Biblioteca da Faculdade CDL

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O Blog da Biblioteca da Faculdade CDL é um espaço destinado à comunicação da Biblioteca com os alunos e professores, onde é possível fazer postagens e comentários relativos a assuntos que envolvam, de alguma forma, a Biblioteca e o ambiente acadêmico em geral. O objetivo do blog é informar, registrar momentos e incentivar o gosto pela leitura e pela escrita.

Mostrando postagens com marcador Marketing. Mostrar todas as postagens
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terça-feira, 21 de novembro de 2017

Automatização de marketing: vale a pena?







terça, 21/11/2017 08:01

Talvez você seja um veterano do marketing, trabalhe nessa vertical por alguns bons anos e seja bastante habilidoso para apresentar seus produtos para os seus clientes. E o melhor? Você tem conseguido bons resultados e a empresa tem crescido satisfatoriamente.


Seus métodos parecem funcionar bem - apesar de serem bastante manuais e compostos por uma série de rotinas - e você possui um histórico de bons trabalhos e ótimos resultados em várias diferentes empresas. 
Dado esse cenário, você precisa se preocupar com ferramentas de automatização de marketing? Uma estratégia de automatização é realmente necessária quando tudo funciona tão bem? Afinal de contas, existe uma série de custos associados em criar uma estrutura automatizada como essa e no geral são projetos longos e que envolvem diversos times.
Não existe uma resposta certa ou errada para essa pergunta. Mas, queremos te trazer alguns fatos que podem te ajudar a tirar algumas conclusões por conta própria.

Automatização permite a paixão

As coisas estão indo bem para o seu negócio. Você tem trabalhado duro, entregue bons resultados e vem recebendo recompensas por isso. Mas, não existe uma necessidade de dar um passo além? Qual era o seu sonho inicial ao montar o negócio? Talvez você tivesse a visão de revolucionar um mercado ou levar o negócio da sua família para um próximo nível.
Independente de qual era o seu sonho, provavelmente ele não era relacionado a executar diariamente tarefas repetitivas e que individualmente agregam pouco valor.

É nesse contexto que a automatização de marketing entra em cena. Ao automatizar seus processos, você está liberando seu tempo para focar em questões mais relevantes do seu negócio. Por que ficar atolado com a execução de pequenas tarefas ao invés de liderar novas iniciativas e projetos que podem mudar o rumo da sua empresa?

Uma empresa escalável

No geral uma empresa nasce quando alguém se foca em transformar uma ideia em realidade. No início, os fundadores se dedicam ao máximo e tentam preencher por conta própria o máximo de funções possíveis na tentativa de reduzir custos. Se tudo der certo, depois de algum tempo, existe um momento em que a empresa começa a crescer, conta com um pouco mais de recursos, os times crescem e a rotina fica um pouco menos conturbada.

Porém, o crescimento da empresa trás novas dificuldades. Com o crescimento, descobrimos que os procedimentos e boas práticas não são mais adequados e precisam ser melhorados. A transição de uma empresa pequena para uma empresa média pode ser extremamente conturbada.

Para se tornar uma empresa escalável, é necessário que a empresa invista em recursos de automatização. Através de relatórios e projeções de crescimento e do uso de ferramentas de automatização, é possível eliminar qualquer tipo de dor do crescimento.

Atinja seus grandes planos
Não importa quantos consumidores você está impactando com a sua estratégia atual, sempre existe espaço para aperfeiçoamento. Todos os possíveis consumidores estão cientes das vantagens do seu produto? Você está interagindo com seus consumidores antes que a competição? Existem outros mercados que a empresa pode atacar?
Ferramentas de automatização de marketing não somente te permitem realizar seus grandes planos, elas permitem você ir mais além do que jamais imaginou, respondendo questões complexas e atacando mercado que antes não eram imagináveis.

Os benefícios da automatização

1- Ajuda a economizar tempo e ser mais eficiente: Ao implementar ferramentas de automatização você com certeza vai ganhar tempo, afinal esse é o grande objetivo. Em um primeiro momento pode ser bastante trabalhoso passar pelo processo de automatização, porém, no curto/médio prazo você vai evitar tarefas repetitivas, vai poder se focar em projetos mais relevantes e reduzir custos.
2 - Oferece informações e dados extras: Automatização de marketing vai te gerar dados, muitos dados. Se você souber o que fazer com eles, com certeza vão ser extremamente úteis. Com mais dados você vai poder aprender mais sobre seus clientes e consequentemente vai conseguir obter mais valor deles.
3 - Permite personalização: Por que a personalização é importante? Simplesmente porque é ela quem coloca um toque mais humano no seu contato com o cliente e permite oferecer a cada consumidor o que lhe for mais relevante.
4 - Aumenta a lucratividade e fidelização de cada cliente: Automatização de marketing permite que você implemente estratégias para maximizar a receita gerada por cada cliente. E-mails automáticos de carrinhos abandonados, mensagens para converter usuários que estão desengajando da sua plataforma e várias outras estratégias.
Mas, afinal de contas, vale a pena de fato a automatização de marketing? É uma pergunta que depende muito do momento específico de cada empresa. Mas, se feita no momento e da maneira correta, com certeza a automatização de marketing permite grandes ganhos.

Fonte: Baguete

terça-feira, 14 de novembro de 2017

5 desafios do varejo e as oportunidades que há em cada um


Por Alan Ordonhez  13/11/2017

Caminho é olhar para as oportunidades que surgem à esteira das profundas mudanças pelas quais o setor passou nos últimos anos, e identificar onde se pode azeitar os negócios.

Quem pensa que, no varejo, ganha quem grita mais alto, engana-se. Varejo é técnica de negócios, entendimento preciso do win, ou seja, do que se quer alcançar, de qual problema resolver, para, então, com técnica, pesquisa, expertise e informação criar a solução customizada, o que vai resolver a questão e acelerar os resultados.

