Biblioteca da Faculdade CDL

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sábado, 19 de novembro de 2016

Cartão deve ultrapassar dinheiro em 2020

Por Flávia Lima
SÃO PAULO  -  O uso dos cartões de débito e crédito deve se sobrepor ao uso do dinheiro no Brasil apenas em 2020, aponta levantamento sobre a evolução dos meios de pagamento no país conduzido pela consultoria em varejo financeiro Boanerges & Cia.
Segundo o estudo, pelo menos nos próximos 30 anos o dinheiro manterá espaço significativo no consumo dos brasileiros. Só em 2050, a representatividade do dinheiro no país vai se equiparar ao nível observado em 2015 nos Estados Unidos.
No ano passado, 39% das transações no Brasil foram feitas em dinheiro, enquanto nos Estados Unidos esse percentual foi de 12%. No Brasil, o percentual de gastos em dinheiro é três vezes superior ao dos Estados Unidos, cuja cultura do cartão é forte.
Nos próximos 20 anos, a expectativa é que o dinheiro movimente mais de R$ 1,1 trilhão ao ano, ou aproximadamente 17% do consumo privado. Comparado a outros países desenvolvidos, o Brasil ainda é um país em transição para outros meios de pagamento como cartão, celular, transferências eletrônicas e débito automático.
Segundo o estudo, a força do dinheiro se concentra especialmente entre as classes de baixa renda. Neste público, o dinheiro é usado em oito de cada dez transações. Atualmente, cerca de 22,4 milhões de adultos não têm relacionamento bancário no Brasil, cenário bastante diferente dos países desenvolvidos. Em 2013, 51% dos brasileiros ainda recebiam salário em dinheiro.
Embora ocorra a passos lentos, o volume de consumo pago com cartões entre 2010 e 2015 aumentou enquanto os gastos com papel moeda registraram queda, que foi acentuada em 2015 pelo cenário de crise econômica e consequente diminuição do consumo privado.
Parceira da consultoria no estudo, a Associação Brasileira das Empresas de Transporte de Valores (ABTV) avalia que os números confirmam que o setor de transporte de valores é extremamente importante e estratégico para o Brasil. Para a associação, que diz movimentar cerca de 95% do capital nacional, essa continuará sendo uma realidade pelas próximas décadas no país.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

e-Commerce deve dobrar sua participação no varejo restrito até 2021

Média de crescimento será de 12,4% ao ano, segundo pesquisa encomendada pelo Google

Da Redação

Publicada em 17 de outubro de 2016 às 17h10



Online e offline parece uma discussão do passado, mas a verdade é que a integração desses canais segue como um grande desafio para os varejistas. Estudo da Forrester, encomendado pelo Google, demonstrou o quanto o digital já é fundamental na experiência de compra do brasileiro. De acordo com os resultados, 19% das vendas totais do varejo restrito (desconsiderando alimentos e bebidas) offline já sofrem influência do meio digital, totalizando 165 bilhões de reais até o final de 2016 e até 2021 essa influência deve crescer ainda mais, chegando a 32% das vendas. Quando combinamos esse número com as vendas totais do e-commerce esse percentual de influência é ainda maior, sendo 25% em 2016 e 42% até 2021.


Como consequência da ampliação do consumo e novos e-shoppers o e-commerce deve dobrar sua participação no faturamento do varejo restrito nos próximos 5 anos (5,4% para 9,5% sem alimentos e bebidas), crescendo em média 12,4% ao ano até 2021, um total de 85 bilhões de reais.

O amadurecimento dos e-shoppers fará com que ampliem seu consumo em uma variedade maior de categorias, incluindo alimentos. Itens como roupas, calçados, beleza e alimentos devem crescer acima da média do e-commerce ampliando sua participação no bolo total já em 2018. Um outro fator para o crescimento da receita do e-commerce virá de novos e-shoppers. Nos próximos 5 anos mais 27 milhões de pessoas irão fazer sua primeira compra online, totalizando 67,4 milhões de e-shoppers, o que irá representar 44% dos internautas em 2021.



Conforme esperado, o futuro do varejo dependerá cada vez mais da integração maior entre os canais online e offline, com grande destaque para a experiência nos dispositivos móveis afinal, a cada dia que passa, sua importância aumenta na jornada de compra do consumidor. Ainda segundo o estudo até o final de 2016, 19% das vendas do e-commerce deverão ocorrer em smartphones e tablets, sendo que em 2021 esse número irá saltar para 41%.



Em outros estudos o Google vem monitorando o comportamento de consumidores multicanal e concluiu que eles têm um gasto até 40% maior do que os consumidores que só compram em um canal.

Quando olhamos a influência do digital nas principais categorias do varejo vemos que atualmente eletrônicos, eletrodomésticos e livros são as mais influenciadas, com 6 em cada 10 vendas desses produtos sendo precedidas pela interação com a web, e até 2021 essa influência terá sido ampliada atingindo 8 em cada 10 vendas.

