Biblioteca da Faculdade CDL

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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Marketing: estratégia e criatividade na busca pelo sucesso do negócio

Publicado em Segunda, 10 Outubro 2016 15:01 
Escrito por Chayane Boppsin (*)

O marketing é a arte de transformar necessidades em produtos rentáveis, a ciência de criar necessidades, a ferramenta de equilíbrio entre esforços, preço, produto, distribuição e promoção com vistas a melhorar o relacionamento entre empresa e consumidor.
São muitas as definições, mas a verdade é que o marketing atua voltado a uma função: satisfazer à demanda do consumidor, criando, entendendo e atendendo seus desejos.
Entender o mercado, captar demandas, monitorar concorrentes, indicar soluções, criar materiais e estratégias para diversos setores, munir agentes comerciais de ferramentas que auxiliem nas vendas, compreender, satisfazer e encantar o consumidor. São muitas as funções do marketing, todas voltadas a um objetivo principal: melhorar a relação entre a empresa e seus públicos interno e externo, conquistar e fidelizar clientes.
Uma meta audaciosa e necessária, visto que falhas na comunicação entre organizações e seus públicos podem ser muito prejudiciais. Um estudo das consultorias Towers Watson e Gallup, por exemplo, mostra que 70% dos funcionários de empresas não estão engajados às estratégias de negócios, por falhas na comunicação, e que isso gera prejuízos de até 30% para as companhias, devido à perda de produtividade. Outra pesquisa, da Aon Hewitt, mostra que não investir em marketing pode tornar os colaboradores desengajados, e que um único funcionário nesta condição pode custar, em média, US$ 10 mil no lucro anual de uma companhia.

Por outro lado, outro relatório da Towers Watson indica que empresas que têm estratégias de marketing e comunicação bem estruturadas obtêm até 47% a mais de retorno para os acionistas do que as que não dispõem destes recursos.

O marketing é, sim, essencial. É uma atividade ligada a outras ações estratégicas para qualquer negócio, como as iniciativas de ganho de produtividade, sinergia e competitividade. É no planejamento integrado de marketing, por exemplo, que se podem conjugar ações de posicionamento de marca, fortalecimento de imagem, desenvolvimento de materiais e conteúdos, cooperação com o comercial, pesquisas de mercado, análises comparativas, estudos de concorrência, alianças com o RH... Uma infinidade de ações que resultam em projetos focados na colaboração entre as áreas para o crescimento da companhia.

Mas se estamos falando de marketing, por que a sinergia com outros departamentos é importante? Porque, em uma empresa, todos os setores são estruturados com um propósito único: gerar valor para o negócio.

Assim, ao integrar ações com outras áreas e auxiliar em atividades como as do setor comercial e do RH, o marketing colabora para o alcance deste propósito, fomentando a sinergia que leva ao aumento de produtividade. Em última instância, pensar na integração do marketing às demais áreas de negócio é pensar em mais do que integração: é falar diretamente em competitividade.

Obter tal integração, entretanto, não é fácil. É preciso um esforço dos profissionais de marketing para triar e trabalhar as informações e ações certas para cada setor, é necessário adequar a linguagem a cada comunicação, adaptar os meios para cada fim.

Garantir proximidade e colaboração é fundamental, mas não é fácil. Os processos internos de cada setor interferem no andamento geral dos processos, e o marketing atua neste meio para dar amálgama a projetos, ações e informações distintas com as quais planeja executar estratégias voltadas àquele propósito único de dar valor ao negócio.

Marketing é arte, ciência e muito, muito trabalho. Planejar e executar uma estratégia que envolva áreas e profissionais diferentes para alcançar um denominador comum a favor da empresa é um processo denso e complexo, mas é possível.

E é nesta seara que se desenvolve o marketing: em meio à coleta de informações, filtragem de referências, conhecimento do mercado e da empresa, desenvolvimento de estratégias, ações e produtos, absorção e compartilhamento de tendências, propagação de ideias e resultados.

