Biblioteca da Faculdade CDL

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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

6 lições com o Zuckerberg italiano!

Apelidado pela imprensa internacional de Zuckerberg italiano, Matteo Achilli, é o criador da Egomnia, rede social que reúne candidatos em busca de vaga e empresas que oferecem emprego. Com a Egomnia  funcionando apenas na Itália, a rede social já reúne 330 mil membros e quase 8 mil empresas, como Bulgari, Ericsson e Vodafone.
Achilli, de 22 anos, ainda divide seu tempo entre cuidar do site e assistir às aulas de economia empresarial na universidade Bocconi, em Milão.

Horácio Neto
Estagiário da Biblioteca


6 lições de empreendedorismo de Matteo Achilli, o "Zuckerberg italiano"

Com apenas 22 anos, o criador do Egomnia, uma rede social de recrutamento, está trazendo seu negócio para o Brasil


Desde que Pelé pendurou as chuteiras, em meados da década de 70, os fãs brasileiros do futebol procuram "novos Pelés". Até hoje, nenhum jogador conseguiu destaque e ocupar o lugar do Rei. Em 2014, a imprensa mundial fez uma comparação semelhante, mas no mundo da tecnologia: o jovem Matteo Achilli, 22 anos, foi batizado de "Zuckerberg italiano". Ele é o criador do Egomnia, uma rede social corporativa que conecta jovens profissionais e empresas.

A plataforma auxilia no recrutamento de candidatos, por meio de algoritmos que elegem os melhores currículos de acordo com o exigido pelo empregador. O serviço está em expansão internacional e um dos primeiros destinos é o Brasil – o outro é Cingapura. A versão em português da rede social deve começar a funcionar em março.

Nesta quinta-feira (5/2), Achilli foi um dos palestrantes da Campus Party Brasil. No palco principal do evento, o "Zuckerberg italiano" falou sobre sua trajetória e sobre o que, para ele, é essencial para empreendedores que desejam ter sucesso:

1. Ignore os clichês
A pátria de Achilli é conhecida, no que diz respeito ao que é produzido no país, a comida, carros e o mercado de luxo. O criador do Egomnia é, muito provavelmente, o primeiro empreendedor italiano conhecido globalmente. E fica a lição para os brasileiros: estar na terra do samba e do Carnaval não impede ninguém de construir um negócio digital.

2. Dá pra ser bom e barato
A inspiração para o Egomnia surgiu em 2011, quando Achilli estava terminando o colegial. Como não era um desenvolvedor, foi atrás de empresas especializadas neste assunto. "Elas eram boas, mas cobravam valores que estavam muito além do poder financeiro da minha família", afirma o italiano. A alternativa foi ir atrás de um estudante de programação disposto a ganhar menos e entregar o trabalho. O desenvolvedor encontrado por Achilli topou trabalhar por um valor menor e está na equipe até hoje.

3. A mídia pode ajudar bastante
Em 2012, Achilli, que é de Roma, foi estudar economia na Universidade Luigi Bocconi, em Milão. Lá, fez alguns amigos. Alguns deles eram estudantes de jornalismo. A primeira matéria do Egomnia foi publicada no jornal da faculdade. Parece pouca coisa, mas foi o primeiro passo para que ele e seu negócio se tornassem conhecidos. Após sair no jornal universitário, foi procurado pela imprensa italiana. O ponto alto foi quando a rede inglesa BBC o incluiu no comentário "Os próximos bilionários", exibido no ano passado.

4. Uma Maserati pode não ser tão legal assim
Achilli diz que um de seus sonhos de infância era ter um carro da montadora de luxo Maserati. No ano passado, ele conseguiu comprar o veículo. Só que acabou se arrependendo. A Maserati não teve nada a ver com isso, vale dizer. "Percebi que, com o carro, entrei para o grupo do 1% mais rico do mundo. Só que, pessoalmente, vi que não quero mostrar riqueza. O principal objetivo da minha vida, e do meu negócio, é melhorar a vida das pessoas."

5. Seja o melhor em dois passos
Para o italiano, é bastante óbvio o que é preciso para ser um empreendedor de sucesso. O primeiro e mais essencial dos passos é aperfeiçoar processos, oferecer um bom serviço e proporcionar o melhor atendimento para os clientes – ser o melhor, em suma. O segundo depende de uma sorte que a Egomnia teve: ser a empresa pioneira no setor em que atua.

