Biblioteca da Faculdade CDL

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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Natal: a vez do varejo





Estamos chegando ao fim do ano e além da fé na renovação que preenche todo o mundo, o Natal também chega acompanhado de grandes expectativas para o comércio.

Considerado pelos lojistas a data comemorativa mais importante em faturamento e volume de vendas, em 2017 a movimentação na economia com a aquisição de presentes deverá ser de R$ 51,2 bilhões no comércio, conforme revela recente pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Se fizermos uma retrospectiva desde 2016, vamos nos recordar que neste mesmo período do ano passado a conjuntura era de grandes incertezas. Com o acesso ao crédito mais difícil, juros, inflação e desemprego elevados, o poder de compras do brasileiro ficou mais limitado para compras caras.

Agora, chegando ao final de 2017 podemos citar inúmeros avanços que aconteceram durante todo o ano, tornando o ambiente de negócios mais favorável. As quedas da inflação, do desemprego e da taxa de juros também deram a tônica do atual momento de recuperação da economia, mostrando que o país está voltando aos trilhos de uma rota de crescimento.

Diante dessa conjuntura, um próspero ano novo é realmente o que podemos esperar. Já podemos vislumbrar um crescimento de 2,5% para 2018.

Um fim de ano melhor para o varejo, para o consumidor e para o Brasil: esse é o cenário que o setor do comércio vislumbra para o Natal de 2017, com os reflexos da retomada da economia.

Este cenário de recuperação traz novos ânimos para um período tão importante para o varejo nacional. Boas vendas e boas compras!!

Jornal O POVO – 15/11/2017
Honório Pinheiro
presidente@cndl.org.br

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Saindo do fundo do poço, é preciso “Avançar”



O crescimento positivo de 0,2% do PIB no período de abril a junho deste ano, em comparação com o primeiro trimestre de 2017 e de 0,3% sobre igual período de 2016, indica um sinal claro do fim do processo recessivo. Diversos fatores contribuíram para esse resultado, como a baixa taxa de inflação, inferior a 2,8% nos últimos 12 meses, a forte retomada das exportações e a injeção de R$44 bilhões das contas inativas do FGTS na economia. Todos esses fatores tiveram papel importante para impulsionar o consumo das famílias com efeitos imediatos no setor de comércio e serviços.

Outra medida relevante é a liberação do saque o dinheiro do Fundo PIS/Pasep a partir de outubro deste ano, para homens a partir de 65 anos e mulheres a partir dos 62 anos. Ao todo serão R$ 16 bilhões, beneficiando 7,8 milhões de pessoas. A ação deve contribuir para a sustentação da tendência de crescimento em 2017.

A recuperação da economia coincide com o momento em que o varejo entra em um período de realização das compras de fim de ano, com foco nos eventos do Black Friday e das festas natalinas. Neste período o varejista deve fazer o seu planejamento de vendas, associado à sua estratégia de marketing, e à necessidade de capital de giro para antecipar seus pedidos.

Começa aqui outro desafio para o lojista: o acesso a linhas de crédito e financiamento com um nível de burocracia que seja aceitável, principalmente quando se tratam das pequenas e médias empresas. Mesmo com a inflação em queda, as taxas de juros continuam na estratosfera, com lento ritmo de queda, prejudicando o setor produtivo em geral.

Pensando nessa necessidade, a CNDL lançou o Programa Avança Varejo, o qual consiste em oferecer acesso ao crédito de custo menor e de forma menos burocrática. A parceria foi feita com a Caixa Econômica Federal, que através de um acordo de cooperação, disponibilizou ao associado do Sistema CNDL linhas de capital de giro, crédito rotativo, de investimento e financiamento, com prazos mais alongados e taxas de juros diferenciadas no total de R$ 1 bilhão, em 2017.

Apenas nos 15 primeiros dias da parceria estabelecida no dia 17 de agosto já havia demanda da ordem de R$263 milhões.

