Biblioteca da Faculdade CDL

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quinta-feira, 9 de março de 2017

Tóquio 2020: a primeira Olimpíada 5G. Imperdível!

As Olimpíadas não serão mais um evento, mas uma plataforma 5.0 de multi-integração interativa de conteúdo, anabolizada por Inteligência Artificial e Internet das Coisas.

A Olimpíada do Rio foi a primeira full digital da história. Tóquio será a primeira 5G. Essa a mensagem de Patrick Adiba, Chief Commercial Officer e CEO das Olimpíadas e Major Events da Atos e de Patrick Gelsiner, CEO da VMware, no MWC 2017.

Para esclarecer, o Adiba é o cara que comanda a área comercial de uma empresa chamada Atos, de tecnologia da informação, e dentro dela é o cara que comanda a divisão de Jogos Olímpicos. Já o Gelsiner comanda a VMware, que é uma empresa de infra-estrutura de tecnologia de alta performance. Ambos prestam serviços ao Comitê Olímpico dos Jogos do Japão e serão responsáveis por cada promessa que você vai ler aqui abaixo.

Pois bem, talvez menos por conta do gigante salto tecnológico que esse avanço vai representar – o que por si só será um marco significativo na evolução da distribuição de conteúdo ao vivo – e mais pelo caminho que vai apontar para a relevância dos eventos em tempo real na história próxima da nossa indústria, vale a pena acompanhar os próximos Jogos Olímpicos com a máxima atenção. Não apenas para ver o esporte, me entendam, mas para compreender como nossa indústria e nossos negócios vão se transformar a partir do Japão. Conteúdo ao vivo jamais será o mesmo.

Vem comigo.

O conteúdo ao vivo (vamos usar como exemplo as próprias Olimpíadas) é hoje captado por emissoras de TV (elas têm os direitos), mais recentemente também por plataformas web e mobile (que começam a disputar esses mesmos direitos, vejam o caso Atletiba), e aí esse conteúdo é então captado por aparelhos de televisão na casa do telespectador e por portadores de aparelhos móveis (lembremos que as TVs também têm hoje players de tempo real), e aí vira festa, pronto: Michel Phelps a rodo, certo?

Bom, imagine agora o seguinte: vai ter 5G. E isso muda tudo. Acrescenta: Virtual Reality, Augmented Reality, Internet das Coisas (todos as coisas conectadas que tenham uma telinha, poderão acessar os jogos … tipo óculos, carros, relógios, etc … vai vendo … ), aí você acrescenta também a essa nova camada de novas tecnologias, as possibilidades de serviço como compras em tempo real, pagamentos em tempo real, distribuição de serviços em tempo real, etc … e em cima disso tudo ainda, você acrescenta Big Data como nunca vimos antes, real time analytics de tudo isso como nunca vimos antes, customização de mensagens mobile em tempo real como nunca vimos antes. Ah, e tem propaganda em tempo real também em cima de todas essas possibilidades, mas isso é detalhe para nossa indústria, certo? A gente nem vive mais disso, né?

Bom, resumi aqui, de forma muuuito sintética, o que estamos falando.

Isso vai existir porque a arquitetura de rede vai mudar com o 5G. Ele terá capacidade de integrar pontas que hoje já existem, mas não se falam. E fará tudo isso de forma mais rápida, com melhor qualidade e, como comentamos acima, em qualquer plataforma de recepção que estiver ao alcance de qualquer pessoa no mundo.

A expectativa é que as Olimpíadas do Japão sejam não só as mais vistas, mas também as mais acessadas da história. Acesso é uma palavra do mundo digital, não do mundo analógico da TV. Pois é isso mesmo … você não vai mais apenas assistir as Olimpíadas, você vai acessar as Olimpíadas, que por sua vez, não serão mais um evento, mas uma plataforma 5.0 de multi-integração interativa de conteúdo.

No caso das transmissões e interações em banda larga, tecnicamente o que estará acontecendo é que estaremos vendo a migração de um sistema de silos mais tradicionais das telcos, para um padrão OTT. O que usa a Netflix, por exemplo. Ele utiliza a banda larga, via internet, indo direto ao usuário final. A rede de banda larga é das telcos e sem ela o OTT não funfa. Ainda assim, como se trata de um serviço web, toda essa nova estrutura trafega pelos tubos das telcos, mas cria provisão de dados, conteúdos e serviços que são externos e não estão sob o controle das operadoras.

Quer dizer, a não ser que, sei lá, a Telefônica assine contrato para transmitir tudo isso, sua infra-estrutura de banda larga estará sendo utilizada para que eu e você o façamos diretamente. Sem passar nem por ela, nem por nenhuma operadora.

