Biblioteca da Faculdade CDL

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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Loja bem ambientada tem maior poder de venda

Especialistas em VM e vitrinísmo afirmam que um ponto de vendas ambientado estrategicamente aumenta o desejo de compra nos clientes


Por Redação Comércio & Conjuntura

A aproximação das festas de final de ano aquece e movimenta a economia. Além de bons preços, o público procura bom atendimento, ambiente confortável e propicio às compras. A vitrine atrai o consumidor, mas é dentro da loja que o cliente deve ser fidelizado.

De acordo com estudos do Senac, a vitrine é responsável por 70% das vendas, mas é necessário que a loja esteja em sintonia com ela e o profissional de visual merchandising (VM) é o responsável por garantir isso. 

Bruno Leitão, professor de layout e merchandising da Faculdade CDL, afirma que a vitrine bonita induz o cliente a entrar na loja, mas nem sempre o faz permanecer. 

“O VM trabalha o ponto de venda como um todo, desde o momento que o consumidor enxerga a fachada, até o momento em que ele entra e é envolvido sensorialmente”, explica. 

Para Leitão ainda dá tempo de investir nesse atrativo para as vendas de dezembro. Ele indica que o maior investimento deve ser na capacitação dos funcionários para um melhor atendimento e retenção do cliente.

“Não é só colocar um gorro na cabeça do vendedor, é fazer com que ele seja acolhedor, isso também é parte da harmonização. Não é apenas uma atmosfera de compra, é pra ser também um ambiente agradável”, explica. 

O profissional de VM, David Fama, explica que a consultoria trabalha todo o conceito da marca, relacionando com o público alvo, posicionamento mercadológico e as condições de investimento de cada empresário.

“A prática começou como vitrinísmo, mas viu-se a necessidade do trabalho se expandir por todo o espaço, para que o cliente sofresse o impacto da vitrine, mas quando chegasse dentro da loja percebesse que toda a atmosfera do espaço conta a mesma história. O encarte, a vitrine, o interior, os vendedores, todos com o mesmo conceito”, detalha Fama. 

O consultor explica ainda que tudo é planejado, a ambientação do estabelecimento, a posição dos produtos, a música que estimula o interesse do cliente, tudo tem que combinar com a minha vitrine, até mesmo a temperatura do ar-condicionado.

Fama avalia que o mercado cearense e a adesão dos empresários à tendência tem crescido.

“Os lojistas estão percebendo que o dinheiro investido no visual merchandising tem retorno. O serviço pode ser aplicado em qualquer mercado, é um trabalho de padronização de loja que melhora a experiência para o cliente. Fazer uma vitrine mais atrativa e temática é uma ferramenta que ajuda a vender mais”, indica.

Por ser tratar de um serviço personalizado, o trabalho de um visual merchandising não tem valor fixo. Ele varia de acordo com o objetivo de cada lojista.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Abertura do 20º Ceará Natal de Luz

Com o tema “Solidariedade, União e Cuidado”, o Ceará Natal de Luz chega à sua 20ª edição. Já consolidado, essa edição será marcada pela valorização da cultura local. 

A tradicional árvore de natal traz uma releitura da marcante árvore formada por redes de dormir, que simbolizam a hospitalidade cearense. Serão montadas duas, uma em cada praça que receberá atividades do evento. O projeto é assinado pela arquiteta Denise Braga. 

 O Ceará Natal de Luz é uma realização do Instituto CDL de Cultura e Responsabilidade Social e da CDL de Fortaleza. 
Selo comemorativo 
Os Correios lançaram selo postal e carimbo temático em comemoração aos 20 anos do projeto. Eles serão utilizados em todas as postagens da Agência Central durante 30 dias. Após esse prazo as peças serão encaminhadas para exposição no museu do órgão em Brasília. 

Celebrações 
A programação tem início no dia 25 de novembro, na Praça do Ferreira, e segue até 23 de dezembro de 2016, trazendo decoração natalina instalada em vários pontos da cidade. Duas grandes atrações irão divertir o público na abertura do Ceará Natal de Luz no Centro, o sanfoneiro Waldonys e o músico Marcos Lessa.

Na Praça Portugal a abertura acontece no dia 27 de novembro com um momento lúdico, onde as crianças poderão encontrar o Papai Noel que chegará de bicicleta, além de um passeio ciclístico partindo da Praça da Imprensa, até a Praça na Avenida Dom Luiz. 

A edição coloca no palco várias atrações, como o Coral de Luz, que se apresentará todos os dias da semana, pontualmente às 18h, na Praça do Ferreira, e as apresentações artísticas que ocorrerão nos sábados e domingos, na Praça Portugal.

Fonte: CDLFOR

sábado, 19 de novembro de 2016

Cartão deve ultrapassar dinheiro em 2020

Por Flávia Lima
SÃO PAULO  -  O uso dos cartões de débito e crédito deve se sobrepor ao uso do dinheiro no Brasil apenas em 2020, aponta levantamento sobre a evolução dos meios de pagamento no país conduzido pela consultoria em varejo financeiro Boanerges & Cia.
Segundo o estudo, pelo menos nos próximos 30 anos o dinheiro manterá espaço significativo no consumo dos brasileiros. Só em 2050, a representatividade do dinheiro no país vai se equiparar ao nível observado em 2015 nos Estados Unidos.
No ano passado, 39% das transações no Brasil foram feitas em dinheiro, enquanto nos Estados Unidos esse percentual foi de 12%. No Brasil, o percentual de gastos em dinheiro é três vezes superior ao dos Estados Unidos, cuja cultura do cartão é forte.
Nos próximos 20 anos, a expectativa é que o dinheiro movimente mais de R$ 1,1 trilhão ao ano, ou aproximadamente 17% do consumo privado. Comparado a outros países desenvolvidos, o Brasil ainda é um país em transição para outros meios de pagamento como cartão, celular, transferências eletrônicas e débito automático.
Segundo o estudo, a força do dinheiro se concentra especialmente entre as classes de baixa renda. Neste público, o dinheiro é usado em oito de cada dez transações. Atualmente, cerca de 22,4 milhões de adultos não têm relacionamento bancário no Brasil, cenário bastante diferente dos países desenvolvidos. Em 2013, 51% dos brasileiros ainda recebiam salário em dinheiro.
Embora ocorra a passos lentos, o volume de consumo pago com cartões entre 2010 e 2015 aumentou enquanto os gastos com papel moeda registraram queda, que foi acentuada em 2015 pelo cenário de crise econômica e consequente diminuição do consumo privado.
Parceira da consultoria no estudo, a Associação Brasileira das Empresas de Transporte de Valores (ABTV) avalia que os números confirmam que o setor de transporte de valores é extremamente importante e estratégico para o Brasil. Para a associação, que diz movimentar cerca de 95% do capital nacional, essa continuará sendo uma realidade pelas próximas décadas no país.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

