Biblioteca da Faculdade CDL

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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

3 dicas de como estudar seu mercado antes de empreender

Foto: Exame.com 
Muitos empreendedores não se prepararam como deveriam no que diz respeito ao entendimento do mercado em que atuam. Falham ao levantar as informações que estão disponíveis na internet. Neste caso, precisam aprender a usar a opção Google Advanced Search em que pesquisas mais direcionadas podem ser feitas. Erram ao não buscar conhecimento em revistas, sites e empresas de pesquisa especializadas e associações do setor. Desconhecem que podem ressuscitar sites antigos de concorrentes ou de negócios semelhantes que fracassaram no Archive.org para analisar o que aconteceu.
Mas o maior erro é não interagir diretamente com o mercado em que pretendem atuar. Não raro, o sonho de criar um negócio vira pesadelo logo no primeiro mês. É a moça que sempre sonhou em abrir uma loja de calçados e depois descobre (tarde) que gosta de sapatos, mas não de vendê-los. É o rapaz que abriu um negócio de chocolates, mas depois de um mês percebeu que aquele cheiro dá enxaqueca.

Para conhecer (de fato) o mercado, é preciso estar dentro dele. Alguns empreendedores brasileiros fizeram (muito bem) a lição de casa. Veja alguns exemplos:

Viva a experiência atual do cliente: Robinson Shiba, fundador do China in Box, antes de abrir o negócio visitou todos os restaurantes chineses que encontrou no Brasil. Foi com um olhar de antropólogo, observando quem eram os clientes, do que gostavam e não gostavam, como escolhiam o restaurante, se lembravam ou não do nome do estabelecimento, quem eram os melhores cozinheiros, entre outras informações. Viver a experiência atual do cliente não é simplesmente comprar o produto ou usar o serviço. É importante que o futuro empreendedor perceba e analise a experiência que o cliente tem como um todo, antes, durante e depois da interação com a empresa.

Trabalhe no ramo: Alexandre Borges, não o ator, mas o empreendedor da Mãe Terra, uma das líderes do mercado de alimentos naturais no Brasil, bem antes de começar a vender granola e grãos, se mandou para os Estados Unidos para trabalhar na The Whole Foods, maior varejista de produtos naturais, integrais e orgânicos do mundo. Lá aprendeu como funciona a rede e interagiu com os produtos e fornecedores. De volta ao Brasil, comprou uma marca tradicional que apenas ensacava produtos in natura e a posicionou no lucrativo mercado de alimentação saudável.

Prototipe e valide sua ideia antes: Todos os empreendedores que passam pelos novos programas de aceleração de startups aprendem que uma ideia em si não vale nada e que o mais importante é como o mercado reage a ela. Mas isto não foi válido apenas para startups de tecnologia como a EasyTaxi, iFood ou TruckPad. Juliana Motter era jornalista e trabalhava em uma revista feminina. Um amigo iria lançar um livro e pediu que ela preparasse alguns brigadeiros para servir no evento de lançamento. O brigadeiro fez mais sucesso que o livro e Juliana atendeu vários pedidos trabalhando em casa antes de decidir abrir a Maria Brigadeiro, a primeira brigaderia do mundo.

Conhecer o mercado é mais do que informações e dados, é querer conhecer gente, é gostar de pessoas e principalmente, entender como pode melhor servi-las.
 
 Marcelo Nakagawa é professor de empreendedorismo do MBA Executivo do Insper
 
 Fonte: Exame.com 
 


sábado, 24 de janeiro de 2015

Dicas para empreender






O que você precisa saber antes de abrir sua empresa

Empreendedorismo | 24/01/2015 08:00



Ter uma visão global do mercado e saber quem é seu cliente são informações necessárias para quem deseja empreender

Conube* - Startupi



Cada história de sucesso tem uma série de situações de crise que tiveram que ser solucionadas. Mais do que qualquer outra coisa, o mundo empresarial e dos negócios é feito de erros e acertos e cada percalço transposto é uma vitória e mais um tijolinho na construção dessa escalada rumo às conquistas.

