Biblioteca da Faculdade CDL

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O Blog da Biblioteca da Faculdade CDL é um espaço destinado à comunicação da Biblioteca com os alunos e professores, onde é possível fazer postagens e comentários relativos a assuntos que envolvam, de alguma forma, a Biblioteca e o ambiente acadêmico em geral. O objetivo do blog é informar, registrar momentos e incentivar o gosto pela leitura e pela escrita.

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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Passeio pelos prédios históricos do Centro





CIRCUITO CULTURAL 28/04/2014


Os participantes da terceira edição do projeto Circuitos Culturais tiveram a oportunidade de visitar prédios antigos e de conhecer um pouco da história de Fortaleza. Caminhadas ocorrem no último domingo do mês

FOTOS MAURI MELO

O primeiro ponto visitado foi a Casa de Juvenal Galeno, onde morava o poeta de mesmo nome

A história dos prédios é um reflexo da própria história das cidades. Ela fala sobre como uma população criou determinado modo de vida, sobre a construção do espaço urbano, sobre as mudanças econômicas. Pensando nesse conceito, o projeto Circuitos Culturais - promovido pela Faculdade da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) - realizou sua terceira edição com uma caminhada a pé por quatro construções significativas para a memória de Fortaleza. 

A Casa de Juvenal Galeno, o Espaço Cultural do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Ceará (Crea-CE), o Paço Municipal e o Sobrado Doutor José Lourenço foram visitados na manhã de ontem, 27. Essa é a terceira etapa do projeto, que leva grupos de pessoas para fazer caminhadas pelo Centro de Fortaleza. O objetivo é conhecer a história, as memórias e os tesouros guardados pelo bairro mais comercial da Cidade. Os passeios acontecem sempre no último domingo do mês e necessitam de inscrição antecipada (ver serviço). O participante pode levar uma lata de leite em pó, que será doada para uma instituição de caridade.

“O Centro precisa ser visitado. Somos moradores de uma cidade turística e precisamos desse conhecimento. Até para receber melhor os nossos visitantes. Atualmente, o Centro é quase inteiramente comercial. São poucas as residências. Mas existem muitas histórias traduzidas em edificações”, afirmou o turismólogo Gerson Linhares - responsável pela orientação do trajeto.

Na Casa de Juvenal Galeno, primeiro ponto do circuito, os visitantes ficaram encantados com a riqueza de informações. Muitos não conheciam as obras literárias do escritor. “Nunca havia entrado aqui. Essa é a primeira vez. Fiquei muito feliz por saber que um cearense foi tão ilustre em seu tempo e uma personalidade reconhecida por outros escritores. Isso nos enche de orgulho”, diz Cristiene Freire, 27 anos, estudante de Logística. Já a guia de turismo Raquel Costa, 34 anos, ficou feliz por ter conversado com Antônio Galeno (bisneto do escritor). “É gratificante ter contato direto com a história, fontes confiáveis que têm muito para ensinar”, afirma.

A caminhada teve participação de 30 pessoas. Ao longo do trajeto, um carro dava apoio aos participantes com água e lanches. Agentes da Guarda Municipal também acompanharam todo o percurso. No Sobrado Doutor José Lourenço, os participantes ficaram encantados com a quantidade de obras expostas. Alguns afirmaram nunca ter entrado no local antes. (Isabel Costa / isabelcosta@opovo.com.br)

Saiba mais

O Centro Cultural do Crea-CE - situado no cruzamento das ruas Castro e Silva com Floriano Peixoto - foi inaugurado em 2010 e está disponível, prioritariamente, para funcionários do conselho. A visão panorâmica do Centro da Cidade é uma das atrações do espaço.

Atual sede do governo, o Paço Municipal tem acesso pela fachada leste para o bosque Dom Delgado. Esse foi o último ponto de visitação do Circuitos Culturais. O bosque é repleto de mangueiras, azeitoneiras, pitombeiras e palmeiras de dendê.

Na terceira edição do Circuitos Culturais, as latas de leite arrecadadas foram destinadas ao Lar Amigos de Jesus - que acolhe gratuitamente crianças e adolescentes. 

Serviço

Circuitos Culturais

Quando: último domingo do mês
Quanto: uma lata de leite em pó
Outras informações: (85) 3464 5514
Inscrições pelo site: www.faculdadecdl.edu.br
Fonte: Jornal O POVO

Opções de passeio no Centro





PRÉDIOS EM IMAGENS 28/04/2014





MEMÓRIA

1) O bosque do Paço Municipal é repleto de mangueiras, azeitoneiras, pitombeiras e palmeiras de dendê.
2) O Sobrado Doutor José Lourenço foi um dos locais visitados.
3) Uma das atrações do Centro Cultural do Crea-CE é a vista panorâmica do último andar.