Atualmente, o varejo está diretamente afetado pela crise macroeconômica estendida, que caiu como uma bomba sobre as vendas e o fluxo de caixa. Claro que, para essa, não temos a solução, mas algo que dá para fazer é olhar para as oportunidades que surgem à esteira das profundas mudanças pelas quais o setor passou nos últimos anos, e identificar onde se pode azeitar os negócios. Vejamos a seguir os 5 principais desafios e oportunidades do varejo.

1) Ganhar em escala

Mais do que apenas a integração on e off, para o varejo virar é necessário ganhar em escala e promover com qualidade a jornada completa: produto, entrega e experiência.

2) Identificar novas oportunidades

Claro que foco é importante em qualquer que seja o segmento do negócio, mas uma boa ideia é gerar receitas adicionais. Você vende produtos? Será que não há algum serviço adicional que possa ser integrado a essa venda?
Dependendo do porte da empresa, também não é viável, em questão de custo, lançar a loja virtual, mas atualmente há muitas alternativas para pequenos e médios fazer e-commerce, via marketplaces, por exemplo;

3) Estar pronto para o novo consumidor

Em 2020, calcula-se que metade dos consumidores serão millenials, os primeiros nativos da era digital e das redes sociais. A forma como essa geração compra é uma disrupção em relação a qualquer consumo das gerações anteriores. As empresas precisam estar preparadas para estar disponível em qualquer lugar, onde esse cliente quiser consumir;

4) O mundo mudou

E já faz um tempo, mas será cada vez mais imperativo a chegada da concorrência mundial ao seu negócio, sem contar novos empreendedores. Um exemplo que cresce a cada dia são, por exemplo, os produtos de um determinado segmento, que chegam na casa do cliente, por assinatura, de alimentos orgânicos a vinhos, passando por produtos de bebê; 

5) Ajuste da casa

Por fim, algo que sempre é possível de fazer é um ajuste interno. Há de se cortar custos, mas especialmente otimizá-los, em busca de aumentar a produtividade.

Seja qualquer que for o segmento, o varejo tem uma pista a ser percorrida. Quem parar, vai ficar pelo caminho. Por mais difícil que seja, na minha opinião, é tempo de pensar grande e aproveitar as oportunidades. A junção da menor taxa/ano de inflação desde 1994 aliada ao menor patamar de juros, desde 2013, coloca uma expectativa para a retomada do consumo. À esteira dos desafios, é hora de apostar: de lançar novos produtos a estratégias para crescer a receita, passando pela diversificação de canais e na experiência do cliente. Ou seja: o varejo está com a faca e o queijo na mão.  



quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Como atrair millennials para o seu negócio?

Por redação, em 14.09.2017


Millennials. Eles são a próxima geração com poder de compra que estão dando forma à indústria de pagamentos, assim como os Yuppies o fizeram nos anos 80 e os Hippies fizeram nos anos 70. Seguir os seus hábitos de compra significa estar atento às tecnologias de pagamentos que eles estão utilizando – dos smartphones às vestíveis e até as opções biométricas no futuro. Como atrair millennials para o seu negócio?

Fazer com que o seu negócio pareça atraente para os millennials não é fácil e sabemos disso. Nós entrevistamos mil proprietários de pequenos negócios nos Estados Unidos e também compradores para avaliar qual é a opinião em geral deles sobre o cenário de pagamentos nos dias de hoje, em nosso 2017 Payments Landscape Report.

Resultados das pesquisas
  • Nós perguntamos a eles sobre as suas impressões no que diz respeito à segurança de pagamentos, seus métodos preferidos e como eles se imaginam fazendo compras em 2020. Aqui está um apanhado sobre a nossa pesquisa e a pesquisa de outras empresas para que você tenha algumas ideias de como atingir os millennials no seu negócio:
  • Eles nasceram entre 1980 e 2000. Os mais velhos deles têm hoje cerca de 35 anos.
  • Eles são a maior das gerações – maiores até do que os baby boomers.
  • Eles são nativos no mundo digital, o que significa que eles são a primeira geração a crescer em uma sociedade direcionada para os computadores.
  • Eles são sociais e conectados e acessam as suas contas a partir de múltiplos dispositivos.
  • Eles fizeram menos que as gerações anteriores, fatorizando a inflação.
  • Eles querem o máximo de conveniência ao menor preço possível.
  • Eles têm muitas dívidas, especialmente empréstimos estudantis.
  • Suas prioridades são diferentes dos seus pais e dos seus avós. Casamento e casa própria podem esperar.
  • Eles querem, entretanto, ser financeiramente independentes.
  • Eles valorizam o acesso à propriedade.
O que isso significa para você

Você ainda não é mobile?

Nossa pesquisa mostrou que 15% dos millennials afirmam que fazem a maioria das suas compras usando carteiras virtuais, como Apple Pay ou Samsung Pay. Isso significa que mais negócios estão oferecendo alternativas de pagamento mobile como opção — 12%, segundo a nossa pesquisa.

A Jumio, uma empresa de softwares de verificação digital, também entrevistou 700 millennials na América do Norte, no Reino Unido, na Europa Central e na Austrália e descobriu que 92,5% usam celulares para acessar serviços financeiros; 93% usam smartphones para checar as suas contas em bancos tradicionais; e 14% usam cartão de crédito. Isso significa que há um número cada vez maior de millennials gerenciando seu dinheiro a partir de seus smartphones, o que significa que você está perdendo uma grande oportunidade se você não aceita pagamentos mobile.

Você se lembra da história de ser nativo digital?

Você precisa entregar a experiência da maneira correta. Eles são mobile, sociais e conectados, o que significa que o seu site também deve ser. As suas páginas são responsivas para dispositivos móveis? O negócio está conectado e ativo nas redes sociais? O quão intuitivo e fácil é o seu processo de checkout? Isso tudo é muito importante.

A pesquisa da Jumio mostrou que 93,5% dos millennials já abandonaram uma transação pelo celular. A maioria dos problemas ocorre por conta das páginas de pagamento, então cheque as outras nove dicas que demos acima ao considerar um sistema de pagamento que leve tudo isso em consideração.