Ampliar a visibilidade, melhorar o relacionamento com o consumidor, engajar o público interno e incrementar a produtividade e a competitividade são só algumas tarefas do marketing. O essencial mesmo é enxergar no cotidiano oportunidades de fazer o novo e promover avanços mesmo frente à rotina. marketing é isso tudo... E muito mais.

(*) Produtora de conteúdo de marketing da NL Informática e Cake ERP.

Fonte: Comunique-se

terça-feira, 16 de junho de 2015

4 dicas para treinar a mente e ter um pensamento criativo



DIA A DIA EMPREENDEDOR

Quem se dedica à criatividade todo dia deixa a cabeça pronta para aproveitar oportunidades assim que elas aparecem

Da Redação - 15/06/2015

Ideias importantes geralmente são discutidas no mesmo pequeno círculo de colegas (Foto: Reprodução )
Ideias importantes geralmente são discutidas no mesmo pequeno círculo de colegas (Foto: Reprodução )

Ser criativo não é questão de inspiração momentânea, e sim de treino prolongado. “A sorte favorece apenas a mente treinada”, concordaria o cientista francês Louis Pasteur, autor dessa frase tão repetida há quase dois séculos.

A máxima vale também para os empreendedores. Quem se dedica à criatividade todo dia deixa a cabeça pronta para aproveitar oportunidades assim que elas aparecem.

“Ideias criativas nascem de combinações nada usuais. A melhor solução não será algo em que todo mundo pensa”, afirma Steven Smith, professor de psicologia cognitiva na Universidade Texas A&M, em um artigo publicado no site da Entrepreneur.

Ele chama essas combinações de associações remotas, ou seja, ideias que parecem desconectadas à primeira vista, mas que, no fundo, estão relacionadas. Essa é a essência do pensamento criativo.

Para aumentar as chances de achar o elo perdido no meio do brainstorming, Smith sugere aos empreendedores quatro exercícios cerebrais:

1. Sacuda a rotina

A única maneira de expandir seus horizontes criativos é se cercar de uma vasta gama de perspectivas e de experiências.

Diversidade no escritório é bacana, mas não basta. Fora do trabalho, procure variar o que você come, aonde vai para se divertir, conheça o trabalho de artistas diferentes, varie as leituras e as viagens.

“Essa diversidade permite novos estímulos”, explica Smith. “Isso abre a cabeça para novas possibilidades. É mais provável achar uma solução inusitada quando se tem mais opções na palma da mão.”

2. Aumente a rede de palpiteiros

Ideias importantes geralmente são discutidas no mesmo pequeno círculo de colegas, e por isso respostas óbvias podem passar despercebidas.

“Alguém com menos expertise pode farejar suposições invisíveis imediatamente”, diz Smith. Essas pessoas também podem ajudar a avaliar um problema ou uma ideia sob um prisma novo.

Por isso, a sugestão de Smith é procurar pessoas inteligentes que tenham pouco conhecimento do seu negócio para discutir sobre o que está sendo desenvolvido – há boas chances de que elas surpreendam na busca por soluções.

3. Relaxe as regras mentais

Para treinar a mente para ser mais aberta, é preciso dedicar uma meia hora por dia a pensar em coisas impossíveis. Deixar o pensamento vagar e trazer ideias, mesmo que sejam absurdas, bobas ou divertidas. “O humor ajuda muito a afrouxar as restrições mentais”, afirma Smith.

Nesse momento, é preciso baixar a guarda no filtro seletor de boas ideias. Só assim é possível turbinar a criatividade. “Quem pensa em 99 ideias estúpidas e impossíveis e em uma que funcione gastou bem esse tempo”, completa.

4. Observe o ambiente

As pessoas mais criativas estão sempre de olho em coisas interessantes ao seu redor – mesmo quando elas não servem para nada do que estão desenvolvendo naquela hora.

“Quem se encasula em sua cabeça não percebe ideias criativas que passam sob seu nariz”, avalia o professor.

