Biblioteca da Faculdade CDL

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O Blog da Biblioteca da Faculdade CDL é um espaço destinado à comunicação da Biblioteca com os alunos e professores, onde é possível fazer postagens e comentários relativos a assuntos que envolvam, de alguma forma, a Biblioteca e o ambiente acadêmico em geral. O objetivo do blog é informar, registrar momentos e incentivar o gosto pela leitura e pela escrita.

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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

[E-BOOK] 5 megatendências para as empresas contábeis no Brasil

Em um cenário econômico envolvido pela tecnologia e competitividade, faz com que os empreendedores tenham que enfrentar diariamente diversos obstáculos e é neste meio que se encontra o seu escritório de contabilidade.

Em um mercado que exige das empresas contábeis transformação constante para estar sempre de acordo com as expectativas, como você irá se diferenciar perante a concorrência?

O e-book 5 megatendências para as empresas contábeis no Brasil trazem questões como franquias contábeis, segmentação e concorrência global, com o intuito de orientar o trabalho das empresas de contabilidade.


O conteúdo do e-book foi produzido pela Conta Azul, sistema de gestão para pequenas empresas. 


Basta clicar aqui fazer o download. Boa leitura!

Biblioteca

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Quando a saída para a crise é virar patrão

16/10/2016 - 10H29 - ATUALIZADA ÀS 10H29 - POR AGÊNCIA O GLOBO

Faturamento de franquias cresce 7,9% no primeiro semestre e bancos criam equipes dedicadas ao segmento


(FOTO: J.C. BULDRINI)


O aumento do desemprego tem levado muitos brasileiros a passar para o outro lado do balcão. São pessoas que, diante da escassez de vagas, decidem assumir o chapéu de patrão e montar seu negócio.

O segmento tem se tornado não apenas uma alternativa de renda para um grupo de desempregados como um novo nicho de mercado para os bancos. Santander e Banco do Brasil, por exemplo, criaram este ano divisões voltadas para franqueados, com opções de financiamento e serviço de consultoria.Esse movimento tem impulsionado o segmento de franquias, cujo faturamento cresceu 7,9% no primeiro semestre do ano, ante igual período de 2015, para R$ 68,8 bilhões, no momento em que o país ainda enfrenta os efeitos da recessão.

Especialistas alertam, porém, que investir numa franquia requer cuidados. O investimento inicial para colocar de pé uma única loja varia de R$ 5 mil a R$ 80 mil, considerando taxa de franquia (taxa de adesão à rede de franqueados), recursos para abertura da unidade e capital de giro. O cálculo é da Associação Brasileira de Franchising e considera microfranquias.

Para gigantes, como a rede de fast-food Habib’s, o aporte fica na casa dos milhões. Além disso, o tempo para obter retorno do investimento, independentemente do tamanho do empreendimento, pode variar de um ano e meio a três anos.

Também é preciso evitar modismos e ter em mente que trabalhar com uma marca consolidada no mercado não é garantia de sucesso.

Para Claudio Tiegui, diretor de inteligência de mercado da ABF, o segmento tem atraído mais gente porque quem quer se tornar empreendedor, muitas vezes, tem receio de começar do zero.

“As franquias têm modelo de negócio já testado e marca consolidada. O risco é menor do que você montar um negócio próprio do zero. Além disso, você pode ter apenas uma loja, mas ela faz parte de uma rede. Com isso, a negociação com fornecedores é mais vantajosa, pois se tem escala. Numa crise, você precisa cortar custos”, diz.
Negociação coletiva de aluguel

Segundo Tiegui, já há redes que estão negociando até aluguéis das lojas em grupo com administradoras de shoppings. Vantagens como essas não apenas atraem iniciantes como também favorecem as franquias existentes.

O índice de mortalidade no setor é de 4,4%, percentual que tem se mantido estável nos últimos anos. Hoje, há cerca de 140 mil lojas de franquias no país, alta de quase 10% no número de operações em relação ao primeiro semestre de 2015.

“Toda vez que há uma crise, o setor de franchising cresce, pois há mão de obra qualificada que deixa o trabalho formal para empreender. Há também crescimento da receita das unidades já existentes, pois o sistema de franquias tem resiliência dadas as suas características, como o custo de gestão reduzido”, afirma Tiegui.

