Biblioteca da Faculdade CDL

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terça-feira, 16 de julho de 2013

Projeção de evolução da economia cai pela 9ª vez


PARA 2,31%

16.07.2013


Já a estimativa sobre a inflação, neste ano, teve queda de 5,81% para 5,80% e ficou para 5,90% em 2014


Brasília. A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira não para de cair. Na nona redução seguida, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no País, este ano, passou de 2,34% para 2,31%. A estimativa para 2013 está abaixo da projeção do Banco Central (BC), que é 2,7%.












Os setores de calçados e roupas serão impactados pela alta da inflação
Foto: Waleska Santiago

Para o ano seguinte, a expectativa das instituições financeiras é que haja crescimento um pouco maior, de 2,8% - a mesma projeção da semana passada. Essas estimativas são resultado de pesquisa feita todas as semanas pelo BC com instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. 

A estimativa para a expansão da produção industrial caiu de 2,34% para 2,23%, este ano, e segue em 3%, em 2014. A expectativa para a cotação do dólar permaneceu em R$ 2,20, ao final deste ano, e subiu de R$ 2,22 para R$ 2,30, ao fim de 2014. 

A pesquisa do Banco Central também mostrou que a estimativa para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 5,81% para 5,80%, este ano, e permaneceu em 5,90%, em 2014. Ambas projeções estão acima do centro da meta de inflação, 4,5%, e abaixo do limite superior, 6,5%. 

Selic 

A estimativa para a taxa básica de juros, a Selic, foi mantida em 9,25% ao ano, ao final de 2013, e subiu de 9,25% para 9,5% ao ano, no fim de 2014. 

No último dia 10, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a Selic, pela terceira vez seguida, para 8,5% ao ano. A decisão de aumentar a taxa básica é devido à inflação, em alta no País. Quando o Copom quer conter a alta dos preços, aumenta a taxa básica de juros. Em comunicado após a reunião, o Copom disse que a decisão de elevar os juros "contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano". Na próxima quinta-feira, o Copom vai divulgar mais detalhes sobre a decisão na ata da reunião. 

Calçados e roupas 

A combinação de inflação alta, juros e dólar em elevação desenha um cenário desafiador para o varejo brasileiro na segunda metade de 2013, com maior impacto para empresas de roupas e calçados, de acordo com especialistas do setor. 

A expectativa é que as variáveis continuem pressionando a disposição do brasileiro em consumir no segundo semestre, afirmou o presidente do conselho do Programa de Administração do Varejo (Provar), Claudio Felisoni, reforçando um viés mais negativo para as companhias que vendem artigos que podem ter a compra facilmente adiada. 

O índice de consumidores que pretendem ir às compras entre julho e setembro caiu ao menor nível desde 2002 na capital paulista, indicou levantamento realizado pelo Provar, da Fundação Instituto de Administração (FIA), em parceria com a consultoria Felisoni. 

O impacto das manifestações no país também tende a afetar de modo mais intenso a comercialização dos artigos não-correntes, que são mais dependentes das vendas por impulso. 

Juro médio é o mais alto do ano 

São Paulo. A taxa de juros nas operações de crédito subiram para pessoas físicas e jurídicas na passagem de maio para junho, conforme a Pesquisa Mensal de Juros da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), divulgada ontem.



Os juros do CDC-bancos-financiamento de automóveis ficaram estáveis na passagem de maio para junho, em 1,53%, a menor desde março. 
FOTO: ALEX COSTA

A taxa média geral de juros para pessoa física passou de 5,43% ao mês (88,61% ao ano), em maio, para 5,45% (89,04%) em junho, a maior desde novembro do ano passado. 

Segundo o levantamento, das seis linhas de crédito pesquisadas, três ficaram estáveis: taxa de juros do comércio, em 4,08% ao mês (61,59% ao ano), a menor desde março; juros do cartão de crédito rotativo, em 9,37% (192,94%), a menor desde o início da série histórica, em 1995; e os juros do CDC - bancos - financiamento de automóveis, em 1,53% (19,99%), a menor desde março deste ano. 

Cheque especial 

Subiram a taxa de juro do cheque especial, de 7,68% ao mês (143,01% ao ano) para 7,73% (144,37%), a maior desde fevereiro de 2012; do empréstimo pessoal - bancos, de 2,97% ao mês (42,08% ao ano) para 3,04% (43,24%), a maior desde novembro de 2012; e empréstimo pessoal - financeiras, de 6,92% ao mês (123,21% ao ano) para 6,96% (124,21%), a maior desde novembro de 2012. 

