Biblioteca da Faculdade CDL

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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

A FORÇA DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS


Presidente da Confederação 

Nacional de Dirigentes Lojistas
No dia 05 de outubro comemoramos o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa, uma ótima oportunidade para nos lembrar de que, apesar do momento de turbulência que enfrentamos, o Brasil é um país de empreendedores.

Muita gente acha que são apenas as grandes empresas ou multinacionais que fazem a economia ir para frente. Muito pelo contrário, as micro e pequenas têm um papel fundamental para promover o crescimento econômico.

Para se ter uma ideia da grandeza do setor, os pequenos negócios representam 27% do PIB nacional e, como é fácil constatar, têm papel de destaque quando se fala sobre crescimento econômico, já que respondem por boa parte da geração de empregos e renda da população, sendo uma das principais causas da redução das desigualdades sociais.

Se compararmos com números de décadas passadas, veremos que a participação do segmento na economia brasileira vem crescendo acentuadamente. Em 1985, representavam 21% do PIB. Já em 2001, 23,2%. Em termos de valores absolutos, de 2001 a 2011, o faturamento das micro e pequenas empresas saltou de R$ 144 bilhões para R$ 599 bilhões, em valores da época.

Esses números demonstram a importância de incentivar e qualificar os empreendimentos de menor porte, inclusive os microempreendedores individuais.

Recentemente, o Indicador de Confiança dos micro e pequenos empresários dos segmentos do varejo e de serviços calculado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) apontou um crescimento de 18% na comparação com o mesmo período de 2015, passando de 36,38 pontos para 42,93 pontos.

Apesar das projeções técnicas apontarem para mais um ano de recessão, o indicador demonstra que os micro e pequenos empresários já nutrem alguma esperança com relação ao futuro da economia e dos negócios.

Mas precisamos lembrar que, para isso, também dependemos de medidas efetivas do governo para conter o aumento do desemprego e da deterioração fiscal. Se há otimismo, nós empresários estaremos mais dispostos a assumir riscos para ampliar nossos negócios e contratar mais funcionários. 

Com a instabilidade econômica, elevada carga tributária e taxas altas, ser um empreendedor no Brasil é, acima de tudo, um grande desafio. E mesmo com todas as dificuldades que enfrentamos diariamente, ainda temos muitos motivos para comemorar.


Jornal O Povo – 12/10/2016
Honório Pinheiro
presidente@cndl.org.br
Presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas

terça-feira, 30 de junho de 2015










Presidente da CDL de Fortaleza, Severino Ramalho Neto, concedeu entrevista à Patrícia Calderón, do Programa Diálogos, da TV Cidade.

Confira a entrevista




 


Fonte: CNEWS O Portal de Notícias da Cidade








quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O varejo conspira



ARTIGO 23/10/2013




O varejo é a atividade produtiva que mais emprega e arrecada na maioria dos estados brasileiros. Apesar disso, sofre com a burocracia e com o distanciamento das decisões tomadas pelo poder público sendo pouco escutado em questões como a urgência por uma reforma tributária que lhe permita atuar com mais justiça fiscal, uma vez que esta promoveria ajustes considerados vitais para a integração do varejo nacional.

Há tempos o varejo conspira contra essa legislação desigual e busca referencial para ser tratado e regido como setor de legislação una, objetivo que esteve muito presente no Primeiro Fórum Nacional do Varejo, que inovou ao sair do tradicional modelo de palestras para um modelo que promoveu debates muito produtivos.

Esse Fórum teve como finalidade discutir com as autoridades de Brasília as inquietações do varejo principalmente no tocante à legislação e à burocracia, ou seja, aos entraves que precisam pelo menos ser amenizados a fim de promover o crescimento do setor.

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas promoveu o evento e escolheu realizá-lo em Brasília exatamente para facilitar a logística de deslocamento e o acesso direto aos poderes e aos representantes destes, de modo a dar celeridade às soluções propostas para os principais temas em debate, sendo estas oferecidas tanto pelas autoridades quanto pelas lideranças do varejo. Conosco estiveram representantes do Congresso Nacional (senadores e deputados), Banco Central, administradoras de cartões de crédito e 700 líderes do varejo brasileiro - na maioria pequenos varejistas - representando todos os estados do nosso país.

Dentro desse propósito representativo - e colaborativo -, foram discutidos temas importantes para o varejo, como o comércio eletrônico, o Código de Defesa do Consumidor, a carga tributária, a indústria de dano moral, a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, o acesso ao crédito e aos cartões de crédito. Foi discutida, ainda, a desigualdade de tratamento ofertado pelo Estado, já que, no Brasil, existe legislação que protege o pequeno varejista (a Lei Geral), mas não existe nem incentivo nem proteção para o médio empresário, este que nem é protegido pela Lei Geral nem possui o poder de influência ou de mercado que o grande empresário detém, ou seja, o médio empresário fica no limbo, sobrevivendo no mercado a custa de grandes sacrifícios e sustentando os benefícios de outros sem nenhuma efetiva compensação. Essas diferenças regionais e essas travas burocráticas acabam por atrapalhar importações e exportações que poderiam ser promovidas por empresários mais arrojados, mas que acabam não acontecendo por falta de visão do poder público em todas as suas esferas.

