Biblioteca da Faculdade CDL

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O Blog da Biblioteca da Faculdade CDL é um espaço destinado à comunicação da Biblioteca com os alunos e professores, onde é possível fazer postagens e comentários relativos a assuntos que envolvam, de alguma forma, a Biblioteca e o ambiente acadêmico em geral. O objetivo do blog é informar, registrar momentos e incentivar o gosto pela leitura e pela escrita.

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segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Estudando negociação estratégica

Na última sexta-feira (01/09), alunos do 3° semestre do Curso de Administração se reuniram para estudar e discutir sobre negociação estratégica, referente ao conteúdo da disciplina do Professor Estevam.

A base do estudo é o livro do Professor Gonzaga Ferreira, também professor da Faculdade CDL.


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quinta-feira, 18 de maio de 2017

Estudando negociação estratégica

Alunos do 3º semestre do Curso de Administração se reúnem nesta noite (18/05), para estudar negociação estratégica. Laila Menezes comenta: "estamos alinhando as ideias para organizar o texto".



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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Como rebater objeções e vender mais com a técnica da reversão imediata, por Brian Tracy

26 setembro, 2016 9:49 am Publicado por Redação VendaMais

Num processo de venda, objeções são como sinais de trânsito. Elas vão levando você, passo a passo, até o fechamento da venda. A verdade é que, onde não existem objeções, não existe interesse. E se não existe interesse, não existe venda. Então, queremos objeções!

Quanto mais objeções você receber durante uma conversa de vendas, maior a probabilidade de que você encontrou alguém interessado e que está se movendo em direção ao fechamento. O segredo aqui é aprender a usar técnicas de resolver problemas, descobrindo como usar objeções a seu favor. A técnica da reversão imediata é uma das ferramentas mais úteis que você pode utilizar nesse sentido.

Como funciona

Você pode utilizar a técnica de reversão imediata numa variedade de situações. É uma técnica fácil, prática, simples e até divertida de usar. Você pode utilizá-la na vida pessoal, com sua esposa/marido e até mesmo com crianças. Pode usá-la com clientes e com prospects. Um amigo meu contou-me que dobrou seus rendimentos em menos de um ano quando aprendeu a usar esta técnica de fechamento em um de meus cursos.

Quando um prospect apresentar a você uma objeção, especialmente aquelas padrão, que você está cansado/a de ouvir todos os dias, como “Não tenho dinheiro/verba/orçamento para isso”, sua resposta deve ser “Sr. Prospect, é exatamente por causa disso que você deveria comprar“.
Isso sempre chama a atenção da pessoa, pois é totalmente inesperado. A resposta mais comum é: “Como assim? O que você quer dizer com isso?“.

Use técnicas de resolução de problemas para pensar numa boa resposta. Quando você faz uma pergunta e o cliente responde com outra pergunta, você ganha alguns segundos extras para pensar, usando uma lógica simples para argumentar. Exemplo:
  • O prospect fala: “Está muito caro“.
  • Você responde: “É exatamente por causa disso que o Sr. deveria comprar“.
  • O prospect fiz: “Como assim?“.
  • Você responde: “Sr. Prospect, você quer comprar isto pelo menor preço possível, certo?“
  • “Sim, lógico“.
  • “E você quer a melhor qualidade ao mesmo tempo, certo?“
  • “Sim, quero“.
  • “E você está precisando disso e vai acabar comprando de alguém, certo?“.
  • “Sim… Mas ainda não tenho certeza se compro agora, de você“.
  • “Pois é – é por isso que o senhor deveria aproveitar este momento e esta oferta. Você não vai encontrar em nenhum lugar esta combinação perfeita de melhor preço, melhor atendimento e melhor qualidade. Vamos aproveitar esta oportunidade?“.

Use a técnica em diversas situações e processos de venda


Um de meus clientes era uma empresa de TV a cabo que vendia porta a porta. A equipe de vendas triplicou seus resultados quando aprenderam a usar esta técnica. O vendedor batia à porta e perguntava: “Você está interessado em assinar TV a cabo?“. A maior parte dos prospects respondia imediatamente, quase sem pensar: “Não… É muito caro e não tenho dinheiro para isso“.