O antídoto é manter um caderninho ou arquivo eletrônico cheio de ideias, artigos, imagens e até pensamentos que passaram pela cabeça. Esse material provavelmente será útil quando menos se esperar.

Fonte: PEGN

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Para este guru da inovação é preciso falhar para ter sucesso





REVISTA EXAME      
03/06/2015 05:55

O autor Luc de Brabandere
Luc de Brabandere: “É a mudança de mentalidade que permite ter ideias disruptivas”


Lucas de Abreu Maia, de Revista EXAME


São Paulo - O belga Luc de Brabandere é um especialista quando o assunto é fomentar a criatividade em ambientes de trabalho. Referência na consultoria americana BCG há 14 anos, ele diz que, em vez de pensar “fora da caixinha”, como diz o clichê, os executivos devem focar os setores em que atuam — mas sem medo de errar.
“Não há criatividade onde se teme fracassar e ser punido.” Brabandere, que estará em São Paulo em junho para um evento da empresa HSM, falou por telefone a EXAME.
EXAME - O que é ser criativo no ambiente de trabalho?
Luc de Brabandere - Para entender o mundo, a mente humana precisa catalogar os diferentes assuntos, como se eles fossem colocados em caixinhas. Portanto, quem trabalha no setor bancário não precisa pensar fora dele. É necessário expandir o pensamento e tentar criar novas formas de fazer negócio dentro desse setor. Criatividade é justamente explorar essas novas possibilidades.
EXAME - Mas como isso funciona na prática?
Luc de Brabandere - A rede americana Starbucks vende inúmeras variações de café, como cappuccino e latte macchiato. São inovações que dão muito dinheiro, mas o negócio ainda é vender café. Em Moscou, há uma cafeteria em que tudo é de graça, exceto o tempo que o cliente passa lá.
Mudanças de mentalidade como a da cafeteria russa é o que possibilita o surgimento de ideias disruptivas. Se o modelo russo de “alugar” o espaço para as pessoas trabalharem vai ser o novo paradigma, só o tempo dirá. Mas o caminho é esse.
EXAME - Por que é tão difícil para as pessoas conseguir ter ideias verdadeiramente criativas?
Luc de Brabandere - A maioria das pessoas não gosta de mudanças. É parte da natureza humana. E aí está um paradoxo: para que qualquer estratégia de negócio dê lucro, é preciso que ela seja estável por pelo menos alguns anos. Só que o mundo não é estável.
EXAME - Como implementar o pensamento criativo em empresas focadas no curto prazo?
Luc de Brabandere - É uma questão de cultura empresarial. Um exemplo é o direito ao fracasso. Se ficar claro que um funcionário que errou ao se arriscar não foi demitido, haverá um incentivo para que outros se arrisquem também. Não se pode obrigar as pessoas a ser criativas, mas pode-se criar uma atmosfera em que a criatividade floresça.
EXAME - Quais são as empresas que melhor exemplificam o que o senhor defende?
Luc de Brabandere - Com certeza, entre as companhias que melhor exploram a criatividade dos funcionários estão o Google e a Amazon. Claro que todo mundo sonha com uma empresa em que todas as ideias sejam ótimas e um sucesso. Mas isso não existe. O papel de um bom executivo é convencer os acionistas a confiar nele. O fracasso é essencial para o sucesso e a sobrevivência no futuro.
EXAME - A aceleração das inovações colocou pressão para que as empresas sejam criativas?
Luc de Brabandere - Em 30 anos, o fax, uma tecnologia que era absolutamente inovadora, tornou-se completamente obsoleta. Definitivamente, há uma aceleração.
EXAME - Como as empresas brasileiras podem usar a criatividade para elevar sua produtividade?
Luc de Brabandere - O povo brasileiro é considerado muito criativo, mas é preciso levar essa criatividade para dentro das empresas.
Fonte: Exame.com