Atentos a esse crescimento, alguns bancos decidiram montar equipes voltadas especialmente para franqueados. Desde o início do ano, o Banco do Brasil mantém uma central de gestão e apoio às franquias com 26 pessoas. A iniciativa faz parte do programa BB Franquia, que teve crescimento de 14% em 12 meses encerrados em junho de 2016 na sua carteira de crédito.

As linhas de financiamento vão desde capital de giro a suporte para compra de equipamentos. O Santander montou equipe com este objetivo em janeiro passado. O banco formata convênios para atender franqueados e franqueadores. São mais de 150 já firmados.

“Se é necessário reformas as lojas de uma rede, por exemplo, negociamos condições especiais para os franqueados. É uma forma de atender a franquia como um todo”, diz Marcelo Aleixo, superintendente executivo de Pequenas e Médias Empresas do Santander.

Os empresários que não conseguem apresentar as garantias exigidas pelos bancos podem recorrer ao Fundo de Aval da Micro e Pequena Empresa, criado pelo Sebrae em 2015 para o setor de franquias. O fundo tem convênio com Santander e Bradesco e viabilizou R$ 34 milhões em empréstimos para 458 franquias, desde que foi criado.

“Selecionamos os franqueados pela qualidade do projeto e do produto”, diz o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

Ney Souto, de 30 anos, foi um dos que buscaram nas franquias uma solução para o desemprego. Formado em Administração e ex-atleta, ele ficou desempregado em janeiro de 2015, quando a diretoria do Clube Botafogo mudou.

Souto, que já havia jogado em times cariocas na adolescência, trabalhava na área administrativa do clube. Decidiu, então, investir numa unidade da Mr. Fit, rede de fast-food saudável que nasceu em Paulínia (SP) em 2013 e hoje tem 56 unidades no país.

“Estava com medo de começar do nada. Achei que era importante ter um suporte no negócio. Acabei escolhendo a Mr. Fit porque sempre me preocupei com alimentação e fui ligado a esporte. Percebo uma tendência do consumidor de se preocupar com a qualidade de vida”, diz Ney.

Ele e o irmão investiram R$ 180 mil para abrir uma loja em Copacabana, inaugurada há um ano e dois meses e que tem três funcionários. Nas contas de Souto, o negócio já se paga, mas ainda não gera renda para o empresário. Para pagar as contas, ele tem apoio da mulher, que trabalha numa multinacional de cosméticos.
Identificação com a franquia é fundamental

A escolha do segmento onde se pretende investir é um ingrediente fundamental na receita de sucesso dos franqueados, dizem especialistas. Primeiro porque o desempenho dos segmentos varia.

Segundo dados da ABF, o que reúne esporte, saúde, beleza e lazer lidera a expansão do setor, com alta de 15% no faturamento no segundo trimestre, ante igual período do ano passado. Acessórios e calçados vem em seguida, com aumento de 10%.

Além disso, para elevar as chances de o negócio ser bem-sucedido, o conselho de dez em cada dez especialistas é escolher uma franquia com a qual o empreendedor se identifique.

“Você vai passar horas do seu dia se dedicando ao negócio. É bom que você se identifique com a marca e estude bem o ponto onde pretende abrir a loja, de modo que outros franqueados da mesma rede ou negócios concorrentes não atrapalhem seu desempenho”, diz Marcio Quintella, coordenador do MBA de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getulio Vargas, que também alerta para o volume de investimento exigido.

”Quanto menor o risco ou melhor a franquia, mais investimento. É preciso escolher o que cabe no bolso e evitar modismos e sazonalidades. Uma loja de sorvete, por exemplo, não vende a mesma quantidade de picolés no inverno e no verão”, afirma.


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

De lavador de pratos a dono de 180 franquias

O paquistanês Aslam Khan conta a sua trajetória dentro de uma rede de fast-food americana

Por Mariana Iwakura, de Las Vegas - 18/02/2015

O empreendedor Aslam Khan (Foto: Mariana Iwakura)
O empreendedor Aslam Khan (Foto: Mariana Iwakura)

Quando chegou aos Estados Unidos, em 1987, o paquistanês Aslam Khan, então com 31 anos, queria conquistar uma vida melhor do que a tinha no seu país natal. Ele não conhecia ninguém e, com pouca educação formal, conseguiu emprego como lavador de pratos em uma lanchonete de frango frito, a Church’s Chicken. Obstinado e atencioso, ele foi promovido a caixa, chefe de turno, gerente-geral e diretor de marketing.