A taxa de juros média geral para pessoa jurídica avançou de 3,05% ao mês (43,41% ao ano) em maio para 3,09% (44,08%) em junho, a maior desde novembro de 2012. Dos três indicadores analisados, o capital de giro teve alta de 4,23%, passando de 1,42% para 1,48%, e o desconto de duplicata apresentou avanço de 3,76%, de 2,13% para 2,21%. Já conta garantida recuou 0,36%, passando de 5,60% para 5,58%. 

Segundo o coordenador de Estudos Econômicos da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, a alta ocorreu devido ao aumento da taxa básica de juros, a Selic, decidido pelo Banco Central (BC) em 29 de maio e que não havia sido repassado para as taxas das operações de crédito.

Fonte: Diário do Nordeste

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Brasil e Argentina têm os maiores impostos da América Latina



Brasil e Argentina são exceção entre os países de arrecadação modesta da região, segundo estudo


Wilson/Getty Images
Homem faz conta em calculadora em mesa cheia de recibos
Nos países da América Latina, o potencial de arrecadação do imposto de pessoa física é em grande parte desperdiçado, segundo o estudo

São Paulo – A América Latina coleta poucos impostos, segundo o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Com as exceções de Argentina Brasil, que têm a maior taxa sobre salários dos trabalhadores (confira tabela na segunda página), a tributação é modesta, mesmo em países que têm obtido um progresso relativamente rápido na descentralização das despesas como a Colômbia. Para o BID, é necessário melhorar o recolhimento de impostos na região e a aplicação desse dinheiro.
“Para a maior parte dos países na América Latina, o recolhimento de impostos é baixo”, disse a pesquisadora Ana Corbacho, na apresentação do estudo “Não basta arrecadar: a tributação como instrumento de desenvolvimento”. Na América Latina, os impostos equivalem a 17,5% do PIB – nos países da OCDE, a taxa é de 25,4%. A carga de impostos como porcentagem no PIB na Europa Oriental também é maior que a latino-americana, chegando a 24,1%. Na Ásia a taxa é igual, 17%. Na África e no Oriente médio é menor (16% e 7%, respectivamente). Dado o nível de desenvolvimento da América Latina, a taxa da região deveria estar mais perto de 20%, segundo a pesquisadora.
Imposto de renda
Nos países da América Latina, o potencial de arrecadação do imposto de pessoa física é em grande parte desperdiçado, segundo o estudo. Nos países desenvolvidos, a receita dos impostos de pessoas físicas representa 8,4 % do PIB, enquanto nos países latino-americanos eles geram 1,4 % do PIB.
“Mesmo o Brasil, que tem uma carga tributária comparável à dos países da OCDE, tem um déficit de tributação no imposto de renda”, afirma o estudo. Corbacho destacou que os impostos sobre a renda pessoal (no Brasil, o imposto de renda) são o elo mais fraco da cadeia na região, atualmente.
Esse tipo de imposto registrou um crescimento modesto em relação ao PIB entre 1990 e 2010, enquanto os impostos sobre renda de empresas e do tipo VAT (Value Added Tax, no Brasil, há o ICMS e o IPI) cresceram, sendo o último o pilar mais forte nos impostos da região, em nível comparado ao de economias fortes, segundo Corbacho. “Está financiando grande parte dos gastos hoje”, disse.
os impostos pessoais, a pesquisadora destacou as “generosas deduções” e a evasão. As práticas evasivas são muito arraigadas nas sociedades latino-americanas, segundo o estudo que, citando o Latinobarômetro de 2010, afirma que menos da metade dos latino-americanos acreditam que a evasão fiscal é um ato totalmente injustificável.
Desigualdade horizontal
O estudo também cita a desigualdade no pagamento de impostos. Dependendo do regime de pagamento de impostos adotado, pessoas com a mesma renda pagam valores diferentes. No Brasil, para uma renda anual de 12.000 dólares, no regime simples a carga é zero, já para um funcionário assalariado, é 34%, aproximadamente. Veja a carga para renda anual de 12.000 dólares (porcentagem dos salários) em alguns países da América Latina:









Fonte: Exame.com 

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