Biblioteca da Faculdade CDL

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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Nova classe média

EDITORIAL

21.08.2013


Os estímulos como melhoria da renda, a fase de estabilidade dos empregos oferecidos pela iniciativa privada e o serviço público e as oportunidades criadas pelo mercado de trabalho contribuíram para a ampliação da classe média. A constatação formal está comprovada por pesquisas do Instituto Data Popular.

A classe média tem peso considerável na economia de mercado, por seu poder de compra, diversidade de escolha e número de consumidores com capacidade para decidir diante das ofertas resultantes das promoções de venda. Ainda assim, a denominada classe C se preocupa com os preços na hora de adquirir alguns produtos e sua opção determina o giro dessas mercadorias.

De conformidade com as estatísticas levantadas, a classe média aumentou a presença no painel da sociedade brasileira em 14%, alcançando, durante o ano passado, 52% do conjunto da população. Embora todas as regiões do País tenham contribuído para esta expansão, o Nordeste atingiu patamar de destaque pelos 20% alcançados nessa evolução na renda interna.

O Instituto Data Popular constatou haver o Nordeste, na última década, dobrado a renda de seus assalariados em relação aos resultados obtidos pelo Sudeste. Nessa corrida pela ascensão social, o Norte e o Nordeste evoluíram 17 pontos percentuais nos dez anos estudados, registrando, desse modo, as maiores concentrações das classes sociais emergentes (D e E), antes estagnadas.

A melhoria da renda interna é fenômeno com ocorrência nacional, a partir dos critérios estabelecidos para o reajuste anual e automático do salário mínimo, em base superior aos índices da inflação. Por esse ângulo, os trabalhadores com menor remuneração recebem maiores percentagens de reajuste, havendo uma implícita transferência de renda.

Nesse ponto, a política trabalhista avançou, desmontando as pressões gerais por reajustes sempre acima da capacidade financeira das empresas e do próprio governo, responsável pela gestão doa recursos da Previdência Social. Outro ponto essencial, a pré-fixação dos índices de reajuste do salário mínimo inibiu o pretexto de reajuste preventivo das mercadorias em razão dos aumentos concedidos à massa de assalariados.

Os índices impactantes na renda do trabalhador nordestino trouxeram duas vertentes para o debate sobre a melhoria da renda interna: a primeira, relativa à melhoria de seu poder aquisitivo; a segunda, estimulando novos hábitos de consumo e, consequentemente, o aquecimento do mercado de bens de consumo. Houve também maior preocupação com a qualidade do bem adquirido.

Ainda assim, as pesquisas identificaram a concentração dos gastos das famílias arroladas como da classe média em setores básicos como habitação e alimentação. Os efeitos dessas tendências se projetam na aquisição da moradia própria e na diversificação dos negócios supermercadistas. Esses dois segmentos têm alcançados margens de crescimento acima da média nacional.

A melhoria das condições de vida dos assalariados desencadeia, agora, a descoberta de nichos de negócios exatamente nos bairros onde ela tem moradia fixa. Parangaba, ultimando a instalação de dois shoppings, descobre filões de vendas. A mesma tendência se verifica no entorno da Lagoa do Papicu, onde o futuro shopping vai trazer mudanças benéficas. O novo consumidor gasta mais tanto em volume de mercadorias como na qualidade dos produtos. É uma ascensão social de larga abrangência. 



"Nordeste registra maior crescimento da classe média nos últimos 10 anos"


A Faculdade CDL marcou presença na recente matéria que veiculou no Jornal Hoje da Rede Globo, sobre o crescimento da classe média no Nordeste.



A reportagem do Sistema Verdes Mares/Rede Globo apresenta dados desse crescimento em vários segmentos do comércio e serviços, 





entrevistas com dois alunos da Faculdade CDL: Carlos Alexandre Vasconcelos (MBA em Marketing e Gestão no Varejo) e Lucas Amorim Cordeiro Teixeira (Graduação Tecnológica em Gestão Comercial).




e o ambiente da sala com o Professor Francisco Josino da Costa Neto ministrando aula.




Acessem o link e confiram a reportagem completa!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Aumenta a renda da classe média brasileira


Classe média ganhou 35 milhões em 10 anos, diz governo

Nos últimos dez anos, 37 milhões de brasileiros saíram da pobreza e passaram a ser classificados como classe média. Hoje, a população que vive com uma renda per capita entre R$ 291 e R$ 1.019 por mês alcança 53% dos brasileiros, ou 104 milhões de pessoas.

Os dados da pesquisa "Vozes da Classe Média", preparada pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, mostra que essa população vai movimentar, em 2012, quase R$ 1 trilhão - um valor que, se fosse um país, seria o 18º mais rico do mundo, logo abaixo da Argentina e da Turquia e acima da Holanda. Uma pequena parte dos brasileiros, 6%, também subiu da classe média para a classe alta nesse mesmo período.

"A expectativa que temos é que esse crescimento seja sustentável e continuado porque foram conquistados com trabalho e protagonismo dessas pessoas", afirmou o economista Ricardo Paes de Barros, secretário de Ações Estratégicas da SAE. A projeção é de que, se o esse crescimento continuar, mantendo também a redução da desigualdade, em 2022 a classe média brasileira irá representar 57% da população.

Paes de Barros credita o avanço dessa população em boa parte à redução da desigualdade de renda que houve no Brasil desde 2002. O cálculo da SAE é que, se não houvesse essa redução, a classe média teria aumentado apenas cinco pontos percentuais. Se a queda de desigualdade parar, alerta, em dez anos esse grupo da população vai se manter nos mesmos 53% atuais.

O estudo mostra, ainda, que o principal fator para o avanço dessa baixa renda para a média renda é a educação. Essa também é a chave para que o avanço dessas pessoas continue para a classe mais alta. A maior parte da população que hoje está na classe média tem em média oito anos de estudo. Na classe alta, esse número sobe para 12 anos - ou seja, passa-se do ensino fundamental completo para o ensino superior incompleto.

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