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Reinvenção que transformou o comércio varejista cearense







MULTINEGÓCIO
24.05.2015

Honório Pinheiro saiu de uma mercearia para uma rede de 11 lojas ao inovar e diversificar o atendimento ao público


Diferencial do Pinheiro Supermercado se dá no atendimento ao cliente
Diferencial do Pinheiro Supermercado se dá no atendimento ao cliente

FOTOS: BRUNO GOMES

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A redução de custos, acrescenta Pinheiro, deve ser outra estratégia neste período, em que tanto a política como a economia estão conturbadas

Todo grande negócio - ou pelo menos a maioria deles - nasce de uma inquietação empreendedora, como uma intuição que instiga percepções além do comum. A inspiração do empresário cearense Honório Pinheiro veio, contudo, acrescida de alguns valores peculiares, como a necessidade de se reinventar e a preocupação em ter um bom relacionamento com a vizinhança, princípios que foram fundamentais não apenas para o sucesso do próprio negócio, o Pinheiro Supermercado, mas também para mudanças significativas no varejo do Estado do Ceará.
"Não tenho dinheiro, tenho ideias", diz ele, que também é presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), cargo assumido no início deste ano. Essa vocação de Pinheiro para o comércio começou a ser construída ainda na infância, vivida em Solonópole, no Interior do Estado, compartilhando a rotina de feirante do pai, Joaquim Honório Alves.
"Esse viés, essa ginga de comércio, eu absorvi dele", conta. Aos 16 anos, Honório veio estudar na Capital, acompanhado do irmão, Bosco Pinheiro, que tinha 12 anos. Permeada de dificuldades, a vinda dos dois jovens representa também um momento de superação para os irmãos, que conseguiram seguir a rotina de estudos, entrar no mercado de trabalho e buscar sempre novas oportunidades.
"Em paralelo ao nosso trabalho, sempre fomos para as feiras; em dias de jogos, a gente colocava bar perto do estádio. A gente era inquieto nessa questão de construir mais e ter o próprio negócio", diz Honório.
O início do supermercado
Em 1979, os irmãos decidiram trazer os pais para Fortaleza e montar um pequeno negócio que ficaria sob a responsabilidade do pai, no bairro Pan Americano. Das vendas no balcão, o mercadinho foi crescendo e ganhando a atenção de Honório, até que ele resolveu abrir mão do emprego e enveredar, de vez, pelo ramo do comércio.
"Eu fui trabalhar com todas as realidade de um pequeno negócio, indo para a Ceasa (Centrais de Abastecimento do Ceará - S/A), fazendo compras", relembra. Em seguida, foi o irmão que abraçou o mercadinho, que abandonou o diminutivo e se consolidou como rede de supermercados. A expansão começou em bairros vizinhos, como Vila Manoel Sátiro e Maraponga, e assim, a pequena mercearia converteu-se em uma rede que hoje possui onze lojas, sendo cinco em Fortaleza e seis distribuídas pelo Interior.
A migração para outros municípios, segundo Honório, foi impulsionada, principalmente, pelas modificações do mercado. "Com a chegada dos players internacionais na Capital, foi diminuindo espaços para os menores. Foi então que tivemos a nossa primeira experiência, em Quixadá", lembra, reforçando que o investimento foi alicerçado na "velha intuição varejista".
A inovação
A atuação do Pinheiro Supermercado no Interior do Estado, aliás, é um capítulo importante na história de Honório. Pioneiro na migração para outros municípios entre os supermercados cearenses, ele superou empecilhos comuns aos pequenos negócios, como a logística, o comportamento do público e até o tipo de crédito usado pelos clientes.
"Eles tinham o costume da caderneta, que nós não podíamos praticar por conta da nossa estrutura. E até 14 anos atrás, no Interior, eles não conheciam certos produtos da linha de lactos, chocolates e comidas prontas", resgata da memória.
Outro destaque é modelo comercial que Honório criou, implantando, junto das lojas, serviços como restaurantes, parques infantis e até cinemas próprios.