Projeto Circuitos Culturais visita pontos históricos do centro de Fortaleza





ARTE & DIVERSÃO
Quinta-feira, 24 de Abril de 2014



Chegando a sua terceira edição, os Circuitos Culturais realiza no próximo dia 27 de abril, uma caminhada pelos principais pontos históricos do centro da cidade. Realizado sempre no último domingo de cada mês, o evento promovido pela Faculdade CDL tem como principal objetivo valorizar os espaços históricos e culturais da cidade, proporcionando um resgate da história dos locais visitados.
Com saída prevista para as 8 horas da manhã na sede da CDL de Fortaleza, o roteiro da caminhada vai passar pela Casa de Juvenal Galeno, Sobrado Dr. José Lourenço, seguirá pelo Espaço Cultural do CREA-Ce, terminando no Paço Municipal.
Durante o trajeto, os participantes terão o apoio da Guarda Municipal de Fortaleza e da Polícia Militar, sendo acompanhados ainda por um carro de apoio, que fará a distribuição de camisas e água. Os inscritos serão guiados pelo guia turístico Gerson Linhares, que vai contar as principais histórias e curiosidades de cada local visitado.
Inscrições
As inscrições são gratuitas. A Faculdade CDL sugere a doação de 1 lata de leite em pó, que será doada para uma instituição de caridade. As vagas são limitadas e os interessados devem se inscrever pelo site www.faculdadecdl.edu.br
Serviço
Circuitos Culturais- 3ª edição, caminhada pelos pontos históricos do centro de Fortaleza.
Concentração: 7h30, na sede da Faculdade CDL
Rua 25 de março, 882 – Centro. Mais informações: (85) 3464.5578
DA REDAÇÃO DO ESTADO ONLINE
online@oestadoce.com.br
Fonte: Assessoria de imprensa
(AG)

sexta-feira, 4 de abril de 2014

V Feira do Livro Infantil de Fortaleza

No mês de abril temos várias datas comemorativas alusivas ao livro:

  • Dia 02 - Dia Mundial do Livro Infanto-juvenil, homenagem ao escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, autor de contos mundialmente conhecidos, tais como O Patinho Feio e A Pequena Sereia;
  • Dia 18 - Dia Nacional do Livro Infantil, homenagem ao editor e autor brasileiro Monteiro Lobato, cujas obras infantis, dentre elas, O Saci, A Menina do Nariz Arrebitado, Memórias da Emília, encantaram crianças e adultos;
  • Dia 23 - Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor, em alusão  ao falecimento dos escritores Miguel de Cervantes e Willliam Shakespeare.

Participem da V Feira do Livro Infantil de Fortaleza, levando suas crianças para a programação abaixo!



De 09 a 12 de abril, na Praça do Ferreira e no CCBNB


QUARTA-FEIRA (09/04/2014)

Praça do Ferreira

08h - Contação de histórias/oficina para crianças, no  Espaço Endesa Fortaleza Criança. 
09h - Contação de histórias com a Juglaria Circo y Narración, com Martín Corona, Alethia Valdes e  Babú Cles (México).
10h - Encontro com a autora Eliana Sá e lançamento do livro A bolsa nova de Lili - Sá Editora.
13h40min - Programação Baú de Leitura - Contação de histórias/roda de leitura, 
14h40min - Lançamento de livro Abecedário dos Bichos de Klévisson Viana - Tupynanquim.
15h40min - Lançamento do livro Histórias Interessantes e leituras com o escritor Assis Almeida/ Lançamento coletivo 
dos livros Maria Andanças, de Rejane Nascimento; Os horários malucos de Laurinha, de Bruna Lemos; e Lucas, 
você me deixa louca, de Socorro Rebelo - Editora Premius.
16h - Contação de histórias/roda de leitura, no espaço Endesa Fortaleza Criança.
18h - Abertura oficial e show com a banda Dona Zefinha – O Circo  sem teto da Lona furada.

Centro Cultural Banco do Nordeste

10h - Conversa com o autor e lançamento dos livros da Coleção Gata Espichada com a presença do escritor Almir Mota 
 e do ilustrador Eduardo Azevedo - Casa da Prosa.
10h30min - Contação de histórias e minioficinas.
14h40min - Oficina para professores com Samara Garcia e Sâmia Bittercourt – Livraria Feira do Livro.
15h - Contação de histórias, minioficinas e roda de leitura.
16h - Literato Especial com a escritora Eliana Sá - Sá Editora


QUINTA-FEIRA (10/04/2014)

Praça do Ferreira

08h - Contação de histórias e oficina para crianças, no espaço Endesa Fortaleza Criança.
09h - Lançamento do livro O Boi de Mamão, de Marta Martins(SC) - Editora Cuca Fresca.
09h20min - Contação de histórias no palco Juglaria, Circo y Narración (México)
10h - Encontro com autor Raymundo Netto(CE) e lançamento do livro Boto cor de chuva - Edições Demócrito Rocha.
13h40min - Contação de histórias/roda de leitura, no espaço Endesa Fortaleza Criança.
15h - Contação de histórias com Mónica Chiesa(Argentina), "Mónica e sua sacolinha de contos", no palco principal
15h40min - Lançamento do livro A invenção de Barbará de Alencar, com autor Gylmar Chaves(CE).
16h - Contação de histórias/roda de leitura, no espaço Endesa Fortaleza Criança.
18h - Programação Baú de Leitura - Orquestra de Sopros de Pindoretama.