Eles ainda usam dinheiro, por enquanto. Nossa pesquisa mostrou que 88,7% dos millennials ainda usam dinheiro como método preferido de pagamento, mas veem as carteiras virtuais como as formas mais populares de pagamento até 2020. Isso significa que essa é a hora perfeita para você tomar a frente nessa tendência.

Fonte: Blog Sage

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Criação de produto

Duas equipes do Curso de Marketing se reúnem hoje (02/06), para discutir sobre o trabalho de criação de um produto, da disciplina de Marketing de Produtos, ministrada pela Professora Zilah Albuquerque

O texto está sendo afinado no tocante à metodologia da pesquisa aplicada à aceitação do produto, comenta Nilton César, um dos integrantes das equipes.


Biblioteca

Como um ERP vai funcionar para estratégia de marketing

(Imagem: FreePik)

Já imaginou ter o controle total de todas as informações da sua empresa? Ou seja, diariamente obter relatórios sobre as transações realizadas, como número de vendas, quais as contas foram pagas, qual a quantidade de cada item do estoque? Parece muita coisa, não é mesmo? E realmente é, mas com os sistemas empresariais de gestão é possível controlar todos esses dados e muitos outros.

Entre os tipos de sistemas de gestão, existem os que se baseiam na tecnologia ERP – Enterprise Resource Planning, que pode ser traduzido como Planejamento de Recurso Corporativo. Basicamente, a sua função é a de integrar todos os dados e processos de uma organização em um único sistema.

Desse modo, os computadores da sua empresa se mantem em rede conectados ao sistema e as atividades cotidianas realizadas pelos colaboradores são realizadas por meio dele. Para tanto, se faz uso de banco de dados e demais ferramentas que facilitam a execução de cada tarefa.

Assim, quando for preciso, é possível obter relatórios contendo os levantamentos de um determinado período. Além de agilizar e facilitar as atividades dos funcionários, a diretoria da empresa pode reduzir gastos com o quadro de funcionário e acompanhar tudo o que é feito. Tal economia pode ser convertida em divulgação empresarial, ou seja, além de economizar tempo você ganha clientes.

Ademais, a partir dos relatórios, pode-se ainda avaliar o desempenho da empresa, colaborando com a tomada de decisões e para que você formule a melhor estratégia de marketing correspondente.

Isso significa que, ao acompanhar todo o funcionamento da sua empresa, as chances de tomar decisões mais assertivas estão garantidas, evitando assim os achismos. Com o ERP, o empresário consegue visualizar a empresa por meio de números, estatística e outros dados concretos.

Ter essa clareza é fundamental para a estratégia de marketing do seu negócio. Para tanto, o sistema empresarial de gestão oferece diferentes ferramentas. Veja a seguir o papel de cada uma das funcionalidades de um sistema de gestão para o plano de marketing empresarial:

Controle financeiro

Saber qual o valor exato que a sua empresa gasta em cada setor nem sempre são dados fáceis de controlar quando não se tem um sistema informatizado. Mas com o ERP é possível acompanhar os custos diários e em outros períodos da sua empresa. Isso porque ele reúne as seguintes informações:
  • Contas a pagar
  • Contas a receber
  • Fluxo e caixa
  • Conciliação bancaria
  • Emissão de boletos
Entre todas as vantagens que o controle financeiro possibilita, está o acompanhamento do retorno financeiro do seu investimento em ações de marketing. Desse modo, fica mais simples de avaliar se o dinheiro empregado nesse setor está dando o retorno desejado, além de ajudar a identificar quais as ações que estão obtendo melhores resultados. Além disso, você consegue saber quanto de capital ainda está disponível para investir em estratégias.

Controle de estoque

Ter controle do estoque é outra vantagem para a estratégia de marketing da sua empresa, uma vez que, dessa forma, é possível fazer um planejamento mais eficiente. Isso pode ser realizado de diversas maneias. A função de controle de estoque ajuda a identificar que existe um produto com pouca saída, por exemplo, assim, é possível investir em ações de marketing para promovê-lo.

Outra vantagem é que não se corre o risco de promover um produto com poucas unidades em estoque, o que pode causar uma demanda maior do que a empresa pode oferecer. Nesse caso, com a ferramenta do ERP, pode-se programar uma compra do item antes de iniciar uma grande campanha de vendas.

Controle de Vendas

Essa função do ERP colabora com a estratégia de marketing de modo semelhante ao controle de estoque, pois ao ter conhecimento exato do que é mais vendido, você pode investir ainda mais na promoção desse produto. Em muitos casos, o empresário pode avaliar que determinados itens com pouca saída não são vantajosos para o seu negócio.
Controle de clientes

Além de tornar a venda mais rápida e satisfatória para o cliente, os relatórios gerados pelo sistema ERP permitem aos empresários conhecer melhor os seus clientes, através das suas informações de cadastro.

Ao identificar a idade, sexo, onde reside, grau de instruções e outros dados dos seus clientes, você pode criar ações de marketing que façam com que eles se identifiquem cada vez mais com o seu produto ou serviço. 

Envio de orçamentos

Como você já deve saber, quando se fala em marketing, não se refere apenas à publicidade, mas sim, a todas as ações que envolvem a promoção de um produto ou serviço. Nesse sentido, o envio de orçamentos também se torna um aliado do marketing.

Ou seja, quanto mais rápido você responder à solicitação de orçamento de um consumidor, maiores são as chances de efetivar a venda. Melhor ainda se com apenas um clique o cliente puder aprovar o orçamento e já realizar a compra. O ERP oferece essa possibilidade.