"Como varejistas, nós entendemos que as pessoas buscam se deslocar para onde têm um melhor atendimento", justifica o presidente da rede. A ideia de apostar nas salas de cinema, um dos investimentos mais emblemáticos e bem sucedidos ligados ao supermercado da rede, veio da necessidade dar uma característica única às lojas. Hoje, são sete salas de exibição dividas entre Sobral, Limoeiro do Norte, Quixadá e Itapipoca, com lançamentos do circuito nacional.
"Isso nos diferenciou porque a comunidade passou a ter um olhar diferente para a gente, não apenas como quem explora comercialmente, mas contribui culturalmente (com o público local)", conclui Honório. O bom relacionamento com a comunidade, aliás, é um dos princípios que guia a administração dos supermercados, e justifica a assinatura da marca, "o bom vizinho". "A mamãe sempre nos ensinou que é muito bom ter um bom vizinho, e pelo fato de sermos do Interior, a gente sabe como isso é importante", defende.
Expansão contínua
Ainda no primeiro semestre deste ano, a rede Pinheiro deve inaugurar mais um empreendimento, em Aracati, no Litoral Leste do Estado. Mas, desta vez, será um shopping, o qual vai contar, além do supermercado - negócio âncora de toda a rede -, um restaurante e duas salas de cinema, e mais outras 30 lojas e praça de alimentação.
Aliando a característica sonhadora e desbravadora do cearense à criatividade necessária ao comércio varejistas, Honório Pinheiro promete ir ainda muito mais longe, sem esquecer das raízes e das ligações com seu público alvo. "Eu sempre tive um sonho de contribuir para o plural, e ainda estou acreditando que farei muito mais daqui pra frente", garante.
Criatividade e fortalecimento são as saídas para a crise
Completando cinco meses desde que assumiu a presidência da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), o empresário e também presidente do Pinheiro Supermercado, Honório Pinheiro, acredita que é possível sim, para o setor, ultrapassar a crise econômica de que tanto se fala atualmente, e já traça o caminho para isso: reiventar-se e fortalecer a classe.
"O varejo se reinventa com promoções, novidades, sendo criativo. Mesmo vendendo menos, consegue manter algumas margens, e é nessa linha que estamos trabalhando", explica.
A redução de custos, acrescenta Pinheiro, deve ser outra estratégia neste período, em que tanto a política como a economia estão conturbadas. Já o fortalecimento do associativismo comercial, defende o presidente da CNDL, contribui para dar notoriedade aos negócios.
"Juntando as empresas de mesmo porte, elas podem treinar as pessoas e fazer determinadas compras juntas", orienta, sobre como agir no mercado.
Para além da crise econômica, que, espera-se, tenha efeito mais passageiro, o varejo cearense tem outros obstáculos a ultrapassar, de acordo com a análise feita pelo empresário.
Desafios dos cearenses
"Os desafios do varejo cearense são o reconhecimento, a capacitação e a aquisição de crédito", lista, em ordem de prioridade. O reconhecimento, explica, passa pelos incentivos que ainda não chegaram e pela reformulação da legislação tributária, em nível federal, estadual e municipal, para a atividade que "mais produz resultados socio-econômicos".
A dificuldade na capacitação dos profissionais, problema sentido também em escala nacional, segundo Pinheiro, ganha maior peso devido aos custos exigidos para as melhorias. "A tecnologia exigida para o varejo é muito cara. "Temos dificuldades enormes na aquisição de crédito, porque detemos os juros mais caros do mundo", pontua.
Prioridades
À frente da CNDL, o empresário estabeleceu, entre as prioridades da gestão, "desburocratizar as atividades do comércio, melhorando, principalmente, a vida do pequeno e microempresário, que sustenta o Brasil". "Queremos ser lembrados como a gestão que construiu algo mais duradouro", projeta.
Além disso, ele pretende captar os anseios e necessidades do setor, por meio de uma pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral. "Um dos meus maiores objetivos é fazer com que o comércio esteja unido, porque, é clichê, mas a união é que faz a força", atesta.
Jéssica Colaço
Repórter

quarta-feira, 11 de março de 2015

6 atitudes dos empreendedores criativos

Pequenas empresas grandes negócios

IGOR TASIC > INOVAÇÃO

Por Igor Tasic - 02/03/2015
Saiba como pensam e agem donos de negócios mais inovadores do mundo