Centro Cultural Banco do Nordeste

10h - Contação de histórias e minioficinas.
10h30min - Lançamento do livro Emílio e os Lumens: o quinto poder, do autor Jackson Braga - Premius Editora.
14h - Oficina para professores "Técnicas de jogos medievais aplicados a contação de histórias", com Martín Corona (México).
15h - Contação de histórias, minioficina e roda de leitura.
16h - Literato Especial com a escritora Marta Martins(SC) - Editora Cuca Fresca.


SEXTA-FEIRA (11/04/2014)

Praça do Ferreira

08h - Contação de histórias/oficina para crianças, no espaço Endesa Fortaleza Criança.
09h - Contação de histórias e lançamento do livro Artesanías com Martín Corona (México)
10h - Lançamento de livro Guga Niquim, de Marisa Oliveira – Oficina Raquel.
13h40min - Contação de histórias com a Juglaria Circo y Narración.
16h - Contação de histórias/roda de leitura, no espaço Endesa Fortaleza Criança.
17h - Contação de histórias com MónicaChiesa(Argentina) - " Mónica e sua sacolinha de contos".
18h - Programação Baú de Leitura - Apresentação da Cia de dança BCAD.

Centro Cultural Banco do Nordeste

10h - Contação de histórias e lançamentos dos livros As férias de Terezinha de Rouxinol do Rinaré e Joana, Joaninha de Gilson Costa - IMEPH.
10h - Contação de histórias e minioficinas.
10h30min - Oficina: malabares e equilíbrio de objetos sobre o corpo, com Babú Cles(México).
14h - Oficina para professores com Marisa Oliveira – Oficina Raquel
14h - Oficina de tirinhas para crianças e lançamento do livro O Capitão Rapadura 40 anos, autores: Fórum de Quadrinhos/CE – Luis Carlos – Armazém da Cultura.
15h - Literato Especial com Alexandre Azevedo – Editora Bagaço.


SÁBADO (12/04/2014)

Praça do Ferreira

08h - Contação de histórias/oficina para crianças, no espaço Endesa Fortaleza Criança.
08h30min - Lançamento do Livro Bú! Histórias de medo e coragem -  Endesa Brasil.
09h - Contação de histórias com a Juglaria, Circo y Narración (México), no palco principal.
10h - Bate-papo com o escritor Alexandre Azevedo e lançamento do livro Bicho do mato e outros bichos 
- Editora Bagaço
11h - Oficina: malabares e equilíbrio de objetos sobre o corpo, com  Israel Muñoz.
13h40min - Contação de histórias/roda de leitura, no espaço Endesa Fortaleza Criança.
14h - Programação Baú de Leitura - Contação de histórias, no palco principal.
16h - Contação de histórias/roda de leitura, no espaço Endesa Fortaleza Criança.
18h - Encerramento com Show do Adelson Viana e banda.

Centro Cultural Banco do Nordeste

10h - Lançamentos dos livros Dona Baratinha e seu casamento atrapalhado de Arievaldo Viana 
e Inventor de invenções de Saskia Brígido, seguido de conversa com os autores.
10h40min - Contação de histórias e minioficinas.
14h - Oficina de contação de hitórias com Mónica Chiesa (Argentina) " O patinho feio: 
atualidade de um clássico".
15h - Contação de histórias, minioficinas e roda de leituras.
16h - Literato Especial com Martín Corona (México)

Conheça mais: Flivrofortaleza

segunda-feira, 31 de março de 2014

Segundo Circuito Cultural Faculdade CDL - Roteiro Igrejas do Centro em 30/03/2014



Com o objetivo de proporcionar uma programação familiar e de apropriação do espaço urbano, o itinerário do segundo Circuito Cultural, realizado pela Faculdade CDL, seguiu explorando as riquezas de nossas Igrejas situadas no centro de nossa capital. As igrejas visitadas foram: Igreja Coração de Jesus, Igreja Nossa Senhora do Carmo, Igreja de São Bernardo, Igreja do Patrocínio, Igreja do Rosário, Catedral Metropolitana (Sé) e Igreja do Pequeno Grande.

Reunindo cerca de 60 pessoas, o circuito foi orientado pelo turismólogo Gerson Linhares, entusiasta da educação patrimonial e idealizador dos percursos Fortaleza a Pé há 19 anos.

Durante o roteiro, a segurança é reforçada pela Guarda Municipal e pela Polícia Militar. Um carro gentilmente cedido pelo Pinheiro Supermercado dava apoio levando água e lanche.

Confira abaixo o registro fotográfico do Circuito Cultural realizado dia 30/03/2014.