O que esperar deste Natal

Por Luiz Alberto Marinho

O difícil ano de 2016 vai chegando ao fim e os shopping centers, Brasil afora, começam a enfeitar-se. As decorações natalinas e a presença do bom velhinho transformam o clima nos malls, modificando o comportamento de clientes e vendedores. Apesar de toda a mágica que envolve a data, no entanto, uma pergunta permanece no ar: afinal, o que esperar em termos de vendas deste Natal?

A já tradicional pesquisa do Conselho Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) sobre as perspectivas dos brasileiros para as compras de Natal, dá boas pistas do que vem pela frente. Para começo de conversa, nada menos do que 72% dos entrevistados planejam comprar presentes natalinos. Nas classes A e B esse índice chega perto de 78%. Os motivos? Gostar ou ter o hábito de dar presentes nesta data (53%) e a importância que o gesto possui (36%). Cerca de 21% da população está ainda pensando no assunto e apenas 7% decidiram que esse ano não haverá presentes sob a árvore. O pequeno contingente dos que não presentearão ninguém é formado principalmente por consumidores que precisam pagar dívidas (23%) e desempregados (13%), ou seja, pessoas cuja capacidade de compra está sendo afetada pela crise. Esses números, aliás, são bem parecidos com os do Natal do ano passado. 

Ainda segundo o estudo, cada brasileiro deve comprar em média 4,2 presentes neste fim de ano. Nas classes A e B esse número sobe para 5,3. Para quem vão esses regalos? Fácil: em primeiro lugar para os filhos (57%), depois maridos ou esposas (46%) e as mães (45%). Essa lista de prioridades, diga-se de passagem, é igualzinha à do ano passado. O preço médio de cada presente deve chegar perto de R$ 110, pouca coisa maior do que os R$ 107 de 2015. Cerca de 28% apenas pretendem parcelar essas despesas, percentual também semelhante ao do ano passado.

Apesar dos números não serem exatamente ruins, não pense que será fácil separar o brasileiro do seu rico dinheirinho. Nada menos do que 40% dos entrevistados estão decididos a gastar menos e 65% acreditam que os produtos estão mais caros este ano. E tem mais: 85% pretendem pesquisar bem antes de ir às lojas. Vai sobrar para os vendedores a tarefa de tentar fazer com que os clientes abram o coração e a carteira (nessa ordem), elevando o gasto médio.

A maior parte (41%) das pessoas pretende resolver suas compras em shopping centers, percentual que sobe para 48% nas classes A e B. O segundo canal na preferência dos brasileiros no Natal já é a Internet (32%). Em terceiro lugar vem as lojas de departamento (25%), dentro ou fora de shoppings. A escolha da loja será decidida basicamente em cima de três critérios: preço e promoções, qualidade e variedade de produtos e atendimento. Detalhe – apenas 2% afirmam que escolherão o local de compras em função de sorteio de prêmios. 

Sabe quais serão os presentes mais comprados? Pela ordem: roupas (60%), brinquedos (42%), calçados (35%), perfumes ou outros cosméticos (30%) e acessórios, como bolsas, cintos e bijuterias (21%). Esses são exatamente os mesmos produtos que estavam no topo da lista de compras de 2015. 

O resumo dessa história é o seguinte: este Natal será bem parecido com o do ano passado. O consumidor está preocupado com a crise, mas ao mesmo tempo mostra-se um pouco mais confiante no futuro e sensível aos apelos emocionais da data. Elevar o percentual de compradores, a quantidade de presentes adquiridos e o valor médio de cada um, vai depender muito da capacidade das nossas lojas de praticar preços e condições de pagamento competitivos, de contar com um estoque bem dimensionado e do bom atendimento dos vendedores, diferencial importantíssimo, tendo em vista que o e-commerce se torna a cada ano um concorrente mais representativo dos shoppings, na disputa pelos consumidores. 

Esperamos todos que este Natal marque o início da Retomada, com as vendas no comércio voltando a apresentar crescimento. Que ninguém se iluda, no entanto – a retomada será lenta e gradual, com ritmos diferentes em cada mercado e nos distintos segmentos do varejo. Se tudo correr bem, o Natal de 2017 já será bem melhor que este.

Sobre o autor: sócio-diretor da GS&BW
Fonte: GS&MD

Biblioteca

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Atacado de moda garante avanço nas vendas

A preparação dos varejistas para as vendas de Natal vem estimulando o atacado desde novembro. Depois de um ano fraco, com queda sistemática nas vendas em comparação ao ano passado, a moda cearense voltou a atrair consumidores, ancorada na perspectiva da chegada do Natal. Saiba mais: http://migre.me/sps3v

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Natal vai movimentar R$ 300 milhões no varejo de Fortaleza (CDL)

Em relação ao ano passado, o montante representa uma queda de 7,7% sobre o valor faturado

Foto: Google
A compra de presentes durante o Natal vai movimentar R$ 300 milhões no comércio varejista de Fortaleza, com gasto médio, por consumidor, estimado em R$ 326 e valor médio, por presente, de R$ 114. É o que estima a Pesquisa sobre Potencial de Consumo do Fortalezense para o Natal, divulgada ontem pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE). O estudo mostra que o Natal se mantém como a data comemorativa mais importante para o varejo.