Entrando mais no detalhe das categorias temos smartphones como a categoria com a maior influência da web (69% das vendas totais), moda e calçados com uma influência média (30%) e alimentos e bebidas com menor influência (2%). Esta última, apesar da baixa influência tem um alto peso no faturamento total do varejo, fazendo com que o impacto total da web nas vendas de alimentos e bebidas seja de aproximadamente 16 bilhões de reais já em 2016.



quarta-feira, 14 de maio de 2014

Mais da metade compra por impulso






CONSUMIDORES BRASILEIROS

14.05.2014

Conforme pesquisa, itens como roupas (29%) e calçados (19%) lideram a lista das aquisições consideradas supérfluas

impulso

O apelo promocional e os descontos ofertados pelo varejo têm conseguido atrair os consumidores brasileiros, sendo os principais motivos pela realização de compras não planejadas. Nos últimos três meses, 52% dos consumidores realizaram alguma compra por impulso, conforme mostra um estudo realizado pelo portal de educação financeira Meu Bolso Feliz (http://meubolsofeliz.Com.Br/), em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O estudo foi feito nas 27 capitais do País e a principal justificativa dada pelos consumidores para comprar por impulso são os descontos e promoções, mencionados por metade da amostra (50%).
O levantamento também procurou identificar com quais produtos os brasileiros mais gastaram desnecessariamente nos últimos 90 dias. Itens como roupas (29%) e calçados (19%) lideram a lista das compras supérfluas, seguidos por eletrônicos/celulares (18%) e perfumes/cosméticos (12%).
Os shoppings são os locais onde as compras por impulso costumam ocorrer com maior frequência, com 35% dos consumidores ouvidos afirmando que, nos últimos três meses, realizou alguma compra não planejada nesse tipo de estabelecimento. Em segundo lugar, ficaram as lojas virtuais (23%). Outros lugares também mencionados são as lojas de rua (14%), supermercados (14%) e lojas de departamento (4%).
O estudo avaliou ainda a relação do brasileiro com o crédito e constatou que, para 52% dos entrevistados, ele representa alegria/realização por comprar coisas. Já para 30%, o crédito ajuda nos momentos difíceis e para 7% representa problema.
"A dica é resistir às tentações das propagandas e não insistir em manter um estilo de vida que não combina com sua renda atual", orienta José Vignoli, educador financeiro do portal Meu Bolso Feliz. "Às vezes parece imperceptível, mas fatores psicológicos, subjetivos e emocionais exercem muita influência nas decisões financeiras. Por uma questão de status, algumas pessoas compram desmesuradamente apenas para impressionar a família, os amigos. Sem planejamento, essas pessoas adquirem produtos supérfluos e acabam se endividando excessivamente", diz.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Projeção de evolução da economia cai pela 9ª vez


PARA 2,31%

16.07.2013


Já a estimativa sobre a inflação, neste ano, teve queda de 5,81% para 5,80% e ficou para 5,90% em 2014


Brasília. A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira não para de cair. Na nona redução seguida, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no País, este ano, passou de 2,34% para 2,31%. A estimativa para 2013 está abaixo da projeção do Banco Central (BC), que é 2,7%.












Os setores de calçados e roupas serão impactados pela alta da inflação
Foto: Waleska Santiago

Para o ano seguinte, a expectativa das instituições financeiras é que haja crescimento um pouco maior, de 2,8% - a mesma projeção da semana passada. Essas estimativas são resultado de pesquisa feita todas as semanas pelo BC com instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. 

A estimativa para a expansão da produção industrial caiu de 2,34% para 2,23%, este ano, e segue em 3%, em 2014. A expectativa para a cotação do dólar permaneceu em R$ 2,20, ao final deste ano, e subiu de R$ 2,22 para R$ 2,30, ao fim de 2014. 

A pesquisa do Banco Central também mostrou que a estimativa para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 5,81% para 5,80%, este ano, e permaneceu em 5,90%, em 2014. Ambas projeções estão acima do centro da meta de inflação, 4,5%, e abaixo do limite superior, 6,5%. 

Selic 

A estimativa para a taxa básica de juros, a Selic, foi mantida em 9,25% ao ano, ao final de 2013, e subiu de 9,25% para 9,5% ao ano, no fim de 2014. 

No último dia 10, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a Selic, pela terceira vez seguida, para 8,5% ao ano. A decisão de aumentar a taxa básica é devido à inflação, em alta no País. Quando o Copom quer conter a alta dos preços, aumenta a taxa básica de juros. Em comunicado após a reunião, o Copom disse que a decisão de elevar os juros "contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano". Na próxima quinta-feira, o Copom vai divulgar mais detalhes sobre a decisão na ata da reunião. 

Calçados e roupas 

A combinação de inflação alta, juros e dólar em elevação desenha um cenário desafiador para o varejo brasileiro na segunda metade de 2013, com maior impacto para empresas de roupas e calçados, de acordo com especialistas do setor. 

A expectativa é que as variáveis continuem pressionando a disposição do brasileiro em consumir no segundo semestre, afirmou o presidente do conselho do Programa de Administração do Varejo (Provar), Claudio Felisoni, reforçando um viés mais negativo para as companhias que vendem artigos que podem ter a compra facilmente adiada. 

