Biblioteca da Faculdade CDL

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terça-feira, 21 de novembro de 2017

Automatização de marketing: vale a pena?







terça, 21/11/2017 08:01

Talvez você seja um veterano do marketing, trabalhe nessa vertical por alguns bons anos e seja bastante habilidoso para apresentar seus produtos para os seus clientes. E o melhor? Você tem conseguido bons resultados e a empresa tem crescido satisfatoriamente.


Seus métodos parecem funcionar bem - apesar de serem bastante manuais e compostos por uma série de rotinas - e você possui um histórico de bons trabalhos e ótimos resultados em várias diferentes empresas. 
Dado esse cenário, você precisa se preocupar com ferramentas de automatização de marketing? Uma estratégia de automatização é realmente necessária quando tudo funciona tão bem? Afinal de contas, existe uma série de custos associados em criar uma estrutura automatizada como essa e no geral são projetos longos e que envolvem diversos times.
Não existe uma resposta certa ou errada para essa pergunta. Mas, queremos te trazer alguns fatos que podem te ajudar a tirar algumas conclusões por conta própria.

Automatização permite a paixão

As coisas estão indo bem para o seu negócio. Você tem trabalhado duro, entregue bons resultados e vem recebendo recompensas por isso. Mas, não existe uma necessidade de dar um passo além? Qual era o seu sonho inicial ao montar o negócio? Talvez você tivesse a visão de revolucionar um mercado ou levar o negócio da sua família para um próximo nível.
Independente de qual era o seu sonho, provavelmente ele não era relacionado a executar diariamente tarefas repetitivas e que individualmente agregam pouco valor.

É nesse contexto que a automatização de marketing entra em cena. Ao automatizar seus processos, você está liberando seu tempo para focar em questões mais relevantes do seu negócio. Por que ficar atolado com a execução de pequenas tarefas ao invés de liderar novas iniciativas e projetos que podem mudar o rumo da sua empresa?

Uma empresa escalável

No geral uma empresa nasce quando alguém se foca em transformar uma ideia em realidade. No início, os fundadores se dedicam ao máximo e tentam preencher por conta própria o máximo de funções possíveis na tentativa de reduzir custos. Se tudo der certo, depois de algum tempo, existe um momento em que a empresa começa a crescer, conta com um pouco mais de recursos, os times crescem e a rotina fica um pouco menos conturbada.

Porém, o crescimento da empresa trás novas dificuldades. Com o crescimento, descobrimos que os procedimentos e boas práticas não são mais adequados e precisam ser melhorados. A transição de uma empresa pequena para uma empresa média pode ser extremamente conturbada.

Para se tornar uma empresa escalável, é necessário que a empresa invista em recursos de automatização. Através de relatórios e projeções de crescimento e do uso de ferramentas de automatização, é possível eliminar qualquer tipo de dor do crescimento.

Atinja seus grandes planos
Não importa quantos consumidores você está impactando com a sua estratégia atual, sempre existe espaço para aperfeiçoamento. Todos os possíveis consumidores estão cientes das vantagens do seu produto? Você está interagindo com seus consumidores antes que a competição? Existem outros mercados que a empresa pode atacar?
Ferramentas de automatização de marketing não somente te permitem realizar seus grandes planos, elas permitem você ir mais além do que jamais imaginou, respondendo questões complexas e atacando mercado que antes não eram imagináveis.

Os benefícios da automatização

1- Ajuda a economizar tempo e ser mais eficiente: Ao implementar ferramentas de automatização você com certeza vai ganhar tempo, afinal esse é o grande objetivo. Em um primeiro momento pode ser bastante trabalhoso passar pelo processo de automatização, porém, no curto/médio prazo você vai evitar tarefas repetitivas, vai poder se focar em projetos mais relevantes e reduzir custos.
2 - Oferece informações e dados extras: Automatização de marketing vai te gerar dados, muitos dados. Se você souber o que fazer com eles, com certeza vão ser extremamente úteis. Com mais dados você vai poder aprender mais sobre seus clientes e consequentemente vai conseguir obter mais valor deles.
3 - Permite personalização: Por que a personalização é importante? Simplesmente porque é ela quem coloca um toque mais humano no seu contato com o cliente e permite oferecer a cada consumidor o que lhe for mais relevante.
4 - Aumenta a lucratividade e fidelização de cada cliente: Automatização de marketing permite que você implemente estratégias para maximizar a receita gerada por cada cliente. E-mails automáticos de carrinhos abandonados, mensagens para converter usuários que estão desengajando da sua plataforma e várias outras estratégias.
Mas, afinal de contas, vale a pena de fato a automatização de marketing? É uma pergunta que depende muito do momento específico de cada empresa. Mas, se feita no momento e da maneira correta, com certeza a automatização de marketing permite grandes ganhos.

