para tirar partido da oportunidade – e gerir os riscos – que advém da disponibilização de segurança que se move à velocidade do negócio digital.

Como parte da abordagem CARTA, as organizações têm de ultrapassar as barreiras que existem entre as equipes de segurança e as de aplicações, através, por exemplo, de processos e ferramentas de DevOps, que mitigam as barreiras entre o desenvolvimento e as operações. Os arquitetos de segurança de informação devem integrar os testes de segurança em múltiplos pontos nos fluxos de trabalho DevOps, de forma colaborativa, de modo transparente para os programadores e que preserve o trabalho de equipe, a agilidade e velocidade das DevOps e agilize os ambientes de desenvolvimento, disponibilizando “DevSecOps”.

A CARTA também pode ser aplicada nos processos de execução com abordagens como tecnologias de ilusão. Avanços em tecnologias como as de virtualização e de redes definidas por software tornaram mais fácil a implantação, gestão e monitoração de “honeypots” adaptativos, o componente básico de mecanismos baseados em rede, para iludir atacantes.

Fonte: Cio

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Como um ERP vai funcionar para estratégia de marketing

(Imagem: FreePik)

Já imaginou ter o controle total de todas as informações da sua empresa? Ou seja, diariamente obter relatórios sobre as transações realizadas, como número de vendas, quais as contas foram pagas, qual a quantidade de cada item do estoque? Parece muita coisa, não é mesmo? E realmente é, mas com os sistemas empresariais de gestão é possível controlar todos esses dados e muitos outros.

Entre os tipos de sistemas de gestão, existem os que se baseiam na tecnologia ERP – Enterprise Resource Planning, que pode ser traduzido como Planejamento de Recurso Corporativo. Basicamente, a sua função é a de integrar todos os dados e processos de uma organização em um único sistema.

Desse modo, os computadores da sua empresa se mantem em rede conectados ao sistema e as atividades cotidianas realizadas pelos colaboradores são realizadas por meio dele. Para tanto, se faz uso de banco de dados e demais ferramentas que facilitam a execução de cada tarefa.

Assim, quando for preciso, é possível obter relatórios contendo os levantamentos de um determinado período. Além de agilizar e facilitar as atividades dos funcionários, a diretoria da empresa pode reduzir gastos com o quadro de funcionário e acompanhar tudo o que é feito. Tal economia pode ser convertida em divulgação empresarial, ou seja, além de economizar tempo você ganha clientes.

Ademais, a partir dos relatórios, pode-se ainda avaliar o desempenho da empresa, colaborando com a tomada de decisões e para que você formule a melhor estratégia de marketing correspondente.

Isso significa que, ao acompanhar todo o funcionamento da sua empresa, as chances de tomar decisões mais assertivas estão garantidas, evitando assim os achismos. Com o ERP, o empresário consegue visualizar a empresa por meio de números, estatística e outros dados concretos.

Ter essa clareza é fundamental para a estratégia de marketing do seu negócio. Para tanto, o sistema empresarial de gestão oferece diferentes ferramentas. Veja a seguir o papel de cada uma das funcionalidades de um sistema de gestão para o plano de marketing empresarial:

Controle financeiro

Saber qual o valor exato que a sua empresa gasta em cada setor nem sempre são dados fáceis de controlar quando não se tem um sistema informatizado. Mas com o ERP é possível acompanhar os custos diários e em outros períodos da sua empresa. Isso porque ele reúne as seguintes informações:
  • Contas a pagar
  • Contas a receber
  • Fluxo e caixa
  • Conciliação bancaria
  • Emissão de boletos
Entre todas as vantagens que o controle financeiro possibilita, está o acompanhamento do retorno financeiro do seu investimento em ações de marketing. Desse modo, fica mais simples de avaliar se o dinheiro empregado nesse setor está dando o retorno desejado, além de ajudar a identificar quais as ações que estão obtendo melhores resultados. Além disso, você consegue saber quanto de capital ainda está disponível para investir em estratégias.

Controle de estoque

Ter controle do estoque é outra vantagem para a estratégia de marketing da sua empresa, uma vez que, dessa forma, é possível fazer um planejamento mais eficiente. Isso pode ser realizado de diversas maneias. A função de controle de estoque ajuda a identificar que existe um produto com pouca saída, por exemplo, assim, é possível investir em ações de marketing para promovê-lo.

Outra vantagem é que não se corre o risco de promover um produto com poucas unidades em estoque, o que pode causar uma demanda maior do que a empresa pode oferecer. Nesse caso, com a ferramenta do ERP, pode-se programar uma compra do item antes de iniciar uma grande campanha de vendas.