Atendimento ao cliente

As ações de marketing também estão relacionadas às ações de fidelização, isto é, de fazer com que o seu cliente volte a consumir o produto ou serviço da sua empresa. Para que isso se torne realidade, é necessário um atendimento de qualidade, rápido e eficiente. E o ERP conta ainda com outras ferramentas para potencializar o atendimento, entre elas:
  • Gerenciamento das ordens de serviço: com esse recurso do sistema de gestão ERP, as empresas de prestação de serviços oferecem um atendimento qualificado ao cumprir cada etapa ou tarefa do serviço conforme o estipulado. Desse modo, evitam-se os atrasos e demais problemas que podem ocorrer, aumentando a satisfação do cliente.
  • Emissão de notas fiscais eletrônicas para o consumidor: hoje em dia, enviar uma nota fiscal eletrônica ao cliente confere segurança ao atendimento, fazendo com que sejam grandes as chances dele voltar a fazer negócio com a sua empresa. O sistema ERP disponibiliza essa opção, colaborando com as ações de fidelização.
  • Emissão de notas de serviço: o mesmo acontece com essa funcionalidade, assim, além de deixar o cliente satisfeito com o atendimento, todo o serviço burocrático da sua empresa é facilitando. Desse modo, os colaboradores aumentam a sua produtividade e colaboram com o sucesso da empresa.
Conclusão: faça gestão integrada!

No decorrer deste artigo foram apresentados como as ferramentas de um software de gestão empresarial e como elas podem impactar os resultados de marketing de uma empresa. Neste ponto, é muito importante reforçar a ideia de gestão integrada: uma empresa é um “organismo vivo” e deve ser administrada como tal! Por isso, é importante que a sua empresa usar de todas as ferramentas para se manter competitiva e integrar para alcançar o sucesso!

Você precisa, ao mesmo tempo:

1) Criar um estratégia de marketing

2) Entregar resultados (fazendo a gestão empresarial).

Sua empresa ainda não tem um Sistema de Gestão Empresarial online ou está insatisfeito com o sistema atual? Então, dê uma olhada no GestãoClick, um sistema ERP online, e depois nos conte o que achou!

Gabriela Vitória. Redatora do GestãoClick.


quarta-feira, 24 de maio de 2017

Branding no PDV





23 de maio de 2017 - 13:40

Por Zeh Henrique Rodrigues*


*Zeh Henrique Rodrigues é CEO da Brainbox Branding 360, designer, especialista em marketing pela FGV, com extensão em design na School of Visual Arts (NY) e em Consumer Marketing Strategy pela Kellogg School of Management de Chicago

O tema do branding parece já estar bastante difundido e até mesmo desgastado. O que antes era restrito a um seleto grupo de empresas e consultores, hoje ganha capilaridade em todos os setores produtivos. E não importa o tamanho, localização ou atividade, o branding já é um ativo tangível para os empresários que buscam aprimorar sua visão sobre o mercado e sobre eles mesmos. No varejo brasileiro, apesar de cada vez mais empresas buscarem a gestão de marca, existe ainda um bom caminho a ser percorrido.

A base de um projeto de branding é a identificação de um propósito claro para a empresa, ou seja, o porquê da existência dela. E atualmente, os consumidores se interessam pelas causas, pela razão de alguém fazer isso ou aquilo. A definição de um propósito responde diretamente às necessidades das pessoas e necessidades atendidas significam fidelidade. Porém, no dia a dia dos negócios, não consigo perceber as empresas preocupadas em identificar qual o seu papel na cadeia produtiva. A essência, na minha visão, para que um negócio se sustente é a clareza com que se propõem a resolver problemas das pessoas.

Na verdade, percebo dois graves problemas sobre a maneira como as marcas varejistas atuam: falta de um propósito claro e/ou falta de clareza na comunicação do propósito.

Em outros países, vemos diversos exemplos de varejistas que conseguem trazer para perto dos consumidores a razão pela qual se tornaram empresas. E por que isso? Pelo simples raciocínio que citei anteriormente de estabelecer uma conexão entre duas partes antes de pensar em realizar vendas. Aliás, a venda deve sempre ser encarada como uma consequência de um relacionamento e nunca como o objetivo primário.

Ano passado, 67% dos consumidores brasileiros manifestaram estar dispostos a pagar até 15% a mais por produtos de empresas com as quais compartilham valores e crenças. Mas como saber dos valores e crenças se a marca não faz questão de mostrá-las de maneira clara? Não basta ter uma aba no site, escondida num link sob um título “Sobre nós”, acreditando que seus clientes realmente estarão interessados em descobrir informações sobre sua empresa.

O ponto de venda precisa trazer à tona, deixar explicito, tangível, próximo e atraente o propósito da marca para que, com o tempo, a relação de confiança se estabeleça. Porém, o varejo peca ao não explorar sua essência no local onde a conversão das vendas acontece. Lá, no “chão”de loja, vemos apenas prateleiras abarrotadas de produtos, vendedores sem emoção, peças de comunicação falando essencialmente de promoção e nada mais. Não existe história, não existe conexão com a marca. O objetivo é vender, não engajar.

Marcas como Muji, Pirch, Sonos e T2Tea são apenas alguns exemplos de varejos que manifestam claramente os seus porquês, as suas razões de terem aberto as portas e estarem ali oferecendo algo a alguém. A percepção sobre a marca ganha em relevância e admiração. Eu, como consumidor, entendo o meu papel e o papel daquela marca na minha vida. Posso ou não me conectar, mas a construção do relacionamento teve um início sincero e transparente, baseado em um diálogo e não em um tom monocórdico da venda promocional.

Loja Sonos no SoHo, em NY. Clareza do posicionamento da marca logo na entrada da loja

Pirch, SoHo, em NY. Visual merchandising explorando o propósito da marca

Detalhe do propósito da Muji no ambiente da loja


segunda-feira, 22 de maio de 2017

Internet das Coisas movimentará R$ 10 bi em 2021

Potencial de crescimento está em setores como a agricultura, saúde e smart cities, ainda que indústria automotiva seja responsável por maior parte do investimento

Por Redação | 19/05/2017 | pauta@mundodomarketing.com.br

Com a conectividade onipresente se tornando regra globalmente e a Internet das Coisas (IoT) começando a se tornar uma realidade, os gastos com Industrial IoT no Brasil deverão crescer rapidamente até 2021, chegando a alcançar receitas de US$ 3,29 bilhões - ou R$ 10 bilhões, segundo o estudo "O Mercado industrial brasileiro de Internet das Coisas, Cenário para 2021", feito pela Frost & Sullivan.