Concentração na Faculdade CDL





 Igreja Coração de Jesus




Igreja Nossa Senhora do Carmo





 Igreja de São Bernardo


Igreja do Rosário


Catedral Metropolitana (Sé)







Igreja do Pequeno Grande




Aguardem o próximo Circuito Cultural da Faculdade CDL!


Coordenação da Faculdade CDL

quarta-feira, 26 de março de 2014

O Centro que dá certo






FORTALEZA 26/03/2014

Fala-se muito da necessidade de revitalização, mas o Centro está bem vivo: com fluxo de 400 mil pessoas ao dia, 3,7 mil empresas e arrecadação de ICMS maior que a de qualquer município cearense - exceto Fortaleza

Bruno Cabral
brunocabral@opovo.com.br


                                                                                 ETHI ARCANJO


O dinheiro está no Centro. Nenhum município cearense, exceto a Capital, arrecada mais impostos do que o bairro que ocupa uma área de 5,45km². No ano passado, apenas em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) foram R$ 237 milhões, com suas 3.702 empresas, segundo a Secretaria da Fazenda (Sefaz). Além disso, há cerca de 1.500 ambulantes cadastrados de acordo com dados do final de 2013 da Secretária Regional do Centro. “É o maior shopping a céu aberto do Ceará”, gostam de dizer os comerciantes. Dentre os segmentos, destacam-se confecções, calçados, eletroeletrônicos, e óticas.

Embora conte com apenas 28.538 habitantes (Censo 2010), a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDLFor) estima que, em média, cerca de 400 mil pessoas circulem pelo Centro diariamente. São pessoas de todas as regiões de Fortaleza e Região Metropolitana que ali trabalham, estudam, buscam serviços ou vão às compras. Além disso, o Centro concentra alguns dos principais prédios históricos do Ceará.

Apesar de o comércio do Centro ter começado a perder espaço para os shoppings a partir da década de 1970, a exemplo do que ocorreu em outras grandes cidades brasileiras, o bairro nunca deixou de atrair grandes marcas, abrangendo todos os públicos. Como escreveu o empresário Pio Rodrigues no livro “Fortaleza – Cidade e Economia”, o Centro é a área do comércio de Fortaleza por excelência. “Onde se pode comprar de um automóvel a uma erva medicinal. Todas as frações da população circulam e interagem com o centro”.

Segundo Catiane Silva, gerente de vendas da Arezzo, uma das maiores marcas de varejo de calçados e acessórios femininos da América Latina, o perfil do público da unidade da Rua Barão do Rio Branco não é diferente do que frequenta as outras lojas. “A grande maioria das nossas clientes trabalha no Centro mesmo, em bancos, cartórios ou no comércio. Mas tem também o público que vem ao Centro por ser mais próximo de suas casas”. Apesar das semelhanças, a gerente diz que as clientes do Centro costumam pagar mais em espécie, enquanto as do shopping pagam mais com cartão. “E os preços são os mesmos”, complementa Catiane, que já trabalhou em shopping.

Já Pedro Ivo Frota, diretor de marketing da Ibyte, loja especializada em eletroeletrônicos e informática, diz que o público das suas lojas do Centro não é o mesmo do da Aldeota, mas os preços sim. “O público do Centro tem um poder de compra muito grande quando você divide em parcelas e compra no cartão de crédito”. Segundo ele, o mesmo fenômeno ocorre nas lojas da Ibyte dos centros de São Luís (MA) e de Teresina (PI). Ele diz que o volume de vendas varia conforme o tamanho da loja, mas que o faturamento por metro quadrado das lojas é semelhante, seja no Centro ou nos shoppings. A empresa tem apostado cada vez mais no Centro. Das 12 unidades em Fortaleza, três são no bairro, inauguradas em 2012 e 2013.

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL Fortaleza), Freitas Cordeiro, não há local melhor para o comerciante em Fortaleza do que o Centro. “As lojas do Centro batem quaisquer outras, de outros locais, tanto em faturamento como em volume de vendas”.

Desenvolvido às margens do riacho Pajeú, é no Centro que o passado e o presente da cidade ainda pulsam. “Sem dúvida, é o lugar onde se reconhece o passado da capital cearense. Há prédios incríveis e que merecem mais atenção”, afirma o designer gráfico, Victor Farias, 24. Ele ainda define o bairro como um espaço democrático. “Todas as classes sociais convivem neste aglomerado”. (colaborou Janaína Marques)

Multimídia

Para você, por que ir ao Centro? Responda em:


Enquete

POR QUE IR AO CENTRO?


“Foi a partir dele que a cidade cresceu. Especificamente, Galeria do Rock, Galeria Pedro Jorge...”.

Fernando Antônio Calado Justa

“Retornar à nossa história e viver um pouco dela”.

Louise Porto Freire Lima

“Alguns bons botequins”.