O índice de consumidores que pretendem ir às compras entre julho e setembro caiu ao menor nível desde 2002 na capital paulista, indicou levantamento realizado pelo Provar, da Fundação Instituto de Administração (FIA), em parceria com a consultoria Felisoni. 

O impacto das manifestações no país também tende a afetar de modo mais intenso a comercialização dos artigos não-correntes, que são mais dependentes das vendas por impulso. 

Juro médio é o mais alto do ano 

São Paulo. A taxa de juros nas operações de crédito subiram para pessoas físicas e jurídicas na passagem de maio para junho, conforme a Pesquisa Mensal de Juros da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), divulgada ontem.



Os juros do CDC-bancos-financiamento de automóveis ficaram estáveis na passagem de maio para junho, em 1,53%, a menor desde março. 
FOTO: ALEX COSTA

A taxa média geral de juros para pessoa física passou de 5,43% ao mês (88,61% ao ano), em maio, para 5,45% (89,04%) em junho, a maior desde novembro do ano passado. 

Segundo o levantamento, das seis linhas de crédito pesquisadas, três ficaram estáveis: taxa de juros do comércio, em 4,08% ao mês (61,59% ao ano), a menor desde março; juros do cartão de crédito rotativo, em 9,37% (192,94%), a menor desde o início da série histórica, em 1995; e os juros do CDC - bancos - financiamento de automóveis, em 1,53% (19,99%), a menor desde março deste ano. 

Cheque especial 

Subiram a taxa de juro do cheque especial, de 7,68% ao mês (143,01% ao ano) para 7,73% (144,37%), a maior desde fevereiro de 2012; do empréstimo pessoal - bancos, de 2,97% ao mês (42,08% ao ano) para 3,04% (43,24%), a maior desde novembro de 2012; e empréstimo pessoal - financeiras, de 6,92% ao mês (123,21% ao ano) para 6,96% (124,21%), a maior desde novembro de 2012. 

A taxa de juros média geral para pessoa jurídica avançou de 3,05% ao mês (43,41% ao ano) em maio para 3,09% (44,08%) em junho, a maior desde novembro de 2012. Dos três indicadores analisados, o capital de giro teve alta de 4,23%, passando de 1,42% para 1,48%, e o desconto de duplicata apresentou avanço de 3,76%, de 2,13% para 2,21%. Já conta garantida recuou 0,36%, passando de 5,60% para 5,58%. 

Segundo o coordenador de Estudos Econômicos da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, a alta ocorreu devido ao aumento da taxa básica de juros, a Selic, decidido pelo Banco Central (BC) em 29 de maio e que não havia sido repassado para as taxas das operações de crédito.

Fonte: Diário do Nordeste

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Neuromarketing

 
 
NEUROMARKETING 26/04/2013

Neurociência para o consumo

 
Nem sempre é a a razão que fala mais alto na hora de fazer compras. Há inúmeros motivos bem emocionais, que nada tem a ver com o preço ou a utilidade do produto. Prova disso é o fato de sermos fiéis a uma determinada marca de biscoito por décadas por ele lembrar a nossa infância, ou comprar um produto porque temos afinidade com o anúncio.

É mirando nessas sensações e lembranças que os produtos podem causar nos consumidores que técnicas neurocientíficas são aplicadas ao marketing. Procuram identificar as reações do cérebro e do corpo diante de estímulos provocados.
 
Segundo o professor Calabrez, da ESPM, o neuromarketing como é chamado, é um método de pesquisa que lê respostas de estímulos dos indivíduos. “As tecnologias que temos, são capazes de observar como o cérebro do consumidor reage quando ele assiste a um vídeo, ou experimenta um alimento,por exemplo”, explica. Calabrez, esclarece que os resultados dessas pesquisas podem ser úteis para determinados objetivos de inteligência de mercado. Mas, representam dados complementares e não definitivos. (Vanessa Freitas)
 
Fonte: O POVO
 

terça-feira, 23 de abril de 2013

Procon divulga lista de sites "não recomendados"


CONSUMIDOR

O Procon-SP ampliou em 71 nomes sua lista de sites que devem ser evitados por consumidores na internet, elevando o número de endereços "não recomendados" para 275. A lista pode ser acessada pela página da entidade na internet, no link "Evite esses sites".(http://www.procon.sp.gov.br/noticia.asp?id=2661). Os sites foram alvo de constantes reclamações.

Fonte: O Povo

sexta-feira, 15 de março de 2013

Dia do Consumidor: veja 10 dicas para uma compra consciente



As discussões sobre o consumo consciente estão presentes em todos os segmentos, desde alimentos até a moda. Em resumo, diz respeito a métodos que cuidem do meio ambiente ou causem menor impacto e também a práticas que incentivem o desenvolvimento de comunidades locais ou menos favorecidas ao redor do mundo.

A comemoração do Dia Internacional do Consumidor, em 15 de março, é uma boa oportunidade para refletir sobre o assunto. Para ajudar na tarefa, o educador financeiro Álvaro Modernell, sócio-fundador da Mais Ativos, elaborou 10 dicas que ajudam na tarefa de tornar-se um consumidor consciente.