Se a cada dia surgem novos paradigmas no comércio local e mundial, adaptar-se a eles exige celeridade. Nesse contexto, uma legislação que não se ajuste a essas exigências mercadológicas entrava não só o desenvolvimento do setor como também - e principalmente - o do próprio país. Conspira varejo, pois tua história é de luta!


Honório Pinheiro
presidente@fcdlce.com.br

Presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará


terça-feira, 10 de setembro de 2013

Empreender 2013 visita a primeira cidade


CARAVANA 10/09/2013


Itapipoca é a primeira das onze cidades que receberão a caravana Empreender 2013. O evento acontece hoje, às 15, na Câmara Municipal

GABRIEL ANDRADE















Caravana Empreender 2012 em Itapipoca. Município é o primeiro a receber edição 2013 do Seminário


Começa hoje a Caravana do Seminário Empreender 2013, que inicia seu percurso por Itapipoca. O evento será realizado na Câmara de Municipal da cidade a partir das 15h, com palestras e oficinas que têm como intuito estimular ideias inovadoras e empreendedoras, seguindo o tema do evento este ano que é: “Tudo é gestão, e uma ideia na cabeça”. Nos meses de setembro e outubro, o seminário percorrerá ao todo 11 cidades (Itapipoca, Sobral, Crateús, Tauá, Iguatu, Quixadá, Juazeiro do Norte, Limoeiro do Norte, Aracati, Tianguá e Fortaleza) do interior do Estado levando conhecimento e profissionalização para o público.

O coordenador do evento, o jornalista Nazareno Albuquerque, enfatiza que “o Seminário Empreender em seu sétimo ano, demonstra vitalidade inspirada sobretudo, na Inovação do evento e atualidade dos temas discutidos”, no contexto de um país que vem passando por mudanças socioeconômicas nos últimos 15 anos, com o suporte da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa e suas leis complementares. Ele afirma ainda, que assim como nos anos anteriores, o evento despertará grande interesse nos participantes.

A abertura do seminário em Itapipoca será com a palestra “O que é economia criativa: Use o seu talento”, com o professor Glauber Uchoa, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Ele mostra que o tema é considerado o assunto do momento, mas que ainda é preciso esclarecer mais sobre sua importância e nuances mercadológicas na era da informação. Em seguida, a presidente da Federação das Pequenas e Microempresas do Ceará (Femicro-CE), Dalvani Mota, traz a temática da importância do micro e pequeno empreendedor se formalizar.

Serão também apresentadas através da Faculdade CDL, estratégias de como administrar bem o micro e pequeno negócio, com a palestra da professora Araci Castro. Na sequência, uma das áreas mais procuradas para capacitação, “Marketing eletrônico e mídias sociais”, com Rafael Galdino do Quartel Digital.

O encerramento fica por conta do DJ Ted, que faz parte da comunidade do Vila Velha e mostrará como empreender nesta área do entretenimento.

Ao final de cada Seminário Empreender 2013 nas cidades visitadas, os participantes recebem certificado.

Fonte: Jornal O POVO

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Número de pequenos negócios no país caiu, mas qualidade melhorou, segundo Ipea


NOTÍCIAS / EMPREENDEDORISMO - 15/05/2013

Empreendedorismo de subsistência diminui; aumentam os negócio por opção

Da Agência Brasil


Estudo apresentado hoje no 25º Fórum Nacional, no Rio, pelo ministro interino de Assuntos Estratégicos e presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Neri, mostra redução do número de pequenos empreendimentos no Brasil em dez anos. A taxa de empreendedorismo era de 26,29% em 2000, e caiu para 23,05% em 2010. Para Marcelo Neri, apesar da diminuição, o saldo é positivo. “O que cai, realmente, são os negócios de subsistência, enquanto crescem o emprego formal e os negócios com potencial de acumulação e crescimento”, avaliou o ministro. 


No período de dez anos compreendido entre 2003 e 2013, aumentam de 27% para 35% os negócios com probabilidades de maior lucro, enquanto os empreendimentos com menores oportunidades caem de 26,65% para 14,15%. “Ou seja, é um sinal de prosperidade, oportunidade e menor vulnerabilidade”, disse, em entrevista à Agência Brasil. 

O ministro ressaltou que ao mesmo tempo há um processo de redução das desigualdades nesse setor heterogêneo. Tomando por base o índice de Gini (cálculo usado para medir a desigualdade social, desenvolvido pelo estatístico italiano Conrado Gini, em 1912), verifica-se uma queda de 10 pontos percentuais dos lucros, revelando negócios mais homogêneos. “E o que sobe são negócios comandados por mulheres, por negros, pessoas da periferia, cidades nordestinas. Ou negócios menores, abertos há mais tempo, sem cooperativa, sem curso técnico”. 