Samara Passos

“A diversidade de pequenos restaurantes com preços nota 10, as praças, os artistas, as mais belas igrejas, a Catedral”.
Elisângela Lopes

“O ponto de partida para avaliar o processo de urbanização”.
Solange Monteiro

“Raimundo dos Queijos, lojas de R$ 1,99 e as boas histórias da Praça do Ferreira”.
Soriel Leiros

Local agradável, onde se encontram pessoas de todos os bairros.
Tadashi Enomoto



O Centro é um retrato de Fortaleza





CENTRO 26/03/2014



Segundo Freitas Cordeiro, presidente da CDL, o Centro é um retrato da nossa realidade social - para o bem e o mal. Ele destaca aspectos positivos da região, mas espera melhorias

                                                                 Sara Maia

João Cândido, gerente do L%u2019escale: o público do Centro mudou, mas ainda é o melhor

Para o presidente da CDL Fortaleza, Freitas Cordeiro, o Centro é uma amostra da Cidade. “Ele chama atenção pela pujança, pela quantidade de pessoas que passam por ali diariamente. Então aparece pelo bem pelo mal”. O bairro, ele diz, “é um retrato da nossa realidade social. Quem transita lá diariamente somos nós mesmos. É a nossa sociedade”.


Para o bem, enumera Freitas, o Centro é um espaço democrático, com atrativos para todas as classes sociais. Para lojistas e consumidores, a região oferece a possibilidade de encontrar preços mais baixos - se comparados aos shoppings por exemplo. Além de receber linhas de ônibus de toda a cidade, o início da operação do Metrofor é visto com otimismo.

“Quem tem visão vai para o Centro”. Entre os problemas, ele cita a falta de estacionamentos. “É preciso permitir os estacionamentos verticais. Há uma ideia de que se eu vou de carro para o Centro isso gera engarrafamento. Mas se eu fico buscando vaga isso, sim, gera engarrafamento”.

A expectativa de requalificação do Centro, - a Prefeitura promete, dentre outras medidas, recuperar calçadas e praças -, tem animado os lojistas. “Acho que se der uma melhorada na infraestrutura, organizar os camelôs, a tendência é que as lojas vendam bem mais em um futuro próximo”, acredita Pedro Ivo Frota, diretor da Ibyte. “Porque hoje, o que nos incentiva no Centro é o fluxo absurdo de pessoas”.

Freitas Cordeiro também se mostra otimista com os compromissos assumidos pelo prefeito Roberto Cláudio. “O Centro tem muitas demandas, mas dá para melhorar. Acredito que com uma PPP (Parceria Público Privado) não vá demorar para que o Centro seja um lugar bom de caminhar. Mas o fato de o poder púbico atender demandas do bairro não é um favor, mas sim uma maneira de retribuir o que ele recolhe de impostos”.

Outras ideias

A arquiteta Regina Monteiro, presidente do Instituto das Cidades (Icone), responsável pelo projeto Cidade Limpa de São Paulo, diz que um dos primeiros passos para revitalizar os centros das grandes cidades brasileiras é preservar a fachada original dos prédios históricos. “Porque é neles que as coisas vão acontecer”. 

A degradação das fachadas, ela diz, acaba afastando comerciantes. “Além disso, é preciso dar sensação de segurança, oferecer lugares bem iluminados e, sobretudo, incentivar o transporte da mais alta qualidade, porque os centros, em geral, são pequenos”. Para Regina, a população precisa se apropriar do Centro. “O poder público tem que dar instrumentos que atraiam a iniciativa privada”, diz.

Ela afirma que os centros das cidades precisam de estacionamentos subterrâneos, que têm menor impacto na paisagem urbana. Ela também menciona a necessidade de resolver a ocupação por moradores de rua. “Essa ocupação é o que mais implica em degradação”. Ela diz, no entanto, que em vez de apenas remover essas pessoas é preciso dar-lhes dignidade, ofertando serviços básicos de saúde e higiene, e não permitir que se instalem nos logradouros.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Faculdade CDL chamando a atenção para o Centro da Cidade




EDITORIAL 25/02/2014

O Circuito Cultural e a revalorização do Centro

Poderia ser um começo de iniciativas que motivassem benefícios para o centro


A respeito da matéria “Centro. Circuito a pé conta história das praças”, da repórter Thaís Brito (Editoria Cotidiano, página 3, na edição de ontem, do O POVO, uma nova proposta para se redescobrir e revalorizar o berço de Fortaleza foi promovida no domingo com cerca de 30 pessoas. Trata-se do primeiro Circuito Cultural, caminhada com a iniciativa da Faculdade da Câmara dos Dirigentes Lojistas. Dois logradouros centrais, a avenida-parque Pajeú e a Cidade da Criança, foram incluídos. No total, foram oito praças da região percorridas pelos pedestres. 

