Biblioteca da Faculdade CDL

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sábado, 19 de novembro de 2016

Cartão deve ultrapassar dinheiro em 2020

Por Flávia Lima
SÃO PAULO  -  O uso dos cartões de débito e crédito deve se sobrepor ao uso do dinheiro no Brasil apenas em 2020, aponta levantamento sobre a evolução dos meios de pagamento no país conduzido pela consultoria em varejo financeiro Boanerges & Cia.
Segundo o estudo, pelo menos nos próximos 30 anos o dinheiro manterá espaço significativo no consumo dos brasileiros. Só em 2050, a representatividade do dinheiro no país vai se equiparar ao nível observado em 2015 nos Estados Unidos.
No ano passado, 39% das transações no Brasil foram feitas em dinheiro, enquanto nos Estados Unidos esse percentual foi de 12%. No Brasil, o percentual de gastos em dinheiro é três vezes superior ao dos Estados Unidos, cuja cultura do cartão é forte.
Nos próximos 20 anos, a expectativa é que o dinheiro movimente mais de R$ 1,1 trilhão ao ano, ou aproximadamente 17% do consumo privado. Comparado a outros países desenvolvidos, o Brasil ainda é um país em transição para outros meios de pagamento como cartão, celular, transferências eletrônicas e débito automático.
Segundo o estudo, a força do dinheiro se concentra especialmente entre as classes de baixa renda. Neste público, o dinheiro é usado em oito de cada dez transações. Atualmente, cerca de 22,4 milhões de adultos não têm relacionamento bancário no Brasil, cenário bastante diferente dos países desenvolvidos. Em 2013, 51% dos brasileiros ainda recebiam salário em dinheiro.
Embora ocorra a passos lentos, o volume de consumo pago com cartões entre 2010 e 2015 aumentou enquanto os gastos com papel moeda registraram queda, que foi acentuada em 2015 pelo cenário de crise econômica e consequente diminuição do consumo privado.
Parceira da consultoria no estudo, a Associação Brasileira das Empresas de Transporte de Valores (ABTV) avalia que os números confirmam que o setor de transporte de valores é extremamente importante e estratégico para o Brasil. Para a associação, que diz movimentar cerca de 95% do capital nacional, essa continuará sendo uma realidade pelas próximas décadas no país.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

65% das pessoas estão com dívidas






EM FORTALEZA

21.08.2014

A proporção dos consumidores com contas a pagar em atraso, porém, teve queda em agosto


Segundo a pesquisa da Fecomércio-CE, o cartão de crédito foi o instrumento mais utilizado neste mês, citado por 82,8% dos consumidores
Segundo a pesquisa da Fecomércio-CE, o cartão de crédito foi o instrumento mais utilizado neste mês, citado por 82,8% dos consumidores
FOTO: LUCAS DE MENEZES
Atualmente, 65,1% dos consumidores da Capital cearense possuem algum tipo de dívida. Desse total, estima-se que 5,3% não conseguirão pagar suas contas. Os dados são da Pesquisa sobre Endividamento do Consumidor de Fortaleza, referente ao mês de agosto, divulgada pela Federação do Comércio do Estado do Ceará (Fecomércio-CE).
Os instrumentos de crédito mais utilizados foram: cartões de crédito, citados por 82,8% dos entrevistados; financiamento bancário (12,6%); empréstimos pessoais (8%); e carnês e crediários (5,8%).
O consumidor usou o cartão de crédito, por exemplo, para comprar: itens de alimentação (46,9%); artigos de vestuário (37,4%); eletroeletrônicos (36,1); e pagar despesas de educação e saúde (21,1%). O valor médio das dívidas é estimado em R$ 1.084, e o prazo médio para o pagamento de sete meses, comprometendo 27,5% da renda familiar.
Por outro lado, a proporção dos consumidores com contas ou dívidas em atraso teve queda de 3,6 pontos percentuais, passando de 19,1%, em julho, para 15,5% neste mês. O tempo médio de atraso é de 64 dias, sendo o desequilíbrio financeiro - a diferença entre a renda e os gastos - a principal justificativa para o atraso, citado por 71,6% dos entrevistados. O segundo motivo mais citado é o adiamento por conta do uso dos recursos em outras finalidades, com 22,5%, seguindo pela contestação da dívida (9,8%).
Inadimplência
A taxa de inadimplência potencial - a proporção de consumidores que não terão condições financeiras para honrar seus compromissos - subiu 0,5 ponto percentual, passando de 4,8% para 5,3%.
A pesquisa revela, ainda, que 79,0% dos consumidores de Fortaleza fazem orçamento mensal e acompanhamento eficaz dos seus gastos e rendimentos; 10,5% relatam que fazem orçamento dos rendimentos, mas sem controle eficaz dos gastos; e 10,5% dos entrevistados informam não possuir orçamento e tampouco controle dos gastos.
A falta de planejamento orçamentário é um problema crítico para o controle do endividamento. Entre os fatores que mais contribuem para isso estão: as compras por impulso, sem necessidade ou além do necessário (22,7%); o aumento dos gastos considerados essenciais (14,7%); a falta de orçamento e controle dos gastos (13,7%); e compras antecipadas (13,1%).

terça-feira, 22 de abril de 2014

Fragilidades no setor de cartão de crédito






ARTIGO 16/04/2014

As fraudes aplicadas via cartão de crédito têm sido recorrentes no Brasil. Nos últimos dez anos, impulsionadas, principalmente, pelo boom do comércio eletrônico na internet e pela impunidade que permeia os mais diversos campos de atuação dos criminosos, essas fraudes superaram o limite tolerável e escancararam as muitas fragilidades na segurança das transações com cartão de crédito. 