O lucro cresceu mais em todos os empreendimentos associados a um lucro menor, observou Neri. “Parece um espetáculo de crescimento a preços populares, onde a primeira fila é ocupada por pessoas que você não esperava, como negros, mulheres, [pessoas] da periferia, por exemplo”. 

O estudo mostra, por outro lado, que a maior parte dos pequenos negócios no Brasil não é feita por pessoas com maior nível de escolaridade. O ministro avaliou, entretanto, que houve uma evolução também nesse campo. O percentual de escolaridade média saiu de 6,5% para 7,8% em dez anos. Acrescentou que o lucro dos empresários sem instrução é 74% menor que os daqueles com curso superior incompleto. Apesar disso, o lucro dos empreendedores analfabetos cresceu 29,7% mais no período. Isso significa que quem lucra menos cresceu mais. 

“A base da pirâmide, ou seja, os 5% mais pobres com menores negócios em termos de lucro, aumentou 46%. Os 5% mais altos aumentaram também, mas o aumento foi 24%”. A consequência é a redução do empreendedorismo de subsistência e o aumento do negócio por opção, ressaltou o ministro. 

Marcelo Neri disse que esse tema o preocupava até algum tempo atrás. Com a criação agora da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, aliada ao Crescer, que é um programa de microcrédito nacional, além de outras ferramentas que diminuem a burocracia e o custo para a formalização dos negócios no país, analisou que há um conjunto de políticas pensando o setor que permite ser mais otimista em relação ao futuro nessa área. “Acho que os dez anos que a gente analisou mostram uma redução da quantidade (de pequenos negócios) mas, em troca de uma qualidade. Acho que é uma boa troca”. 

Embora seja difícil prever o futuro, Neri admitiu que as boas políticas que estão sendo implementadas permitem antever que a tendência é manter esse cenário de menor número de pequenos negócios, mas com maior qualidade. “Embora o Brasil sempre surpreenda. Então, projeções são sempre difíceis”. 

De acordo com o estudo, o lucro das mulheres, por exemplo, cresceu 7,7% entre 2003 e 2013 em comparação ao lucro dos homens e o dos negros foi 10,7% maior que o de brancos.Estudo apresentado hoje (15) no 25º Fórum Nacional, no Rio, pelo ministro interino de Assuntos Estratégicos e presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Neri, mostra uma redução do número de pequenos empreendimentos no Brasil em dez anos. A taxa de empreendedorismo era 26,29%, em 2000, e caiu para 23,05%, em 2010. Para Marcelo Neri, apesar da diminuição, o saldo é positivo. “O que cai, realmente, são os negócios de subsistência, enquanto crescem o emprego formal e os negócios com potencial de acumulação e crescimento”, avaliou o ministro. 

No período de dez anos compreendido entre 2003 e 2013, aumentam de 27% para 35% os negócios com probabilidades de maior lucro, enquanto os empreendimentos com menores oportunidades caem de 26,65% para 14,15%. “Ou seja, é um sinal de prosperidade, oportunidade e menor vulnerabilidade”, disse, em entrevista à Agência Brasil. 

O ministro ressaltou que ao mesmo tempo há um processo de redução das desigualdades nesse setor heterogêneo. Tomando por base o índice de Gini (cálculo usado para medir a desigualdade social, desenvolvido pelo estatístico italiano Conrado Gini, em 1912), verifica-se uma queda de 10 pontos percentuais dos lucros, revelando negócios mais homogêneos. “E o que sobe são negócios comandados por mulheres, por negros, pessoas da periferia, cidades nordestinas. Ou negócios menores, abertos há mais tempo, sem cooperativa, sem curso técnico”. 

O lucro cresceu mais em todos os empreendimentos associados a um lucro menor, observou Neri. “Parece um espetáculo de crescimento a preços populares, onde a primeira fila é ocupada por pessoas que você não esperava, como negros, mulheres, [pessoas] da periferia, por exemplo”. 

O estudo mostra, por outro lado, que a maior parte dos pequenos negócios no Brasil não é feita por pessoas com maior nível de escolaridade. O ministro avaliou, entretanto, que houve uma evolução também nesse campo. O percentual de escolaridade média saiu de 6,5% para 7,8% em dez anos. Acrescentou que o lucro dos empresários sem instrução é 74% menor que os daqueles com curso superior incompleto. Apesar disso, o lucro dos empreendedores analfabetos cresceu 29,7% mais no período. Isso significa que quem lucra menos cresceu mais. 

“A base da pirâmide, ou seja, os 5% mais pobres com menores negócios em termos de lucro, aumentou 46%. Os 5% mais altos aumentaram também, mas o aumento foi 24%”. A consequência é a redução do empreendedorismo de subsistência e o aumento do negócio por opção, ressaltou o ministro. 

Marcelo Neri disse que esse tema o preocupava até algum tempo atrás. Com a criação agora da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, aliada ao Crescer, que é um programa de microcrédito nacional, além de outras ferramentas que diminuem a burocracia e o custo para a formalização dos negócios no país, analisou que há um conjunto de políticas pensando o setor que permite ser mais otimista em relação ao futuro nessa área. “Acho que os dez anos que a gente analisou mostram uma redução da quantidade (de pequenos negócios) mas, em troca de uma qualidade. Acho que é uma boa troca”. 