Este ano, 52,5% dos consumidores irão às compras. Desta fatia, o pagamento à vista será preferência de 72,6%, seguido uso do cartão de crédito (39,5%). Cláudia Brilhante, diretora Institucional da Fecomércio-CE, diz que dinheiro em espécie circulando no mercado é bom, porque dá mais margem para o cliente negociar com a loja e esta com seu fornecedor.


Apesar de manter o Natal como data mais importante, o resultado projeta uma queda de 7,7% sobre o valor faturado no ano passado (R$ 325 milhões). O perfil dos entrevistados, que responderam afirmativamente sobre a intenção de compras, mostra predominância de consumidores do gênero masculino (53,6%), entre 21 a 35 anos (63,3%) e com renda familiar superior a seis salários mínimos (69,2%).


Diferentemente de anos anteriores, em que bens de consumo duráveis – em especial eletrodomésticos – apareciam como mais procurados, neste ano, os cinco produtos em destaque são do grupo de bens semiduráveis, colaborando para a redução do valor faturado com para a data. Portanto, o Natal de 2015 será fortemente marcado pela procura dos artigos de vestuário, citados por 63,1% dos consumidores.


“Esse é um ano atípico em que temos uma crise econômica - política também - e o consumidor está com medo de consumir itens duráveis. Antigamente, no Natal, as pessoas aproveitavam o 13º salário, as promoções, para comprar geladeira, televisão, micro-ondas. Agora, elas compram semiduráveis, com preços em conta, e optam por mais de um item”, analisa Cláudia.


Black Friday surpreendeu

Para atrair o consumidor nesse ano atípico, em que todas as datas comemorativas tiveram resultado inferior ao de 2014, Severino Ramalho Neto, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL-Fortaleza), diz que o comércio foca na redução de preços e condições de pagamento. “Estamos buscando enquadrar o valor dos produtos ao bolso do consumidor”. A única exceção com relação a datas foi o resultado de vendas da Black Friday. “Não tenho ainda os resultados deste ano, mas o volume de vendas foi no mínimo o dobro”.

Consumidores

Tentar adquirir o produto mais barato é estratégia da enfermeira Karina Ribeiro, 28 anos, para o Natal. “A preferência é por perfume, roupa e sapato”. Já Edilson Bieh, 28 anos, engenheiro agrônomo, diz que nunca foi de adquirir muitos itens no Natal. “Compro principalmente presente para criança”. (Colaborou Camila Holanda)

Com informações do Jornal O Povo

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Taxa de sobrevivência de empresas foi em 2013 a maior desde 2008, diz IBGE

A taxa de sobrevivência das empresas brasileiras em 2013 foi a maior desde 2008, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou a Demografia das Empresas 2013. A taxa de entrada, porém, foi a menor desde aquele ano. A pesquisa utiliza dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre).

Em 2013, havia 4.775.098 empresas ativas no País, sendo 81,7% delas (3,9 milhões) sobreviventes. Essa taxa superou a de 2012 (81,3%) e foi a maior desde 2008 (78,2%), quando inicia a série.

Além disso, outras 871,6 mil empresas entraram no mercado, boa parte delas recém-criadas, enquanto uma fatia menor estava fora e voltou à ativa. Com isso, a taxa de entrada foi de 18,3% em 2013, a menor desde 2008 (21,8%). A taxa é calculada como a proporção de entradas sobre a população total de empresas no período.

Por outro lado, 695,7 mil empresas saíram do mercado, o que configurou uma taxa de saída de 14,6%, a menor já observada nos seis anos de pesquisa.
"É importante observar que o saldo de empresas tem sido sempre positivo, registrando um número maior de entradas do que de saídas", ressaltou o IBGE. De acordo com o instituto, 97,5% dos assalariados estavam nas empresas sobreviventes, enquanto 2,5% estavam nas empresas entrantes no mercado e 1,5% nas que saíram.

Diante desses resultados, houve acréscimo de 3,8% no número de empresas (176,2 mil) em 2013, além de avanço de 3,1% (1,3 milhão) no pessoal ocupado total e de 3,3% (1,1 milhão) no pessoal ocupado assalariado, sempre na comparação com 2012. Os aumentos em termos de emprego foram menores do que o observado em 2012 ante 2011.

Setores  
O setor de comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas se destacou pelo maior volume de entradas e saídas de empresas no mercado em 2013. Foram 364,7 mil novas companhias (41,8% do total de entradas), mas 328,8 mil saídas (47,3%). Já em termos de sobrevivência, 1,834 milhão de empresas dessa atividade permaneceram ativas na passagem de 2012 para 2013, também no topo da lista.

Em termos de taxa de entrada, o destaque foi o setor da construção, em que 64,63 mil empresas responderam por uma taxa de entrada de 26,4%, a maior entre todas as atividades. O setor foi seguido por atividades imobiliárias (24,3%) e artes, cultura, esporte e recreação (24,1%). Já as menores taxas de entrada foram observadas em indústrias de transformação (14,5%), comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (16,6%) e saúde humana e serviços sociais (16,9%).

Já na taxa de saída, o destaque foi o segmento de eletricidade e gás, cujo número de 436 empresas representou uma taxa de 19,1%. Outras taxas de saída consideráveis foram observadas em informação e comunicação (17,8%) e outras atividades de serviços (17,2%). Já as menores foram verificadas nas atividades de saúde humana e serviços sociais (9,4%), educação (11,6%) e atividades imobiliárias (11,7%). Todos os setores, exceto eletricidade, tiveram taxas de saída menores do que em 2012.

Pessoal ocupado
Em 2013, as empresas brasileiras tinham 35,050 milhões de assalariados, 1,135 milhão a mais do que no ano anterior, segundo o IBGE. O pessoal assalariado sem nível superior formava grande parte da população ocupada das empresas que entraram (93,5%) e saíram (94,5%) do mercado em 2013. Essa fatia é superior ao observado no conjunto de todas as empresas (88,9%). 