Mas mesmo os erros fazendo parte da trajetória de qualquer case bem sucedido, certamente grandes empreendedores prefeririam não ter passado por alguns problemas, muitos gerados por erros cometidos por eles próprios, que poderiam ter colocado tudo a perder. Aqui vale a história de aprender com os equívocos e tentar evitá-los para que o caminho seja mais tranquilo. 

Se você é um empreendedor em potencial e tem a perspectiva de abrir empresa, montar seu próprio negócio, ou se já até deu início à vida empresarial, ainda encontra-se na informalidade, mas tem o desejo de dar um passo maior, ou mesmo de migrar sua empresa, vale ficar de olhos nestas dicas, que podem resumir o que grandes homens de negócios gostariam de ter tido conhecimento antes de abrirem suas empresas. 

Aprenda com os erros dos outros Espelhe-se sempre no exemplo de quem já fez. Use esse benefício de observar o que deu certo e o que deu errado em experiências anteriores de outras pessoas e procure aprender com esses equívocos, não repetindo na sua trajetória, o que, sem dúvida, vai fazer com que você economize tempo e dinheiro ao abrir empresa, itens que são sempre preciosos no dia-a-dia da vida empresarial. 

Saiba quem é seu cliente Conhecer seu produto e dominar o serviço que você vai oferecer é essencial, mas muitos empreendedores ficam focados somente nesta questão e se esquecem de ficar atentos a outro aspecto tão essencial quanto: conhecer bem o seu cliente. De que adianta possuir um produto aparentemente revolucionário ou um serviço único e exclusivo se ele não tem mercado? 

Se você não tem conhecimento, de fato, dos anseios dos clientes em potencial? Portanto, é importante fazer uma rica pesquisa e conhecer o mercado em questão antes de investir tempo e dinheiro em um produto.

Ajuda especializada é necessária É impossível um negócio dar certo contando apenas com seus esforços próprios. O nascer de uma empresa pede que o empreendedor esteja protegido em todas as frentes que possam gerar dúvidas e problemas.

É necessária a contratação de um serviço especializado de contabilidade para abrir empresa, assim como é importante estar protegido juridicamente, entre outros aspectos que se apresentam no decorrer da vida do empreendedor.

Tenha uma visão global do mercado Esteja sempre antenado no seu segmento. Isso é de suma importância para o sucesso de sua empresa, já que você não pode ficar alheio às novas tendências que se apresentam e ficar sempre atualizado, percebendo também as novas oportunidades que pode se abrir no setor.

A partir desse conhecimento prévio é possível programar melhor também o quanto se deve investir mais em uma área ou em outra dentro do negócio ou até mesmo para abrir empresa.

O sucesso vem com o tempo A tecnologia vem facilitando a vida do homem a cada dia. As coisas evoluem em um ritmo frenético e assustador. Tudo ficou mais rápido e fácil, mas é importante entender que não há atalhos para o sucesso na vida empresarial. Tudo é conquistado dia a dia, passo a passo. É importante ser perseverante e entender que, muitas vezes, o acerto não vem de cara.

Uma empresa leva tempo para ser consolidada, e isso só vem com muito trabalho, dedicação e comprometimento por parte do empreendedor e de todos da equipe.

* Artigo por Conube. Sistema de contabilidade online

Fonte: Exame.com 

quarta-feira, 6 de março de 2013

Oito dicas para abrir uma empresa


Especialistas orientam o empresário nas principais etapas para começar um novo negócio

Por Andressa Trindade


Começar um negócio de sucesso não é só encontrar um ramo de atuação, um nicho de mercado e o perfil certeiro de cliente. No processo de abertura da empresa em si, é preciso estar atento em todos os passos e detalhes mais técnicos desse processo, como o contrato social, a tributação e a escolha do imóvel. São questões importantes que, se mal resolvidas, podem atrapalhar os planos do empresário. Confira a seguir oito dicas de especialistas para enfrentar esses passos de maneira mais eficiente e segura. 