Controle de Vendas

Essa função do ERP colabora com a estratégia de marketing de modo semelhante ao controle de estoque, pois ao ter conhecimento exato do que é mais vendido, você pode investir ainda mais na promoção desse produto. Em muitos casos, o empresário pode avaliar que determinados itens com pouca saída não são vantajosos para o seu negócio.
Controle de clientes

Além de tornar a venda mais rápida e satisfatória para o cliente, os relatórios gerados pelo sistema ERP permitem aos empresários conhecer melhor os seus clientes, através das suas informações de cadastro.

Ao identificar a idade, sexo, onde reside, grau de instruções e outros dados dos seus clientes, você pode criar ações de marketing que façam com que eles se identifiquem cada vez mais com o seu produto ou serviço. 

Envio de orçamentos

Como você já deve saber, quando se fala em marketing, não se refere apenas à publicidade, mas sim, a todas as ações que envolvem a promoção de um produto ou serviço. Nesse sentido, o envio de orçamentos também se torna um aliado do marketing.

Ou seja, quanto mais rápido você responder à solicitação de orçamento de um consumidor, maiores são as chances de efetivar a venda. Melhor ainda se com apenas um clique o cliente puder aprovar o orçamento e já realizar a compra. O ERP oferece essa possibilidade.

Atendimento ao cliente

As ações de marketing também estão relacionadas às ações de fidelização, isto é, de fazer com que o seu cliente volte a consumir o produto ou serviço da sua empresa. Para que isso se torne realidade, é necessário um atendimento de qualidade, rápido e eficiente. E o ERP conta ainda com outras ferramentas para potencializar o atendimento, entre elas:
  • Gerenciamento das ordens de serviço: com esse recurso do sistema de gestão ERP, as empresas de prestação de serviços oferecem um atendimento qualificado ao cumprir cada etapa ou tarefa do serviço conforme o estipulado. Desse modo, evitam-se os atrasos e demais problemas que podem ocorrer, aumentando a satisfação do cliente.
  • Emissão de notas fiscais eletrônicas para o consumidor: hoje em dia, enviar uma nota fiscal eletrônica ao cliente confere segurança ao atendimento, fazendo com que sejam grandes as chances dele voltar a fazer negócio com a sua empresa. O sistema ERP disponibiliza essa opção, colaborando com as ações de fidelização.
  • Emissão de notas de serviço: o mesmo acontece com essa funcionalidade, assim, além de deixar o cliente satisfeito com o atendimento, todo o serviço burocrático da sua empresa é facilitando. Desse modo, os colaboradores aumentam a sua produtividade e colaboram com o sucesso da empresa.
Conclusão: faça gestão integrada!

No decorrer deste artigo foram apresentados como as ferramentas de um software de gestão empresarial e como elas podem impactar os resultados de marketing de uma empresa. Neste ponto, é muito importante reforçar a ideia de gestão integrada: uma empresa é um “organismo vivo” e deve ser administrada como tal! Por isso, é importante que a sua empresa usar de todas as ferramentas para se manter competitiva e integrar para alcançar o sucesso!

Você precisa, ao mesmo tempo:

1) Criar um estratégia de marketing

2) Entregar resultados (fazendo a gestão empresarial).

Sua empresa ainda não tem um Sistema de Gestão Empresarial online ou está insatisfeito com o sistema atual? Então, dê uma olhada no GestãoClick, um sistema ERP online, e depois nos conte o que achou!

Gabriela Vitória. Redatora do GestãoClick.


quinta-feira, 18 de maio de 2017

Estudando negociação estratégica

Alunos do 3º semestre do Curso de Administração se reúnem nesta noite (18/05), para estudar negociação estratégica. Laila Menezes comenta: "estamos alinhando as ideias para organizar o texto".



Biblioteca

quarta-feira, 16 de março de 2016

Ex-aluno de logística retorna como acadêmico da pós-graduação Estratégia, projetos e processos

Francisco Atamar teve seu primeiro contato com a Faculdade CDL em 2009 durante treinamento. Por conta da experiência positiva, retornou este ano como acadêmico da Pós-graduação Estratégia projetos e processos


