Biblioteca da Faculdade CDL

Biblioteca da Faculdade CDL

O Blog da Biblioteca da Faculdade CDL é um espaço destinado à comunicação da Biblioteca com os alunos e professores, onde é possível fazer postagens e comentários relativos a assuntos que envolvam, de alguma forma, a Biblioteca e o ambiente acadêmico em geral. O objetivo do blog é informar, registrar momentos e incentivar o gosto pela leitura e pela escrita.

Mostrando postagens com marcador Demissão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Demissão. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Ipea aponta alta rotatividade como causa do desemprego


JOVENS 05/09/2013

Estudo do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) revela que desemprego nessa faixa etária seria menor caso empresas se preocupassem mais em treinar e manter relação estável com trabalhadores

Estudo revela que os jovens já não enfrentam tanta dificuldade para entrar no mercado, mas duram pouco no serviço
Estudo revela que os jovens já não enfrentam tanta dificuldade para entrar no mercado, mas duram pouco no serviço


A alta rotatividade está por trás do elevado nível de desemprego entre os mais jovens, sugere estudo do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea). De acordo com uma nota técnica publicada no número 55 do boletim Mercado de Trabalho: Conjuntura e Análise, lançado ontem, os jovens não têm dificuldade de entrar no mercado, mas contratações e demissões são mais frequentes e os períodos de emprego, mais curtos.

“A entrada e saída muito fáceis tendem a diminuir a aquisição de experiência geral e específica de trabalho. Uma vez que o acúmulo deste tipo de capital humano é importante, a elevada rotatividade experimentada pelos jovens no Brasil é um fator que dificulta o aumento de sua (futura) produtividade e salários”, diz um trecho da nota técnica, assinada por um grupo de economistas encabeçado pelo editor do boletim e diretor adjunto de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Carlos Henrique Corseuil

“O jovem consegue entrar, mas ele entra numa empresa em que a rotatividade é muito alta”, afirmou, no Rio. Segundo Corseuil, provavelmente, são empresas de menor porte, em setores com maior movimentação de trabalhadores. Com isso, há uma dificuldade de alocação.

“Se você conseguisse colocar esses jovens nas empresas que se preocupam mais em treinar seus trabalhadores, em ter uma relação mais estável, certamente, a gente teria uma tendência melhor para o mercado de trabalho”, afirmou.

O estudo analisou os fluxos de entrada (contratações) e saída (demissões) do mercado de trabalho, conforme a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Os dados mostram que não é mais difícil para os jovens conseguirem emprego, na comparação com os trabalhadores com mais de 25 anos. No entanto, os mais jovens perdem o emprego com mais frequência.

“Uma forma de lidar com o problema da elevada rotatividade no emprego é criar políticas que gerem incentivos para que trabalhadores e empregadores invistam na relação de trabalho. Uma possibilidade nesse sentido é pensar em cursos de treinamento”, diz outro trecho da nota técnica.

Números

33,2%
é o calor que ficou a taxa de informalidade no primeiro semestre de 2013 

0,9
ponto porcentual é quanto caiu a taxa de informalidade em relação ao 1º semestre de 2012


sexta-feira, 26 de julho de 2013

Como evitar a demissão?

Maiara Tortorette

O assunto demissão ronda o cotidiano de profissionais e empresas no mundo atual. Se por um lado a organização exige bons resultados, comprometimento e pontualidade na entrega de projetos, por outro, o colaborador cobra uma boa remuneração, espera reconhecimento pelo trabalho desenvolvido e sonha com o emprego ideal. Mas afinal, quais os reais motivos que levam o funcionário a pedir demissão? E por que as empresas demitem?

Não existe apenas um motivo para a saída de um profissional da empresa, muito pelo contrário, as justificativas são diversas. Para Nancy Assad, consultora de comunicação estratégica, a empresa pode apresentar alguns momentos de corte ou reestruturação, mas o que realmente define a demissão de um bom profissional é a incompatibilidade de objetivos. “Os principais motivos, falando genericamente, são quando a empresa está em processo de mudança, ou o funcionário tem um determinado comportamento ou atitude que não seja adequado ao ambiente organizacional e as regras propostas”, explica.