FONTE: O Povo

Atividade do comércio recua 1,1% em agosto, aponta Serasa Experian

De acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, o movimento dos consumidores nas lojas caiu 1,1% em agosto de 2015 em relação ao mês de julho/15, já efetuados os devidos ajustes sazonais. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve retração de 0,7% na atividade do comércio. No acumulado do ano até agora, isto é, de janeiro a agosto de 2015, a atividade varejista avançou 1,9% em relação ao mesmo período do ano passado (janeiro a agosto de 2014), o pior desempenho do varejo nacional desde 2003.

Segundo os economistas da Serasa Experian, o aprofundamento da recessão econômica, causando elevação do desemprego, o reduzido grau de confiança dos consumidores e os juros cada vez mais altos nos crediários e financiamentos estão impactando negativamente, e de forma significativa, a atividade varejista nacional ao longo deste ano.


As maiores retrações dos consumidores nas lojas em agosto/15 ocorrem no setor de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, com recuo de 1,9% em agosto/15 frente julho/15, e no setor de veículos, motos e peças, o qual exibiu queda de 1,5% no mês. Também o setor de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática se retraiu 0,2% em agosto/15. Já os setores de tecidos, vestuário, calçados e acessórios; material de construção; e combustíveis e lubrificantes exibiram avanços, porém bastante modestos, em agosto/15: 0,3%; 0,5% e 0,7%, respectivamente.

No período acumulado de janeiro a agosto de 2015, três setores estão com crescimento e três com queda. No campo positivo tivemos as altas de 4,3% em móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática; de 2,3% no segmento de tecidos, vestuário, calçados e acessórios; e de 1,0% nos supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas. Já no território negativo, observamos recuos de 15,6% no segmento de veículos, motos e peças; de 2,8% no segmento de materiais de construção; e de 3,5% em combustíveis e lubrificantes.

FONTE: O Povo

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Potência econômica: entrevista com Severino Neto

Presidente da CDL, Severino Neto, fala da atuação da CDL em benefício do comércio de Fortaleza, das oportunidades que este mercado gera e da qualificação profissional.


 

          


segunda-feira, 25 de maio de 2015

Reinvenção que transformou o comércio varejista cearense







MULTINEGÓCIO
24.05.2015

Honório Pinheiro saiu de uma mercearia para uma rede de 11 lojas ao inovar e diversificar o atendimento ao público


Diferencial do Pinheiro Supermercado se dá no atendimento ao cliente
Diferencial do Pinheiro Supermercado se dá no atendimento ao cliente

FOTOS: BRUNO GOMES

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A redução de custos, acrescenta Pinheiro, deve ser outra estratégia neste período, em que tanto a política como a economia estão conturbadas