A inciativa é fundamental para as atividades do setor de comércio e serviços que responde por uma generosa parcela do PIB nacional e é o maior empregador do país, respondendo por mais de 66% dos empregos formais. Que o Avança Varejo sirva de exemplo para que o sistema bancário se torne inovador não para expandir lucros, mas para fomentar o desenvolvimento do País.

Jornal O POVO – 20/09/2017
Honório Pinheiro
presidente@cndl.org.br

quinta-feira, 20 de julho de 2017

SEGURANÇA JURÍDICA: UM GRANDE REFORÇO PARA O VAREJO




A atuação representativa do setor do varejo tem demonstrado grande força no cenário nacional, comprovando que a independência das instituições públicas e privadas são capazes de impulsionar o desenvolvimento do País, dentro das suas potencialidades. E o setor de comercio e serviços é a grande mola propulsora da geração de renda e emprego.

Dois exemplos ilustram bem esse protagonismo do setor terciário que responde por 73% dos empregos formais em todo Brasil: o Banco do Nordeste (BNB) estabeleceu uma linha de crédito com uma redução média de 15% a 20% para capital de giro. A medida beneficia empresários de diferentes portes e abre portas para que outros bancos possam também aprovar linhas de crédito que incentivem o empresariado.

Outro avanço foi a Lei 13.455, de 26 de junho de 2017. Democrática e inclusiva, a Medida Provisória 764, sancionada no Palácio do Planalto, se converteu em lei e traz benefícios para os consumidores de baixa renda que não tem acesso a cartões de crédito e para aqueles que preferem angariar um bom desconto no pagamento à vista de um produto ou serviço.

A regulamentação da concessão de desconto a depender da modalidade de pagamento favorece não só o cidadão, mas também os empresários que sempre enxergaram na Medida Provisória 764, em vigor desde dezembro do ano passado, uma maneira de reduzir o volume das vendas com cartão de crédito que impactam as finanças pelas altas taxas cobradas pelas operadoras de cartão de crédito, que podem variar de 1% a 7%.

A Lei que já era um pleito antigo do setor de comércio e serviços tem poder também de incentivar a competitividade empresarial. Se destacará o lojista que oferecer o melhor preço para fidelizar o seu cliente. 

Pesquisa realizada pela CNDL e SPC Brasil para avaliar os efeitos da Medida Provisória comprova que a Lei vem de encontro a um hábito bastante cultural do povo brasileiro: o costume de pechinchar. O levantamento mostrou que 38% dos consumidores notaram que as empresas estão oferecendo mais descontos para pagamentos à vista na comparação com o ano passado, sobretudo para o pagamento em dinheiro (27%).Por outro lado, 23% dos varejistas consultados disseram ter percebido o benefício prático da nova medida, como aumento das vendas em dinheiro (17%), queda da inadimplência (4%) e diminuição nos pagamentos das taxas das máquinas de cartão (3%).

Enquanto orador e representante do setor de Comércio e Serviços, na solenidade de sanção da Medida Provisória pelo presidente da República, Michel Temer, foi possível constatar um fato muito claro para todo Sistema CNDL e pelas instituições privadas brasileiras: o varejo é a força que move o Brasil.

Jornal O POVO – 19/07/2017
Honório Pinheiro
presidente@cndl.org.br

quarta-feira, 10 de maio de 2017

A MODERNIZAÇÃO QUE O BRASIL PRECISA

















As demandas que tomam conta do parlamento brasileiro encontram ressonância nas necessidades do setor de comércio e serviços que enxerga nas reformas da Previdência, Trabalhista e Tributária um caminho em direção à geração de emprego e renda no país, a sustentabilidade das contas públicas para que não haja um disparo inflacionário e para o equilíbrio das contas públicas. A atualização de leis antigas que não se adéquam mais a contemporaneidade das relações de trabalho e que impedem a economia de ganhar o impulso necessário oriundo do mercado de trabalho é cada dia mais urgente.

A conjuntura demográfica atual é completamente diferente de 30 anos atrás. O aumento da longevidade da população brasileira e a diminuição das taxas de natalidade são fatores que impactam diretamente na previdência social.