"Cuidar bem da natureza pode também fazer bem ao bolso. Se faz bem ao bolso, ajuda a sensibilizar mais gente. Em outras palavras, seja pela natureza, pela preocupação social ou por respeito ao próprio bolso, é importante tornar-se a cada dia um cidadão mais responsável, um consumidor consciente", afirmou. Confira as dicas do especialista:

1) Não gaste mais do que ganha - Consumo consciente e responsável começa pelo respeito ao próprio bolso. O limite dos gastos deve ser o da própria renda. Não consegue ganhar mais? Então tem de gastar menos.

2) Saiba quanto gasta - Quem não sabe quanto gasta, sempre gasta mais do que pode. Faça anotações. Controle suas despesas durante algum período, inclusive as pequenas.

3) Exija comprovante fiscal - É mais do que um simples pedaço de papel. Você assegura seus direitos em caso de reclamação, ajuda a combater a sonegação, a gerar empregos, impostos, além de facilitar o controle das suas próprias contas.

4) Conheça (e exija) seus direitos - Leia o Código de Defesa do Consumidor pelos menos uma vez. Nota fiscal, termo de garantia, cumprimento de prazos, controle de validade, selos de certificação, boa qualidade e bom atendimento são itens pelos quais você paga. Exija isso.

5) Controle seu orçamento - Primeiro, faça um orçamento. Pode ser simples. Inclua todas as receitas e despesas previstas. Depois, faça anotações, controles e compare os valores orçados com os realizados. Vá ajustando com o passar do tempo. Este item merece orientação e acompanhamento contínuo, mas vale a pena!

6) Não compre por impulso - Planejamento e autocontrole são palavras-chaves. Para o mercado, faça lista de compras. Quando comprar vestuário, compre o que precisa, não o que os vendedores disserem que fica bem em você. Pensou em comprar? Dê mais uma caminhada. Pesquise. Compare. Negocie. Valorize o seu dinheiro. Ficou em dúvida? Não compre.

7) Compre sempre à vista - Há muitas razões para isso: melhores preços e condições, melhor atendimento, mais prazer, força de negociação... Mas a principal razão é outra: quem compra à vista não se endivida.

8) Controle a validade e a qualidade dos produtos - A melhor maneira de preservar o dinheiro é não desperdiçar. Boas compras ajudam a preservar seu dinheiro. Quer comprar? Alguém quer vender. Use seu poder de consumidor. Exija qualidade.

9) Seja responsável com a natureza e o planeta - Valorize produtos de fornecedores certificados, de baixo consumo, feitos com material reciclado ou reciclável. Ao descartar produtos, seja seletivo, especialmente com pilhas, baterias e similares. Aproveite os descontos oferecidos nos estabelecimentos para desestimular o uso de sacolas plásticas. Faça a sua parte. Seu bolso também agradece.

10) Seja responsável com a sociedade - Na hora de escolher um produto ou fornecedor, lembre-se de que por trás das falsificações, da informalidade, dos produtos de origem desconhecida e da pirataria, pode haver crimes, trabalho escravo, desemprego, desrespeito à natureza e à dignidade humana. Consumidor responsável estimula e prestigia o comércio e a indústria responsáveis.


Acesso à informação cresceu, mas consumidor ainda é vítima de abuso



Desconhecimento da legislação é uma das principais causas para que o consumidor siga sendo vítima de abusos


Uma alternativa para solucionar problemas com fornecedores é buscar os Serviços de Atendimento ao Consumidor ou sites de reclamação. Mas, se não funcionar, deve-se procurar os órgãos de defesa do consumidor FOTO: KELLY FREITAS

No Dia do Consumidor, festejado hoje, 15 de março, é hora de refletir sobre os avanços obtidos e desafios ainda enfrentados nas relações de consumo em nosso dia a dia. Que tal, então, lembrar-mos de alguns direitos assegurados pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC) para fazer valer a nossa cidadania nas relações de consumo? Embora hoje exista mais acesso à informação e uma maior conscientização por parte da população, o consumidor ainda segue sendo apenado por práticas abusivas por desconhecer o que prevê o legislação brasileira.

Mestre em Direito do Consumidor, a defensora pública Ana Cristina Soares Alencar, dá algumas dicas básicas previstas pelo CDC, mas ainda desconhecida por alguns consumidores. A primeira delas diz respeito à venda casada, proibida no inciso I do artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor. O fornecedor não pode condicionar a venda de um produto à compra de outro. Ou seja, o consumidor não pode, por exemplo, ser obrigado a comprar um litro de leite para levar um pão.

Também não é permitido ao fornecedor esconder um produto e dizer que ele está em falta para induzir a compra de outro produto. Essa atitude caracteriza "má fé", segundo Ana Cristina. "De acordo com o Artigo 30, Inciso II, do Código, o fornecedor é obrigado a atender as demandas dos consumidores na exata medida da sua disponibilidade de estoque", cita.