A experiência construída no ramo levou a um convite: havia um conjunto de cem unidades franqueadas da marca que estavam à beira da falência. Os donos, um grupo de investidores, chamaram Khan para recuperar as lojas. “Eu era a pessoa que tinha o conhecimento certo para a função”, disse o empreendedor a Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

Em 1999, o paquistanês tornou-se empreendedor. Ele não possuía o capital para tanto, mas, com a injeção de US$ 8 milhões de um fundo de private equity, adquiriu  a holding que controlava as cem franquias da Church’s Chicken. Aos poucos, ele organizou as finanças das empresas. “Eu sou bom em fazer o trabalho sujo”, afirma.

Apesar do talento para limpar os números do negócio, seu maior trunfo, diz, são as pessoas. Khan não paga salários mais altos, mas dá aos gerentes bônus por bons resultados. Esses prêmios são pagos uma vez por mês, diferentemente das outras empresas do ramo, que costumam dar esses incentivos anualmente.

Com essa estratégia – e também o foco em excelência nos processos –, o empreendedor cresceu e adquiriu outras unidades. Hoje, são cerca de 180, em diversas regiões dos Estados Unidos, que ele comanda do seu escritório em Dallas, no Texas. Ontem (17/2), Khan recebeu o prêmio de Empreendedor do Ano pela International Franchise Association.

Sobre o que ele aprendeu nesses anos de esforço, ele valoriza a manutenção das raízes. “Devemos ser genuínos sempre. Eu não me esqueço de que fui muito pobre”, diz Khan. No processo de valorização das pessoas, ele admite exagerar. “Eu não desisto de ninguém, e às vezes tolero alguém por mais tempo do que deveria antes de demiti-lo”, afirma.

Sua perseverança, é claro, está ligada à sua trajetória de imigrante pobre a dono de 180 franquias da mesma marca que o contratou como lavador de pratos 28 anos atrás. “Insisto nas pessoas porque sei que ninguém quer fracassar.”

Fonte: PEGN 

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

19ª edição da Franchising Fair em FORTALEZA!

A 19ª edição da Feira Nacional de Franquias estará presente no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza, nos dias 29, 30 e 31 de agosto. A Biblioteca da Faculdade CDL não poderia deixar de avisar aos estudantes sobre esse importante evento. A dica é da aluna da Pós-Graduação, Juliana Vasconcelos Vergara, que estamos compartilhando. 

Segue abaixo uma matéria do "O Estado" falando sobre o evento.

19ª edição da Feira Nacional de Franquias (Franchising Fair) acontece de 29 a 31 de agosto, no Centro de Eventos, em Fortaleza

Fortaleza está na rota dos principais encontros de negócios do Brasil e do mundo. Pensando nisso que, em 2014, acontecerá, de 29 a 31 de agosto, no Centro de Eventos do Ceará, a Feira Nacional de Franquias (Franchising Fair). Promovida e realizada há 12 anos pela empresa Relance Feiras e Eventos – em três edições ao ano, de forma alternada pelas principais capitais do País –, o encontro é uma vitrine de opções de negócios, destinada a investidores, empreendedores e pessoas interessadas em abrirem seu próprio negócio. A expectativa é de que sejam gerados R$ 300 milhões em negócios, durante e após a feira, que deverá receber 10 mil pessoas de toda a região e contará com mais de 100 marcas expositoras dos mais diversos segmentos, devendo gerar, em média, mais de 500 novos cadastros para cada expositor.

Após 13 anos sendo realizada, de forma itinerante, pelas principais capitais das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a Feira chega ao Nordeste. A ideia é levar centenas de marcas franqueadoras dos mais diversos segmentos e valores de investimento, todas interessadas na expansão de suas redes nesta região em especial. Estão sendo aguardadas 10 mil pessoas de toda a região.

O objetivo principal da Franchising Fair é proporcionar um meio dinâmico de oferta e procura, oportunizando um leque de opções de novos negócios, centralizados em um único espaço, onde empreendedores e investidores encontrarão orientação e oportunidades para alcançarem o sucesso profissional. Além disso, licenciadores e franqueadores já estabelecidos no mercado tem a contingência de ampliar suas redes.

De acordo com o diretor geral do evento, Ademar Pahl, o Ceará foi o Estado escolhido para sediar a feira, “principalmente pelo seu desenvolvimento sócio-econômico, renda per capita e importância estratégica dentro da Região Nordeste como um todo”.