Embora seja difícil prever o futuro, Neri admitiu que as boas políticas que estão sendo implementadas permitem antever que a tendência é manter esse cenário de menor número de pequenos negócios, mas com maior qualidade. “Embora o Brasil sempre surpreenda. Então, projeções são sempre difíceis”. 

De acordo com o estudo, o lucro das mulheres, por exemplo, cresceu 7,7% entre 2003 e 2013 em comparação ao lucro dos homens e o dos negros foi 10,7% maior que o de brancos.


sábado, 16 de fevereiro de 2013

Oportunidades e negócios para todos os gostos








opORTUNIDADES BOAS IDEIAS

50 ideias de negócios


Clique nos ícones coloridos da animação abaixo e acesse os mercados que oferecem boas oportunidades para quem quer aproveitar o crescimento econômico do país e abrir o próprio negócio. Os investimentos variam de R$ 18 mil a R$ 2,2 milhões


Por Katia Simões, Sérgio Tauhata e Wilson Gotardello Filho / Animação: Marcio Taú





Publicado originalmente em:
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI149404-17192,00-IDEIAS+DE+NEGOCIOS.html




quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Negócios cearenses





TENDÊNCIA NO TRIÊNIO
Criação de empresas se retrai 12,34% no Estado
06.02.2013

Ritmo de novos negócios cearenses apresentou recuo seguindo reflexo registrado no País

Em 2012, foram criadas 19.192 empresas, no Ceará. É como se, a cada dia, surgissem 53 novas Pessoas Jurídicas, no Estado. Significa o mesmo que 1.599 por mês ou um pouco mais que duas por hora. No entanto, o que poderia ser uma excelente notícia para a economia local, é, na verdade, um sinal de alerta. Basta verificar o levantamento mais recente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), denominado "Perfil das Empresas e Entidades Brasileiras 2012". 


Para consultor, Ceará tem condições de ampliar a criação de empresas no Estado com grandes empreendimentos que já estão sendo instalados

FOTO: J. LUÍS

Conforme a pesquisa, divulgada ontem, o cálculo considera o universo de micro, pequenas, médias e grandes empresas, além das entidades públicas e privadas, que, juntas, são responsáveis por mais de 98% dos empregos formais. Os microempreendedores Individuais (MEI) ficaram de fora do estudo.





No último triênio, a criação de empresas cearenses tem sido arrefecida. Em 2010, foram 22.134 novas Pessoas Jurídicas e, em 2011, mais 21.896 novas empresas. O decréscimo se intensificou no acumulado dos 12 meses seguintes. Em 2012, ficou abaixo da casa dos 20 mil, pela primeira vez, nos últimos três anos, no Estado. 

O ritmo da desacelaração no surgimento dessas empresas não é pequeno. Na comparação com o desempenho de 2012, houve recuo de 13,99% e 12,34%, em relação a 2011 e 2010, respectivamente. 

Ritmo caiu 

Os dados do estudo do IBPT demonstram que o dinamismo na criação de novas empresas no Estado tem perdido fôlego seguindo uma tendência nacional. 

O Ceará caiu duas posições em dois anos no ranking das unidades federativas no que diz respeito ao surgimento de novas empresas, deixando a 9ª para ocupar 11ª colocação.

Comparado ao período de 2010, o Ceará deixou de criar, caso igualasse o desempenho daquele ano, 260 empresas mensalmente. São quase nove Pessoas Jurídicas a menos por dia na comparação de 2012 com o resultado de 2010. 

O estudo do IBPT computou que o Ceará encerrou 2012 com 393.090 empresas, ao todo. Á Capital sozinha foi responsável por 45% desse montante. Fortaleza fechou o ano passado com 178.048 Pessoas Jurídicas. 

Ranking 

Segundo o levantamento, o Estado ficou em 10º lugar em quantidade de empresas dentre as demais unidades federativas, sendo o terceiro no Nordeste, apenas atrás de Bahia (764 mil) e Pernambuco (394 mil). 

Fortaleza, entretanto, está melhor posicionada no quadro nacional, com o oitavo lugar no Brasil e segundo no Nordeste. Perdeu apenas para Salvador (BA), com 206 mil empresas constituídas. 

São Paulo é de longe o Estado e a capital com maior concentração de negócios no País, com respectivamente, 3,7 milhões e 1,2 milhão de empresas. 

Espelho brasileiro 

Na opinião do consultor internacional e economista Alcântara Macêdo, o que ocorre no Ceará é um reflexo da situação nacional. E ele tem razão. 

No País, houve um recuo de 12,68% no número de novas empresas, na comparação de 2012 sobre o ano imediatamente anterior. Nesse período, houve diminuição de 96.213 novas Pessoas Jurídicas no Brasil. A quantidade saiu de 758.608 novos negócios, em 2011, para 662.395 empresas criadas no ano seguinte. 