Se algum fornecedor enviar um produto que não tenha sido solicitado, o consumidor não terá obrigação de pagar, pois isso configura uma amostra grátis, conforme o parágrafo único do inciso III do Artigo 39 do CDC. "Isso ocorre muito com cartão de crédito. Os bancos mandam, sem que o consumidor peça. Porém, para que configure como amostra grátis, ele não poderá ser desbloqueado, nem usado. Se isso ocorrer significa que o consumidor aceitou o cartão. Então terá de pagar", exemplifica a defensora pública.

Aproveitar da fraqueza ou ignorância do consumidor, seja por sua idade, saúde, conhecimento ou posição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços é outra prática abusiva prevista no inciso IV do CDC.

Serviços

Outra dica, prevista no artigo 40 do CDC, é para fica atento ao contratar qualquer serviço. "Quem vai prestar um serviço é obrigado a apresentar, antes da realização do trabalho, um orçamento onde deve constar por escrito o preço da mão-de-obra, o material a ser usado, a forma de pagamento, as datas de início e término do serviço e qualquer outro custo", alerta.

O inciso X do artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor proibe o fornecedor de elevar preços de produtos e serviços, sem justificativa para o aumento. "Ou seja, se o produto não está em falta no mercado e não aumentou o preço dos insumos, o não é permitido elevar o valor", explica Ana Cristina.

Nos casos de contratos, o fornecedor é obrigado a obedecer ao valor estipulado no documento. Não pode aumentar o valor do produto ou serviço se o aumento não estiver previsto no contrato. "Por exemplo, quando contratamos um plano de saúde, o documento estipula que a alta será anual ou em caso de mudança de faixa etária. Então, a operadora não pode simplesmente aumentar fora do que está previsto", diz a defensora.

Mas se o fornecedor insistir no descumprimento do CDC? O caminho indicado, segundo a Ana Cristina Soares Alencar, é reclamar nos órgãos de defesa do consumidor.

Mas, antes de acionar estes órgãos, ela aconselha tentar uma negociação amigável. Às vezes, isso poupa tempo, dor de cabeça e agiliza a resolução.

Uma alternativa para tentar solucionar problemas com fornecedores é buscar os Serviços de Atendimento ao Consumidor. Há também os sites de reclamações, como o www.reclameaqui.com.br, que tem sido um ótimo aliado na resolução de impasses entre fornecedores e consumidores. Se não funcionar, o próximo passo é exercer o direito de consumidor nos Procons ou judicialmente, nas Defensorias ou no Ministério Público.

O maior nível de informação dos consumidores e as novas ferramentas de comunicação também têm contribuído para que as empresas se preocupem mais com a qualidade dos produtos e serviços ofertados.

"Os tempos atuais trouxeram aos consumidores mais educação e conscientização sobre seus direitos. Ele hoje saber que pode reclamar e exige bom atendimento, bons produtos e serviços. E o reflexo dessa nova postura é o maior respeito ao consumidor com produtos e serviços melhores", completa a defensora.


Insatisfação marca a data para os fortalezenses


Consumidores recorrem ao Decon-CE para que seus direitos, previstos em lei, sejam garantidos pelas empresas FOTO: KELLY FREITAS

Ficar além do tempo previsto na fila do banco, passar horas ao telefone ouvindo gravações sem a certeza de ser atendido, comprar um produto novo com defeito e enfrentar dificuldades para trocá-lo e ter o nome posto em órgãos de proteção ao crédito indevidamente. Por esses e outros "presentes gregos", hoje, Dia Internacional do Consumidor, muitos fortalezenses se sentem desrespeitados e passam pela data insatisfeitos com os serviços prestados pelas empresas.

Na sede do Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Decon-CE), no bairro José Bonifácio, são inúmeros os relatos que mostram o descontentamento das pessoas, seja na aquisição de bens ou de serviços. Diante de atitudes empresarias consideradas "abusivas", elas torcem para que seus direitos sejam levados em conta e que as instituições as coloquem, de fato, em primeiro lugar. Afinal, são os consumidores os responsáveis por manter as empresas vivas no mercado.

Prejuízo

A recepcionista Mereslandia Alves da Silva, 23, por exemplo, só não está no ensino superior porque descobriu, neste ano, que seu nome constava no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Em 2010, passou no vestibular para o curso de Recursos Humanos numa faculdade particular de Fortaleza. Ainda no primeiro semestre, recebeu uma proposta de trabalho no município de Camocim e precisou interromper os estudos.

Segundo ela, o trancamento da matrícula foi realizado. "Infelizmente, fizeram isso comigo. O pessoal da faculdade falou que eu ficasse despreocupada, pois tudo estava resolvido. Agora, não posso estudar, porque quero pedir o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e meu nome está sujo", lamenta.

Aluguel

O engenheiro Caio Cristiano Segata, 39, é de São Paulo e mora em Fortaleza desde setembro de 2009. Quando chegou, para conseguir um apartamento na cidade, teve de dar uma quantia (caução) ao locatário referente a seis parcelas do valor da mensalidade. "Na época, procurei várias imobiliárias. Todas só alugavam com essa condição. Como estava precisando de um lugar para morar, não tive escolha", lembra, dizendo que foi ressarcido quando deixou o imóvel, em fevereiro deste ano.