Ao que o vendedor respondia: “É exatamente por isso que você deveria aproveitar a oportunidade, Sr/a. Prospect, porque você não tem dinheiro para isso“.

A porta, que já estava se fechando, invariavelmente se abria e a pessoa perguntava: “Como é que é? Como assim?“.


A razão pela qual a maioria das pessoas não assinava TV a cabo é por que estavam convencidas de que era muito caro. O vendedor dizia “Sr. Prospect, posso fazer uma pergunta? O senhor planeja em algum momento ter uma assinatura de TV a cabo para poder assistir na sua casa seriados especiais, esportes, filmes… No conforto do seu lar, com a família?“.

O prospect respondia algo como “sim… Eu gostaria de ter isso no futuro“.

“Pois é justamente por isso que o Sr. deveria assinar hoje. Por causa desta promoção única, você vai poder assinar com um preço especial que nunca vai se repetir. Não existe cobrança de taxa de instalação e você não precisa pagar o 1º mês. O fato de você achar que não tem verba para isso é justamente o motivo para assinar hoje, agora mesmo“.

Como resultado destas simples conversas, as vendas triplicaram.

A melhor técnica de vendas para palestras e eventos

Um amigo meu que iniciou sua carreira em vendas abriu uma empresa de seminários, onde dava palestras gratuitas para vender depois um curso de três dias sobre dinheiro, riqueza e sucesso. Num determinado momento da sua palestra gratuita, ele falava sobre estatísticas que mostram os caminhos mais comuns para ficar rico.

De maneira consistente, sempre tinha alguém na plateia que levantava e dizia: “Isso tudo é muito bonito e eu adoraria fazer o curso, mas eu não consigo pagar o valor da inscrição“.

Antes de aprender a técnica da reversão imediata, ele ficava sem ter o que responder. Mas ao usar a técnica, ele começou a ter muito mais sucesso, simplesmente respondendo: “Pois é exatamente por isso que você deveria participar do curso“.

Quando ele falava isso, a plateia INTEIRA estava prestando atenção, interessadíssima na resposta.

O palestrante então continuava: “Posso lhe fazer uma pergunta? Há quantos anos você trabalha?“.

O prospect questionador respondia: “10 anos, 20 anos, 15 anos…” (qualquer tempo que fosse).

O palestrante então dizia: “Este curso custa $ 495 por dois dias, e tem minha garantia incondicional de satisfação garantida ou seu dinheiro de volta. Você está me dizendo que trabalha há 10 anos e que ainda não consegue pagar $ 495 num curso? Pois é justamente por isso que você deveria fazer tudo que estivesse ao seu alcance para fazê-lo. Quantos anos mais vai esperar? Esta é a hora certa de fazer alguma coisa. Aproveite a oportunidade para que nunca mais na vida você tenha que ficar em pé, em público, e dizer que não tem dinheiro para fazer um curso“.

Lógica irresistível


A lógica da resposta é tão lógica que é quase irresistível. Se tinha alguém na plateia ouvindo o diálogo e pensando que também não conseguia pagar o curso, estava automaticamente pensando que ele também trabalhava há anos e ainda assim não conseguia pagar o curso. Quando isso ia mudar?

O resultado é que os cursos invariavelmente vendiam todas as vagas disponíveis.
Lembre-se que, ao usar a técnica da reversão imediata, você não precisa ter uma resposta fantástica, genial, inacreditavelmente bem montada. O verdadeiro propósito de dizer: “É por isso mesmo que você deveria aceitar” é fazer uma quebra no processo mental do prospect ou do cliente. É fazer com que ele/ela saia do piloto automático da objeção de preço e comece a prestar atenção de verdade no que você tem para dizer.
 

Objeções são uma parte previsível de qualquer processo de vendas. Seu trabalho é ser paciente, educado e positivo, fazendo boas perguntas, escutando atentamente as respostas e usar a técnicas eficazes de resolução de problemas. Se você for educado e persistente, eventualmente o prospect vai lhe explicar por que está hesitando (além do preço) e lhe dará uma excelente oportunidade para responder suas dúvidas e objeções, fechando a venda!