As mudanças na estrutura etária brasileira afetam diretamente no desenvolvimento econômico do país. Isso significa dizer que no futuro bem próximo teremos menos trabalhadores jovens para sustentar uma grande massa de idosos. E notório que esta conta não fechará se não forem estabelecidas novas regras.

Nesse sentido, é necessário também reestabelecer novas relações entre trabalhador e empregador, modernizando as leis. Com a terceirização aprovada no fim de março pelo Plenário da Câmara os empresários já preveem aumento da formalização e criação de mais empregos.

A taxa de desemprego no Brasil ainda segue em crescimento vertiginoso com 14,2 milhões de desempregados, registrados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada no dia 28 de abril pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Diante dessa realidade, já se tornou senso comum a necessidade da criação de novos postos de trabalho e da urgente retomada da economia nacional.

O texto-base da Reforma Trabalhista, aprovado no Plenário da Câmara dos Deputados com 296 votos favoráveis e 177 contrários, já está sendo apreciado no Senado Federal e conta com amplo apoio dos setores de comércio e serviços, produtivo e demais segmentos responsáveis pela geração de emprego e renda no país. 

A carga tributária doméstica onera estratosfericamente o não só o setor de comércio e serviços, mas também o produtivo e aqueles responsáveis por grossas fatias na composição do PIB nacional. A alta carga tributária retrai o crescimento, na medida que o empreendedor reduz investimentos e deixa de empregar. Por isso a atualização do sistema tributário se trona imprescindível.

O setor varejista aposta nas ações e políticas que priorizem os 14,2 milhões de desempregados espalhados em todo país. Para gerar novos postos de trabalho e alavancar o crescimento do país, precisamos mudar e reformar leis antigas que não contribuem com o desenvolvimento.

Jornal O POVO – 10/05/2017
Honório Pinheiro
presidente@cndl.org.br

quarta-feira, 12 de abril de 2017

TERCEIRIZAÇÃO: UM PASSO RUMO À MODERNIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO
















A sanção do Projeto de Lei nº 4.302/98, que regulamenta a terceirização, imprimirá novos rumos ao mercado de trabalho nacional e à modernização das relações entre empregado e empregador. Os principais conceitos que marcam essa nova etapa fundamental para a retomada econômica tão necessária para o país são especialização e desburocratização. No segmento varejista, o resultado é a geração de novos postos de trabalho.

No setor de comércio e serviços, a visão sempre foi muito nítida quanto ao poder de empregabilidade trazido junto com a aprovação da terceirização, que está no bojo da grande Reforma Trabalhista. Com a demanda crescente por especialização no mercado de trabalho, a tendência é que as empresas terceirizadas continuem se especializando cada vez mais e agreguem eficiência às pessoas jurídicas que contratam.

Esse movimento enseja, a médio e longo prazo, um aumento na produtividade, permitindo, inclusive, a elevação dos salários sem gerar inflação. Esse modelo já é consolidado em países desenvolvidos onde o aumento da produtividade acompanha o crescimento salarial.

As polêmicas geradas quanto à perda de direitos trabalhistas também são desconstruídas com a sanção da lei, em 31 de março. O texto aprovado garante o cumprimento de todos os direitos trabalhistas impostos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) como o recolhimento do FGTS e INSS, férias e 13º salário. O cumprimento das obrigações trabalhistas continuará encontrando respaldo no Ministério Público do Trabalho (MPT) e Justiça do Trabalho.

A garantia é ainda mais clara visto que as empresas contratantes também serão responsabilizadas secundariamente, quando no caso de falência das empresas contratadas, elas deverão cumprir as obrigações. Além disso, as pessoas jurídicas que contratam devem garantir as condições de higiene, segurança e salubridade do trabalhador. A contratante poderá oferecer ainda o mesmo atendimento médico ou de refeição prestado aos empregados.