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Disciplina, repetição e treino são atitudes importantes para empreendedores criativos (Foto: ThinkStock)

Ninguém nasce empreendedor ou criativo, mas sem dúvida nascemos todos com um grande potencial para sermos os dois. Então por que será que ficamos muitas vezes no meio do caminho?

Disciplina, repetição, treino. Por mais contrárias que possam parecer aos conceitos de empreendedorismo e criatividade, essas três palavras definem bem o que fazem os empreendedores mais criativos do mundo.

Quantas horas por semana você acha que um pintor, um dançarino ou um músico gastam para criarem as suas performances? Empreendedores experientes igualmente dedicam uma quantidade enorme de tempo repetindo ideias, testando conceitos, treinando habilidades que podem ou não ser úteis naquele exato momento, mas que certamente os deixarão em melhores condições de ter “a grande” ideia de negócio.

Diversos estudos já foram publicados sobre a importância da persistência e do trabalho duro antes da criação de algo realmente inovador. Das dezenas de tentativas de Thomas Edison antes de criar a lâmpada às 10 mil horas de trabalho antes de que alguém de fato domine um assunto e possa inovar sobre ele - veja o livro Outliers, de Malcolm Gladwell.

Em minha experiência com empreendedores e criativos em vários países, noto que ambos possuem em comum algumas atitudes que você também pode desenvolver para se tornar uma pessoa mais inovadora (nenhuma tem a ver com usar roupas coloridas e celulares da moda).

1. Eles treinam todos os dias (ou todas as semanas) de forma sistemática uma habilidade que já dominam, mas que precisam manter no “topo” para seguir inovando;

2. Dividem com maestria o tempo entre momentos para “criar” (pensar algo novo) e momentos para “trabalhar” (fazer algo rotineiro, criativo ou não);

3. São produtivos e trabalham bem em equipe, delegando tarefas e garantindo bom alinhamento de objetivos entre todos os envolvidos em uma atividade (seja ela criativa ou rotineira);

4. Buscam ser diariamente pessoas interessantes (leia-se aqui, o contrário de “chatos”), atraindo pessoas com ideias e conceitos inovadores, que logo poderão utilizar como ferramentas em seu processo criativo;

5. Refletem e aprendem constantemente a partir de suas experiências pessoais e profissionais, realizando “autofeedbacks” constantes;

6. Fazem (ou buscam fazer) o bem sempre, com objetivos altruístas, sem pensar em gratificações instantâneas, atraindo parceiros, clientes e apoiadores alinhados a esta forma de encarar os projetos.

Não é tarefa fácil repetir estas lições no dia-a-dia. Mas vale lembrar que a criatividade (assim como a sorte?) é fruto do domínio de uma habilidade, seja ela qual for. Disciplina, repetição, treino: essas três palavras podem fazer toda a diferença na sua história – e na de sua empresa.

As informações deste artigo refletem apenas as opiniões do autor, e não da Pequenas Empresas & Grandes Negócios. 

Fonte: PEGN

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Como estimular corretamente a criatividade dos funcionários

Essa é a dica do colunista Uol José Dornelas, que tem no currículo cargo de presidente da Empreende e é autor do livro que foi best-seller "Empreendedorismo, transformando ideias em negócios". O livro faz parte do acervo de nossa Biblioteca.