Em 2014, a Franchising Fair comemora a sua 19ª edição, consolidando-se como o maior “canal de prospecção e expansão de negócios” para novas redes franqueadoras, bem como às tradicionais redes franqueadoras já existentes, que utilizam a feira para a expansão de suas redes pelo País. “A Franchising Fair é hoje o mais importante canal de expansão e prospecção de negócios das redes franqueadoras, através do seu sistema único de feiras itinerantes, cobrindo todo o território nacional”.
 
INSCRIÇÕES
Para participar, o visitante poderá efetuar sua inscrição online, por meio do site oficial da feira: www.franchisingfair.com.br ou adquirir a entrada no local do evento, que dará direito às palestras. Já os expositores que ainda não reservaram seu espaço na feira, devem entrar em contato com a organização do evento.
 
SERVIÇO
19ª Feira Nacional de Franquias (Franchising Fair)
Data: 29 a 31 de agosto de 2014
Local: Centro de Eventos do Ceará – Fortaleza
Endereço: Av. Washington Soares, 999, bairro Edson Queiroz
Horário: sexta (29) e sábado (30), das 13 às 21 horas, e domingo (1) das 13 às 19 horas


Fonte: O Estado

terça-feira, 30 de julho de 2013

Os 7 maiores desafios dos franqueados

Especialista fala sobre os desafios de quem opera uma franquia

Editado por Priscila Zuini, de


Os 7 maiores desafios dos franqueados
Escrito por Adir Ribeiro, especialista em franquias

Operar um negócio franqueado exige muito trabalho e disciplina de seus participantes. Não se pode ter a ideia de que franquia, pelo conjunto de conhecimento organizado e pela transferência de know how por parte do franqueador, dará menos trabalho.

O mercado está cada vez mais competitivo, há diversas opções de compras para o consumidor, e ter uma oferta adequada e proporcionar uma experiência de consumo também adequadas é fundamental. Dessa forma, não pode ter a ilusão de que comprar a franquia é sucesso garantido. 

1. Capacidade de planejamento – muitas vezes o hábito de se planejar ainda não existe e traz enormes esforços dos franqueados na criação dos planos do negócio e ações, que visam manter a unidade alinhada e em perfeito funcionamento.

2. Atuar como empresário – respeitar as regras do franqueador e de seus padrões, sem perder a sua essência na gestão do negócio, é essencial. Precisa aceitar conviver com o suporte da franqueadora, que fornecerá orientações, diretrizes, explicações e procedimentos para melhorar os resultados do seu negócio. Mas as decisões do dia-a-dia serão tomadas pelos franqueados que devem capacitar-se cada vez mais para isso.

3. Entender claramente o papel das partes – uma das principais causas de desgaste no relacionamento entre franqueadores e franqueados está na falta de clareza sobre quem faz o que no decorrer da relação. Expectativas e frustrações são comuns para ambos os lados e é preciso entender que a visão estratégica e as diretrizes são responsabilidades da franqueadora e aos franqueados cabe a execução de um planejamento anual de negócios.

4. Ter disciplina – operar negócios, principalmente no varejo, exigirá uma alta dose de disciplina e envolvimento no negócio, muitas vezes abrindo mão de outras coisas, mas com um objetivo claro de conquistar mercado, melhorar os resultados do negócio e entregar uma excelente experiência de consumo ao cliente final.

5. Gerir pessoas – é um dos itens mais desafiantes nos dias de hoje, com a ausência de gente qualificada para trabalhar e com a alta rotatividade. Os empresários precisam criar estratégias inovadoras e que gerem engajamento nas suas equipes, para não haver perda da qualidade na prestação de serviços e conseguir gerir as pessoas de maneira mais adequada ao contexto atual dos negócios.

6. Fazer a gestão financeira – ter a habilidade de conhecer e entender os números do negócio, além de analisá-los e tomar ações de correções com base nessas informações financeiras.

7. Ter alto foco comercial – sem vendas nenhuma empresa sobrevive, muito menos uma franquia. Portanto, ter uma “pegada” comercial é fundamental para qualquer negócio.