Fonte: Baguete

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

O que falta para a economia criativa liderar a economia

Por Inês Godinho


Vistos como o principal motor da sociedade do conhecimento, os empreendedores criativos precisam melhorar como gestores para cumprir seu potencial de criar riqueza.

Empresas e profissionais do mundo criativo têm fama de não saber lidar com dinheiro e ser ruins de gestão. Verdade ou não, até hoje se vêem atrapalhados por um dilema:

Os empreendedores criativos têm dificuldade de obter financiamento por que não conseguem assimilar as práticas das empresas convencionais? Ou o setor financeiro tem dificuldade de financiar os criativos porque não consegue enquadrá-los nos modelos feitos para a economia tradicional? 

De forma clara, a questão surge no estudo Mapeamento e Impacto Econômico do Setor Audiovisual no Brasil, patrocinado pela Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais (Apro) e Sebrae, com realização da Fundação Dom Cabral (FDC). (Veja o documento completo aqui)

Embora trate de apenas um dos inúmeros campos abrangidos pela indústria criativa, resultados do estudo podem ser estendidos para a cadeia (como design, arquitetura, música, criação de games e aplicativos, eventos, comunicação, moda) pela similaridade de funcionamento e resultados destas atividades. 

MATÉRIA-PRIMA INTANGÍVEL
Um pouco difícil de entender por quem está acostumado a lidar com os recursos de produção da economia tradicional, a economia criativa tem como principal matéria-prima a capacidade mental e a criatividade de uma pessoa, cujos esforços resultam na criação de produtos e serviços. 

Pode ser um filme, um jingle, um aplicativo, um show, um blog, uma exposição, uma toalha bordada, um restaurante, um projeto arquitetônico, uma coleção de sapatos, uma cadeira. 

Cada vez com maior projeção no mundo do trabalho e dos negócios, a economia criativa se tornou motivo de preocupação e cuidados. 

Como lembra a economista e especialista Ana Carla Fonseca, diretora da Garimpo de Soluções, “estudos feitos por grandes centros de pesquisas e por organismos internacionais apontam que, no futuro do trabalho, apenas as profissões relacionadas à criatividade e à inteligência social sobreviverão à automação.”

É muita responsabilidade para um mercado caracterizado pela fragmentação, relações flexíveis de trabalho e produção e baixa formalização. A maioria se organiza em empresas pequenas, com menos de 20 funcionários, ou em empresas individuais (MEIs), que trabalham em rede segundo a demanda de projetos.

CAOS CRIATIVO
De acordo com o estudo citado e especialistas consultados, as dificuldades não se limitam à barreira ao crédito. Os criativos, em geral, teriam como características uma dificuldade de lidar com dinheiro, a bagunça nos controles contábeis e outras coisas mais:

*Despreocupação com a viabilidade econômica da ideia 
*Dificuldade para entender o que é um negócio
*Falta de perspectiva do mercado
*Informalidade trabalhista e fiscal
*Dificuldade de se entender com um contador
*Falta de especialização do contador para falar com a economia criativa 
*Equipe fixa pequena para necessidade dos projetos
*Despreparo para pegar dinheiro emprestado
*Desconhecimento das operações matemáticas básicas 

Pode-se dizer que essas são dificuldades de qualquer empreendedor. Os criativos, no entanto, padecem também de problemas específicos, como explica Erick Krulikowski, coordenador da pesquisa sobre o mercado áudio visual e sócio da consultoria iSetor. 

“Considero complicado um criativo muito bom ser também um ótimo administrador”, explica. “São focos de trabalho distintos e é bastante difícil encontrar essas duas características na mesma pessoa.”
Consultor do Sebrae, o especialista em marketing e economia criativa, Adriano Campos, também identifica essa dicotomia. “As fragilidades não estão ligadas ao core business, à especialidade da empresa”, constata. 