6. Procure a melhor expansão, não a mais fácil
O plano de expansão internacional mais comum de uma empresa normalmente contempla a chegada a países com língua e cultura semelhantes. A Egomnia, entretanto, optou por um caminho diferente: decidiu começar o crescimento por Brasil e Cingapura. "No Brasil, encontrei o contato mais apropriado para tocar os negócios. Além disso, se prosperar nesses dois mercados, tão diferentes, fica mais fácil ter sucesso no resto do mundo", afirma.

Fonte: PEGN

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

As empresas olham tudo dos funcionários nas redes sociais

Pesquisa revela que as companhias observam a intimidade de seus funcionários nas redes sociais e que o comportamento digital pode levar à demissão. Religião, política e futebol estão entre as coisas que elas mais reparam

Andrea Giardino, da Você S/A
 


São Paulo - Uma pesquisa feita pelo instituto Ibero-Brasileiro de Relacionamento com o Cliente (IBRC) para VOCÊ S/A revela que é crescente o número de empresas que observam o comportamento de profissionais nas redes sociais tanto na hora de contratar como ao longo de sua permanência no emprego.

E o que elas querem saber pouco tem a ver com trabalho. O que conta mesmo são o posicionamento religioso e político, o vínculo com torcidas organizadas, a presença de fotos com conteúdo constrangedor e as manifestações de intolerância e preconceito. Até as curtidas no Facebook não passam despercebidas.

De acordo com o levantamento, que ouviu 623 executivos de RH de 577 empresas brasileiras de todos os tamanhos e de vários setores, o comportamento nas redes sociais pode influenciar a promoção de um profissional e levar a uma punição ou à demissão. 

A pesquisa desmonta a ideia de que as companhias recorrem às mídias sociais apenas para fazer uma avaliação informal de funcionários e candidatos ou de que essa varredura só verifica aspectos profissionais, como o que está declarado no Linkedin.

O que o profissional faz nas horas vagas revela mais sobre quem ele realmente é e tem um peso maior em sua reputação. "As fronteiras entre o pessoal e o profissional desapareceram", diz Mauro Segura, diretor de marketing e comunicação da IBM e especialista em mídias sociais, do Rio de Janeiro.

O estudo mostra ainda que as pessoas costumam pensar na própria reputação digital no momento em que estão concorrendo a uma vaga, mas se esquecem completamente de cuidar da imagem enquanto estão empregadas. Profissionais ouvidos na pesquisa atribuem nota 8,2 à infuência das redes sociais na decisão de contratação, mas dão nota 1,8 ao peso das mídias na definição de uma demissão.

"É um equívoco que os profissionais cometem, porque a pesquisa aponta que, para as empresas, as redes sociais têm um peso maior na demissão do que na promoção", diz Alexandre Diogo, presidente do IBRC e responsável pela pesquisa, de São Paulo. 

O problema da atividade das redes sociais é que as pessoas esquecem quanto seus passos no universo virtual são visíveis e quanto a conexão com o mundo real é nítida e traz refexos no dia a dia.
 
"Se um executivo frequentemente publica fotos com um copo de bebida na mão em festas, vão surgir comentários na empresa, e a imagem do profissional ficará marcada", afirma André Freire, presidente da Odgers Berndtson, empresa de seleção de executivos de São Paulo, explicando que os danos na reputação ocorrem em todos os níveis. 

Embora sejam escolhas da vida privada, que nada deveriam ter a ver com trabalho, religião, política e futebol são assuntos aos quais as empresas evitam se associar institucionalmente. "As pessoas levam o sobrenome da empresa, e isso exige que elas adotem uma postura responsável fora do escritório", diz Henriette Fleig, gerente de RH da Tigre, empresa de tubos e conexões de Joinville, em Santa Catarina.

Reputação é um tema sensível, pois pode levar à perda de clientes ou à pressão de governos e sindicatos. Por isso também as empresas são refratárias a profissionais envolvidos em questões polêmicas — embora sejam poucas as que admitam isso publicamente.

Muitas já têm refeito contratos de trabalho dos funcionários para incluir cláusulas de comportamento nas redes sociais e de uso de aparelhos tecnológicos. 

"Ao avançar, a tecnologia cria situações novas, que ainda não estão previstas em lei, e para se proteger as empresas criam instrumentos de cobrança", diz Hélio Ferreira Moraes, sócio e advogado do Pinhão e Koiffman Advogados, escritório especializado em tecnologia e comunicações, de São Paulo.