O fato de domingo ser um dia esvaziado naquela zona favorece melhor o deslocamento de pessoas e a percepção de detalhes que necessitam ser revitalizados. Houve uma época, pelo menos até a década de 1970, que os leitores compravam jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo exclusivamente nas bancas da praça do Ferreira. Também funcionavam no Centro os principais cinemas da capital cearense, primordialmente o São Luiz, sendo restaurado agora. Até a rede de hotelaria tinha como estabelecimentos de maior importância na região, envolvendo o San Pedro, o Savanah e o Excelsior, os dois últimos na praça do Ferreira. Isso antes da descoberta da orla marítima como corredor mais atrativo em termos de hotelaria turística. Quase tudo isso está esquecido.

Seria interessante a participação nesses passeios de representantes da Prefeitura de Fortaleza e da Câmara Municipal. Poderia ser um começo de iniciativas que motivassem benefícios para o Centro. Também se deveria contatar pessoas que ainda moram na zona, indagá-las a respeito da convivência com região hoje tão pouco habitada em casas comuns. Os promotores pretendem levar o circuito para municípios próximos como Redenção e Maranguape. São cidades pertencentes à Região Metropolitana de Fortaleza. No contexto, a capital é a empregadora de muitas pessoas domiciliadas nesses municípios, existindo portanto integração entre as respectivas populações, o que deve ser levado em conta.

Fonte: Jornal O POVO

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O que pode ser feito para uma requalificação do Centro?




ENQUETE 09/02/2014


Calçadas ocupadas por ambulantes, sujeira, insegurança, abandono de prédios históricos. Os problemas do Centro de Fortaleza persistem e agravam-se ao longo dos anos


ROMEU DUARTE
Arquiteto, urbanista e professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFC

O Centro encontra-se abandonado pela histórica falta de vontade política do poder público municipal para consigo. De outra parte, pelo fato da Prefeitura há muito ter desistido do planejamento urbano, preferindo a via fácil do personalismo, do inaugurismo, da fragmentação e da desconexão. Hoje o Centro, com seu preponderante monofuncionalismo comercial low-profile, é da periferia, assumindo os usos e as ocupações que a falta de autoridade e disciplinamento, filha dileta do abandono, lhe impõe. Falta à municipalidade assumi-lo como desafio e missão, reequilibrá-lo com outras vocações, ampliar sua vitalidade, valorizar sua história, impedir a privatização e requalificar seus espaços, relacioná-lo com os outros polos de Fortaleza e dotá-lo de funções-âncoras simbólicas e poderosas, celebrando as pazes com o planejamento urbano, o urbanismo e a participação popular e fazendo-o o lugar de todos.


RICARDO SALES
Secretário Municipal do Centro

Desde o início da atual gestão, a Prefeitura de Fortaleza, através da Secretaria Regional do Centro tem empreendido esforços no intuito de requalificar e ordenar o espaço urbano do Centro. Diversas ações já foram adotadas no sentido de garantir os direitos de cidadania para todos. Entre as ações, destacam-se o ordenamento da feira da José Avelino, que agora possui dias e horários específicos para funcionar; as medidas de organização do comércio ambulante com a sinalização horizontal (que delimita espaços para vendedores ambulantes) e a entrega de carteiras de permissão; intensificação dos serviços de limpeza e manutenção de ruas, passeios e praças; além da atração de parcerias com o Estado e a própria iniciativa privada. Sem dúvida, hoje, o Centro já apresenta grandes mudanças, se comparado ao início de 2013. Sabemos que ainda temos muito a fazer, mas temos avançado na busca pela requalificação e ordenamento deste espaço tão importante para Fortaleza.


CID ALVES
Presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas)

O poder público municipal é, ou deveria ser, o indutor do desenvolvimento dos seus logradouros, notadamente os de maior relevância, vez que diuturnamente, nas suas imprevisíveis dinâmicas, tudo pode ocorrer, seja de maneira lícita ou não. Quero dizer que o imprevisível não pode ser evitado, no entanto o que tem previsão legal pode, e deve. Direito de ir e vir dificultado devido à ocupação irregular de calçadas, praças e ruas, venda de alimentos “in natura” e fora dos padrões de segurança alimentar, lixo com fezes e urina nas praças e calçadões, camelôs vendendo mercadorias de origem duvidosa e sem nota fiscal de aquisição, ambulantes que não ambulam e em número superior as autorizações. Tudo isto afronta a legislação. Porque não é exigido seu cumprimento? Se corrigidos apenas estes pontos, o Centro voltaria a ter um pouco do romantismo da minha infância/adolescência, quando com tranquilidade assistia a filmes no São Luiz, tomava sorvete no Top’s, ia às Lojas Flama, 4400, Lobras etc.