O primeiro contato de Francisco Atamar com a Faculdade CDL foi em 2009, com o início de um curso sobre almoxarifado. “Foi a partir daí que pude ter um foco maior sobre o que eu queria. Já trabalhei em muitas áreas e, com certeza, pude ter várias experiências que, sem dúvidas, irão me ajudar mais e mais. Trabalhei em almoxarife e também fui líder de expedição de uma empresa, a partir daí me interessei pela área da logística”, conta.
Em 2011, quando abriu vagas para a graduação em Logística na Faculdade CDL, Atamar se inscreveu no processo seletivo, dando início à sua vida acadêmica. “Foi uma forma de alcançar novos cargos. Um dos principais motivos em vir buscar a Faculdade CDL para minha formação acadêmica, foi por meio da experiência positiva que tive com a instituição, funcionários, professores e coordenadores. Então percebi que aqui é o local ideal para a formação de grandes profissionais de sucesso. Fico feliz por estar retornando, como quero trabalhar na área de consultoria, a Pós-graduação em Estratégia, Projetos e Processos vem para agregar mais e mais em minha área profissional”, destaca.
Assim que concluir a pós-graduação, Atamar pretende dar novos passos em sua carreira. “Ainda mais tendo a possibilidade de vir um mestrado, por exemplo. Espero colher muitos frutos, sei da grande concorrência hoje em dia, portanto, buscar a capacitação é fundamental. Me sinto super bem em estudar aqui. Vim buscar capacitação, e vi que meu perfil se encaixa muito com a área da logística”, ressalta.
“O que me ajudou muito foi ter professores que possuem experiência tanto profissional como acadêmica”
Atamar diz que na graduação, todas as disciplinas foram muito importantes. “Gosto muito da parte de marketing e transporte, algumas cadeiras que me abriram a mente em fazer com que eu pudesse ter um senso crítico”. Atamar faz planos para o futuro e afirma que uma das suas opções será atuar na parte de consultoria. “Tenho projetos futuros de dar aulas ou iniciar treinamentos em empresas. Até aqui mesmo na Faculdade CDL já pensei em dar aulas, então, quem sabe terei oportunidades em docência. Estou me qualificando para alcançar mais e mais os objetivos”, disse.
O que ajudou Atamar em sua vida acadêmica e profissional, foi ter professores que possuem experiência tanto profissional como acadêmica. “É discutir em sala a teoria que os mestres vivem na rotina profissional. Além disso, temos uma biblioteca com toda uma estrutura, além de uma bibliotecária que é como uma mãe para gente. Ter excelência na organização é, sem dúvidas, uma das grandes características para quem deseja ser um profissional da área de logística”, frisa.
Com informações da redação Faculdade CDL

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Últimos dias para inscrição no MBA Estratégia, Projetos e Processos


Para empresas associadas estamos concedendo um desconto de 50% na mensalidade. As aulas acontecerão nas sextas à noite e sábados manhã e tarde em semanas alternadas. Buscamos capacitar executivos e profissionais que atuem ou desejam atuar na área de Planejamento Estratégico, Gerenciamento de Projetos e Gerenciamento de Processos de Negócios.

Com base nas melhores práticas de mercado, o curso contempla disciplinas sobre os três tópicos principais (Estratégia, Projetos e Processos) para desenvolver a gestão e alcançar o sucesso de uma empresa, sempre utilizando ferramentas tecnológicas para um maior aprendizado e efetividade, sem deixar de lado um ponto essencial de toda organização: as pessoas. Inscreva-se aqui:http://bit.ly/1SHf42g Mais informações: (85) 3464.5514




quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O tripé do bom relacionamento com clientes

Para assegurar que o relacionamento entre empresas e clientes seja positivo, favorável e rentável é preciso simplificar a comunicação



Débora Martins, 16 de agosto de 2015


Não importa o quanto os seus processo, procedimentos e sistemas sejam bons, a verdade é que 90% do desempenho do seu negócio depende de pessoas - da qualidade humana. Aliás, se você analisar bem irá perceber que tudo gira em torno de atendimento. Usamos a palavra atendimento, mas esta deve ser interpretada de forma mais ampla traduzindo-se em relacionamento.

Para assegurar que o relacionamento entre empresas e clientes seja positivo, favorável e rentável é preciso simplificar a comunicação para facilitar o entendimento. Isso pode ser feito por meio da padronização e de uma conscientização sobre a importância do cliente para a empresa. 

A partir do que foi dito acima, toda empresa, independentemente do ramo de atividade precisa de: Estratégia, Qualidade e Inovação - além dos aspectos econômicos, ambientais e sociais, que devem interagir, de forma holística, para satisfazer o cliente de forma integral. Para tanto é preciso seguir o tripé da qualidade:

Estratégia = saber para onde ir.
Definir como será sua relação com clientes, de que forma irá conquistá-los e o que fará para mantê-los.

Qualidade = saber como fazer o que o cliente quer.
Escutar ativamente o cliente, acolher suas críticas, investigar suas queixas/insatisfação.

Inovação = saber como fazer o que o cliente vai querer.
Surpreender! É estar um passo a frete. Desenvolver a capacidade de responder as demandas do mercado explorando novas ideias.

Qualidade no atendimento é um assunto complexo. É fácil cair na armadilha de pressupor que toda pessoa "simpática" é capaz de atender o cliente de forma adequada - argumentando, buscando soluções, agindo com empatia, minimizando erros, comunicando claramente e, sobretudo, transmitindo uma imagem positiva de sua empresa.


Fonte: Administradores

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