Mais um ponto: com o 5G, cada acontecimento monitorado por essa nova infra poderá ser transformado em dados. Desde uma passada de um atleta na corrida dos 100 rasos a um saque de tênis.

Vamos falar muito mais sobre isso nos próximos 3 anos. Grandes emoções à frente.

Fonte: Proxxima

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

7 lições que os campeões olímpicos podem ensinar aos líderes






                                                                            Alexander Hassenstein/Getty Images
Thiago Braz: medalha de ouro, ele ousou saltar a uma altura que nunca havia tentado. Líderes deve ter esse papel


Luísa Melo, de Exame.com

São Paulo - O esporte é uma metáfora quase perfeita para os negócios. Para ter sucesso em ambos, é preciso traçar objetivos claros, ter inteligência emocional e estar disposto a correr riscos, por exemplo.
Abaixo, veja 7 lições que os campeões olímpicos têm a ensinar aos líderes de empresas, segundo especialistas ouvidos por EXAME.com.
1. Aprender com os resultados e, principalmente, com os erros anteriores
O ginasta Dyego Hipólito caiu e perdeu a chance de premiação em duas Olimpíadas seguidas. Mas, trabalhou seus pontos fracos e, nos Jogos deste ano, levou a medalha de prata no solo.
"Da mesma forma, um líder precisa saber superar suas dificuldades, ser resiliente e contornar obstáculos", comenta Leni Hidalgo, professora da pós-graduação em gestão de pessoas do Insper.
Anderson Sant'Anna, professor da Fundação Dom Cabral, concorda.
"Assim como o atleta, o líder vai errar sim, vai cair sim, vai falhar sim. É esperado que ele acerte mais que erre, mas sem assumir riscos, não vai inovar", afirma.
2. Ter capacidade de trabalhar em equipe e aprender com o outro
Nos esportes coletivos, como vôlei ou futebol, os times são formados por jogadores que têm habilidades que se complementam. No mundo corporativo não é diferente: quem é líder precisa promover a diversidade e se cercar de profissionais que dominam os temas nos quais ele não é expert.
"Quando as pessoas atuam de forma muito individual, a equipe normalmente não tem um bom desempenho. Nas empresas é a mesma coisa", diz Leni Hidalgo, do Insper.
3. Saber lidar com condições adversas
A final do vôlei de praia feminino na Olimpíada do Rio, na noite da última quarta-feira (17), foi disputada debaixo de chuva – situação que nem sempre acontece nos treinos. Não deu para as brasileiras Agatha e Bárbara, que perderam para a dupla alemã Ludwig e Walkenhorst.
Conseguir seguir com o jogo em diferentes condições também é uma habilidade necessária aos líderes, ressalta a professora do Insper.
"Por muito tempo as competências gerenciais foram muito enfatizadas: as de buscar um resultado pré-definido, com processos e indicadores. Hoje, o que distingue um líder de um gestor é a capacidade de lidar com o imprevisto", completa Sant'Anna.
4. Sempre desafiar-se a ser melhor
Atletas olímpicos estão sempre procurando melhorar suas próprias marcas, conquistar feitos inéditos e bater recordes.
Foi com ousadia que o brasileiro Tiago Braz levou o ouro no salto com vara, na noite de segunda-feira (15). Ele saltou a 6,03 metros, uma altura que nunca tinha tentado antes na carreira – e passou ileso pelo sarrafo.
"A liderança também tem esse papel de elevar o patamar, de acreditar que o grupo pode ir além se for desafiado, se estiver comprometido", destaca o professor da FDC.
5. Ter agilidade mental
Para conseguirem destaque, atletas precisam o tempo todo encontrar soluções não convencionais para os desafios de sempre. Isso é alcançado com agilidade mental. Alguma semelhança com o trabalho dos chefes nas empresas?
"Foi o que aconteceu com as meninas da vela [Martine Grael e Kahena Kunze, que levaram o ouro na classe 49er FX, na última quinta-feira (18)]. Todo mundo achava que o caminho era um, mas elas saíram por outro e conquistaram o primeiro lugar", pondera a professora do Insper.
6. Entender que sem sacrifício, não há conquista
"O atleta profissional atua no limite da dor. Ele tem que administrar a insegurança, a incerteza e a dor física e transformá-las em algo estimulante, prazeroso. Suportar algo que incomoda e converter isso em conquista também é papel do líder", afirma Sant'Anna, da FDC.
7. Ter autoconhecimento
Um atleta que não conhece seus pontos fortes, não pode explorá-los. Do outro lado, se ele não sabe quais são suas deficiências, não pode melhorá-las.
"O líder também tem que saber ler a si próprio, entender seus limites e suas fortalezas. Porque o concorrente ele pode (e vai) estudar, mas nunca saberá exatamente o que acontece com o outro", diz Sant'Anna.

Fonte: Exame.com

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