ASSIS CAVALCANTE
Presidente da Ação Novo Centro

O Centro de Fortaleza é espaço privilegiado para compras, diversão e bons negócios. Com fácil acesso, recebe em torno de 300 mil pessoas em dias normais e, mesmo sendo apenas um bairro, detém a terceira maior arrecadação de ICMS do Estado. Justamente por sua importância, merece ser olhado com atenção. Urge um ordenamento de ambulantes para facilitar o deslocamento de pedestres: calçadões com guaritas apropriadas, em formato de ilha, e capacidade para quatro comerciantes, todos identificados com crachá. Importante que se coíba a venda de alimentos perecíveis, de produtos contrabandeados e a utilização de gás de cozinha por ambulantes, por questões de higiene e segurança. A implementação do projeto Ruas das Praças, com a ligação da praça José de Alencar à praça da Estação, pode auxiliar no deslocamento seguro dos compradores. Por fim, estabelecimentos funcionando 24 horas poderiam gerar ainda mais negócios.


FRANCISCO GONÇALVES MONTEIRO
Secretário-Geral do Sindicato dos Comerciários de Fortaleza

O Centro tem clara vocação para o comércio, sintetizando a característica mercantil da cidade de Fortaleza. Diariamente circulam por ele centenas de milhares de pessoas, realizando compras no mais diversificado local de comércio da cidade. É a maior concentração de empregos formais e de arrecadação de ICMS do Estado. Enfim, como afirma o professor Borzachiello, da UFC, o Centro está vivo! As melhorias para o Centro devem ser produto da mais democrática e transparente discussão com os atores sociais envolvidos na sua dinâmica urbana. Neste sentido, consideramos que a questão espinhosa de organizar o comércio popular pressupõe a solução de outras questões: a utilização dos vazios urbanos, privilegiar o pedestre e sua acessibilidade, regulamentar os estacionamentos, reordenar o transporte público focado no pleno funcionamento do metrô, estimular a moradia e recuperar o uso cívico do Centro.


FRANCISCO FREITAS CORDEIRO
Presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL)

O Centro de Fortaleza se fosse um município seria o segundo do Ceará, quer em índice populacional (oscilante), quer em arrecadação tributária. Constitui-se no maior shopping a céu aberto da Cidade, onde a vida se desenvolve em ritmo frenético, do nascer ao por do sol, em um caldeirão social em permanente ebulição, campo propício para o aprofundamento das mais diversas pesquisas socioeconômicas. O Centro é uma fotografia de nossa realidade social; carente, entretanto, a exemplo de outros tantos polos comerciais, de uma restauração de seus corredores de circulação e praças, conjugada à implantação de uma efetiva ação disciplinadora da ocupação de seus espaços pelos vendedores ambulantes, devidamente cadastrados e capacitados, sem descurar da segurança pública. A CDL de Fortaleza vem abraçando esse desafio, sempre emprestando seus esforços aos gestores municipais, na missão estatutária de buscar benefícios e soluções para o segmento lojista, que tem papel preponderante na animação daquele espaço.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Shoppings e Centro disputam consumidor


NOVOS PONTOS DE COMÉRCIO 06/12/2013

A inauguração de shoppings centers em Fortaleza cria novos focos de compra. Especialistas se dividem sobre a preferência do consumidor entre o Centro e estes novos pontos de consumo


Janaína Marques

                                                                                                           Humberto Mota
Consumidor tem se dividido entre as compras no Centro, pelos preços e em shopings, pelo maior conforto e segurança


A geografia comercial de Fortaleza ganha um novo formato com a inauguração de shoppings centers. Alguns especialistas neste tema afirmam que, apesar de ainda não ser possível definir em números estas mudanças, certos locais tradicionais de comércio, como o Centro, poderá ser afetado por estes novos pontos de consumo. Para o superintendente do Shopping Parangaba, Leonardo Franco, é natural que os bairros próximos ao shopping tenham um público que acabe deixando de ir ao Centro para fazer as compras por ter “um lugar mais perto de casa, com um mix completo, além de oferecer conforto e segurança aos clientes”.

Por enquanto, a maneira que ele encontrou de medir o público consumidor do Shopping Parangaba é através de um sorteio de dez carros, que está a cargo do empreendimento. “As pessoas compram no shopping e, para participarem do sorteio, cadastram-se, informando seus endereços residenciais. Muitas dessas pessoas são de bairros próximos ao Centro. Para o superintendente, a facilidade de acesso ajuda a esta migração de consumidores de bairros mais distantes.

No bairro ao lado da Parangaba, outro empreendimento atrai um novo público. Trata-se do North Shopping Jóquei, que foi construído tendo como base uma longa pesquisa de público potencial para aquela área e realizada pelo Ibope Inteligência. “Pessoas de bairros mais distantes estão vindo para o Jóquei para conhecer o empreendimento que acabou de inaugurar”, diz Rodrigo Vitali, superintendente do North Shopping Jóquei.

O estudo do IBOPE inclui todos os bairros inseridos entre o Centro e o Jóquei. Um dos pontos do relatório informa que “o mercado da área de influência (do North Shopping Jóquei) conta com uma população de 1,2 milhão de habitantes e 343 mil domicílios. Esta população deverá chegar a 1,3 milhão em 2016”.