O comportamento digital tem aspectos pouco considerados por profissionais na hora de se manifestar. O primeiro é que muitos comentários são feitos no calor da hora, quando os ânimos estão exaltados — as declarações sobre política e futebol seguem bem essa regra. Outro item mal calculado por quem publica nas redes sociais é a repercussão das declarações.

 "Comportamentos inadequados são notados pela organização porque os colegas espalham o que viram", diz Henriette, da Tigre. E aí entra o terceiro problema: o descontrole. Ao expor uma faceta íntima da própria vida, o profissional dá munição a outras pessoas para que façam comentários a seu respeito.
 
Em muitas ocasiões, ele nem fcará sabendo o que se diz a seu respeito. "Não há como impedir que as pessoas falem de você", afirma Mauro, da IBM.

Vontade de falar versus medo de se expor

Participar de redes sociais é um hábito incorporado à vida moderna. O desejo de ter uma vida digital esbarra, porém, nos cuidados que os profissionais devem ter para não prejudicar a si mesmos e a empresa em que trabalham.

Segundo Lynn R. Offermann, professora de psicologia organizacional da Universidade de Washington, a vontade de ter conversas abertas no trabalho e de contar histórias pessoais como forma de estreitar os relacionamentos faz parte do comportamento social atual.

As redes sociais reforçam e ampliam essa tendência. Porém, a exposição mal calculada de opiniões e histórias pessoais pode prejudicar a imagem do profissional. "Cria desconfiança e atrapalha o desempenho", diz Lynn.

Como proceder diante da vontade de existir no mundo digital e da pressão para não se expor? "As pessoas devem dar sua opinião, até para demonstrar suas convicções", diz Fernanda Lima, gerente de gente da Allis, empresa especializada em recursos humanos, de São Paulo.

"O que não pode é agredir quem tem uma posição contrária à sua ou ter reações explosivas." Segundo Adriana Neglia, consultora da Produtive, empresa de planejamento de carreira, de Porto Alegre, o que acontece é que as pessoas confundem autenticidade com falar o que pensam. "Autenticidade é ser você mesmo, expor seu ponto de vista de forma verdadeira, mas sem desrespeitar as pessoas e a cultura da empresa", diz.

 Eliminando rastros digitais
 
Como apagar algo que você disse e do qual se arrependeu? Eliminar o rastro digital é tarefa difícil. Parte da atividade online se perde em sites e servidores fora do alcance, como informações pessoais publicadas por terceiros. Mas é possível gerenciar alguns dados. Entre as medidas ao alcance do profissional estão apagar publicações no Facebook ou no Twitter e "descurtir" itens nas linhas do tempo de amigos.

No entanto, há comentários que já podem ter sido compartilhados por seus contatos, e aí não há nada a fazer.

 Quer sair do Facebook? Faça o login, vá até Conta/Confgurações da Conta. Na parte inferior da primeira tela (Configurações), há um link para "Desativar Conta". Clique nele e aparecerá uma tela cheia de fotos de seus "amigos" e mensagens de como sentirão sua falta.

 Escolha uma razão para sua saída e certifque-se de marcar a opção para não receber futuros e-mails da rede social (senão poderá receber mensagens tentando convencê-lo a voltar para o site). Depois, basta deixar sua conta "desativada" e não fazer login por duas semanas.

Outra dica para evitar surpresas desagradáveis é não habilitar o Foursquare, que está disponível para todos os sistemas operacionais mobile e permite que seus contatos saibam os lugares por onde você passou.

"Não só seus amigos, mas todos podem seguir seus passos. É um prato cheio para bandidos. Então, é melhor não dizer onde você esteve", diz Ricardo Giogi, professor de MBA da Fiap em segurança da informação. "Da mesma forma que sair postando fotos em viagens com toda a família pode ser um risco. Muita gente dá informações de que deixou a casa sozinha."
 
 Fonte: Você S/A
 

terça-feira, 18 de junho de 2013

5 atitudes nas redes sociais que podem afastar uma oportunidade de emprego

Ter perfis em redes sociais ajuda na busca de emprego, mas não saber como administrá-los pode afastar a sua oportunidade. Confira 5 atitudes nas redes sociais que podem afastar uma oportunidade de emprego





Não descreva suas qualidades de maneira exagerada nos seus perfis de redes sociais

Apesar das redes sociais serem uma ótima opção na hora de procurar e conseguir um emprego, se você não souber exatamente como usá-las, você pode acabar afastando todas as empresas que poderiam te contratar. Para que isso não aconteça, confira 5 atitudes que você deve evitar nas redes sociais:

1. Reclamar sobre clientes ou sobre seu chefe 
Reclamar nas redes sociais pode ser uma forma de se livrar do estresse. Porém, tome cuidado com o que escreve. Fazer reclamações sobre seus clientes, seu chefe ou pessoas que trabalham com você pode não apenas custar o seu emprego, como também fazer com que você não encontre um trabalho novo.