Embora ainda esteja em seus estágios iniciais de crescimento, o anúncio recente do BNDES sobre a elaboração de um estudo de IoT que marcará a criação de políticas públicas a serem implementadas nos próximos anos deverá impulsionar investimentos no ecossistema de Internet das Coisas. O relatório, que exclui objetos que exigem interface humana se refere a receitas de hardware, como módulo de conectividade e outros componentes, software e serviços diretamente ligados a soluções IoT.

Em 2016, esse setor no Brasil atingiu uma receita de mais de US$ 1,3 bilhão, sendo a indústria automotiva e as manufaturas verticais as mais relevantes. O potencial de crescimento está em outros setores como a agricultura, saúde e smart cities. A expectativa é que a área da saúde tenha as mais altas taxas de crescimento anual, gerando uma reação em outros mercados, começando por negócios B2C, e então envolvendo empresas. As tecnologias voltadas aos pacientes são mais fáceis de serem adotadas, como serviços móveis, apps e dispositivos, que levarão o mercado de saúde B2C a atingir a soma de US$610 milhões em 2020.

Uma das conclusões do estudo é que o ecossistema de IoT no Brasil ainda é fragmentado. Há desafios de ampliar a capacidade de consultoria e integração para que as empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação ofereçam soluções ponta-a-ponta em IoT.

No mundo

Em todo o mundo, a adoção da internet das coisas dará um salto nos próximos anos, segundo o estudo do grupo Hewlett Packard Enterprise. Mais de um terço (85%) dos negócios pretendem adotar a IoT até 2019, guiados pela necessidade de inovação e de eficiência nos negócios. O relatório indica que os resultados positivos com a IoT estão superando as expectativas. Enquanto apenas 16% dos entrevistados projetaram grandes lucros, 32% dos reportaram crescimento logo após a adoção da nova onda tecnológica.

De forma semelhante, enquanto 29% dos executivos disseram esperar que suas estratégias para a Internet das Coisas resultassem em melhorias na eficiência, os resultados alcançados mostram que 46% já conseguiram ganhos de eficiência. Ainda segundo a pesquisa, 72% das empresas adotaram dispositivos de IoT no ambiente de trabalho, sendo que 20% reportaram a operação remota de iluminação e controle da temperatura de prédios como o uso principal.

Para 78% a adoção dessa tecnologia no ambiente de trabalho aprimorou a eficiência da equipe de TI e 75% apontam crescimento na lucratividade. Já no setor industrial 62% já adotaram IoT, em uso para monitorar e manter funções essenciais. Na indústria, 83% apontaram o crescimento na eficiência dos negócios e 80% identificaram aumento na visibilidade em toda a organização.

Assim como no Brasil a área da saúde despontará no uso dessa ferramenta, o restante do mundo também percebe o avanço dessa categoria, que já é o terceiro setor mais avançado na adoção da IoT - cerca de 60% das empresas de saúde já implementaram equipamento de IoT em suas unidades. Nessa área, 42% apontam principal uso em monitoramento e manutenção.

Entre aqueles que adotam a tecnologia, nem todos pensam em como ela será aplicada na experiência do usuário. É o caso do varejo, em que 49% dos gestores usam IoT, mas 81% se importam com aprimoramento. Os serviços de envio de ofertas personalizadas e de informações de produtos dentro das lojas aos consumidores surgem como a principal adoção da IoT nessa área, junto com monitoramento e manutenção. Além disso, quatro em cada dez varejistas colocaram vigilância entre os três principais usos da IoT.

Leia mais: Como a Internet das Coisas (IoT) vai impactar o seu negócio - estudo do Mundo do Marketing Inteligência.



terça-feira, 16 de maio de 2017

3 dicas de marketing de Philip Kotler para pequenos negócios

O guru do marketing falou sobre a importância de segmentar a sua estratégia e entender muito bem o seu público-alvo
16.05.2017 | Por Caio Patriani

Philip Kotler: antes o marketing focava nas massas; agora, a estratégia deve ser segmentada 
(Foto: Wikimedia Commons)

Ter uma boa estratégia de marketing é um dos pilares de atuação mais importantes dentro de uma empresa, seja ela um pequeno negócio ou startup ou uma grande multinacional.

O americano Philip Kotler, 85, considerado um dos mais relevantes gurus do marketing no mundo, em entrevista a Pequenas Empresas & Grandes Negócios, falou sobre as perguntas que um empreendedor deve saber responder para desenvolver um bom plano de marketing.

Qual a necessidade do cliente que você pretende atender? Por que o cliente deve acreditar que o seu produto atende essa necessidade melhor que a concorrência? Você já definiu quais tipos específicos de pessoas podem ter mais interesse em sua oferta? Os clientes verão um valor em seu produto maior que o preço que você cobra por ele? Você sabe qual tipo de mídia você deve usar para alcançar o público de forma eficiente e eficaz?

Para ajudar a responder essas perguntas, Kotler ofereceu três dicas para ajudar o empreendedor a construir uma boa estratégia de marketing.

1. Segmentação de marketing

“O marketing de antigamente focava nas massas. Era muito caro fazer um comercial de 30 segundos para a TV. Você precisa fazer uma segmentação de marketing e identificar o público que teria o maior interesse em sua oferta”, diz Kotler.

A ideia é que, antes de começar um negócio, o empreendedor saiba em quem ele deve investir em termos de marketing. Não importa o alcance de uma ação se ela alcançar as pessoas erradas. O trabalho deve ser direcionado para onde tem a maior chance de dar retorno.

2. Colete dados

“O novo modelo de marketing envolve construir uma base de dados com informações confiáveis de perfil do seu público. Isso vai permitir que você escolha as ferramentas de marketing correta nas redes sociais”, afirma Kotler.

Não adianta você apenas achar que conhece o seu cliente. O empreendedor deve se munir de dados que ofereçam uma base para a escolha desse público-alvo. Diversas ferramentas podem auxiliar diferentes negócios a conhecer mais detalhadamente a sua clientela e ajudar na definição de planos de ação.