Abraço e boas vendas,

Raul Candeloro

* Texto original de Brian Tracy, autor dos livros “Conquiste sua Independência Financeira” (Ed. Sextante) e “O Ciclo do Sucesso” (Ed. Gente).

Fonte: VendaMais

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Negociação de sucesso: O uso das palavras e da linguagem corporal

Como fazemos para impactar as pessoas de forma positiva, obter resultados positivos e melhorar relações através da forma que nos comunicamos.

Caroline Bona, 1 de outubro de 2016


Você já parou para se perguntar o que é negociação? Faço este questionamento porque a maioria das pessoas acredita que ela só é usada em vendas, contudo estamos o tempo todo negociando, seja com o companheiro, familiares ou colegas de trabalho etc.

Segundo o dicionário Michaelis, negociação é: Conversa que ocorre entre duas ou mais pessoas, com o fim de se chegar a um acordo em um assunto qualquer; ajuste. Ou seja, negociamos tudo que buscamos algum benefício ou que pode impactar outras pessoas. Equilíbrio disto é fundamental porque a negociação minimiza as diferenças, e pode, inclusive, fortalecer relacionamentos.

Para negociações ganha-ganha há uma regra de ouro, que deve ser usada frequentemente: a Empatia. Entender o que se passa com a outra pessoa, suas necessidades e saber até onde ela pode ceder. Devemos saber isto de nós mesmos também, através do exercício diário de autoconhecimento. Ter empatia nos ajuda a despir de preconceitos e atravessar o abismo do nosso individualismo. Com isto, construímos uma marca de autoridade nas relações, sejam elas pessoais ou profissionais.

Negociação é pura comunicação, seja verbal ou não verbal. O resultado da comunicação é a resposta que ela induz, e isso é muito mais complexo do que imaginamos porque nossas mensagens são compostas de palavras, gestos e expressões que se contradizem ao mesmo tempo, pois usamos a linguagem para expressar sentimentos e pensamentos e sabemos que o cérebro nos sabota, inconscientemente.

Para ajudar nestas situações, surgiu a PNL – Programação Neurolinguística, nos anos 70 através de Richard Blander e Jonh Grinder. O estudo do relacionamento entre pensamento e linguagem aponta para a forma que afetamos a nossa comunicação pelo que pensamento de nós mesmos. Crenças limitantes e falta de autoconhecimento influenciam nos rumos que damos a nossa vida, construção de caráter e tomada de decisão, além dos relacionamentos e negociações que possuímos.

Uso das palavras

Por trás de cada palavra há uma experiência baseada no sensorial, sendo assim, a mesma palavra pode ter entendimentos diferentes em pessoas diferentes. Quanto mais buscamos melhorar a nossa comunicação, maior a assertividade nas nossas negociações.

O nosso cérebro processa apenas afirmações, e conforme Iury Torquato em seu artigo “Qual a importância das palavras na negociação?”, quando usamos a palavra não, automaticamente o nosso cérebro cancela o registro e processamos errado a afirmação. Sendo assim, quando falamos: “Eu não vou me esquecer”, você está afirmando que irá esquecer. Use a alternativa: “Eu vou me lembrar”

A palavra “MAS”, por exemplo, nega o valor de tudo que foi dito anteriormente, além de colocar na defensiva. Preferencialmente, opte por outras conjunções como contudo, embora, entretanto, no entanto. Use também, o “E” que é conectivo e agrega ideias.

Substitua o “SE” por “QUANDO”. Em vez de falar “se eu conseguir ganhar dinheiro eu vou viajar”, fale “quando eu conseguir ganhar dinheiro eu vou viajar”. “Quando” pressupõe que você está decidido. 

Coloque um compromisso pessoal de observar, nas suas próximas negociações, as palavras que exemplificamos aqui (e o que mais encontrar sobre esse assunto) e qual o retorno que obteve.

Linguagem Corporal

A linguagem não verbal utiliza de outros meios comunicativos, como placas, figuras, gestos, cores, sons, ou seja, através dos signos visuais e sensoriais. Como estamos focando em negociação, vamos focar em linguagem corporal: gestos e expressões.