“Eles têm segurança sobre as próprias habilidades. As carências aparecem mesmo em relação aos controles financeiros, à gerência do negócio e questões de marketing, como divulgação.”

ALERGIA À BUROCRACIA
Mesmo assim, não se justifica, segundo Erick, que o empreendedor criativo se mantenha no escuro em relação à gestão e às finanças.

Seja um empresário ou um profissional liberal, “precisa conciliar as tarefas de empreendedor, administrador e técnico para conseguir ter uma atuação sustentável, mesmo que sua vocação e seu perfil sejam de criativo”.  

Além dessa questão ligada às habilidades, lembra Erick, os profissionais da área ainda estão presos a um ideal romântico que prega a abnegação e a despreocupação com dinheiro ou com a burocracia, como se fossem incompatíveis com a criatividade.

Resultado: mais preconceito, com reflexos na confiança do mercado.

Imagine a diferença de atitude de um gerente de banco frente a alguém que vai abrir uma padaria e de outra pessoa que quer financiar uma coleção própria de roupas.

Quem vai ter mais facilidade para explicar seu projeto e ter um rating melhor? 

Além disso, nem todo negócio pode ser um bom negócio, explica Krulikowski. “Um projeto ligado a museus, por mais útil que seja à sociedade, terá dificuldade de seduzir um investidor.” 

Ele completa: “Pode-se vasculhar o BNDES e não se encontra um financiamento de projeto da economia criativa. O empreendedor criativo precisa deixar a casa empenhada para conseguir crédito.” 

SEJA UM NEGÓCIO
Diante desse diagnóstico, como conseguir que mais empresas possam melhorar sua escala de produção e ganhar eficiência operacional e financeira?

Com a experiência de lidar diretamente com os criativos, o consultor do Sebrae  percebeu um aumento na demanda por consultoria entre os profissionais da área.

“As exigências para fechar contratos está levando o pessoal a se blindar, buscando maior formalização. Eles trazem uma inquietação muito grande com essas deficiências.”

Seja com a ajuda de um consultor financeiro, do próprio contador ou até fazendo por conta própria, alguns passos são fundamentais para transformar a empresa em um negócio e conseguir falar sobre ele com um gerente de banco, por exemplo.

Por onde começar a botar ordem na casa 
1 Miniplano de negócios - Pare e escreva o que é capaz de fazer, porque interessaria ao mercado, quanto pode ganhar com isso e em quanto tempo. Os seus planos vão ganhar nitidez e será mais fácil explicá-los

2 Recursos separados – Parece elementar, mas muita gente comete esse pecado – misturar o dinheiro da empresa com o pessoal. Fazendo isso, você nunca terá clareza se está indo bem e ainda vai se atrapalhar com a burocracia

3 Controles financeiros – Por mínima que seja, qualquer empresa tem um giro e uma estrutura por trás. Comece pelos controles básicos e crie planilhas para eles: fluxo de caixa e projeções para o futuro; demonstrativo de resultados; estrutura de custos. Se não conseguir vencer o medo de aprender e lidar sozinho com eles (todo mês), faça um acordo com o contador

Muitos criativos não conseguem captar investimentos por não saber expressar para que precisam do recurso e como vão usá-lo. 


Com o miniplano feito e os controles definidos, ficará muito mais fácil encontrar um sócio, fazer parcerias, argumentar com o gerente do banco, participar de licitação pública. E até explicar para seus parentes no que você trabalha.

Sobre a autora: Jornalista especializada em sustentabilidade socioambiental.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

[E-BOOK] Manual completo do Ponto de Venda

O Ponto de Venda é onde, na prática, o dinheiro entra no caixa e desencadeia todo processo de realimentação, desde novas compras, passando pelo armazenamento, reposição de produtos até chegar a uma nova venda.


O e-book "Manual completo do Ponto de Venda" visa refinar a percepção do varejista sobre a automação comercial, deste o básico sobre ferramentas até legislação, tudo isso com uma linguagem direta e didática.

O material foi produzido pela InfoVarejo, portal que disponibiliza informações à varejistas com o intuito de fornecer material para as tomadas de decisões.

Basta clicar aqui e fazer o download. Boa leitura!

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