Todo grande negócio - ou pelo menos a maioria deles - nasce de uma inquietação empreendedora, como uma intuição que instiga percepções além do comum. A inspiração do empresário cearense Honório Pinheiro veio, contudo, acrescida de alguns valores peculiares, como a necessidade de se reinventar e a preocupação em ter um bom relacionamento com a vizinhança, princípios que foram fundamentais não apenas para o sucesso do próprio negócio, o Pinheiro Supermercado, mas também para mudanças significativas no varejo do Estado do Ceará.
"Não tenho dinheiro, tenho ideias", diz ele, que também é presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), cargo assumido no início deste ano. Essa vocação de Pinheiro para o comércio começou a ser construída ainda na infância, vivida em Solonópole, no Interior do Estado, compartilhando a rotina de feirante do pai, Joaquim Honório Alves.
"Esse viés, essa ginga de comércio, eu absorvi dele", conta. Aos 16 anos, Honório veio estudar na Capital, acompanhado do irmão, Bosco Pinheiro, que tinha 12 anos. Permeada de dificuldades, a vinda dos dois jovens representa também um momento de superação para os irmãos, que conseguiram seguir a rotina de estudos, entrar no mercado de trabalho e buscar sempre novas oportunidades.
"Em paralelo ao nosso trabalho, sempre fomos para as feiras; em dias de jogos, a gente colocava bar perto do estádio. A gente era inquieto nessa questão de construir mais e ter o próprio negócio", diz Honório.
O início do supermercado
Em 1979, os irmãos decidiram trazer os pais para Fortaleza e montar um pequeno negócio que ficaria sob a responsabilidade do pai, no bairro Pan Americano. Das vendas no balcão, o mercadinho foi crescendo e ganhando a atenção de Honório, até que ele resolveu abrir mão do emprego e enveredar, de vez, pelo ramo do comércio.
"Eu fui trabalhar com todas as realidade de um pequeno negócio, indo para a Ceasa (Centrais de Abastecimento do Ceará - S/A), fazendo compras", relembra. Em seguida, foi o irmão que abraçou o mercadinho, que abandonou o diminutivo e se consolidou como rede de supermercados. A expansão começou em bairros vizinhos, como Vila Manoel Sátiro e Maraponga, e assim, a pequena mercearia converteu-se em uma rede que hoje possui onze lojas, sendo cinco em Fortaleza e seis distribuídas pelo Interior.
A migração para outros municípios, segundo Honório, foi impulsionada, principalmente, pelas modificações do mercado. "Com a chegada dos players internacionais na Capital, foi diminuindo espaços para os menores. Foi então que tivemos a nossa primeira experiência, em Quixadá", lembra, reforçando que o investimento foi alicerçado na "velha intuição varejista".
A inovação
A atuação do Pinheiro Supermercado no Interior do Estado, aliás, é um capítulo importante na história de Honório. Pioneiro na migração para outros municípios entre os supermercados cearenses, ele superou empecilhos comuns aos pequenos negócios, como a logística, o comportamento do público e até o tipo de crédito usado pelos clientes.
"Eles tinham o costume da caderneta, que nós não podíamos praticar por conta da nossa estrutura. E até 14 anos atrás, no Interior, eles não conheciam certos produtos da linha de lactos, chocolates e comidas prontas", resgata da memória.
Outro destaque é modelo comercial que Honório criou, implantando, junto das lojas, serviços como restaurantes, parques infantis e até cinemas próprios.
"Como varejistas, nós entendemos que as pessoas buscam se deslocar para onde têm um melhor atendimento", justifica o presidente da rede. A ideia de apostar nas salas de cinema, um dos investimentos mais emblemáticos e bem sucedidos ligados ao supermercado da rede, veio da necessidade dar uma característica única às lojas. Hoje, são sete salas de exibição dividas entre Sobral, Limoeiro do Norte, Quixadá e Itapipoca, com lançamentos do circuito nacional.
"Isso nos diferenciou porque a comunidade passou a ter um olhar diferente para a gente, não apenas como quem explora comercialmente, mas contribui culturalmente (com o público local)", conclui Honório. O bom relacionamento com a comunidade, aliás, é um dos princípios que guia a administração dos supermercados, e justifica a assinatura da marca, "o bom vizinho". "A mamãe sempre nos ensinou que é muito bom ter um bom vizinho, e pelo fato de sermos do Interior, a gente sabe como isso é importante", defende.
Expansão contínua
Ainda no primeiro semestre deste ano, a rede Pinheiro deve inaugurar mais um empreendimento, em Aracati, no Litoral Leste do Estado. Mas, desta vez, será um shopping, o qual vai contar, além do supermercado - negócio âncora de toda a rede -, um restaurante e duas salas de cinema, e mais outras 30 lojas e praça de alimentação.
Aliando a característica sonhadora e desbravadora do cearense à criatividade necessária ao comércio varejistas, Honório Pinheiro promete ir ainda muito mais longe, sem esquecer das raízes e das ligações com seu público alvo. "Eu sempre tive um sonho de contribuir para o plural, e ainda estou acreditando que farei muito mais daqui pra frente", garante.
Criatividade e fortalecimento são as saídas para a crise
Completando cinco meses desde que assumiu a presidência da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), o empresário e também presidente do Pinheiro Supermercado, Honório Pinheiro, acredita que é possível sim, para o setor, ultrapassar a crise econômica de que tanto se fala atualmente, e já traça o caminho para isso: reiventar-se e fortalecer a classe.
"O varejo se reinventa com promoções, novidades, sendo criativo. Mesmo vendendo menos, consegue manter algumas margens, e é nessa linha que estamos trabalhando", explica.
A redução de custos, acrescenta Pinheiro, deve ser outra estratégia neste período, em que tanto a política como a economia estão conturbadas. Já o fortalecimento do associativismo comercial, defende o presidente da CNDL, contribui para dar notoriedade aos negócios.
"Juntando as empresas de mesmo porte, elas podem treinar as pessoas e fazer determinadas compras juntas", orienta, sobre como agir no mercado.
Para além da crise econômica, que, espera-se, tenha efeito mais passageiro, o varejo cearense tem outros obstáculos a ultrapassar, de acordo com a análise feita pelo empresário.
Desafios dos cearenses
"Os desafios do varejo cearense são o reconhecimento, a capacitação e a aquisição de crédito", lista, em ordem de prioridade. O reconhecimento, explica, passa pelos incentivos que ainda não chegaram e pela reformulação da legislação tributária, em nível federal, estadual e municipal, para a atividade que "mais produz resultados socio-econômicos".
A dificuldade na capacitação dos profissionais, problema sentido também em escala nacional, segundo Pinheiro, ganha maior peso devido aos custos exigidos para as melhorias. "A tecnologia exigida para o varejo é muito cara. "Temos dificuldades enormes na aquisição de crédito, porque detemos os juros mais caros do mundo", pontua.
Prioridades
À frente da CNDL, o empresário estabeleceu, entre as prioridades da gestão, "desburocratizar as atividades do comércio, melhorando, principalmente, a vida do pequeno e microempresário, que sustenta o Brasil". "Queremos ser lembrados como a gestão que construiu algo mais duradouro", projeta.
Além disso, ele pretende captar os anseios e necessidades do setor, por meio de uma pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral. "Um dos meus maiores objetivos é fazer com que o comércio esteja unido, porque, é clichê, mas a união é que faz a força", atesta.
Jéssica Colaço
Repórter

sexta-feira, 10 de abril de 2015

A trajetória econômica de Fortaleza e os potenciais da cidade







CICLOS 10/04/2015


Indústria ao turismo, Fortaleza tem hoje como base da sua economia o setor de serviços. O que virá no futuro?




Após passar por diversos ciclos em 289 anos, a economia de Fortaleza está baseada majoritariamente no setor de serviços, no qual se destaca o segmento do Turismo. A Capital, cuja economia era irrelevante mesmo quando foi elevada a condição de vila, tem o nono maior Produto Interno Bruto (PIB) entre os municípios brasileiros e o maior da região Nordeste, segundo dados do IBGE de 2011.

Para o futuro, espera-se que Fortaleza se beneficie com o crescimento do polo do Pecém, desenvolvendo ainda mais os setores de serviços e comércio.

Se no início do século passado, a atividade econômica de Fortaleza girava em torno das exportações de matérias primas, hoje a cidade contribui para que o Estado seja o maior exportador do Brasil de calçados.

“Há 60 anos, nós tínhamos um polo industrial na avenida Francisco Sá. Depois, com o Porto do Mucuripe, novos horizontes foram abertos. E com o primeiro governo de Virgílio Távora, o Ceará passou a ter a primeira política industrial, com o distrito de Maracanaú”, diz o economista Lauro Chaves, doutor em Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona e professor da Uece.

No primeiro momento, entretanto, o distrito industrial não se desenvolveu como os de outras capitais, apesar dos incentivos da Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). “Algumas indústrias começaram a se instalar na década de 1960, com os incentivos do governo federal, mas não dá para comparar com o que ocorreu nos distritos de Salvador e Recife, por exemplo, que se desenvolveram muito mais”, diz Rui Rodrigues, doutor em história e professor da UFC.