Caio está num outro apartamento e, novamente, precisou pagar o caução para conseguir alugá-lo, já que não tem nenhum fiador. Repassou à empresa R$ 7,8 mil, soma de seis parcelas de R$ 1,3 mil, valor do aluguel. Hoje, conhecedor da Lei do Inquilinato (8.245/91), o engenheiro foi ao Decom-CE para tentar reaver parte do dinheiro dado à imobiliária.

"A gente não consegue alugar um apartamento em Fortaleza sem dar um valor absurdo. Mas a lei é clara. O calção não pode ser superior a três parcelas. Por isso, quero a metade do que eu paguei", declara. Na opinião dele, as empresas destratam os consumidores porque sabem que grande parte deles desconhece os próprios direitos.

Defeito

Foram muitas as tentativas de acordo com uma loja de equipamentos de ginástica até a psicopedagoga Maria do Socorro Gadelha, 45, apelar para Decon-CE. No dia 24 de fevereiro, comprou da empresa uma esteira no valor de R$ 3,6 mil. Após 10 dias, o equipamento deixou de funcionar. Maria do Socorro ligou para a loja e foi informada de que a esteira não poderia ser trocada e precisaria solicitar a assistência técnica.

Para a surpresa da consumidora, quando os técnicos chegaram à sua residência, ficou sabendo que o serviço seria cobrado e não aceitou "tamanho desaforo". A esteira foi passada por um médico ao marido dela, que tem problemas de saúde e precisa se exercitar. "Não vou pagar pelo conserto de um objeto que acabei de comprar. O certo é a loja me dar um aparelho novo. Pelo que sei, a gente tem até 90 dias para trocar", fala.

A secretária-executiva do Decon-CE, Ann Celly Sampaio Cavalcante, concede, às 10h de hoje, uma coletiva de imprensa para divulgar as reclamações fundamentadas no órgão em 2012.


Mais informações:


Decon-CE

Telefone: (85) 3452.4508

Procon Fortaleza

Telefone: (85) 3105.1136


ÂNGLA CAVALCANTE, RAONE SARAIVA

REPÓRTERES


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Endividamento na Capital conforme pesquisa IPDC




CONSUMIDOR

Endividamento na Capital é o maior em 2 anos


Pesquisa do IPDC revela que 67,1% dos consumidores da Capital contraíram algum tipo de dívida em fevereiro

O fortalezense está consumindo mais e fazendo novas dívidas em 2013. De acordo com a Pesquisa do Perfil de Endividamento do Consumidor de Fortaleza, divulgada ontem pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC), em fevereiro, 67,1% dos consumidores da Capital cearense contraíram algum tipo de dívida. O índice é 9,7 pontos percentuais superior em relação a janeiro desse ano (57,14%) e 1,6 ponto percentual a mais do que o verificado em igual mês de 2012 (65,5%).

O endividamento do fortalezense é reflexo do ciclo de promoções realizadas pelas lojas associado ao aumento do emprego formal em 2012 
FOTO: JOSÉ LEOMAR

Segundo o economista Alex Araújo, esse é também o maior nível de endividamento dos últimos 24 meses em Fortaleza. Para ele, o endividamento do fortalezense é reflexo do ciclo de promoções disponibilizadas pelas lojas da Capital, tradicionalmente em fevereiro, associado ao aumento do emprego formal em Fortaleza ao longo de 2012. "As promoções ofertadas pelas lojas aliadas ao maior poder de compra do fortalezense e ao ambiente de otimismo econômico e político estimulou as compras e aumentou o endividamento do consumidor", avalia.

De acordo com o levantamento, o valor médio devido per capita é estimado em R$ 984,00 a serem liquidados, em média, no prazo de seis meses. A pesquisa projeta que o valor corresponde ao comprometimento de 28,7% da renda familiar de cada consumidor na Capital.

Cartão lidera

O cartão é a modalidade de crédito mais utilizada pelos fortalezenses endividados em fevereiro de 2013, representando 86,4% dos entrevistados. Na vice-liderança, com 10,1%, se posicionam os financiamentos bancários, englobando veículos, imóveis, entre outros. Em seguida estão carnês e crediários (9,7%) e empréstimos pessoais (5,4%). As dívidas com cheque pré-datado participam com apenas 1% do total.

Os bens ou serviços comprados a prazo, que motivaram as dívidas assumidas pelo consumidores da Capital, são principalmente itens de alimentação (50% das respostas), seguidos de artigos de vestuário (47,8%), eletroeletrônicos (40,4%), despesas de educação e de saúde (25,9%). Despesas com aluguel residencial respondem por 8,4% do bolo da dívida.

Em atraso

A porcentagem de consumidores com contas em atraso passou de 14,1%, em janeiro, para 17%, nesse mês, representando crescimento de 2,9 pontos percentuais. Em contrapartida, na comparação com fevereiro de 2012 (17,8%) houve queda de 0,8 ponto percentual.

O aumento da proporção de dívidas em atraso atinge prioritariamente consumidores com escolaridade superior, com renda familiar entre cinco e dez salários mínimos e do gênero feminino. O tempo médio de atraso é de 53 dias.