Adir Ribeiro é especialista em franquias, varejo e educação corporativa e fundador da Praxis BusinessEnvie suas dúvidas com a palavra franquias no assunto da mensagem para examecanalpme@abril.com.br

Fonte: Exame

quinta-feira, 9 de maio de 2013

12 erros que impedem o crescimento de uma rede de franquias


Franqueados problemáticos e modelos alternativos atrapalham o desenvolvimento de uma marca


Por Daniela Moreira



Vestuário, alimentação, turismo e estética são apenas alguns dos muitos mercados explorados pelo franchising, e novos nichos sempre são descobertos. Frequentemente, porém, ideias cheias de potencial não decolam e os motivos para esses fracassos são diversos. Um estudo realizado pela Rizzo Franchise, empresa de pesquisas sobre o mercado de franquias na América Latina, detectou 12 fatores que impedem o crescimento de redes brasileiras de diversos setores, em diferentes estágios de crescimento. Veja quais são eles: 

1. Criação de diversos modelos 
Lançar diferentes modelos de franquias para tentar se expandir em localidades menores pode se tornar uma armadilha. Ao criar alternativas com investimento inicial menor e mix reduzido de produtos, o franqueador se arrisca a descaracterizar o negócio. 

2. Expandir priorizando a quantidade 
Ampliar o número de unidades sem planejamento para pagar os gastos da rede é outro perigo. A falta de preocupação com a seleção de franqueados e uma expansão desordenada criam um ambiente instável que resulta na falência de um número maior de lojas. 

3. Franquias regionais 
Adaptar a rede ao costumes e preferências de cada região, inserindo alguns produtos e tirando outros do portfólio, faz a marca perder escala e competitividade. 

4. Franqueadores com redes em diversos mercados 
Alguns franqueadores apostam em mais de um nicho para diminuir o risco dos seus investimentos. Essa prática pode resultar em perda de foco e de envolvimento em cada um dos negócios criados. 

5. Falta de experiência na operação de unidades próprias 
Alguns franqueadores não estão preparados para vender franquias, porque não têm experiência em operar unidades próprias. Segundo pesquisa da Rizzo Franchise, 13% de todos os franqueadores brasileiros nunca gerenciaram uma unidade da sua própria rede. 

6. Licenciamento em vez de franquias 
Para não ter problemas na justiça com a lei do franchising ou até mesmo por falta de orientação adequada, empresas afirmam estar licenciando suas marcas, quando na verdade estão usando o modelo de franquias tradicional. Essa “troca de nomes”, aparentemente inofensiva, pode causar sérios problemas jurídicos. 

7. Franquia como canal de distribuição de produtos 
Muitos franqueadores no Brasil são responsáveis pela produção do que os franqueados vendem. Com isso, só enxergam a franquia como canal de distribuição e comércio e não como um negócio. O estudo da Rizzo Franchise mostra que 76% de todos os franqueadores que quebraram nos últimos 10 anos vendiam produtos para seus franqueados. 

8. Contratação de corretores de franquias 
Com o objetivo de acelerar a expansão, franqueadores terceirizam a venda de unidades. O problema é quando esses vendedores prometem mais do que a rede pode entregar. 

9. Ex-franqueados que viram concorrentes 
Franqueados insatisfeitos podem se unir, sair da rede e montar outras marcas concorrentes. Isso normalmente acontece porque a empresa franqueadora não estruturou fornecedores comprometidos com preços adequados para a rede ou é uma consequência da venda exclusiva de produtos do franqueador para a rede. Essas unidades dissidentes partem para conseguir parceiros e preços melhores. 

10. Vender unidades para empresários desestruturados 
Muitos franqueadores são tentados a vender unidades a candidatos com dinheiro, mas sem perfil necessário para ser um franqueado. Com isso a rede ganha parceiros que nem sempre partilham dos seus valores e objetivos e que não estão comprometidos com o crescimento da marca. 

11. Fundo de propaganda mal administrado 
Um dos problemas que mais levam franqueados a recorrer à justiça é o fundo de propaganda (verba destinada ao marketing das unidades). Muitas vezes ele é administrado de maneira incorreta, sem a transparência necessária e com campanhas que não beneficiam a rede inteira. 

12. Franqueados problemáticos 
Evite franqueados que podem ser problemáticos. Os tipos mais comuns, encontrados pela pesquisa, são: o ex-funcionário, amigo ou parente; o investidor, que quer comprar, mas não quer se envolver; aquele que quer comprar mais de uma franquia logo na primeira vez; o que quer comprar a franquia para a mulher ou para os filhos; sócios do franqueador; franqueados que têm outros negócios e franqueados que têm sócios. 

Fonte: PEGN

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