3. Construa uma “jornada até a compra final”

Todas essas informações devem ser utilizadas para construir um caminho para o cliente. “Cada passo do cliente deve ser um ‘momento da verdade’ e deve encorajá-lo a dar o passo seguinte. Durante essa jornada, a empresa deve fornecer conteúdo que interesse o cliente. Esse conteúdo deve ser diferente de uma mensagem de vendas. Seria como um amigo dizendo para outro sobre algo interessante para ler”, diz o professor da Universidade Northwestern, de Chicago (EUA).

A estratégia deve consistir em levar o cliente pela mão por um caminho de conteúdos que, no final, o estimulem a comprar o seu produto ou serviço. Essa tática passa pelos perfis em redes sociais, o site da empresa, o tipo de informação que ela transmite por essas mídias e como ela pode interessar o público-alvo.

Fonte: PEGN

quarta-feira, 26 de abril de 2017

7 grandes erros de marketing que a maioria das empresas comete

PME

É possível seguir algumas regras e minimizar muitos erros que acontecem com tantas marcas. Confira quais são elas:


Comunicação: marketing é uma ciência exata e exige conhecimento (Foto/Thinkstock)

Conheça os principais erros das empresas quando o assunto é marketing

Quando o tema é marketing, além dos especialistas nesse assunto, muita gente acredita que conhece de tudo e está preparada para definir estratégias e planos.

Mas, acredite: marketing é uma ciência exata e exige conhecimento. A notícia boa é que é possível seguir algumas regras e minimizar muitos erros que acontecem com tantas marcas.

Confira aqui os 7 pecados capitais quando o assunto é marketing:

1 – “Achar” que conhece bem o seu cliente

Tenha certeza! Com um rápido levantamento você poderá conhecer, de fato, quem é o seu cliente.

Hoje, no marketing digital, o chamamos de persona ou avatar. Esse cliente deve ser descrito com detalhes, como idade, sexo, região em que mora, comportamentos, hábitos, medos, sonhos e desejos.

2 – Não conhecer a opinião das pessoas sobre o seu produto ou serviço

Muitas vezes, achamos que o que atrai o cliente é um determinado item do trabalho, mas, de fato, é outro. Conheça o que o seu usuário enxerga como proposta de valor para a sua marca e o porquê.

3 – Fazer uma venda e esquecer de se relacionar

A melhor venda é aquela que deixa o cliente satisfeito e encantado a ponto de recomendar a marca.

Então, crie um programa de relacionamento para “cuidar” do seu cliente. Pode ser uma ligação de pós-venda para verificar a satisfação com a entrega, o envio de um cartão de aniversário, um cupom de desconto para a próxima compra etc.

4 – Acreditar em soluções mágicas

No mundo dos negócios não há milagre, nem mesmo nas redes sociais. Muitas empresas acreditam que somente com campanhas de marketing digital irão atingir todas as suas metas.

Isso não é verdade, pois muitas vezes o produto ou a entrega apresentam problemas – ou até mesmo o público-alvo da campanha está equivocado.

5 – Investir em ações imediatistas

Sem planejamento e acompanhamento não há resultados. Vale mais a pena investir em ações simples mensais do que em uma grade iniciativa que depois não será aproveitada.

Conheço muitas empresas, por exemplo, que fecham a participação em feiras de negócios, não convidam todos os seus clientes e prospects, não colhem os dados dos visitantes e não ativam esses contatos, desperdiçando dinheiro, tempo e energia.

6 – Subestimar a concorrência

No nosso mundo globalizado, é fundamental acompanhar o que o seu mercado está fazendo, no Brasil e exterior. Assim, além de ver o que as outras marcas estão aplicando, muitas vezes você saberá tendências que poderá adaptar para a sua empresa, com ótimos resultados. Conheça tendências: venha para o Superlógica Experience e aproveite 2 dias de imersão com líderes do mercado brasileiro e referências globais Patrocinado 

7 – Acomodar-se

Mesmo que a sua marca seja um sucesso, isso só reflete o aceto das ações do passado. Toda empresa precisa estar em um processo de melhoria continua, para se superar e entregar a melhor experiência aos clientes, sempre. E isso vale para o seu planejamento de marketing também.

Apesar de tantas novidades tecnológicas, métricas de acompanhamento e ferramentas, muitas vezes, no marketing, ainda vale a regra de outro dos antigos negócios, quando o dono da empresa atendia no balcão, chamava o cliente pelo nome, sabia do que ele gostava e como poderia entregar melhor o seu produto.

Hoje, tudo isso continua mais em alta ainda – vale lembrar.

Mônica Lobenschuss, especialista em Marketing Digital e fundadora da Social Lounge.

Fonte: Exame.com

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

O DNA de uma equipe de alta performance

Por Marcelo Oliveira

Ter uma equipe de alta performance é mais do que simplesmente ter um amontoado de pessoas que cumprem metas e prazos. Essa equipe tem sempre um algo mais, algo que a diferencie. E o que seria esse algo a mais? Bom, listei algumas das atitudes que fazem parte de uma equipe de alta performance.

– A equipe deve manter uma postura de dono e pensar com propriedade sobre o que faz: a equipe tem que ter não só o domínio técnico sobre o processo, mas uma visão sistêmica e estratégica também, enxergando pontos de melhoria e oportunidades.

– O líder deve manter uma postura de empregado para entender melhor as necessidades da equipe: um líder deve ter acima de tudo empatia, afinal de contas as empresas precisam cada vez mais focar nas pessoas para atingir seus resultados.

– A equipe deve saber ver, ouvir e aprender: sabe aquela frase “a sua carreira é você quem faz”? Pois bem, saber ver, ouvir e aprender é a essência do desenvolvimento de uma pessoa, tanto pessoal quanto profissionalmente. Aproveitar as oportunidades de adquirir conhecimento, seja em cursos ou com colegas, pode fazer toda a diferença.