A taxa de inadimplência, que corresponde a proporção de consumidores que não possuem condições financeiras para honrarem seus compromissos, teve redução de 0,3 ponto percentual face a janeiro, ficando em 5,3% em fevereiro. Comparativamente a fevereiro/2012 a taxa teve alta de apenas 0,1 ponto percentual. O perfil do consumidor inadimplente é composto, prioritariamente, por mulheres com idade entre 25 e 34 anos e renda familiar inferior a cinco salários mínimos.

Maior otimismo no País

Embora o endividamento das famílias brasileiras tenha aumentado na passagem de janeiro para fevereiro, os consumidores estão mais otimistas em relação às suas dívidas, disse Marianne Hanson, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O porcentual de famílias que se considera muito endividada recuou de 12,0% em janeiro para 11,8% em fevereiro. Em fevereiro de 2012, esse total era de 13,0%. Segundo Marianne, o resultado é sinal de que ainda há espaço para que as famílias continuem consumindo.

OPINIÃO DO ESPECIALISTA
Situação ainda não é preocupante

Alex Araújo
Economista

O endividamento do fortalezense nesse mês de fevereiro é o maior dos últimos dois anos, reflexo de uma mudança de postura do consumidor que iniciou o ano de 2013 consumindo mais e fazendo novas dívidas. O consumo foi impulsionado principalmente pelas promoções e liquidações do comércio, que foram realizadas no mês de janeiro, logo após o término das compras de fim de ano. Todavia, apesar do crescimento geral do nível de endividamento da população, a situação ainda não é preocupante, pois os indicadores qualitativos do comprometimento da renda com dívidas e da inadimplência potencial apresentaram queda em relação ao mês anterior, garantindo, dessa forma, a energia para o crescimento do consumo ao longo do ano. 


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Os Idosos e o consumo familiar





MERCADO POTENCIAL

65% dos idosos brasileiros influenciam consumo familiar

05.11.2012



Aposentados e livres da rotina do trabalho, os idosos são um nicho de consumo ainda não plenamente atendido

Não é novidade que a população brasileira está envelhecendo. Porém, o mercado ainda não está preparado para atender de forma satisfatória ao público segmentado. Além de ter poder de compra significativo, 65% das pessoas consideradas da terceira idade influenciam no consumo de casa, especialmente os netos, segundo dados da Quorum Brasil - empresa de consultoria e pesquisa de mercado. Esse segmento representam cerca de 14% da população brasileira, somando R$ 2,4 bilhões de renda própria.


"A indústria deveria observar coisas mais importantes. Se 53% dessa população vive com alguém (convive com 3 ou 4 pessoas), ela influencia essas pessoas", afirma o diretor da empresa, Cláudio Silveira. Desse modo, ele ressalta que os esforços de uma marca para atender os idosos resultam na conquista de uma fatia maior do mercado.


Estilo próprio

Os dados, levantados pela Quorum Brasil na cidade de São Paulo, revelam o estilo de vida de 240 homens e mulheres entre 60 e 75 anos. Segundo Silveira, a pesquisa também reflete características de outras regiões do País.

Dos entrevistados, 71% não encontram alimentos que sigam as recomendações médicas e 42% não encontram roupas adequadas ao seu estilo. "Uma senhora não quer uma calça de cintura baixa e nem aquela que fica no umbigo. Mas a pessoa tem que se adaptar aquilo que existe no mercado", lamenta .

Rotina ativa

Silveira também destaca que muitos "sessentões" não se consideram idosos ou integrantes da terceira idade, porque continuam com uma rotina ativa. Nos dados levantados, 35% mantém atividade profissional e 63% faz atividades externas (compras, passeios, visitas, idas ao médico). "As pessoas continuam comendo, bebendo, se divertindo, passeando. Só passaram dos 60 anos. São pessoas ativas, com dinheiro no bolso e querendo viver mais", ressalta o diretor da Quorum Brasil.

Número crescente

Estimativas mostram que o Brasil, em breve, ocupará a sexta posição entre os países com maior número de idosos, com mais de 30 milhões nessa faixa etária. O IBGE, por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), identificou que pessoas com mais de 60 anos arcam com, ao menos, metade da despesa familiar em 53% dos lares brasileiros.

Tratamento especial

Segundo a Quorum Brasil, a maior parte desses idosos (76%) acreditam que existe preconceito por parte da população em geral com a faixa etária mais avançada. Muitos, inclusive, se incomodam de desfrutar de circunstâncias especiais pelo fato de serem mais velhos. 54% exigem apenas respeito. Outros 32% acreditam que as vantagens são merecidas e os restantes dizem que, dentro dos limites, o tratamento especial é bom.

Representação

2,4 bilhões de reais é quanto representa o potencial de consumo das pessoas na terceira idade, acima de 60 anos, anualmente, no Brasil

Viagens nutrem maior parte dos sonhos

Com horas a mais para o descanso e o lazer, boa parte das pessoas na terceira idade se prepara para realizar os sonhos de viagens, reprimidos nos anos anteriores. Como a maioria já está aposentada e com os filhos crescidos, o momento parece ideal para os passeios prolongados. Dentre os planos de pessoas entre 60 e 75 anos, 58% pretendem realizar viagens, com forte desejo por conhecer as cidades mais famosas do País, segundo pesquisa do Quorum Brasil.