"Não considero que o Ceará esteja em uma situação ruim. Temos as siderúrgicas que estão se instalando. Saíram do papel assim como a ZPE. Isso tudo vai gerar a criação de mais empresas no Estado", avaliou, atribuindo a diminuição no surgimento de novos negócios à forma de como o governo federal vem lidando com a situação. 

"Minha impressão é que o governo deve rever sua política econômica, não na essência, mas em alguns pontos para reconduzir o fluxo de investimento no Brasil", afirmou Macêdo. 

IMPACTO FORTE 

260 novos negócios deixaram de ser criados no Estado a cada mês em 2012 na comparação com desempenho do Ceará em igual período de 2010 

ILO SANTIAGO JR. 
REPÓRTER 


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Os dez mandamentos para o destaque de Micro e Pequenas Empresas (MPEs)



CONCORRÊNCIA 21/01/2013



Os mandamentos das MPEs no mercado mais competitivo

O estrategista de marketing Gabriel Rossi elencou os dez mandamentos para que Micro e Pequenas Empresas (MPEs) tenham destaque no mercado. 

O primeiro item da lista elaborada por Rossi é evitar a “miopia do marketing”. “Muitas empresas ainda focam no produto, não no mercado. É importante lembrar que o verdadeiro marketing é feito de fora para dentro. As empresas devem focar nos anseios e nas necessidades dos clientes, facilitando sua vida”.

O especialista orienta a pensar na marca desde o início; ser flexível, pois o consumidor é mutante; lembrar do pós-venda e estimular sempre o boca a boca.

Para Rossi, é importante Investir nas mídias digitais, mas com profissionais capacitados. Nada de colocar um conhecido. 
Será um “tiro no pé”. 

O funcionário está com um novo perfil e não existe mais equipe que quer bater ponto e receber o salário no fim do mês. Existem, sim, os nativos digitais. Independentemente de idade ou sexo, estão ansiosos por mudanças e novas oportunidades. 

Outra dica é fazer sempre networking, conhecer pessoas. Além disso, investir em design, o que pode significar que primeiro você será percebido, em seguida “gostado” e depois “confiado”. O consumidor está cada vez mais emocional, se apegando à comunicação visual e as experiências de compra. 

Por fim, é importante ter parceiros, é mais produtivo – e, muitas vezes, mais barato. (Andreh Jonathas)


Publicado originalmente em: 
http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2013/01/21/noticiasjornaleconomia,2991862/os-mandamentos-das-mpes-no-mercado-mais-competitivo.shtml

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Caravana do Seminário Empreender

EMPREENDER 17/11/2012

Seminário foca na cooperação entre grandes e pequenos. A Caravana do Seminário Empreender chega na próxima semana a Fortaleza. Traz como tema central as possibilidades de negócios entre as micro e pequenas empresas e as grandes corporações nos próximos anos



O Seminário, que reúne vários empreendedores a cada edição, terá como tema as oportunidades de negócios entre grandes e pequenas empresas.


A Caravana do Seminário Empreender 2012, que percorreu Quixadá, Itapipoca, Sobral e Limoeiro do Norte, chega na próxima sexta-feira, 23, a Fortaleza com o tema “Vender mais e crescer com os grandes”. 

Segundo o vice-presidente do Grupo de Comunicação O POVO, Demócrito Dummar Neto, os micro e pequenos empreendedores devem enxergar as médias e grandes empresas como aliadas e aproveitar os próximos dois anos para crescer, pois haverá um aumento importante nas oportunidades de negócios. 

“A base de todas essas possibilidades de desenvolvimento é o acesso a informação, que é o que nós estamos propondo com este seminário. É oferecer a informação que fará a diferença ao longo da gestão desses negócios”, afirma Dummar Neto. 

O coordenador geral do Empreender, Nazareno Albuquerque, lembra que 99% das empresas brasileiras são micro e pequenas e apenas 1% são caracterizadas como grandes empreendimentos. “Considerando que temos um universo de 5 milhões de micro e pequenas empresas e apenas 100% de grandes, tentamos buscar de que forma essas instituições podem colaborar umas com as outras”, comenta. 

Nazareno Albuquerque cita como exemplo o caso da Petrobras que há 6 anos comprava produtos e serviços dessas micro e pequenas no valor de R$ 6 bilhões e, hoje, compra o equivalente a R$ 35 bilhões. “Ou seja, o volume de compras de uma empresa como a Petrobras abre oportunidades enormes para que os pequenos cresçam. O Seminário Empreender este ano tem esse objetivo de despertar as grandes organizações e os pequenos empreendedores para que façam novos negócios”, diz o coordenador do evento.

O moderador do painel “Como as Micro e Pequenas Podem Crescer com as Médias e Grandes Empresas – Oportunidades e Parcerias”, o empresário do setor supermercadista Honório Pinheiro, é um exemplo de microempreendedor que hoje lidera uma grande organização. “Essa é uma forma de fazer com que os grandes empreendedores ajudem os pequenos”, afirma Nazareno. 