– A equipe deve entender que ser co-autor de muita coisa boa é melhor do que ser autor de algo muito ruim: a individualidade atrapalha quando falamos de uma equipe. Entender seu papel e a contribuição que se pode dar é fundamental! Os papéis devidamente distribuídos e um senso de colaboração com certeza geram resultados bem mais eficazes.

– Deve se correr riscos controlados para pensar fora da caixa e fazer mais com menos: Se a equipe domina o processo ela consegue visualizar riscos controlados, que não causarão impactos negativos no resultado final. Novamente, enxergar pontos de melhoria e oportunidades, já que isso pode reduzir esforço na realização da atividade. Isso não significa, porém, que ter pessoas a mais para fazer o que se fazia é algo negativo, como a redução de postos de trabalho. Pense, se com uma pessoa a equipe faz o que antes três faziam, significa que o resultado pode ser triplicado. Não faz sentido otimizar para ter o mesmo resultado se é possível triplicá-lo, certo?

– Um bom trabalho sempre deve ser reconhecido sem pensar na autoria: o reconhecimento é o combustível de uma equipe engajada. A motivação vindo do reconhecimento faz com que a pessoa se sinta cada vez mais parte da empresa. Deve-se no entanto não banalizar o reconhecimento. O grau de reconhecimento deve ser proporcionado ao desafio superado.

– O líder deve sempre buscar fazer algo sozinho para encantar a equipe: o líder deve inspirar a equipe sempre, mostrando que possui habilidades que condizem com o cargo, que provam porque lhe foi conferido o desafio de liderá-los. Não tem mais espaço para o líder estilo Capitão do Mato, que só tem o resultado por meio do estalar do chicote. A confiança se conquista, não tomada a força.

– O líder deve sempre construir um relacionamento honesto com a sua equipe: empatia novamente é a palavra-chave. A transparência na comunicação com a equipe deve acontecer sempre. A equipe tem que confiar no seu líder para poder trabalhar principalmente com o erro honesto. Confiança é sempre melhor do que o medo.

– A equipe precisa ter sempre postura de protagonista ao invés de vítima: deu errado? bola para frente e vamos trabalhar para que não aconteça isso novamente. Ficar lamentando ou buscando culpados não irá ajudar a recuperar o tempo perdido ou o impacto sobre o resultado.

– A equipe deve ter um espírito positivo para conseguir altos índices de felicidade per capita: confiança, comprometimento e transparência trazem bons resultados, mas o que realmente manterá o engajamento da equipe será o clima organizacional. Nada pior do que sair de casa já desanimado porque já está pensando em como serão sofríveis as horas no trabalho. O trabalho não precisa leve para ser agradável, mas o ambiente sem dúvida precisa ser acolhedor, a pessoa tem que ter vontade de ir para a empresa ao invés de ir somente por obrigação.

Independente se você faz parte de uma equipe ou lidera uma, espero que a lista tenha trazido inspiração ou insights.

Sobre o autor: Jornalista e entusiasta da Gestão do Conhecimento e Inovação. Focal Point de inovação na EMBRAER, coordenando atividades de captação de ideias e ministrando treinamentos de Inteligência Coletiva/Inovação Incremental e de introdução a ferramentas de captação de ideias, para fomentar a cultura de Inovação.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

O gerenciamento do tempo: faça ele funcionar a seu favor

Por Christine Birkner
Quantas horas você trabalha por semana? 40, 50, 60? Com que frequência você disse “nunca as horas do dia são suficientes”, enquanto você está triste comendo um lanche na sua escrivaninha, ou está trabalhando mais tarde, enquanto está freneticamente tentando obter os leads que você prometeu para a sua equipe de vendas, ou está tentando cumprir o prazo de entrega daquela crítica campanha (em virtude da qual você provavelmente terá que comer mais um triste jantar na sua escrivaninha).

Pesquisas mostram que você não está sozinho: numa pesquisa realizada em agosto de 2015, a Workfront perguntou a profissionais de marketing o que os fazia temer mais o seu trabalho, e, 51% deles disseram “fazendo malabarismos com todo o meu trabalho para conseguir realiza-lo nas 40 horas da semana”.

Muitos (talvez a maioria) dos profissionais de marketing simplesmente trabalham mais horas para vencer o relógio. Mas, fazer isto pode ter um custo para a sua saúde, o seu bem estar e pode prejudicar a sua produtividade geral. De acordo com a Harvard Business Review (HBR), os funcionários que trabalham mais horas frequentemente são mais distraídos, têm contas médicas mais altas e têm maior probabilidade de abandonar o seu trabalho. Todas essas consequências diminuem a qualidade do seu trabalho, como também a sua produtividade. Como nota Sara Robinson na AlterNet, “Cada hora que você trabalhar além das 40 horas da semana, o está deixando menos eficaz e produtivo no curto e no longo prazo”.

Diversos aplicativos para gerenciamento do tempo, como o Focus Booster, Rescue Time e Toggl, foram lançados para ajudar as pessoas a encontrar um melhor equilíbrio na vida profissional. Mas, nada é melhor que descobrir comportamentos que funcionam para você, mesmo quando você está longe do seu telefone.

Veja nove técnicas para o gerenciamento do tempo que o ajudarão a fazer o tempo funcionar a seu favor:


1. Ao invés de gerenciar o tempo, foque em gerenciar a energia. Isto pode soar como não estando relacionado, mas está comprovado: em 2007, a HBR alistou funcionários do Banco Wachovia num programa de gerenciamento de energia, no qual eles adotaram certos hábitos. Sessenta e oito por cento dos participantes relataram ter melhores relacionamentos com os clientes e 71% deles disseram que o programa teve um impacto positivo notável na sua produtividade e desempenho. Os hábitos que os funcionários do banco tentaram adotar incluíram sair das suas escrivaninhas para almoçar e fazer caminhadas de manhã e à tarde. Fora do escritório, eles buscaram mudanças como deitar-se mais cedo e fazer atividade física com regularidade.