O corpo pode nos sabotar enquanto queremos passar credibilidade nas negociações, principalmente nas que exigem um nível maior de confiança. Através do corpo podemos identificar na outra pessoa se ela está mentindo ou interessada no que estamos oferecendo.

Para aprofundar neste assunto, recomendo a série “Lie to me” (Minta para mim, na tradução literal). O Dr. Cal Lightman, juntamente com sua equipe de especialistas em detectar mentiras e comportamento humano, presta serviços à pessoas que precisam saber a verdade nos mais variados casos.

Para a negociação, o contato visual é fundamental, porque dela é que percebemos como a outra pessoa está se sentindo e criamos empatia para a relação de ganha-ganha. Assim também, como braços cruzados podem colocar numa posição defensiva, os movimentos da cabeça podem demonstrar interesse ou repulsa.

A gesticulação é importante, pois sua ausência pode indicar mentira por estar segurando as reações do corpo e quando em demasia pode atrapalhar, demonstrando insegurança e pressa. Segurar um objeto pode ajudar a ter segurança e gesticular menos.

Não podemos deixar de comentar sobre a postura, seja ela durante uma entrevista de trabalho ou na sala de espera. Quem nunca percebeu candidatos sentados na beira da cadeira? Ou jogados para trás? O que você percebe dessa situação? O recrutador que é bem treinado pode descarta-lo antes mesmo de iniciar a conversa, que é uma negociação. Neste caso, quem está disposto a conseguir a vaga dará o seu melhor. Mostrar segurança, mesmo que nervoso, é fundamental. O autoconhecimento e controle das emoções fazem parte da negociação de sucesso.

A combinação de todos os tópicos presentes neste artigo busca auxiliar as pessoas a obterem o melhor nas negociações, respeitando o ambiente e os envolvidos. São práticas que vão se aperfeiçoando com a experiência. Quanto mais buscamos o desenvolvimento pessoal, mais construímos uma marca pessoal que impacta positivamente.


terça-feira, 24 de maio de 2016

Todo mundo pesquisando sobre negociação estratégica

O Prof. Bruno Leitão conduziu, nesta terça-feira (24/05), a turma de Administração à Biblioteca, para pesquisar junto aos periódicos sobre negociação estratégica nas empresas. 

Os alunos receberam a orientação inicial do Professor e buscaram nos diversos títulos de revistas, HSM, Harvard, Exame, PEGN, Mercado & Consumo, etc., os artigos para subsidiar o trabalho de pesquisa.

A Biblioteca mantém as coleções devidamente organizadas e indexadas para facilitar a recuperação da informação desejada.



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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Consumidor terá mutirão para renegociar dívidas



EM FORTALEZA

26.08.2014

A ação, promovida pelo Procon Municipal, acontece no próximo dia 11 de setembro, na sede do órgão