No caso das empresas, é sempre importante que seja realizada uma avaliação do profissional, e que a análise dos pontos positivos permita que se possa estudar, trabalhar e reverter os negativos. Em grande parte das situações, manter o funcionário que já conhece a rotina e possui experiência em determinada área é mais vantajoso e leva menos tempo do que começar do zero, admitindo um novo profissional. Dessa forma, é fundamental que seja realizado um trabalho de recuperação com o colaborador mais antigo, desde que, evidentemente, haja interesses comuns e empenho nesse sentido.

“Recuperar um profissional é mais válido, sem dúvida. Existem casos, porém, que a recuperação do profissional se torna impossível em função da complexidade das ações que precisam ser tomadas para isso e, principalmente, em função do tempo e recursos envolvidos que podem não justificar o custo x benefício. Fatores comportamentais são muito demorados para ser tratados, e muitas vezes, com o mercado ofertado, a empresa se vê obrigada a renovar seus quadros. Isso não é o ideal, mas nem tudo que é ideal é possível, por isso vai depender de cada caso”, complementa Loris Temer, diretora administrativa da Coopercaixa.

Para Loris, o gestor tem muito envolvimento nos atos do profissional, e, além disso, acredita que antes de dispensá-lo definitivamente, existam diversas formas de encaixá-lo nos interesses da empresa. “É responsabilidade do gestor possibilitar ao profissional o seu crescimento no local de trabalho. Fornecer feedbacks constantes para aperfeiçoamento e explorar do colaborador o que ele tem de melhor são algumas formas de motivação. O líder deve ter a responsabilidade de um ?coach’, e assim reconhecer o trabalho do funcionário, mas sempre com a preocupação de apontar os pontos a desenvolver”.

Identificar a origem do problema pode ser uma boa opção para evitar demissões inadequadas. Quando um número representativo de bons profissionais começa a sair da organização, é sinal de que algo está funcionando de maneira incorreta, mas antes que isso aconteça, a empresa pode se prevenir e analisar quais dificuldades são realmente dos colaboradores e quais erros devem ser melhorados na própria organização. “Aplicando um diagnóstico organizacional é possível detectar onde está o problema. Esse é um trabalho realizado com todos os colaboradores por meio de entrevistas, questionários e pesquisas, e deve ser feito por um profissional de RH que não esteja envolvido no problema”, define Claudia Carraro, orientadora de carreiras.

A demissão de um colega de trabalho também pode acarretar na desmotivação da equipe. Muitas vezes os demais colaboradores não entendem, ou não recebem de forma positiva a saída do profissional. Nancy acredita que uma comunicação clara e assertiva evite esse tipo de acontecimento, e até mesmo reverta a situação deixando a equipe com mais força de vontade e focada nos resultados. “Todos esses fatores estão ligados a comunicação transparente e assertiva, que não justifique, mas que exponha de forma clara o porquê aquela demissão foi realizada e demonstrando a disposição da empresa na recuperação dos funcionários, desde que eles também tenham interesse”, explica. “Apresentando o fato desta maneira para os colaboradores, com certeza eles entenderão perfeitamente, além de se manterem comprometidos com a causa da empresa”.

E quando o profissional pede pra sair?

Os profissionais também criam expectativas em relação as empresas, e quando a remuneração, benefícios ou oportunidades oferecidas não atendem mais ao seu interesse, pedem demissão e saem em busca de novas ocupações. Antes de tomar uma decisão definitiva, o profissional deve sempre tentar se adequar à organização, buscar novas possibilidades de crescimento, ou até mesmo conversar diretamente com o gestor da área para amenizar situações aparentemente sem solução. Da mesma forma, a empresa valoriza profissionais que contribuam com o desenvolvimento e que trabalhem em direção aos objetivos da organização, portanto, é muito comum que se preocupem em não perder bons profissionais, oferecendo possibilidades para que os mesmos repensem sobre o pedido de demissão.

Mas além de oferecer essas possibilidades, a organização deve investir na prevenção de colaboradores qualificados. Loris acredita que o funcionário queira se sentir reconhecido, e agir apenas quando se corre o risco de perdê-lo pode não ser a melhor estratégia. “Com certeza a empresa deve ter como foco a manutenção e desenvolvimento de seus talentos, mas o importante é que monitore isso de forma a não levar o profissional até o estágio de pedir as contas, pois muitas vezes este processo se torna irreversível”, explica. “A empresa que só concede benefícios perante a um pedido ou ameaça incentiva que outros ajam da mesma forma para obter atendimento em suas reivindicações”.