A partir do final da década de 1980, o Ceará começou a se destacar como destino turístico, o que ajudou a desenvolver também o setor em Fortaleza. “O Turismo começou a se desenvolver pelo binômio sol e praia, o que é uma visão conservadora”, diz o economista Ireleno Benevides, doutor em Geografia do Turismo e professor da UFC. “O turismo é consequência do desenvolvimento e não sua causa. Ele não deve ter o papel de indutor da diversificação da economia”, ele diz.

Futuro

“Olhando pra frente, acho que Fortaleza deva ter um plano estratégico para que se consolide uma cidade de serviços, mesmo que isso ocorra em detrimento da atividade industrial”, diz Chaves. 

Para ele, a consolidação do polo do Pecém deve fazer de Fortaleza um centro de excelência em gestão, para as empresas lá instaladas.

O potencial do Estado para geração de energias renováveis deverá contribuir para que a Capital crie um tecnológico, diz o economista Raimundo Padilha. “O vento e o sol são as matrizes energéticas que mais avançam tecnologicamente no mundo moderno. Temos muito potencial, mas temos que avançar no conhecimento, com as nossas universidades”, ele diz.

Saiba mais

Pecuária

Enquanto a pecuária, primeira atividade econômica desenvolvida no Ceará, dominava a produção e o mercado local no século XVIII, Aracati era o núcleo urbano dominante do Ceará, de onde eram exportados produtos de couro e, sobretudo, a carne salgada. 

Fortaleza até 1700

“Não seriam tomadas muitas páginas se quiséssemos descrever a indigência econômica de Fortaleza até 1700”, disse o historiador Raimundo Girão , na obra Geografia Estética de Fortaleza, sobre a economia do povoado que se formava no entorno do Forte de Nossa Senhora da Assunção.

Consolidação de Fortaleza

Foi, portanto, como cidade-porto e sede administrativa que Fortaleza se tornou a principal cidade do Ceará, tendo na atividade comercial vinculada ao comércio exterior a sua base de sustentação econômica.

Depois do ciclo do algodão, a economia de Fortaleza se beneficiaria, como porto exportador, de outros produtos que movimentaram a economia de todo o Ceará, como a cera de carnaúba, óleo de oiticica e o café.Mas a pecuária e o algodão ainda mantém duas vocações do Estado, com os produtos em couro e têxteis.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Varejo local não vai estagnar, afirma presidente da CDL 15.03.2015


15.03.2015

Para o presidente da CDL Fortaleza, será preciso muito trabalho para driblar a crise neste ano e seguir crescendo

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Para Severino, é difícil prevê o que acontecerá no ramo de supermercados, mas ele diz acreditar na manutenção de taxas crescentes 
FOTO: BRUNO GOMES
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Relacionamento de confiança com clientes é o mais valorizado pelos empresários
FOTO:HONÓRIO BARBOSA
"A palavra do ano é produtividade". A afirmação é do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza, Severino Ramalho Neto, ao pontuar que será preciso muito trabalho por parte do setor varejista para que o comércio drible os efeitos da crise e continue crescendo em 2015. Segundo ele, é inevitável que as pessoas se afastem um pouco do setor se tiverem suas rendas comprometidas, mas é totalmente possível reduzir o impacto disso, para que o varejo feche o ano no azul.
"É obvio que o varejo cearense não vai crescer como no ano passado, quando avançou 5,6% - mais que o dobro do País (2,2%) -, porém acredito que o setor não vá estagnar", afirma o presidente da CDL de Fortaleza. Conforme diz, será preciso produzir mais com menos custo, aumentando a produtividade, já que o repasse de custos está bastante limitado. "O consumidor não aguenta mais custos. Precisamos de preços competitivos para obtermos um bom resultado em 2015 e os lojistas entendem isso", complementa.
Iniciativas
De acordo com Severino Neto, ações como o Fortaleza Liquida - ação promocional promovida tradicionalmente pela CDL em março -, que começou no último dia 7 e oferece descontos em mais de 4 mil lojas da Capital cearense, são a prova de que é possível obter bons resultados em 2015, mesmo com a economia difícil.
"Ainda não tenho os número do evento, mas o sucesso é total. Conseguimos movimentar um período tradicionalmente fraco, que é o mês de março, e ainda elevar a confiança do consumidores, que estava em baixa", ressalta o dirigente.
As vantagens do dólar alto
Com o dólar superando o patamar de R$ 3,20, os varejistas que lidam com produtos importados terão alguns problemas de custos, mas, para Severino Neto, há um lado positivo na valorização da moeda americana: o crescimento do consumo no mercado interno. "O brasileiro, de uma forma geral, não viaja para fazer turismo, mas para gastar. Com o dólar alto, porém, o que seria gasto lá fora acabará ficando por aqui, já que muitos produtos do exterior estão deixando de ser vantajosos financeiramente. Temos que trabalhar nessas oportunidades", argumenta.
Ainda segundo Severino, como Fortaleza é uma referência turística, muitos visitantes, nacionais e internacionais, tendem a desembarcar na Cidade em 2015, já que está ficando caro ir para o exterior. Assim, o varejo também pode se beneficiar com o incremento desses visitantes, tendo em vista que muitos chegam dispostos a consumir.
Supermercados
Sobre a expectativa para o desempenho dos supermercados cearenses em 2015, Severino Neto, que é ex-presidente da Associação Cearense de Supermercados (Acesu) e sócio-proprietário da rede Mercadinhos São Luiz, ressalta que é difícil prever como será o desempenho do setor, mas que é possível continuar em uma crescente. "Uma pessoa que consome arroz não vai deixar de comprá-lo, mas talvez abra mão de um outro produto para mantê-lo na feira. Mas ela também pode deixar de gastar de outra forma e manter toda a cesta. Fica difícil dizer o que vai acontecer", comenta.
O dirigente finaliza afirmando que o maior prejudicado com atual momento da economia é o consumidor de baixa renda, que também é o maior mercado do Ceará. Para ele, "é importante focar nesse público" para minimizar os efeitos da crise.
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Áquila Leite
Repórter

sexta-feira, 6 de março de 2015

Fortaleza Liquida' deve faturar R$ 300 milhões com descontos de até 70%

'Fortaleza Liquida' ocorre de 7 a 15 de março em 4 mil lojas.