1. Confecção do contrato social 

Na abertura do negócio, o empresário deve atentar na confecção do contrato social, em que são relacionados aspectos práticos do funcionamento do negócio, como definição básica da empresa (nome, endereço e atividade), o capital social (valor ou bens investidos), a relação entre os sócios e a divisão dos lucros. 

Uma maneira de agilizar o registro do contrato social é procurar o sindicato da categoria da empresa e verificar se possui um posto avançado da junta comercial. Assim, o procedimento, que geralmente demora cinco dias para ser concluído, pode ficar pronto em 24 horas. 

De acordo com o contador Vicente Sevilha Júnior, autor do livro Assim Nasce Uma Empresa (editora Brasport, R$ 59), é importante ter certeza dos termos especificados no contrato social, porque mudanças de regras, ou seja, alterações contratuais, implicam refazer as inscrições federal, estadual e municipal e as licenças. As modificações, no caso das sociedades limitadas, só podem ser feitas se 75% do capital estiver de acordo. Erros formais, como grafias incorretas, são facilmente resolvidas com retificações no contrato. 

2. Escolha do melhor regime de tributação 

Na hora de abrir a empresa, o empreendedor deve estudar os três regimes de tributação existentes – Simples, lucro presumido e lucro real – e decidir qual deles é o mais indicado para o negócio. “No início das atividades, a tendência é usar o lucro presumido ou Simples. Como não há histórico, é difícil prever qual será margem de lucro efetiva. Se o negócio indica prejuízos consideráveis nos primeiros anos, o lucro real é o melhor negócio”, afirma Sevilha Júnior. 

No sistema do Simples, permitido para empresas com faturamento anual de até R$ 2,4 milhões, a cota de pagamento de imposto varia de acordo com a atividade e o porte da empresa e é crescente em relação ao faturamento – quanto mais a empresa fatura, maior é o valor desse tributo. As alíquotas variam de 4% a 27,9% do faturamento. 

3. Escolha do imóvel 

Ao instalar a estrutura física do negócio, o empresário deve escolher um local que seja adequado para o seu público-alvo. “Se as classes A e B são o foco do negócio, é interessante oferecer espaço para estacionamento; e se o perfil está nas classes C e D, o empreendedor deve procurar locais mais populares, com fácil acesso a transportes públicos”, exemplifica Sandra Fiorentini, consultora jurídica do Sebrae-SP. 

Em relação aos contratos de locação, a consultora observa que muitos empresários costumam alugar o imóvel comercial por um ano apenas. “Eles devem pensar se é por um ano que querem ter a empresa. Por isso é interessante procurar fazer o contrato com o prazo máximo, normalmente de cinco anos. Assim o empreendedor garante o direito de ficar naquele local por pelo menos esse período”, explica Fiorentini. 

Com esse contrato, o empresário também tem chances de ser beneficiado com a possibilidade de ação renovatória da locação, que permite mais cinco anos de aluguel, desde que o pedido seja feito até seis meses antes do término do contrato. Outros aspectos que necessitam atenção são negociação de carência para pagamento do aluguel e percentuais de reajuste – itens que podem causar conflito entre inquilino e proprietário. 

4. Registros do imóvel e licenças 

Antes de assinar um contrato de aluguel, é essencial verificar qual é a condição do Habite-se do imóvel (autorização da prefeitura para que ele possa ser habitado) e as regras de ocupação de solo (cada cidade define regras específicas em leis de zoneamento). Em algumas áreas, não é permitido funcionamento de atividades comerciais. Além disso, imóveis que têm declaração residencial não devem ser usados para fins comerciais. 

Quando a empresa já está legalmente constituída, com contrato social, CNPJ e inscrições, zoneamento e Habite-se regularizados, o empresário consegue o alvará de funcionamento. A emissão do documento é taxada pelas prefeituras, com valor aproximado de R$ 100. “Recomendo que a solicitação do alvará seja feita por um engenheiro, que é um profissional qualificado para avaliar zoneamento, Habite-se e condições do imóvel”, afirma Sevilha Júnior. 