As oficinas
Outro ponto alto do Empreender 2012 são as oficinas de Marketing Digital e Redes Sociais (minicurso com 50 vagas), Salão de Beleza com Arte (curso de aperfeiçoamento) com 80 vagas (40 pela manhã e 40 à tarde) e Modelagem e Estilismo – Um Dia de Capacitação com quem Conhece Moda e Estilismo (120 vagas distribuídas em quatro subtemas pela manhã e no período da tarde). 

O Empreender 2012 é uma realização do Grupo de Comunicação O POVO e da Fundação Demócrito Rocha. 

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA 

Depois de passar por vários municípios do Interior cearense, o Seminário Empreender 2012 chega a Fortaleza. O evento será na sexta-feira e terá como tema “Vender mais e crescer com os grandes”.

Programação - Empreender8h - Abertura – Hino Nacional – David Duarte; Palavra da Presidência do O POVO; Palavra do senador José Pimentel, líder do Governo no Senado; e Palavra do Presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barreto. 

8h30min - Palestra: “MPEs e Grandes Empresas: Parcerias para o Empreendedorismo”.Palestrante: Alci Porto, diretor técnico do Sebrae-CE. 

9h10min – Palestra: “O Governo do Ceará e a Regulamentação das Atividades das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedor Individual no Estado. A Criação do Fórum Regional da Micro e da Pequena Empresa e Empresas de Pequeno Porte do Estado do Ceará”. Palestrante: Evandro Leitão (secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social) 

10h - Painel: “Como as Micro e Pequenas podem Crescer com as Médias e Grandes Empresas – Oportunidades e Parcerias”. Expositores: Francisco Baltazar Neto (Federação das Indústrias do Ceará), Débora Pinho (Coelce), Stélio Sousa Lyra Junior (Banco do Nordeste) e José Ricardo (Caixa Econômica). Coordenador do Painel: Honório Pinheiro (presidente da FCDL) – Case do Painel: “Promovendo a inserção digital em área carente da Grande Fortaleza” - Fábio Beneduce (Instituto Tecnológico e Vocacional Avançado - Iteva). 

11h – Painel: “Sustentabilidade Ambiental e Oportunidades de Empreendedorismo para as MPEs”. Expositores: Ministério do Meio Ambiente. Moderadores: Alexandre Cialdini (secretário de Finanças), Acrísio Sena (Câmara Municipal de Fortaleza), Camilo Santana (secretário das Cidades), Domingos Neto (presidente da Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados). 

11h50min - Palestra: “Técnicas para Conquistar Clientes: Segredos do Marketing Porta a Porta”. Palestrantes: Flávia Chagas (Faculdade CDL) e Stênio Diniz (Instituto Atlântico). 

14h - Palestra: “Cultura e Arte: A Criatividade de Musa Lyra - Mais que Modismo, a Valorização da Relação entre o Homem e o Planeta”. 

14h30min – Painel: “Esporte e Empreendedorismo – O que Você pode Ganhar com a Copa do Mundo”. Expositores: Ferruccio Feitosa (secretário Especial da Copa), Evelyne Tabosa (Sebrae), Sérgio Ponte (Rádio O POVO CBN). Moderador: Alan Neto (Rádio O POVO CBN) 

15h20min – Palestra: “As Políticas de Crédito do Banco do Brasil voltadas para o Incentivo ao Setor Turístico”. Palestrante: Almir Emídio (Banco do Brasil). 

16h – Painel: “Eles foram Pequenos, Cresceram e Transformaram Sonhos em Realidade”. Expositores: Severino Neto (Mercadinhos São Luiz), Paulo Angelim (Viva Imobiliária). Moderador: Severino Pires (BNB) 

16h50min – Palestra Show com Augusto Gomes, um dos mais ouvidos palestrantes do Brasil. 

Encerramento: Sorteios de tablets e entrega de certificados.

Serviço

6º Seminário Empreender FortalezaOnde: Sebrae (av. Monsenhor Tabosa, 777 - Centro)

Quando: dia 23, sexta que vemHorário: a partir das 8 horas


Publicado originalmente em: 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

BNB: "100 mi para pequenos lojistas"







No Nordeste

Estado quer ser o 2º em aplicação do FNE

06.10.2012

Meta, segundo superintendente do BNB, é alcançar a segunda colocação no total operado no ano
A Superintendência do Ceará do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) registrou a contratação de R$ 400 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, o FNE, em setembro último, e fez o Estado passar a ser o terceiro em contratação do recurso. A cifra ainda representa, segundo afirmou o superintendente estadual Rivônio Morais, a expectativa de atingir a segunda colocação neste ranking até dezembro. Para isso, ele diz continuar a meta de R$ 1,7 bilhão até dezembro.

 









Na avaliação de Rivônio, o Estado enfrentará a concorrência de Pernambuco e Bahia no desembolso de recursos do FNE 
Foto: Alex Costa

"Hoje, o posicionamento do volume de contratação do banco já está se voltando para o desempenho histórico de recursos de FNE da Superintendência do Ceará", apostou.