Feirao Limpa Nome
A cobrança indevida de bancos e operadoras de cartão de crédito é a campeã de reclamações no Procon Fortaleza
FOTO: MIGUEL PORTELA
Mais um mutirão de conciliação deverá beneficiar quem possui dívidas acumuladas na Capital cearense. Os fortalezenses que desejarem renegociá-las poderão fazê-lo no próximo dia 11 de setembro, quando o Procon Municipal promove iniciativa dessa natureza. Para participar, os interessados precisarão procurar a sede do órgão entre os dias 1º e 5 de setembro, para agendamento do horário da audiência. A cobrança indevida de bancos e operadoras de cartão de crédito, explica a entidade de defesa do consumidor, lidera o ranking de reclamações. Esta é a primeira vez que o Procon realizará o Mutirão de Conciliação de Dívidas.
Para que isto se torne possível, a entidade reuniu, ontem (26), instituições financeiras de crédito e imóveis e bancos comerciais a fim de sensibilizá-los para que ofereçam ao consumidor condições mais favoráveis de parcelamento e redução de juros e multas durante as renegociações. Foram convidadas 25 empresas.
Segundo a coordenadora geral, do Procon Fortaleza, Cláudia Santos, algumas empresas impõem juros e taxas abusivas nas dívidas cobradas. "Nosso papel será de chegar a um denominador comum e positivo para as partes envolvidas, de modo que o consumidor tenha a garantia de liquidar a dívida, com redução de cobranças extras e parcelamentos convenientes para o orçamento doméstico", defende.
A representante do órgão também alertou que muitos consumidores, diante da possibilidade anunciada de pagar mais barato, se rendem às compras não programadas, principalmente quando ocorrem promoções e liquidações. "O consumidor deve comprar apenas o indispensável e verificar parcelas que já compõem o comprometimento financeiro mensal", complementa Cláudia Santos.
Participantes
As empresas convidadas para participar do mutirão de conciliação são as seguintes: Banco BGN, Banco BMG (Belo Horizonte), Bradesco Cartões, Bradesco Financiamentos (ex-Finasa), Bradesco Ibi S/A, Bradesco S/A (agências), Banco Carrefour S/A, Banco CSF S/A, Banco Citicard S/A, Banco Daycoval, Banco do Brasil, taú Unibanco, Banco Itaucard S.A, Banco Panamericano, Santander (Brasil), Banco Votorantim, Bradescard Elo Participações S.A, BV Financeira S.A, Banco Votorantim Cartões, Caixa Econômica Federal, Credicard, Crefisa Crédito, Financiamento e Investimentos, Embracon Administradora de Consórcios Ltda, Fort Brasil Administradora de Cartões de crédito Ltda, Hipercard Banco Múltiplo S/A, HSBC Brasil e MRV Engenharia e Participações.
Feirão Limpa Nome
Também com a finalidade de renegociar dívidas de consumidores que estejam inadimplentes, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza promove a edição 2014 do Feirão Limpa Nome. Será no período de 21 a 25 de outubro, na área de eventos do Marina Park Hotel, em um galpão localizado quase em frente ao Mucuripe Club, conforme publicou o Diário do Nordeste na edição do dia 12 de agosto último. A Estratégia do varejo, explicou ao Jornal o presidente da CDL de Fortaleza, Freitas Cordeiro, é habilitar inadimplentes às compras de fim de ano.
Na primeira edição do Feirão Limpa Nome, realizada em setembro de 2013, 16 empresas participaram do evento e cerca de 20 mil consumidores saíram da inadimplência e voltaram a ter crédito na praça, devido à ação da CDL de Fortaleza.
No rol dos participantes do Feirão no ano passado estão Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste, Banco Pan, Casa Pio, C. Rolim. Loja Esplanada, FortBrasil, Avon Cosméticos, Sapataria Nova, CDL de Fortaleza, Hilpro Idiomas Aldeota, Tijuca Alimentos, GK Fashion, Casas Bahia, Coelce e Imperjet.
Ainda sem os nomes da empresas que farão parte da iniciativa deste ano, informa Freitas Cordeiro, a CDL de Fortaleza está construindo o evento, negociando com os parceiros.
A expectativa, segundo ele, vai depender das adesões. Porém, a ideia é repetir pelo menos a mesma performance do feirão do ano passado.
Mais informações
Mutirão de Conciliação de Dívidas
Local: 11 de setembro, no Procon Fortaleza, Rua Major Facundo, 869- Centro. O agendamento de horário será de 1º a 5 do mesmo mês

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Otimismo demais atrapalha qualquer gestor; saiba como evitar

Assumir riscos requer muita autoconfiança, mas é preciso lembrar que o mundo dos negócios não é um arco-íris com potes de ouro



Otimismo: característica é necessária aos homens de negócios, mas pode ser perigosa quando se esquece de calcular os riscos

São Paulo - Eike Batista, que sonhava em se tornar o maior bilionário do mundo e batizou suas empresas com a letra “x” para representar a multiplicação da riqueza, vê acionistas o abandonarem e seu patrimônio despencar em função de promessas não cumpridas.

Seus críticos afirmam que, entre seus erros, está o excesso de otimismo, que o levou a assumir riscos elevados e a contagiar os demais. No dia-a-dia de um gestor, há um momento em que o otimismo passa da conta e começa a atrapalhar? Especialistas dizem que sim.