Outras licenças também podem ser necessárias e dependem da atividade da empresa. Uma indústria, por exemplo, precisa de uma licença ambiental, que vai analisar a melhor maneira para cuidar dos resíduos gerados durante a produção. Em São Paulo, o documento é emitido pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). 



quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Negócios cearenses





TENDÊNCIA NO TRIÊNIO
Criação de empresas se retrai 12,34% no Estado
06.02.2013

Ritmo de novos negócios cearenses apresentou recuo seguindo reflexo registrado no País

Em 2012, foram criadas 19.192 empresas, no Ceará. É como se, a cada dia, surgissem 53 novas Pessoas Jurídicas, no Estado. Significa o mesmo que 1.599 por mês ou um pouco mais que duas por hora. No entanto, o que poderia ser uma excelente notícia para a economia local, é, na verdade, um sinal de alerta. Basta verificar o levantamento mais recente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), denominado "Perfil das Empresas e Entidades Brasileiras 2012". 


Para consultor, Ceará tem condições de ampliar a criação de empresas no Estado com grandes empreendimentos que já estão sendo instalados

FOTO: J. LUÍS

Conforme a pesquisa, divulgada ontem, o cálculo considera o universo de micro, pequenas, médias e grandes empresas, além das entidades públicas e privadas, que, juntas, são responsáveis por mais de 98% dos empregos formais. Os microempreendedores Individuais (MEI) ficaram de fora do estudo.





No último triênio, a criação de empresas cearenses tem sido arrefecida. Em 2010, foram 22.134 novas Pessoas Jurídicas e, em 2011, mais 21.896 novas empresas. O decréscimo se intensificou no acumulado dos 12 meses seguintes. Em 2012, ficou abaixo da casa dos 20 mil, pela primeira vez, nos últimos três anos, no Estado. 

O ritmo da desacelaração no surgimento dessas empresas não é pequeno. Na comparação com o desempenho de 2012, houve recuo de 13,99% e 12,34%, em relação a 2011 e 2010, respectivamente. 

Ritmo caiu 

Os dados do estudo do IBPT demonstram que o dinamismo na criação de novas empresas no Estado tem perdido fôlego seguindo uma tendência nacional. 

O Ceará caiu duas posições em dois anos no ranking das unidades federativas no que diz respeito ao surgimento de novas empresas, deixando a 9ª para ocupar 11ª colocação.

Comparado ao período de 2010, o Ceará deixou de criar, caso igualasse o desempenho daquele ano, 260 empresas mensalmente. São quase nove Pessoas Jurídicas a menos por dia na comparação de 2012 com o resultado de 2010. 

O estudo do IBPT computou que o Ceará encerrou 2012 com 393.090 empresas, ao todo. Á Capital sozinha foi responsável por 45% desse montante. Fortaleza fechou o ano passado com 178.048 Pessoas Jurídicas. 

Ranking 

Segundo o levantamento, o Estado ficou em 10º lugar em quantidade de empresas dentre as demais unidades federativas, sendo o terceiro no Nordeste, apenas atrás de Bahia (764 mil) e Pernambuco (394 mil). 

Fortaleza, entretanto, está melhor posicionada no quadro nacional, com o oitavo lugar no Brasil e segundo no Nordeste. Perdeu apenas para Salvador (BA), com 206 mil empresas constituídas. 

São Paulo é de longe o Estado e a capital com maior concentração de negócios no País, com respectivamente, 3,7 milhões e 1,2 milhão de empresas. 

Espelho brasileiro 

Na opinião do consultor internacional e economista Alcântara Macêdo, o que ocorre no Ceará é um reflexo da situação nacional. E ele tem razão. 

No País, houve um recuo de 12,68% no número de novas empresas, na comparação de 2012 sobre o ano imediatamente anterior. Nesse período, houve diminuição de 96.213 novas Pessoas Jurídicas no Brasil. A quantidade saiu de 758.608 novos negócios, em 2011, para 662.395 empresas criadas no ano seguinte. 