A expectativa positiva de Rivônio reflete também a consolidação da retomada do desembolso do FNE pela superintendência do Estado, pois, no primeiro semestre deste ano, os número atingidos pelos recursos do fundo foram abaixo da meta esperada para o período.

Até mês passado, o BNB contabilizava o acumulo de R$ 900 milhões desde o começo do ano referentes ao fundo.

Concorrência com PE e BA
No entanto, para superar os tradicionais concorrentes Bahia e Pernambuco, é preciso atingir a meta de R$ 1,7 bilhão. Atualmente, em primeiro lugar em locação de recursos do fundo, Pernambuco não representa o principal desafio, segundo Rivônio. "A Bahia, por conta do seu tamanho e demanda, sempre representa a maior aplicação do FNE, mas estou confiante que poderemos chegar a nossa meta para o ano e sermos o segundo colocado", apostou.

O objetivo de superintendente do BNB no Ceará é alcançar R$ 1,7 bilhão e, para alcançar isso, deve ser aplicado R$ 1 bilhão apenas neste segundo semestre de 2012.

Líder na aplicação para MPE
O Ceará também foi destaque na aplicação de recursos voltados para as micro e pequenas empresas, no BNB, as quais têm 80% dos recursos com origem no FNE. De acordo com o gerente executivo estadual Odésio Rodrigues, R$ 292,2 milhões do R$ 1,8 bilhão liberado pelo banco até o último mês chegaram a ser aplicados no Estado, o que o deixou como líder neste ranking.

Odésio ainda afirmou que a meta para 2012 é operar próximo de R$ 500 milhões para as MPEs cearenses, "mas se precisar e houver uma demanda, a gente pode aumentar e não tem problema". No ano passado, os dados do banco registram um desembolso de R$ 2,6 bilhões para MPEs, sendo R$ 490,7 milhões para o Ceará.

Novas agências
O superintendente ainda informou da inauguração de mais uma nova agência do banco na próxima segunda-feira, 8, em Cascavel. Até o fim do ano, segundo contou, estão previstas mais seis unidades do BNB em Fortaleza (na Avenida Washington Soares), Sobral, Pacajus, Barbalha, Acopiara e Caucaia.

"Isso é um trabalho realizado pela diretoria administrativa do banco e são alvo da ampliação cidades acima de 50 mil habitantes", resumiu Rivônio.

R$ 100 mi para pequenos lojistas
Os micro e pequenos empresários da Capital associados à Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL Fortaleza) poderão contar com um aporte de até R$ 200 mil da carta de R$ 100 milhões ofertada pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB) até o fim deste ano. Antes conhecido como Giro B-R-O Bró, os dois programas (Giro Estoque e Capital de Giro) foram apresentados ontem aos lojistas visam a maior necessidade do setor: capital de giro.

"O que nós estamos querendo é oxigenar as micro e pequenas empresas, pois elas fazem a diferença. Eles empregam. Se conseguirmos que eles melhorem seus negócios, isso vai ter uma repercussão para todos", argumenta Freitas. Contando com 7 mil associados na CDL, ele diz visar principalmente a 95% desse pessoal, os quais são micro e pequenos empresários. Na avaliação de Freitas, deve-se reforçar o capital do menor para que a economia local tenha mais impulso e porque o médio empresário já consegue contratar recursos sem grandes dificuldades.

Os sete mil lojistas associados à Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL) no interior também terão uma quantia a ser financiada no BNB dentro das mesmas condições ofertadas aos da Capital.

Corpo a corpo com MPEs
Já o gerente executivo estadual do BNB Odésio Rodrigues disse que acordos como este com a CDL fazem parte dos trabalhos para alcançar a meta de financiamento para MPEs.

"O presidente (do BNB, Ary Joel Lanzarin) também recomendou que fossem agilizados os processos do banco em todas as áreas e em todas as instâncias e é isso que estamos fazendo", contou. Ele contou também do trabalho de facilitar o crédito aos empresários de menor porte, os quais mais tinham dificuldade de alcançar o valor de até R$ 200 mil nas agências por conta da burocracia. "Vimos que estávamos perdendo mercado e desenvolvemos uma ferramenta que a MPE não precisa pedir mais esse limite à direção. Agora, ele é liberado pelo gerente em cima dos números da empresas", disse.

Condições
Os dois programas apresentados pelo BNB na manhã de ontem ofereciam duas condições. A mais simples, dentro do Giro Estoque, tem limite de R$ 50 mil, taxa de juros a partir de 0,50 % ao mês com até 24 meses para pagar e carência de três meses.

Já o Capital de Giro, que varia entre R$ 1 mil e R$ 200 mil de financiamento, a taxa está em 0,90% ao mês até 48 meses para pagar e sem carência.