Empresas e profissionais, cercados de tantos motivos para estarem unidos ou separados, o que realmente vale é que ambos estejam satisfeitos para que haja harmonia e se alcance resultados positivos no ambiente corporativo. “O mais importante é que o contrato de trabalho entre uma empresa e uma pessoa seja bom para as duas partes. Dito isso, desde que os dois estejam motivados e felizes, o trabalho será perfeito, o que eliminará as chances de demissão por parte do colaborador e da empresa”, finaliza Nancy.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Vai sair do emprego? Confira dicas






Vai sair do emprego?

Conheça os diretos e deveres de empregados e empregadores na hora da demissão. Além disso, oriente-se sobre a melhor conduta no adeus à empresa, deixando portas e contatos abertos



Novas oportunidades de trabalho, redução de custos empresariais, reordenamento do quadro de funcionários e até insatisfação com o trabalho estão entre os principais fatores que levam à demissão. Saiba o que dizem as leis protetoras de empregados e empregadores, além da melhor conduta na hora de deixar uma empresa.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, no último mês de agosto a economia fortalezense admitiu 27.007 funcionários e desligou outros 25.446 em empregos formais.

Nas situações de demissão, as mais frequentes são os pedidos de desligamento pelos próprios funcionários e as demissão sem justa causa, segundo o chefe de fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/CE), Luís Alves.

Pedindo para sair

Chegou a hora de deixar o emprego? Para a maioria acontece quando surge a oportunidade de encarar um novo desafio. O primeiro passo, então, é comunicar a decisão.

De acordo com Kleber Leite, diretor da Bratt Consultoria em RH, é preciso ter o cuidado de “não contar primeiro a terceiros, além do empregador. Para não haver insatisfação entre as partes, fale primeiro ao ser superior direto”, orienta.

Quando o funcionário deseja sair, segundo Luís Alves, ele deve formalizar o pedido por escrito, expondo seus motivos numa Carta de Demissão. “Por outro lado, o empregado tem obrigação de cumprir a determinação do aviso prévio, de passar cerca de mais 30 dias trabalhando. Se não puder cumprir, a empresa tem o direito de descontar nos pagamentos”.

Nessa situação, o trabalhador tem direito a receber o saldo do salário pelos dias trabalhados, décimo terceiro proporcional, férias vencidas, férias proporcionais e ainda um terço sobre as férias.

Para Kleber, o importante é “não abandonar a empresa que está trabalhando durante a transição, em especial com as demandas faltantes. Depois o profissional pode necessitar de referências ou até voltar e não deve fechar portas”.

Sem justa causa

Nas demissão sem justa causa o cuidado é da empresa. De acordo com Kleber, ela deve ter a “preocupação de não denegrir a imagem do profissional, para não deixá-lo complexado. Se for motivo de descontentamento com o trabalho exercido, mostre onde ele foi negativo para que ele tenha a chance de evoluir. Ao invés de enganá-lo e criar outro motivo completamente diferente”.

Quando a empresa demite, ela arca com as despesas. Após comunicar, ela pode escolher duas possibilidades para o cumprimento do aviso prévio pelo trabalhador: trabalhado ou indenizado. O empregador pagará ao funcionário o saldo de salário, décimo terceiro proporcional, férias vencidas, férias proporcionais, um terço sobre as férias e multa de 40% sobre o saldo do FGTS. Nessas condições, o trabalhador poderá sacar esse saldo de FGTS e, caso se enquadre no perfil, pode receber seguro desemprego.

Carta de Demissão

O problema surge na prática quando se comunica no boca a boca. Então, o documento é a prova (Luís Alves)

Franqueza

O funcionário sai tão agradecido que passa a indicar a empresa. As maiores reclamações são dos modelos e processos como foi demitido

(Kleber Leite)

Publicado originalmente em: http://www.opovo.com.br/app/opovo/empregos/2012/09/29/noticiaempregosjornal,2927555/vai-sair-do-emprego.shtml

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...