É consenso que o otimismo é uma característica necessária aos homens de negócios, principalmente em mercados que exigem inovação. Porém, é preciso cautela.

“O otimismo é um valor importante para o negócio; são os ousados que têm poder de recompensa grande. Mas, às vezes, o executivo toma decisões fora da sua alçada, não faz uma análise adequada de mercado e da própria empresa. Ele confia tanto tanto em si, que não calcula os riscos”, avalia a coordenadora de Carreiras do Instituto IBMEC, Fernanda Schroder.

Alguns sinais de que o otimismo do gestor está exagerado podem ser observados de acordo com os resultados da empresa. Em caso de companhias de capital aberto, uma grande venda de ações por parte dos investidores ou uma queda no valor dos papéis pode ser um indicativo de que algo não está dando certo.

Alterações no fluxo de caixa (quando a empresa gasta mais do que arrecada, por exemplo) e queda na crença dos fornecedores também devem ser observadas. Outro sinal que deve ser visto com atenção é quando a empresa encontra dificuldades de concretizar seu plano de negócios.

“Quando a realidade mostra que aquilo em que eu acredito não está se concretizando, pode ser um sinal de que estou sendo muito otimista. Se acontece algo no mercado que faça o gestor mudar a sua rota planejada e mesmo assim ele consegue andar para frente, está ok. Se ele não consegue, é preciso saber enxergar um ‘plano B’”, diz o professor do Insper, Aloisio Buoro.

Para não cometer o erro de ser muito otimista, o executivo pode tomar alguns cuidados.

1 - Analisar o mercado em que se pretende investir

É importante que o gestor faça uma análise financeira e de mercado, elabore um bom plano de negócios e faça um “check-list” para ver a viabilidade do negócio. “É preciso conhecer o ramo em que se pretende atuar. Isso é fundamental”, diz o professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV Djair Picchiai.

2 - Utilizar indicadores para verificar os resultados da empresa

Piccihai também recomenda que os gestores não confiem somente no seu “feeling”, que é importante, mas que utilizem indicadores de fatores balanceados, como por exemplo o BSC (Balanced Scorecard), metodologia que mede o que a empresa aprende, a satisfação do cliente e os desempenho dos processos.

3 - Organizar uma planilha de finanças

Segundo o professor de estratégia da Fundação Dom Cabral Paulo Vicente Alves, calculando a taxa interna de retorno e o valor presente líquido, é possível identificar se há confiança demais em um negócio. “Se a taxa interna de retorno estiver acima de 40 a 50%, geralmente é sinal de muito otimismo”, ressalta.

4 - Realizar testes de sensibilidade

Alves também recomenda experimentar algumas mudanças para verificar a sensibilidade no resultado. “Aumenta-se 10% do custo, ou 10% da receita e vê-se se os resultados são sensíveis a isso. Se o resultado mudar, indica que o negócio tem um certo risco”.

5 - Variar os segmentos para diluir o risco

É a velha premissa de “não colocar todos os ovos na mesma cesta”. O gestor pode tentar variar os negócios da companhia, para não ficar preso aos riscos de uma determinada atividade. “É o caso da Pepsico. A Pepsi sabe que depende muito da bebida carbonada. E esse mercado pode ter variações muito grandes se as pessoas disserem que faz mal à saúde. Então ela também tem a Pizza Hut e Elma Chips”, exemplifica Alves.

6 - Considerar que é difícil prever a demanda

O professor da Fundação Dom Cabral também alerta para o cuidado de não se fazer previsões muito otimistas quanto à procura dos consumidores. “A Kodak, na década de 1990, não previu o risco (de ter a demanda fortemente diminuída pelo uso das câmeras digitais e não mais de filmes) e caiu”, diz.

7 - Evitar agir impulsivamente e consultar um olhar externo

Fazer um planejamento, mensurar os resultados e não agir somente de forma emocional também são pontos importantes para não cair no otimismo exagerado, segundo a coordenadora de Carreiras do IBMEC, Fernanda Schroder. Mas como o gestor pode avaliar se está sendo impulsivo?