Campanha tem adesão de todos os shoppings centers da capital e RMF.
Fortaleza Liquida darã descontos de até 70% (Foto: CDL/Divulgação)
Presidente da CDL (à direita) espera faturamento de
R$ 300 milhões (Foto: CDL/Divulgação)



A sexta edição do “Fortaleza Liquida' deve gerar R$ 300 milhões para o comércio varejista de Fortaleza e Região Metropolitana, o que representa um aumento de 11% em relação à edição anterior, em 2014, onde o faturamento ultrapassou R$ 270 milhões durante os nove dias de campanha. “Esse é o maior evento promocional do varejo do Ceará. É uma ótima oportunidade para o consumidor fazer suas compras com descontos e ainda participar de uma premiação fantástica”, explica o empresário Severino Ramalho Neto, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL).

Em 2015, a campanha 'Fortaleza Liquida', que ocorre no período de 7 a 15 de março, tem a participação de quatro mil pontos de vendas que prometem descontos de até 70% para os consumidores. Além das lojas de rua, participam da megaliquidação os shoppings centers Iguatemi, Riomar, Aldeota, Del Paseo, North Shopping, Via Sul, North Shopping Jóquei, Parangaba, Maracanaú e Iandê.

Além dos descontos, o consumidor concorre a cinco automóveis Toyota Etios, cinco caminhões de prêmios, além de cinco bolsas de estudo na Faculdade CDL. Para cada R$ 25 em compras, o consumidor recebe um cupom para concorrer aos prêmios e se o pagamento for realizado por meio das máquinas Rede, recebe cupons em dobro.

Varejistas
Os comerciantes participantes do 'Fortaleza Liquida' também contam com vantagens, como publicitária para impulsionar as vendas; parcelamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ( ICMS) do mês de março; linhas de crédito pra renovação de estoques; prêmios para vendedores; capacitação gratuita da equipe de vendas; e aumento das vendas em um período de baixo desempenho. "Temos uma ótima oportunidade para que o varejo aproveite essa campanha regional a fim de alavancar as vendas e qualificar estoques", comenta o presidente da CDL..

Balanço
Nos cinco anos anteriores, o 'Fortaleza Liquida' atingiu a marca de 29 milhões de cupons distribuídos, 13.831 profissionais capacitados e 14.966 empresas participantes, das quais 95% são micro e pequenos varejistas.

Fonte: G1 CEARÁ

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Ceará registra quinto maior crescimento





SETOR DE SERVIÇOS 21/02/2015


O setor de serviços no estado cresceu 8% em 2014, índice alcançado principalmente pela alimentação fora de casa e hospedagem. Média brasileira foi de 6%, a menor desde 2012

Flávia Oliveira

EVILÁZIO BEZERRA
O setor de alimentação em restaurantes, bares e barracas de praia está entre o que mais cresceu no Estado


Responsável por 73,1% da economia cearense, o setor de serviços do estado encerrou o ano com crescimento de 8%, a segunda maior taxa nominal (sem considerar a inflação do período). Entre os nove Estados da Região Nordeste, o Ceará está atrás da Paraíba (8,8%) e acima da média do País, que foi de 6%, a menor taxa para o indicador desde o início da série histórica, em 2012. Em 2013, a expansão nacional havia sido de 8,5%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em dezembro, os serviços no Ceará cresceram 11,6% em relação ao mesmo período de 2013. No ranking dos estados, o Ceará obteve o segundo melhor desempenho do Brasil, atrás da Bahia, com 17,4%, e bem acima da média brasileira, com 4,2%.

A maior taxa de crescimento tanto no Ceará quanto na média brasileira foi registrada nos serviços prestados às famílias, como alojamento e alimentação, com alta de 22,3% e 9,2%, respectivamente.

“A alimentação em restaurantes, bares e barracas de praia estão nesta categoria. Ela representa entre 30% a 40% do gasto do cearense, o qual cada vez tem menos tempo e condições de fazer refeições em casa”, destaca Ivan Assunção, diretor da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Ceará (Abrasel-CE).

Ivan lembra que o bom desempenho deveu-se aos grandes eventos que a cidade abrigou no ano passado, como a Copa do Mundo. “A média histórica do Ceará é de crescimento entre 10% a 15%. Em 2013 o índice caiu, assim como no ano passado. Para 2015, estamos apostando nos cerca de 14 feriados nacionais para aumentar o fluxo de turistas na Capital”, complementa.

A única retração no Ceará foi nos serviços de informação e comunicação (-0,8%). Na média nacional, o setor obteve crescimento de 3,4%, metade do verificado em 2013. “Os consumidores destes serviços são principalmente as empresas e o próprio governo”, explica Juliana Paiva Vasconcelos, gerente de análise do IBGE.

Varejo

De acordo com Severino Ramalho Neto, presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL-Fortaleza), o crescimento do varejo cearense em 2014 também foi acima da média nacional, e a previsão é de que os resultados melhores a partir de março. “Crescemos 5,6%, enquanto o varejo nacional alcançou 2,2%. Devemos ter queda em fevereiro, por causa do Carnaval, mas a previsão é de recuperação a partir de março”, afirma.

Para Alex Araújo, economista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE), os resultados divulgados na pesquisa do IBGE precisam ser analisados como um recorte da Região Metropolitana de Fortaleza e não para o estado como um todo. “Não há desenvolvimento uniforme nos demais municípios, apesar do setor ser a matriz econômica do estado, principalmente com os serviços à família”, pontua.