A configuração de competitividade presente no mercado de trabalho e no mundo corporativo caminha em uma direção onde não cabem retrocessos. Assim, a aprovação da Reforma Trabalhista se torna cada vez mais urgente em direção a um novo modelo nas relações de trabalho mais adequados a realidade contemporânea.

A terceirização melhora o ambiente de negócios, caminha na direção das previsões da retomada da economia e confere segurança jurídica a um modelo que já vem sendo praticado não só no Brasil, mas em vários países.

Jornal O POVO – 12/04/2017
Honório Pinheiro
presidente@cndl.org.br

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

HUMANIZAÇÃO ORGANIZACIONAL

















Cientistas sociais renomados como Kurt Lewin e psicólogos famosos como Fritz Perls têm desenvolvido, em meio à frieza material dos avanços tecnológicos deste início de século, a tese da sensibilização humana dentro das organizações empresariais, ou seja, a humanização organizacional, o que envolve empresa, clientes e colaboradores.

O tempo em que um bom líder era aquele forte no comando, com competência baseada apenas na firmeza e no controle, ficou para trás. Hoje, o bom líder tem características motivadoras, a fim de conseguir mobilizar um conjunto de características dos indivíduos de sua equipe, alçando-a a um patamar de coletividade eficaz. O líder de hoje é, sobretudo, humano, não no sentido piedoso do termo, mas no sentido de alguém capaz de gerenciar e filtrar emoções, de conhecer as habilidades de seus liderados e de ter capacidade suficiente para conduzir essas habilidades em prol do crescimento da organização, uma vez que essa equipe lidará com o cliente.

Nessa nova cultura, o líder se entende não como alguém que é superior aos liderados, mas, sim, como alguém que interpreta bem as necessidades da organização e dos liderados e consegue promover o desenvolvimento de ambos. Esse contexto exige novos formas de enxergar o humano – do diretor até o consumidor final - dentro das organizações.

Em janeiro deste ano, nossa comitiva da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), com mais de 100 empresários brasileiros, participou da 106ª edição da NRF Big Show, maior evento do varejo mundial, realizado todos os anos em Nova Iorque. Lá, pudemos confirmar as teorias de Kurt Lewin: a forma de fazer negócios e de gerir empresas muda tão rapidamente quanto os avanços tecnológicos que não cansam de nos surpreender. Durante os três dias de evento, as inovações tecnológicas chamaram atenção - pois vão desde realidade virtual e aumentada, até robôs capazes de fazer reconhecimento de produtos em uma loja física. Numa sociedade tão robotizada, a humanização organizacional precisa se fazer protagonista, por isso esse tema foi o grande destaque da convenção: a importância de humanizar as relações. Palestrantes renomados de todo mundo repetiram continuamente a necessidade de valorizar o indivíduo e de empoderar os colaboradores para atender o cliente de forma diferenciada.

Mais do que levantar tendências revolucionárias, a NRF 2017 serviu para confirmar conceitos que são importantes para o varejo desde sempre. Mesmo com tanta tecnologia, é sempre necessário humanizar as ações, utilizando as inovações em favor de novas experiências.

Hoje, os clientes esperam uma troca na relação de consumo, caminho que passa pela confiança e diálogo. O consumidor de hoje é exigente e espera que esta relação aconteça de forma leal.

Do outro lado do balcão, os varejistas têm o dever de se preparar e adaptar os processos quando (e se) for necessário. A disposição de inovar deve estar incorporada ao cotidiano, para proporcionar as melhores experiências aos usuários, com estratégias assertivas, mas sem esquecer que as pessoas são a alma de qualquer negócio.

Jornal O POVO – 08/02/2017
Honório Pinheiro
presidente@cndl.org.br

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

A ESPERANÇA DO RECOMEÇO

















“Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo o impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.”