O professor do Insper Aloisio Buoro diz que um ponto que pode ajudar nessas horas é recorrer às consultorias. “O que acontece é que ele (o executivo) tem uma crença tão grande no seu negócio, que às vezes tem dificuldade de enxergar que seus planos estão dando errado. Quem está fora do negócio percebe melhor”. Às vezes, o recado de quem está de fora é bem claro. Basta ver o que os investidores estão dizendo a Eike agora.

Fonte: Exame

quinta-feira, 18 de julho de 2013

CDL lançará campanha para renegociação de dívidas


COMÉRCIO 18/07/2013


Consumidores inadimplentes poderão renegociar com bancos as suas dívidas. Objetivo da entidade é reaquecer o comércio para o segundo semestre


A Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL) lançará na primeira quinzena de setembro a campanha “Limpe o seu nome”. O objetivo da ação é diminuir o número de pessoas inadimplentes e fazer com que elas voltem a ter poder de compra no comércio de Fortaleza. A campanha contará com a participação de bancos, lojas de departamentos e empresas.

“Esperamos reaquecer o comércio da Capital com essa ação. Será uma oportunidade para o devedor resolver suas antigas contas e voltar a ter crédito no comércio”, destaca Freitas Cordeiro, presidente da CDL.

Durante a ação, estandes serão montados dentro da sede da entidade para que os consumidores negociem as suas dívidas diretamente com os bancos. “O espaço contará com mais de 20 cabines de atendimento para cada banco. O devedor poderá negociar desde a dispensa dos juros ao parcelamento das dívidas”, pontua.

A campanha é uma tentativa da CDL de aquecer o comércio para o segundo semestre. Segundo a entidade, os primeiros meses foram de perdas para o setor e as projeções para o semestre final não são animadoras. A crescente inadimplência e a alta inflação dos produtos são apontados como os principais vilões do setor.

“O cenário atual não indica que teremos um bom semestre. Estamos projetando de acordo com anos anteriores. Resta-nos resta ter expectativas de meses melhores no final do ano”, comenta Cordeiro.

[...]João Bandeira Neto
economia@opovo.com.br


Fonte: Jornal O POVO

terça-feira, 2 de outubro de 2012

"Antes de tudo, compreenda os interesses"















O primeiro passo, ainda na preparação que antecede a uma negociação, compreender os próprios interesses é o caminho para o sucesso, segundo William Ury.

Nem o Sol que brilhou forte na capital cearense no dia 28 de setembro chamou mais a atenção das centenas de pessoas que se inscreveram para assistir a tão esperada apresentação de William Ury. Interagindo o tempo todo com o público, o palestrante compartilhou grande parte dos conceitos que vem desenvolvendo nos últimos 30 anos, ilustrando-os com histórias de importantes negociações de que participou e conflitos internacionais que mediou.

Ury destacou que o ponto-chave para uma negociação de sucesso, antes de tudo, é identificar os próprios interesses. Para ilustrar, ele citou o exemplo de um conflito que mediou entre o governo da Indonésia e um grupo separatista. A situação era caótica: 25 anos de guerra com milhares de mortos e desabrigados. Requisitado para “fazer o meio de campo”, Ury encontrou as duas partes em Genebra, Suíça, e questionou por que o grupo queria a independência. “Estava claro que eles queriam separar-se da Indonésia, mas o motivo que os levou a esta posição era desconhecido”, contou. “Tinham adotado a posição, mas sem compreender, antes, os próprios interesses”, completou.

O objetivo do especialista era, na verdade, fazer com que o grupo separatista entendesse se a revolta tinha motivação política, econômica ou cultural (ter o próprio idioma, participar da assembleia da ONU), etc. “Indaguei qual era a probabilidade de ganharem a guerra e eles confessaram que tinham consciência de que era impossível”, relatou, revelando que, essa pergunta fez com que os revolucionários encerrassem o conflito. “Eles refletiram e criaram um partido político. Já até assumiram o governo de uma província. Conseguiram avançar em seus objetivos, mas por outro caminho que não o da violência.”