Essa fragilidade, supostamente, teria atingido seu ápice em 2012, quando o Ministério Público deflagrou a operação Clone. Naquele ano, os delegados envolvidos na investigação das fraudes praticadas por hackers deixaram claro que as falhas na legislação propiciavam a impunidade e praticamente funcionavam como estímulo aos criminosos. Estes desenvolveram mecanismos tão sofisticados que chegaram a criar uma espécie de indústria paralela, com direito a gráfica e a softwares especializados em capturar e decodificar dados sigilosos de clientes e transformá-los em cartões de crédito similares aos originais. É mole? E pasmem! As máquinas usadas pelos bandidos são compradas dos mesmos fornecedores que atendem as empresas que operam legalmente no mercado com operações de débito e crédito. E esses hackers, de posse de dados sigilosos capturados pela internet, ainda avaliam o tipo de cartão e a média de crédito da potencial vítima, e só então decidem se vale a pena “perder tempo” com a clonagem. Isso descreve somente uma forma de atuação dos criminosos. Há muitas outras. 

Até este momento de 2014, se algo mudou foi a capacidade cada vez maior de o criminoso fraudar os sistemas vigentes, mas a proteção à vítima e o rigor da punição do criminoso me parecem não ter sofrido alteração. No ano passado, por exemplo, pesquisa realizada pelo Jornal Hoje, da Rede Globo, revelou que só no estado de São Paulo houve um crescimento de 327% na ocorrência de fraudes, um número alarmante. E quem assume a responsabilidade pelos prejuízos causados ao consumidor e as empresas que operam com os sistemas de crédito e débito? Em quais circunstâncias o banco e a administradora do cartão são responsáveis por arcar com os custos das fraudes?

Muitas vezes a conta é cobrada dos donos de estabelecimentos que aceitaram a compra, mesmo que esta tenha sido realizada via senha eletrônica. Os bancos e administradoras respondem pela segurança das máquinas eletrônicas e têm investido milhões nessa proteção de dados, no entanto, os criminosos também atualizam suas práticas, o que rapidamente torna os investimentos em defesa obsoletos. Volta-se, portanto, à Operação Clone, cujos investigadores atribuíam à leveza da legislação brasileira a livre e promissora atuação dos criminosos.

Fato é que lojistas e consumidores não podem mais ficar tão expostos à ação dos criminosos. Medidas precisam ser adotadas no intuito de assegurar do modo mais amplo possível a segurança do comércio físico e virtual, sob pena de a economia do país começar a, também, pagar o preço de um atraso jurisdicional que não tem mais cabimento no atual contexto brasileiro. É preciso inibir a atuação dos criminosos e multiplicar a segurança dos usuários do chamado dinheiro de plástico – responsável pela maior parte das compras no país. 

Honório Pinheirocontato@fcdlce.com.br
Presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL)

quinta-feira, 21 de março de 2013

Endividamento das famílias brasileiras



(DN) 7 meses é prazo médio das dívidas de brasileiros (CDL)
21 de Março de 2013


O período tem relação com a média de comprometimento, apurada na pesquisa de endividamento da CNC

São Paulo

As famílias brasileiras que buscarem quitar as dívidas acumuladas demorarão em média cerca de sete meses para liquidar todos os débitos contraídos. O período representa a média de comprometimento dos brasileiros com dívidas apurada na pesquisa de endividamento e inadimplência da CNC (Confederação Nacional do Comércio).

FOTO: KID JÚNIOR

O cartão de crédito é apontado como o maior vilão do endividamento pela maioria das famílias, tendo sido a alternativa para 76,3% delas 

A entidade considera como endividadas as famílias com compromissos com cheques pré-datados, prestação de carro, empréstimo pessoal, carnês de lojas e cheque especial. Para o levantamento, são ouvidos mensalmente cerca de 18 mil consumidores nas capitais do País. Em março, 61,2% das famílias ouvidas na pesquisa declaravam possuir dívidas com esse perfil. O percentual representa um leve recuo em relação a fevereiro (62,5%), mas ainda está acima de igual mês do ano passado (57,8%).

Vilão

O cartão de crédito é apontado como o maior vilão do endividamento pela maioria das famílias, tendo sido a alternativa para 76,3% delas, seguido por carnês, 20,2%, e pelo financiamento de carro, 13,0%.

Do total de endividados, 19,5% disseram estar com contas atrasadas, número inferior ao de fevereiro (22,1%) e de março de 2011 (21,8%).

O tempo médio de atraso está praticamente estável, em cerca de dois meses.

Segundo a CNC, o mercado de trabalho aquecido e a redução dos juros nos últimos meses têm favorecido a melhora nos níveis de inadimplência dos consumidores.

Tendência de melhora

Os números indicam ainda uma tendência de melhora para os próximos meses do ano, já que houve diminuição no percentual de famílias que avaliaram não ter condições de pagar as contas em atraso. A proporção saiu de 7,0% em fevereiro para 6,3% em março de 2013, o menor patamar da série histórica, ante 6,7% registrados em igual mês do ano anterior.

A avaliação da CNC é que os gastos extras de início de ano com taxas e tarifas carregam uma sazonalidade propícia a um maior endividamento no primeiro trimestre.

Além disso, as políticas de estímulo ao crédito e à aquisição de bens duráveis influenciaram o nível de endividamento, que continuou apresentando alta na comparação anual, segundo a confederação.

Percepção positiva

"Entretanto, a percepção das famílias em relação ao seu endividamento é, em geral, positiva, e a proporção de famílias que se declararam muito endividadas permaneceu próxima à mínima histórica da pesquisa", concluiu a CNC, em nota.

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