Esse trecho, extraído da crônica. Quase, escrita por uma jovem catarinense de 21 anos, revela a profundidade de uma mente tão profícua, que muitos, inclusive um renomado jornal francês, chegaram a republicar o texto como sendo do grande Luís Fernando Veríssimo. Sarah Westphal é o nome dela. Quis o destino, do qual Sarah nos manda desconfiar, que uma das maiores tragédias do ano de 2016 vitimasse a Chapecoense, time de Santa Catarina, terra natal de Sarah. Quis o destino que essa tragédia acontecesse no final do ano. E é impossível não traçar um paralelo entre essa tragédia que comoveu o mundo e as nossas atitudes nessa época.

As 71 vidas que se foram em território colombiano tinham muitos planos. Eram jovens fortes, competentes, realizadores. Eram o símbolo de um sonho, a prova de que o trabalho sério conquista as vitórias. Partiram no melhor momento de suas vidas, mas, ao partirem, nos apresentaram a um mundo solidário do qual alguns já ousavam desistir. Naquele avião, vimos a força de um dos sobreviventes, o jogador Neto, que resistiu por 8 horas sob os escombros em condições absolutamente adversas, sob forte chuva e intenso frio. O nome disso é persistência!

Também não desistiram os responsáveis pelo socorro. Antes mesmo que as equipes oficiais chegassem ao local, os moradores da região já se organizavam, localizando, entre os residentes mais próximos, bombeiros, médicos e trilheiros que pudessem fazer os primeiros socorros. O nome disso é atitude! E essa atitude permitiu que a equipe oficial fosse mais rapidamente levada até os sobreviventes.

As tragédias nos comovem e nos dilaceram, mas elas também relembram a necessidade de recobrar as forças. Elas resgatam a fé no poder do amor humano em uma época marcada pela violência. O mundo chora conosco, e, em meio a essa dor, descobrimos um povo irmão, um povo admirável! Um povo que, na era de Escobar e na era do terrorismo das Farc, aprendeu o que é perder e precisar reconstruir, aprendeu que as fronteiras não estão em nossa essência humana, pois tudo nessa nossa essência é luta e reconstrução.

E é com essa lição colombiana que quero encerrar meu 2016, acreditando no fim da crise econômica, na retomada do crescimento, na capacidade de resistência da indústria e do comércio, na atitude e na persistência do trabalhador brasileiro. O tempo é de turbulência, mas ter atitude, persistir e resistir é condição de sobrevivência para quem empreende no Brasil.

Dezembro é o mês de nascimento, mesmo para os que não acreditam em Cristo, pois dezembro anuncia a chegada de um novo ano. É o mês em que lamentamos as perdas, mas negamos as derrotas, e, assim, planejamos reconstruções pessoais e profissionais. Apenas “Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo o impeça de tentar.” O nome disso é esperança! Que 2017 nos traga um feliz recomeço!

Jornal O Povo – 14/12/2016
Honório Pinheiro
presidente@cndl.org.br

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

A FORÇA DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS


Presidente da Confederação 

Nacional de Dirigentes Lojistas
No dia 05 de outubro comemoramos o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa, uma ótima oportunidade para nos lembrar de que, apesar do momento de turbulência que enfrentamos, o Brasil é um país de empreendedores.

Muita gente acha que são apenas as grandes empresas ou multinacionais que fazem a economia ir para frente. Muito pelo contrário, as micro e pequenas têm um papel fundamental para promover o crescimento econômico.

Para se ter uma ideia da grandeza do setor, os pequenos negócios representam 27% do PIB nacional e, como é fácil constatar, têm papel de destaque quando se fala sobre crescimento econômico, já que respondem por boa parte da geração de empregos e renda da população, sendo uma das principais causas da redução das desigualdades sociais.

Se compararmos com números de décadas passadas, veremos que a participação do segmento na economia brasileira vem crescendo acentuadamente. Em 1985, representavam 21% do PIB. Já em 2001, 23,2%. Em termos de valores absolutos, de 2001 a 2011, o faturamento das micro e pequenas empresas saltou de R$ 144 bilhões para R$ 599 bilhões, em valores da época.

Esses números demonstram a importância de incentivar e qualificar os empreendimentos de menor porte, inclusive os microempreendedores individuais.