Reforçando a importância de se compreender os interesses antes de entrar em uma negociação, em Fortaleza, Ury contou também a história de duas irmãs que brigavam por apenas uma laranja: “Elas partiram a fruta ao meio – uma pegou sua metade e comeu; a outra pegou sua metade e usou a casca para fazer um bolo. Se uma tivesse se preocupado com os interesses da outra, ambas teriam aproveitado mais, já que uma comeria duas metades e a outra teria mais casca para o bolo, sem conflito."

Pense, reflita e, então, aja

O maior obstáculo numa negociação é a tendência humana de agir sem pensar, segundo Ury. Para ele, o ideal é que funcionemos como a função “salvar rascunho” que existe nos computadores. “Pense, tome um café e reflita antes de agir”, aconselhou, apontando que a tomada de decisão está sendo prejudicada pela agilidade imposta pelo mundo atual. “Antes, você levava um bom tempo para receber uma carta. Hoje, tem que responder um e-mail em dois minutos. O que você deve fazer é respirar fundo. A preparação é fundamental. Não decida à mesa de negociação.”

Mantendo a didática de contar casos verídicos, o palestrante lembrou-se de um seminário de que participou em Caracas, na Venezuela, há alguns anos. Na ocasião, ele foi abordado por executivos de alto nível de uma empresa que, apesar de pertencer ao governo, tinha sua administração independente – mais ou menos como acontece com os Correios, no Brasil. O problema do grupo que o procurou tinha a ver com o fato de que o presidente do país, Hugo Chávez, estava utilizando a empresa para empregar familiares, amigos e conhecidos. “Está errado. Aqui sempre houve meritocracia”, reclamavam os executivos.

Ao perguntar o que eles pretendiam fazer a respeito da situação, o especialista em negociação foi surpreendido pela resposta: queriam entrar em greve. “Nunca imaginei diretores fazendo greve”, confessou ao público cearense, comentando, em seguida, que o interesse dos manifestantes de alto escalão era preservar a autonomia da empresa. “O problema é que com uma greve eles não atingiriam esse objetivo. Pelo contrário”, explicou. Mesmo assim, a greve aconteceu. Seis meses depois, Ury voltou à capital venezuelana e soube do desfecho desse caso: os executivos foram demitidos e Chávez aproveitou a oportunidade para tomar conta da empresa. “Eles agiram no calor do momento. Não pensaram antes.”

Também da Venezuela vem outro exemplo compartilhado por Ury. Nesse caso, contudo, o desfecho foi mais interessante – isso porque ninguém agiu por impulso. “Certa vez, fui chamado para uma reunião com Hugo Chávez. Cheguei às 21h, como ele pediu, e esperei até 24h. Pensei que ele estaria sozinho, mas todo seu pessoal estava lá. Ele perguntou como eu via a situação do país e sua imagem junto à população. Eu disse que ele estava progredindo. Ao ouvir isso, ele gritou por 30 minutos. Eu esperei e, depois disso, ele perguntou a mim o que deveria fazer. Era quase Natal e sugeri que desse uma trégua de duas semanas para as pessoas refletirem, descansarem. Ele adorou a ideia, disse que iria à TV anunciar isso. O que aprendi é que não é interessante reagir, mas pensar antes de agir”, contou.

Coloque-se no lugar do outro

Esse é um grande desafio. Em uma negociação, é preciso lidar com a dimensão psicológica e emotiva. “Para resolver isso, ouça”, recomendou Ury, ressaltando que é importante ouvir, principalmente, o que não está sendo dito. “Não é questão de decidir quem está certo ou errado, mas de entender o ponto de vista do outro e avançar em conjunto. Muitas vezes, nos concentramos no que vamos dizer e acabamos não ouvindo o outro lado”, explicou.

O senso de justiça pesa na negociação

As pessoas rejeitam um acordo que, inicialmente, parece ser melhor do que nada, geralmente por acharem que ele não é justo. De acordo com Ury, a justiça é um ponto-chave na negociação. Ele exemplificou por meio de uma interação com o público: dividiu os presentes em duplas e pediu que cada par chegasse a um acordo para divisão de uma determinada quantidade de dinheiro. Uma espectadora – uma das poucas que aceitou ficar com a menor fatia do bolo – disse que o fez por achar justo, já que o departamento da colega com quem negociou era maior que o dela.

Publicado originalmente em:

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