SERVIÇO

Pesquisa Mensal de Serviços

Onde: Site do IBGE (www.ibge.gov.br)

Fonte: O POVO

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Cenários do Varejo 2015




Fortaleza Liquida 2015





PROMOÇÃO 19/02/2015
Fortaleza Liquida começa dia 7


O comércio lojista de Fortaleza vai oferecer descontos que vão de 10% a 70% durante o Fortaleza Liquida, que será realizado de 7 a 15 de março. A promoção está na sexta edição e terá a adesão de 4 mil lojas na capital. Os shoppings também aderiram ao movimento.

A expectativa da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL) é alcançar um total de R$ 300 milhões em vendas, superando os R$ 270 milhões do ano passado.

O presidente da CDL de Fortaleza, Severino Neto, disse que a expectativa é de que todos os números do ano passado sejam superados nesta edição.

Ele destacou que a promoção é uma oportunidade de os lojistas eliminarem seus estoques e incrementarem as vendas. “O consumidor não é besta. Se não fizer uma boa oferta, não vai comprar”, destacou.

SERVIÇO

6ª edição Fortaleza Liquida
Quando: 7 a 15 de março de 2015

Fonte: O POVO

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Varejo do Ceará lidera alta nas vendas do NE






DESEMPENHO EM 2014

12.02.2015

As vendas do setor local cresceram 5,6% no ano passado, de acordo com o IBGE. No País, a alta foi de 2,2% no período

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No que se refere à receita nominal, o comércio varejista cearense registrou crescimento de 11,1%, enquanto o País evoluiu 8,5%, no acumulado do ano
FOTO: HELOSA ARAÚJO


O Ceará fechou 2014 com uma variação de 5,6%, no volume de vendas do comércio varejista. O crescimento foi o maior verificado na região Nordeste. No Brasil, a alta foi de 2,2%, segundo dados divulgados ontem (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Mensal di Comércio (PMC).

O Maranhão (5,5%) aparece na segunda posição do ranking de estados do Nordeste, com maior variação nas vendas varejistas em 2014. Em terceiro lugar, vem Alagoas, com 4,5% de crescimento nas vendas no acumulado de 2014.

Embora tenha registrado um resultado positivo no acumulado do ano, o Ceará teve forte queda em dezembro, na comparação com o mês imediatamente anterior. Enquanto o Estado retraiu 5,1%, o País recuou 2,6% no último mês do ano, primeiro resultado negativo após quatro meses consecutivos de crescimento. Em relação ao igual mês do ano anterior, Ceará e Brasil recuaram 1,3% e 0,3% respectivamente.

Combustíveis e lubrificantes (9,8%); tecidos, vestuário e calçados (8,8%); móveis (7,8%); e eletrodomésticos (5,8%) estão entre as atividades com maiores variações no volume de vendas no Estado. Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentaram alta de 2,3%. Livros e papelaria registraram queda de 8,4%, a única atividade com variação negativa no Estado.

Compras antecipadas

A realização da Black Friday em novembro pode ter resultado em uma antecipação de compras dos consumidores para o Natal, o que teria prejudicado o resultado do varejo no último mês de 2014. A avaliação é de Juliana Vasconcellos, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.

"Algumas atividades que não apresentavam crescimento no ano até novembro, no mês apresentaram crescimento muito acima da média dos outros meses de novembro. Por ter tido um movimento de promoção muito grande em novembro, a gente acredita que isso tenha afetado essas compras junto com a antecipação do décimo terceiro das famílias, com reflexo em dezembro", contou Juliana.

Varejo ampliado

Em relação ao ano anterior, o volume de vendas no varejo ampliado teve variação de 4%, no Ceará, e de -1,7% no Brasil, em 2014. Em dezembro, enquanto o Estado fechou o mês com pequena alta de 0,6%, em comparação com o igual período do ano anterior, o País apresentou queda de 2,2%.

Receita nominal

No que se refere à receita nominal, o comércio varejista cearense registrou crescimento de 11,1%, enquanto o País evoluiu 8,5%, no acumulado do ano. Já no varejo ampliado, o Ceará aumentou 8,9% e o país obteve 3,9%, de expansão na receita.

Perspectiva

A situação do comércio varejista do país deverá repetir, em 2015, o fraco desempenho de 2014, quando as vendas do setor ficaram em apenas 2,2%, o pior resultado desde 2003. A expectativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e de Turismo (CNC), baseada na PMC. Segundo a CNC, o desempenho será consequência de um "mercado de trabalho fraco, em decorrência de reajustes nos preços administrados e da tendência de encarecimento do crédito ao longo de 2015".

Para a confederação, essa conjunção de fatores impedirá a recuperação das vendas, que deverão fechar 2015 com crescimento de 1,7%, ainda menor que o do ano passado. Para a Divisão Econômica da CNC, o resultado das vendas em 2014 - o pior em 11 anos - é consequência do encarecimento do crédito ao longo do ano e do reajuste dos preços administrados a partir do quarto trimestre, uma vez que os preços no varejo cresceram menos no ano passado (6,1%) do que em 2013 (7,3%)".

Opinião do especialista

Desempenho positivo já era esperado

Com os números que estávamos acompanhando nos últimos meses, já sabíamos que haveria um crescimento nas vendas do varejo, no Estado, no ano passado. Também já prevíamos que seria maior que o registrado no País. Parte disso por conta dos novos empreendimentos comerciais que foram instalados em Fortaleza, como o Shopping RioMar e o Off Outlet. Além disso, a Capital também recebeu, pela primeira vez, diversas marcas de diferentes segmentos de mercado, o que contribuiu para atrair o consumidor para as compras e incrementar as vendas no ano passado.

Apesar da queda registrada em dezembro, o mês de novembro apresentou números muito bons nas vendas. Por isso, consideramos que novembro antecipou as compras de fim de ano. E por conta disso, quando somamos os dois meses, acabamos tendo um desempenho positivo.


Severino Neto
Presidente da CDL Fortaleza

Ana Beatriz Sugette
Especial para Economia

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