Outro ponto que a pesquisa destaca é que a renda média domiciliar na área de influência é de R$ 2.241 por mês. De acordo com a assessoria de imprensa do North Shopping Fortaleza, localizado na avenida Bezerra de Menezes, o empreendimento influencia áreas importantes do entorno e do próprio bairro. “Além disso, beneficiados pela localização, temos uma parcela importante de clientes que estão em trânsito”, informa o shopping, através da sua assessoria.

RioMarPlanejado para ser construído no próximo ano, o shopping RioMar Norte, no bairro Presidente Kennedy, administrado pelo Grupo JCPM, também visa o mesmo público alvo do Centro. 

O POVO entrou em contato com a assessoria de imprensa da JCPM para saber que influência teria o shopping em relação a área central da cidade. O Grupo JCPM, através da sua assessoria de imprensa, respondeu que “ao longo dos anos, os shoppings se tornaram mais uma opção de compra para os consumidores de uma forma geral. Não há como objetivo tirar consumidor de uma determinada área. Haverá uma nova oferta de local para os consumidores”.


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

27,3% das praças de Fortaleza já foram adotadas


ESPAÇOS VERDES

23.09.2013


Das 475 existentes na Capital, 130 já estão sob a proteção de pessoas, entidades e empresas, a maioria no Centro

Os espaços públicos, entre eles praças e parques, se tornam cada vez mais importantes no desenvolvimento sustentável das cidades com ligação direta na qualidade de vida da população. Por esta razão, afirmam especialistas, proteger e manter essas áreas é de responsabilidade não só do poder público.


A reforma da Praça Oficina do Senhor, na Cidade 2000, adotada por uma construtora, deve ficar pronta em novembro, segundo a Seuma 
Foto: Érika FOnseca

Em Fortaleza, o renovado Programa de Adoção de Praças e Áreas Verdes já tem a adesão de 150 pessoas físicas, empresas e Organizações Não-Governamentais (ONGs). Do total, 130 são especificamente para as praças. Isso significa que, dos 475 logradouros da Capital, 27,3% já contam com proteção oficial.

De acordo com a titular da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), Águeda Muniz, o programa inclui praças, canteiros centrais e áreas verdes. "As Regionais II e do Centro estão entre as preferidas. Nosso desafio são essas áreas de bairros das Regionais I e VI como a Barra e o Conjunto Ceará", avalia a secretária.

Entre os locais adotados, está o canteiro central da Leste-Oeste (do Viaduto até a Igrejinha de Santa Teresinha). O Marina Park é o responsável pelo trecho. A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) adotou o Parque Pajeú, a Praça Figueira de Melo (Colégio Justiniano de Serpa) e Clóvis Beviláqua (Faculdade de Direito). Para o presidente da entidade, Francisco Freitas Cordeiro, a ideia é disseminar o vírus do bem e a qualidade de vida.

Tradição

No Centro, 24 equipamentos são cuidados não só pela CDL, como Metrofor, Hospital Cesar Cals, Justiça Federal, 10ª Região Militar, Casas Pio, faculdade e óticas. Entre os adotados no Centro da Cidade, figuram as principais e tradicionais praças da Capital. Parque da Liberdade, Praça da Sé, Praça Clóvis Bevilaqua (da Bandeira), Passeio Público, Praça do Ferreira, Praça Capistrano de Abreu (da Lagoinha), Praça dos Leões, Praça da Igreja Coração de Jesus e Praça José de Alencar são alguns dos logradouros que já contam, oficialmente, com as entidades cuidadoras.

Na área da Regional II, 62 equipamentos foram adotados ou estão em processo de adoção. Entre eles, as avenidas Desembargador Moreira e Barão de Studart e as praças da Bandeira e o Jardim Japonês. De acordo com Águeda Muniz, no próximo mês de novembro, a Praça Oficina do Senhor, na Cidade 2000, adotada pela Construtora Manhattan, deverá ficar pronta.

"Esse espaço tem importância na vida dos moradores de seu entorno e sua reabertura está muito aguardada por todos nós", afirma o aposentado Marcus Vinícius de Almeida.

Cooperação

A manutenção dos equipamentos adotados, segundo a titular da Seuma, é acompanhada por cada Regional. Nesses locais, cada adotante pode inserir placas (com padrões previstos na legislação) que contenham informações sobre o procedimento e a responsabilidade de manutenção dos espaços.

"Os interessados em adotar outras praças devem contactar a Regional onde o equipamento está localizado e apresentar uma carta de intenção com informações sobre o local e a documentação solicitada", informa.

Depois de uma avaliação do Executivo, a pessoa, entidade ou empresa é chamada para assinar o Termo de Cooperação. O documento firmado entre o adotante e a Prefeitura tem prazo de cinco anos.

"A proposta básica de adoção envolve fazer a manutenção e limpeza, como refazer a pintura de meio-fio, varrição da praça, cuidar do jardim, do mobiliário. Pode-se também fazer uma grande reforma, implantar equipamentos de esporte, paisagismo, entre outras ações", frisa Águeda Muniz.

LÊDA GONÇALVES
REPÓRTER 

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