2. Compartilhar informações confidenciais 
Usar as redes sociais para compartilhar informações confidenciais da empresa onde você trabalha é algo que você nunca deve fazer. Além de ser contra a lei, você está colocando a empresa em risco, assim como sua chance de encontrar outro emprego no futuro.


3. Usar o Twitter o dia todo 
Usar o Twitter para falar sobre todos os detalhes do seu dia pode fazer com que pensem que você não é uma pessoa profissional. Você passa a impressão de que não tem muitas atividades ou que não as considera tão importantes quanto postar um novo tweet.


4. Postar links de fontes duvidosas 

Compartilhar alguma informação e depois citar uma fonte de pesquisa duvidosa pode acabar prejudicando sua imagem profissional, principalmente se o emprego que você deseja encontrar valoriza capacidade de pesquisa.


5. Exagerar qualidades 
Descrever suas qualidades de maneira exagerada nos seus perfis de redes sociais é um ponto que você deve evitar. Não escreva nada que você não seja realmente, já que tudo isso será cobrado e analisado durante uma entrevista de emprego.



segunda-feira, 16 de julho de 2012

Saiba como se comportar no mundo virtual e evite problemas

Usuário deve zelar por um bom convívio virtual

A falta de bons modos na internet pode causar problemas para o usuário tanto no mundo digital como fora dele







As regras de bons modos e educação são a chave para uma convivência pacífica em qualquer ambiente social. Não falar alto, não interromper as pessoas em uma conversa e nem usar palavras grosseiras são algumas atitudes simples que podem facilitar o relacionamento entre os indivíduos no dia a dia. No mundo virtual, não poderia ser diferente. A chamada netiqueta (fusão dos termos "net" e "etiqueta") vem sendo discutida desde antes da popularização da internet como uma forma de evitar mal-entendidos e constrangimentos no ambiente virtual.

Com o advento da web e dos muitos canais de comunicação desenvolvidos a partir dela, a exemplo dos e-mails, fóruns de discussão, chats e, mais recentemente, das redes sociais, essas regras de etiqueta tornaram-se cada vez mais necessárias entre os usuários.

Para a gestora de mídias sociais Emanuelle Silveira, a falta de bons modos na internet pode ser considerada um reflexo do que acontece na vida offline. "A falta de etiqueta e educação já existe fora dessa realidade. Quando as pessoas passam para ela, apenas levam o que já são acostumadas a fazer. Mas podemos dizer que nesse meio há uma influência para a indiscrição e mais abertura para expor os pensamentos, seja lá de que forma. Portanto, fica mais visível", destaca Emanuelle.

E-mails e chats

Segundo a especialista, os ambientes onde a falta de bons modos online é mais recorrente são os chats, as redes sociais e o correio eletrônico. Para Emanuelle Silveira, a leitura superficial que alguns usuários fazem do conteúdo escrito nos e-mails pode causar incômodo a quem costuma receber e enviar mensagens diariamente.

"Uma coisa que me incomoda muito é a falta de leitura. Por exemplo, você envia um e-mail à pessoa, e ela te responde falando seu nome diferente. Preguiça de ler, né? Pior ainda é quando você manda um e-mail ou deixa uma mensagem, e a pessoa pergunta aquilo que você acabou de falar", cita Emanuelle.

Outro ponto criticado pela gestora de mídias sociais são os comuns erros gramaticais e coloquialismos utilizados por alguns usuários. "Coisas básicas como Caps Lock e muitos pontos de exclamação e interrogação também não são legais. Português errado, então, nem se fala!", pontua Emanuelle Silveira.

Para a gerenciadora de conteúdos digitais Rebeca Freitas, no e-mail, uma das piores gafes é a escassez de informações no conteúdo da mensagem. "A falta de contexto em certos diálogos dá margem para várias interpretações desnecessárias e isso acaba criando ruídos. O ideal é ter calma, fazer introduções e tentar finalizar assuntos antes de inserir outros tópicos", destaca.