ARMANDO DE OLIVEIRA LIMAREPÓRTER 

Publicada originalmente em:

O BNB e os recursos para beneficiar micro e pequenos empresários


Natal 06/10/2012

BNB libera R$ 100 milhões para reforçar estoques

Recursos deverão beneficiar micro e pequenos empresários, para reforçar os estoques de final de ano. Juros serão de 0,5% a 1,8% ao mês


BANCO DE DADOS
Empréstimos serão de curto prazo, com até 24 meses para pagar e três meses de carência

Lojistas cearenses poderão contar com recursos liberados pelo Banco do Nordeste (BNB), para aquisição de mercadorias para o período de vendas de final de ano. A alocação é fruto de um acordo entre a instituição financeira e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL). A parceria foi anunciada ontem, em cerimônia na sede da CDL, na capital cearense. No total, haverá um aporte de pelo menos R$ 100 milhões para empréstimos, com taxas de juros entre 0,5% a 1,8% ao mês.

O público-alvo do BNB são os micro e pequenos empreendedores. Além de Fortaleza, lojistas do Interior também poderão recorrer às linhas de crédito para formação de estoque. “Com essa linha, o lojista pode trabalhar, pagar o banco e ainda ficar com a parte dele, esse é o objetivo”, explica o presidente da CDL Fortaleza, Francisco Freitas Cordeiro. Ainda segundo Freitas, “esse dinheiro, certamente, será muito pouco”. “Eles vão ter de aportar mais recursos, porque o comércio está precisando.”

Para o presidente da CDL Fortaleza, é necessário que os bancos agilizem a liberação dos recursos a tempo dos micro e pequenos empresários se prepararem para a grande demanda de vendas até dezembro. “Nós temos advogado para que esses recursos venham de maneira desburocratizada. Que o comerciante, de fato, tenha acesso a essa linha de crédito sem aqueles requisitos que os bancos colocam”, disse. “Os bancos chamam para dar o dinheiro, mas o que colocam de empecilhos, parece até que o convite não é verdadeiro”, conclui.

De acordo com o BNB, o prazo para a liberação do crédito, de até R$ 200 mil, após a aprovação do cadastro, não deve ultrapassar 20 dias.

O montante de R$ 100 milhões será liberado na forma de empréstimos de curto prazo, com até 24 meses para pagamento e três meses de carência. Os empreendedores podem, também, conseguir descontos de até 15% nas taxas de juros em caso de adimplência. Além disso, as taxas de empréstimos podem ser reduzidas em até 0,5% ao mês, dependendo da pontuação de risco dos clientes, da localização do empreendimento, do porte da empresa e do prazo da operação.

Conforme Carlos José Semião, gerente de negócios do BNB, os recursos disponíveis são provenientes, em grande parte, do Fundo de Financiamento do Nordeste (FNE), o que garante taxas de juros competitivas. Ele afirma que não há teto de recursos no BNB para linhas de crédito destinadas aos micro e pequenos empreendedores. “Se forem necessários mais recursos, com certeza serão aplicados”, promete Semião.

A parceria com a CDL faz parte das metas do BNB para, até o final do ano, alcançar R$ 500 milhões em empréstimos concedidos, só no Ceará, aos micro e pequenos empresários. De acordo com balanço do banco, entre janeiro e setembro deste ano, foram contratados mais de 68 mil operações de crédito para micro e pequenas empresas, totalizando R$ 1,8 bilhão, em toda a área de operação da instituição. Só no Ceará, o volume alcançou R$ 292,2 milhões, representando a maior fatia entre os estados da Região Nordeste. (Marcelo Andrade)
 
O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

Parceria firmada entre Banco do Nordeste e Câmara de Dirigentes Lojistas irá liberar R$100 milhões destinados aos micro e pequenos empresários. Serão concedidos empréstimos de até R$ 200 mil.

Números

500 milhões de reais é quanto o BNB deve emprestar a micro e pequenas empresas do Ceará
9% a expectativa de crescimento do comércio em 2012

100 milhões de reais é o valor a ser emprestado pelo BNB aos comerciantes do Ceará

0,5% menor taxa de juros a ser cobrada pelo BNB ao mês
 
Saiba como ter acesso aos recursos

BNB
SAC: 0800 728 3030
CDL Fortaleza
Telefone: (85) 3464.5506
Saiba mais

O aporte de R$ 100 milhões para o comércio deve ajudar a impulsionar os resultados do setor em 2012. De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL), até o final do ano, a previsão é de crescimento de até 9%, uma média acima da nacional e da inflação. Segundo Francisco Freitas Cordeiro, presidente da CDL Fortaleza, no primeiro semestre, o comércio cearense expandiu 8,4%, e na segunda metade do ano, o crescimento deve alcançar 10%.

A oportunidade de crescer junto com o mercado é uma das estratégias do empresário Assis Cavalcante, proprietário da Ótica Visão. O empreendedor, que até 2013 deve abrir mais cinco lojas, viu como atrativas as taxas oferecidas pelo BNB. “Se a gente consegue um dinheiro mais barato, tem uma competitividade muito grande para o lojista. Ele vai comprar e vender num preço melhor”, afirma o empresário. (MA)

Publicada originalmente em: 

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