O gerente de vendas e lazer da Casa Blanca Turismo, Cláudio Reges, revela que esse é um público que busca conforto, segurança e serviços de qualidade. "O período de viagem deles é de acordo com a necessidade e não está muito vinculado com as férias, aproveitando o custo-benefício, da baixa estação e consequentemente, os melhores preços", afirma. Segundo Reges, muitos procuram viajar em grupos de amigos ou com a família, sobretudo, com filhos e netos.

Dificuldades

"São pessoas que trabalharam muito na vida em uma época em que viajar pelo Brasil não era algo fácil. As condições de viagens estão mais acessíveis, com parcelamentos e promoções", diz o diretor da Quorum Brasil, Cláudio Silveira.

Porém, 64% dos entrevistados na pesquisa apontam problemas nos hotéis que frequentam. São muitos as dificuldades com as inadequações, especialmente dos espaços físicos, que normalmente não possuem rampas ou barras de apoio nos banheiros.

"Outro problema está com a estrutura de lugares onde costumam ir, como cinema sem rampa de acesso, cadeiras desconfortáveis confortáveis, atendimento precário e informações imprecisas. Uma pessoa de 70 anos não consegue ficar duas horas na mesma posição", afirma Cláudio Silveira.

Aventuras

Além das viagens, 33% planejam alguma aventura - como andar de moto, saltar de paraquedas, andar de lancha e pilotar avião. Outros 9% sonham com conquistas como comprar um caso, casa na praia ou campo, conseguir um novo namorados e gravar um CD. (GR)

GABRIELA RAMOS
REPÓRTER 


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Consumo e as compras de fim de ano

Consumo tende a ser mais controlado

Economistas acreditam que, apesar do aumento da renda e da manutenção dos níveis de emprego, os brasileiros alcançaram alto grau de alavancagem, comprometendo a maior parte dos ganhos


Se comparadas ao 3º trimestre, as vendas de Natal prometem ser melhores

O Natal deste ano deve mostrar o quanto a capacidade de gasto do consumidor brasileiro está comprometida. Apesar do crescimento da renda, o forte endividamento das famílias e o medo da inadimplência reduziu em 22 pontos porcentual a intenção de compra entre outubro e dezembro em relação ao mesmo período do ano passado, saindo de 78% (o maior da série histórica iniciada em 1999) para 56%, segundo dados divulgados pelo Programa de Administração do Varejo (Provar) da Fundação Instituto de Pesquisa (FIA).

De acordo com especialistas, o ritmo de vendas mais lento que o normal no final do ano já foi constato em sondagens junto aos consumidores que estão menos otimistas e pouco interessados em realizar grandes compras no último trimestre, que concentra as vendas relacionadas ao Natal.

Vendas

Apesar da piora em relação ao ano passado, as vendas devem ser melhores se comparado com o terceiro trimestre. O índice geral de intenção de compras do Provar/DIA subiu 2,2 pontos percentuais do terceiro para o quarto trimestre deste ano, passando de 53,8% para 56%.

Para Daniela Bretthauer, analista do Raymond James, a confiança do consumidor caiu para índices mínimos depois de atingir picos recordes no primeiro trimestre, o que levou o governo a entrar em cena com muitas medidas de estimulo ao consumo e crédito.

A analista observa que a maior parte da dívida é com bancos e cartões de crédito, mas os consumidores também devem dinheiro aos varejistas. “Evidências sugerem que as vendas a prazo não são refletidas com precisão pelos dados do Banco Central. E se os parcelamentos no cartão de crédito forem devidamente contabilizados os níveis de dívida total dos indivíduos seria muito maior. Porém, esperamos que as pessoas vão continuar a pagar suas dívidas no curto prazo, em vez de assumir um novo crédito ou compra de maior ticket”, disse.

Já Claudio Felisoni de Angelo, presidente do conselho do Programa de Administração do Varejo (Provar) da Fundação Instituto de Pesquisa (FIA), afirma que apesar do aumento da renda e da manutenção dos níveis de emprego, os brasileiros alcançaram alto grau de alavancagem, comprometendo a maior parte dos ganhos, o que deve impossibilitar novas aquisições nos próximos meses.

Segundo Felisoni, apenas 9,4% da renda mensal familiar estará disponível para novos gastos no último trimestre deste ano. Ao todo, os maiores comprometimentos financeiros das famílias se concentram em Educação (22,6%), Alimentação (20,9%) e Crediário (18,9%). (Agência Estado)

Como

ENTENDA A NOTÍCIA

No geral, os especialistas esperam uma melhora das vendas nos próximos meses em comparação com o segundo e terceiro trimestre deste ano.

Números

9,4%

da renda mensal familiar estará disponível para novos gastos no último trimestre

22,6%

é o comprometimento financeiro das famílias brasileiras com educação

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