Já quanto aos chats, Rebeca reclama da inconveniência de certos usuários. Um caso comum é quando as pessoas iniciam conversas em horário inoportunos para o usuário que recebe a mensagem. "Eu procuro ficar sempre offline para que meus contatos entendam que a comunicação não precisa ser síncrona. Respondo com calma e com a atenção devida na hora em que eu puder. Acho mais simpático do que deixar a pessoa falando sozinha", conta Rebeca.

Redes sociais

Algumas das principais reclamações de quem utiliza as redes sociais são os comportamentos inadequados de algumas pessoas nesses ambientes. Não é raro, por exemplo, ver usuários que fazem do Facebook um diário ou púlpito, expondo muitos detalhes de sua vida pessoal, ou expressando pontos de vista em demasiado.

No Twitter, é comum encontrar pessoas usando o microblog como se fosse um chat ou postando excessivamente notícias relacionadas aos conteúdos que acha interessante, o que acaba lotando o feed dos outros usuários com atualizações que nem sempre lhe são relevantes.

Fernanda Bartels, produtora de conteúdo digital da agência Gaia Creative, diz que, apesar do caráter informal e da liberdade de expressão que as redes sociais proporcionam, os usuários precisam ficar atentos às posturas que assumem nesses portais e ao tipo de imagem que podem passar. "As redes nos deram uma voz, mas a gente tem que pensar bem em como vai usar essa voz. A primeira impressão às vezes não é tirada quando você encontra uma pessoa, mas sim pelo que ela fez online, nas redes. Por isso, você precisa pensar no que está falando e na imagem e você está criando online quando reclama, quando compartilha conteúdo", ressalta Fernanda.

Imagem profissional

Essa questão da imagem nas redes sociais torna-se ainda mais importante quando está relacionada à vida profissional dos usuários. Segundo Fernanda Bartels, a falta de bom senso nas redes sociais pode ficar ainda mais evidente quando ocorrem equívocos no anúncio de promoções em perfis de empresas e marcas. "Quando se fala em marca, isso fica ainda pior. Há alguns dias vimos uma promoção de uma marca durante a final da Libertadores pelo Twitter, dizendo que se você retuitasse uma mensagem, iria ganhar um óculos, mas era falsa e muita gente reclamou. Só depois a empresa disse que o Twitter da marca havia sido invadido. Então, tem que tomar cuidado com essas informações", alerta a produtora de conteúdo digital.

Outra situação citada por Fernanda Bartels é a análise do Facebook e Twitter do internauta em seleções de emprego, prática cada vez mais frequente. "As pessoas, às vezes, têm a ideia de que a internet é muito volátil, mas não é verdade. Quando a gente tá recrutando pessoas com quem vamos trabalhar, olhamos a presença delas online. Então, você tem que cuidar da sua imagem digital", alerta Fernanda.

Para a gestora de mídias sociais Emanuelle Silveira, a falta de netiqueta pode prejudicar cada usuário de acordo com o uso que ele faz da internet. "Se ele trabalha com isso, pode sair muito prejudicado, porque é a imagem pessoal dele em jogo. Mas se ele usa a rede apenas por diversão, acho que perde os amigos menos pacientes", destaca.

A solução encontrada pela gestora para evitar incômodos causados pelos maus modos de alguns internautas é afastar-se do contato. "Eu paro de seguir, tiro a pessoa da lista de feed e, em casos mais chatos, bloqueio, embora evite. Mas acho que seria melhor se as pessoas buscassem entender o funcionamento das redes online e a forma de comunicação que existe nelas, assim, a educação estaria mais presente", afirma Emanuelle.

DICAS DE NETIQUETA

Leia atentamente

Antes de responder e-mails e mensagens, leia com atenção o que foi escrito pelo remetente para evitar perguntas desnecessárias e informações repetidas.

Verifique a gramática

A linguagem na internet pode ser coloquial, mas erros não são permitidos. Antes de enviar um e-mail ou mensagem, faça a verificação gramatical e ortográfica .

Modere nos coloquialismos

Em e-mails e chats, evite utilizar emoticons (símbolos da internet que expressam emoções) e abreviações em excesso para não poluir a conversa nem dificultar a interação

COMPARTILHE O NECESSÁRIO

Restrinja-se a compartilhar apenas conteúdos relevantes para a maioria dos usuários em sua rede. Evite repassar correntes e piadas, por exemplo.

Facebook não é diário

Seus amigos não precisam saber de todos os detalhes de sua vida nem ouvir seus problemas e suas opiniões sobre o mundo. Não utilize as redes sociais como se fossem diários ou púlpitos e modere nos comentários.

Publicado originalmente em:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1160182

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