Recentemente, o Indicador de Confiança dos micro e pequenos empresários dos segmentos do varejo e de serviços calculado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) apontou um crescimento de 18% na comparação com o mesmo período de 2015, passando de 36,38 pontos para 42,93 pontos.

Apesar das projeções técnicas apontarem para mais um ano de recessão, o indicador demonstra que os micro e pequenos empresários já nutrem alguma esperança com relação ao futuro da economia e dos negócios.

Mas precisamos lembrar que, para isso, também dependemos de medidas efetivas do governo para conter o aumento do desemprego e da deterioração fiscal. Se há otimismo, nós empresários estaremos mais dispostos a assumir riscos para ampliar nossos negócios e contratar mais funcionários. 

Com a instabilidade econômica, elevada carga tributária e taxas altas, ser um empreendedor no Brasil é, acima de tudo, um grande desafio. E mesmo com todas as dificuldades que enfrentamos diariamente, ainda temos muitos motivos para comemorar.


Jornal O Povo – 12/10/2016
Honório Pinheiro
presidente@cndl.org.br
Presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

ELEIÇÕES: OS LÍDERES QUE QUEREMOS TER


Presidente da Confederação 
Nacional de Dirigentes Lojistas

No dia 2 de outubro, os eleitores voltarão às urnas para escolher os prefeitos e os vereadores de seus municípios. As eleições de 2016 colocarão em prática a reforma eleitoral aprovada em 2015. A partir deste ano, candidatos precisam seguir uma série de novas regras, que vão desde a redução do tempo de campanha até a proibição do financiamento por pessoas jurídicas. Essas alterações trarão avanço para a nossa democracia, a partir de uma maior transparência do processo eleitoral. É essencial, também que aproveitemos o momento político que vivemos para fazer uma reflexão sobre o perfil dos políticos que queremos escolher como nossos representantes. Chegou a hora de nos tornarmos os protagonistas do futuro do País.

As políticas públicas definidas em curto e em logo prazo são fundamentais para o crescimento do nosso município e a melhora da qualidade de vida da população. Precisamos apoiar líderes que governem para todos e que entendam que investimentos em saúde e educação trazem retornos que vão muito além da assistência imediata. Ajudando a formar cidadãos completos, estamos investindo no desenvolvimento humano e econômico de nossas cidades.

Paralelamente, temos que definir políticas que deem sustentação a esses avanços, como o fortalecimento do varejo. Projetos como a disponibilização de espaço público para que empresas possam executar suas atividades e a criação de iniciativas voltadas para a capacitação do empresário podem ajudar a ampliar o segmento, mas, sobretudo, a dar o devido apoio a esse setor que ajuda a gerar grande parte dos empregos no País.

Nesse sentido, a CNDL e o SEBRAE assinaram convênio técnico-financeiro voltado ao desenvolvimento do varejo no Brasil. Serão investidos cerca de R$ 3,5 milhões em criação de políticas públicas e na organização de eventos com dirigentes lojistas. A expectativa é que mais da metade das unidades federativas seja atendida. 

São ações assim, ajudando a aumentar a competitividade dos empresários, que devemos esperar dos prefeitos e vereadores. Eles devem utilizar os recursos públicos para dar autossuficiência às cidades e preparar o ambiente para que os negócios possam se desenvolver. Acreditamos que, a partir dessas oportunidades, as empresas se fortalecerão e ajudarão a incrementar a economia do nosso país.

Jornal O Povo – 14/09/2016
Honório Pinheiro
presidente@cndl.org.br

quarta-feira, 6 de julho de 2016

É amanhã!!!


É amanhã!!! :)

O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e diretor geral da Faculdade CDL de Fortaleza, Honório Pinheiro, palestrará amanhã, dia 07 de julho (quinta-feira) no Ciclo de Palestras realizado pelo IBEF Ceará. Não fique de fora! :D

> Acesse www.ibefce.org.br e inscreva-se! O evento é gratuito! <

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