"Não considero que o Ceará esteja em uma situação ruim. Temos as siderúrgicas que estão se instalando. Saíram do papel assim como a ZPE. Isso tudo vai gerar a criação de mais empresas no Estado", avaliou, atribuindo a diminuição no surgimento de novos negócios à forma de como o governo federal vem lidando com a situação. 

"Minha impressão é que o governo deve rever sua política econômica, não na essência, mas em alguns pontos para reconduzir o fluxo de investimento no Brasil", afirmou Macêdo. 

IMPACTO FORTE 

260 novos negócios deixaram de ser criados no Estado a cada mês em 2012 na comparação com desempenho do Ceará em igual período de 2010 

ILO SANTIAGO JR. 
REPÓRTER 


quinta-feira, 19 de julho de 2012

Trâmites para abertura de empresas



 


NA CAPITAL

Até 75 dias para abrir empresa

19.07.2012

Segundo a Sescap-CE, nem mesmo a agilização da Prefeitura em liberar inscrição de CNPJ amenizou a demora
Nem a redução considerável para conseguir a inscrição de CNPJ em, no máximo, três dias, por meio do programa Icad da Prefeitura de Fortaleza, é suficiente para diminuir o tempo que se leva para abrir uma empresa na Capital. De acordo com o Sindicato das Empresas Contábeis do Ceará (Sescap-CE), o empreendedor fortalezense ainda precisar aguardar entre 60 e 75 dias para ver a sua recém-criada empresa em operação.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pacto entre Jucec e Receita vai ser revisado com o objetivo de reduzir o tempo alongado que é necessário para completar processo de abertura 
FOTO: DIVULGAÇÃO
 
Segundo o presidente da Sescap-CE, Carlos Mapurunga, o problema é a liberação do alvará de funcionamento por parte da Prefeitura, que, segundo ele, leva quase 30 dias para ficar pronto. O representante das empresas contábeis também diz que há outros passos que acabam alongando esse período de pré-funcionamento da empresa. "Além desse processo, há outro com a Junta Comercial do Estado do Ceará (Jucec) e as Receitas Estadual e Federal", comenta.

Carlos Mapurunga ressalta que em outras unidades da Federação é possível fechar todo esse ciclo de abertura de uma organização em 48 horas. "Nós temos experiências na Bahia, Santa Catarina e Minas Gerais de que isso é possível para pequenas e grandes empresas", comenta.

Todos perdem

Conforme a Sescap-CE, os prejuízos de um único dia que uma empresa deixa de estar aberta são incalculáveis. "Com certeza, todos perdem com essa demora da burocracia. Os governos municipal, estadual e federal deixam de arrecadar tributos e o empresário fica parado. Sem funcionar, ele deixa de faturar e de movimentar a economia, gerando emprego e renda", analisa Carlos Mapurunga, com o aval de ser representante dos escritórios de contabilidade que, diariamente, sentem na pele a lentidão do processo inteiro de configuração de uma empresa.

A Prefeitura Municipal, por meio da assessoria de comunicação da Secretaria de Finanças de Fortaleza (Sefin), foi contactada para se pronunciar sobre a não agilização da abertura de empresas na Capital, mas não respondeu à solicitação do jornal até o fechamento desta edição.

Convênio

Segundo Carlos, além do Icad, no âmbito do Município de Fortaleza, alguns procedimentos foram realizados como forma de tentar reduzir esse prazo, considerado um gargalo econômico pela Sescap-CE, porém, não tiveram sucesso até então. É o caso, diz ele, de um Convênio acertado entre a Jucec e a Receita Federal do Brasil. "Eles firmaram um acordo com intuito de melhorar. Contudo, o efeito foi o contrário. Houve um aumento na burocracia por conta de um problema interno", resume.

Conforme o presidente da Sescap-CE, outras entidades envolvidas como Corpo de Bombeiros, por exemplo, se reuniram. "Eles (Jucec e Receita)nos garantiram resolver a questão nos próximos dias", conclui.

BUROCRACIA

30 dias é o prazo que pode levar para ficar pronto o alvará de funcionamento de uma firma por parte da Prefeitura, segundo o presidente da Sescap-CE 
 

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