2. Lutar contra a procrastinação. Vencer a procrastinação (deixar para mais tarde) é outra maneira de dominar o gerenciamento do tempo. Veja algumas dicas para vencer a procrastinação da Agil8:
  • Estabelecer metas secundárias realísticas para atingir as suas metas principais.
  • Fazer cada tarefa ser tão específica quanto for possível (portanto, diminuindo as incertezas sobre o que precisa ser feito).
  • Estabelecer rotinas diárias fixas, como verificar os seus e-mails numa determinada hora, ou marcar uma reunião diária de brainstorming com os seus colegas de trabalho.
  • Segmentar as tarefas. Por exemplo, se você estive escrevendo um e-book, você pode fazer de cada capítulo uma tarefa menor (e talvez cada capítulo possa ser um blog post separado).
3. Tarefas demais pode ser um entrave. A revista Time relata que realizar múltiplas tarefas ao mesmo tempo aumenta a probabilidade de erros, de acordo com Clifford Nass, um pesquisador de Stanford. Ao invés disso, estabeleça um limite de duas tarefas, dedicando 20 minutos a cada uma delas, antes de mudar para a próxima. Da mesma forma, estabeleça menos “tarefas que precisam ser realizadas”, por que, de acordo com a Forbes, se você tiver muitas prioridades no trabalho, menos você as realizará.

4. Diminua as distrações usando a regra dos 25 minutos. Dedicar um certo tempo a cada tarefa pode ajuda-lo a melhorar o seu foco e, ultimamente, a termina-la. Da mesma forma que a regra de 20 minutos de Nass, considere a Técnica de Pomodoro, que é usada pelos treinadores que atuam no distúrbio do déficit de atenção causado pela hiperatividade (ADHD), para ajudar os clientes a realizar tarefas. Comprometa 25 minutos do seu tempo para uma tarefa e não admita distrações. Se você ficar num escritório aberto num lugar barulhento, considere a possibilidade de comprar fones de ouvido que bloqueiam os sons, ou dizer educadamente aos colegas dos cubículos vizinhos que não façam muito barulho nos próximos 25 minutos. Se houver uma sala de reuniões vazia nas proximidades, trabalhe lá durante aproximadamente uma hora.

5.Não deixe que os e-mails dominem o seu dia de trabalho. Por falar em distrações, não importando quanto elas sejam tentadoras (pois as nossas caixas de entrada estão sempre lotadas), se você tiver um prazo a cumprir, não faça uma verificação de e-mails a cada poucos minutos. Ignorar os seus e-mails quando você está nos estágios finais de um projeto (e está eliminando outras distrações), o ajudará a finalizar esse projeto mais rapidamente. De acordo com a revista Time, num estudo, pesquisadores da Universidade da Califórnia em Irvine proibiram os funcionários de ver e-mails, e descobriram que esses funcionários ficavam muito menos estressados e melhor focados em suas tarefas por períodos de tempo mais longos.

6. Não sobrecarregue a sua equipe. As falhas em projetos acontecerão. Reserve algum tempo no seu calendário para oportunidades inesperadas, ou para atrasos inesperados. Conceder a você mesmo algum espaço para respirar o ajudará a gerenciar melhor o seu tempo e a cumprir melhor os seus prazos, o que ajudará a manter alto o moral da sua equipe.

7. Tome cuidado com as extensões dos prazos. Os executivos da sua empresa prorrogaram os seus prazos. Viva, a pressão diminuiu, certo? Não necessariamente. De acordo com a Psychology Today, as extensões de prazo podem fazê-lo perder a motivação e leva-lo a procrastinar. Todavia, você pode tirar o máximo proveito do seu tempo extra impondo marcos intermediários e construindo um novo plano. Considere quanto demorou no passado para completar projetos semelhantes, identifique maneiras como as coisas podem não sair como foram planejadas e divida o projeto em passos, determinando quanto tempo é necessário para completar cada um deles, aconselha a Psychology Today.

8. Seja realista. Conheça as suas limitações (e as da sua equipe), mas seja minucioso. De acordo com a Forbes, as pessoas que acham que elas têm que fazer algo, ficam mais frustradas e menos eficazes. Se você estabelecer menos tarefas que precisam ser realizadas (veja a dica número 3), a pressão será menor e você terá maior probabilidade de completar as suas tarefas. E o moral da sua equipe será mais alto.

9. Cuide-se. Por falar em manter um alto moral, lembre-se de cuidar-se e também de cuidar dos colegas. E, como diria a sua avó, coma alguma coisa! A atriz e comediante Tina Fey, no grande programa da NBC chamado 30 Rock, sempre dizia que ela estava “hangry” (um trocadilho em inglês, de hungry + angry, em português, com fome e com raiva), que eram as suas frustrações do local de trabalho. Se você se sentir assim, você sabe que é quase impossível trabalhar bem se você estiver “hangry”, ou cansado. De fato, todo um ramo de atividades nasceu no Tumblr sobre o cuidado com você mesmo, o conceito de prestar atenção nas suas necessidades básicas e de melhorar a sua saúde e clarear a sua mente.

Você se lembra de como nós falamos sobre gerenciar a energia em nossa primeira dica? Este é um conselho simples, mas cuidar das suas necessidades básicas (comer, dormir, descansar um pouco) é uma boa maneira de recarregar as suas baterias. Portanto, preste atenção em você mesmo, quando você estiver desesperadamente tentando cumprir aquele prazo.

A não ser que você trabalhe numa das empresas que se vanglorie de ter lugares no escritório onde você pode tirar sonecas, você provavelmente não poderá tirar sonecas no escritório, mas pergunte-se: você está “hangry”, ou com fome? Você sente que a sua energia está acabando? Coma algo, beba água, faça um pequeno intervalo, ou dê uma volta no escritório.

Você se sentirá recarregado, mais feliz e mais criativo quando voltar para a sua planilha ou para a sua campanha. Você pode aplicar essa energia renovada para tomar decisões melhores, mais rápidas e executa-las com maior precisão e, quando o relógio marcar 5 horas da tarde, vá para casa com uma consciência limpa por ter feito um bom trabalho.

Sobre a autora: Escritora da equipe da Adweek
Fonte: Hytrade

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