Como estimular corretamente a criatividade dos funcionários

José Dornelas

José Dornelas

Colunista do UOL

01/12/201406h00


O tema não é novo, mas a necessidade de tratar do assunto criatividade está cada vez mais em evidência nas empresas. Isso porque se acredita que pessoas mais criativas são as que mais inovam.

Mas muita gente não se considera criativa e, por isso, também acha que não pode inovar. Na verdade, a relação entre criatividade e inovação não é total. Há inovações que surgiram por puro acaso.

Isso não significa que ficar esperando pela inovação é a melhor solução quando uma empresa precisa se diferenciar no mercado e crescer.

Hoje em dia, está claro para as organizações que a inovação pode e deve ser sistematizada. E uma das regras dessa sistematização é a criação de ambientes e processos que estimulem a criatividade dos funcionários.

Com isso, eles estarão mais aptos a sugerir novas ideias e projetos que possam se tornar realidade.

Porém, só a criação de ambientes descontraídos talvez não seja suficiente. Há um impacto bastante positivo na criatividade das pessoas quando são estimuladas adequadamente para ter novas ideias.

Isso foi o que constatou Justin M. Berg da The Wharton School. Em uma série de experimentos, a criatividade das pessoas foi afetada pelo tipo de material ao qual foram expostas inicialmente.

Por exemplo, estudantes que foram questionados para ter ideias de novos produtos para uma livraria na faculdade, tiveram muito mais ideias que eram avaliadas como criativas quando foram expostos inicialmente a uma vara de pescar ao invés de um quadro branco.

Por outro lado, as sugestões de novidades tendem a ser de produtos mais práticos e úteis, quando o estímulo inicial é feito com algo menos inovador ou mais padronizado.

A conclusão é que o estímulo inicial influencia no resultado criativo. Parece algo simples, mas é de extrema relevância quando se quer criar programas de inovação em empresas.

As pessoas precisam saber qual a expectativa da empresa (ou de seus gestores/donos) quanto a demanda de inovação. O que se está buscando? O que se espera de cada um?

Apenas dizer que precisamos de mais e mais inovação sem mostrar exemplos ou deixar tangível onde se quer chegar pode gerar muita informação, ideias etc. mas que não necessariamente serão aproveitadas pela empresa.

Isso pode causar inclusive frustação dos funcionários, já que sua criatividade não foi devidamente aceita no ambiente de trabalho. E nesse caso, o que era para ser um incentivo, acaba sendo visto como uma punição.

Fonte: Uol Economia

segunda-feira, 10 de março de 2014

Tecnologia a serviço do consumidor



PRESIDENTE DA CDL DE FORTALEZA FREITAS CORDEIRO 

9 de Março de 2014 

Investir em tecnologia e em soluções inovadoras são alternativas para que os lojistas proporcionem aos compradores uma experiência inesquecível


Para Freitas Cordeiro, os lojistas precisam estar sempre atentos às exigências do consumidor, utilizando inovações tecnológicas e de criatividade para atendê-las 
FOTO: NATINHO RODRIGUES 

A DoisTempos.Com é um exemplo de pequena empresa que apostou na internet e, de forma inovadora, conquistou os clientes 
FOTO: FABIANE DE PAULA 


Com o e-commerce crescendo a mais de 20% por ano no Brasil, as empresas cearenses estão aderindo mais a esse setor? 

O Ceará é bem avançado nessas soluções. A gente vive antenado com essas tendências para não nos distanciarmos das demandas do consumidor. O consumidor cearense navega - e muito - pela internet e busca essas soluções. Os lojistas estão em constante busca de conhecimento para enfrentar o desafio de atualizar suas lojas. 

Há algum tempo, imaginava-se que a loja virtual ia desbancar a loja física. Isso não ocorreu. A loja física continua com muita força, mas precisa conjugar os avanços tecnológicos. Não é mais a loja física de antes. No mínimo, as lojas têm que ter wi-fi, que vai permitir ao consumidor navegar na internet e pesquisar os produtos que lhe interessam. O consumidor está na minha loja, vendo o meu produto, mas ele quer fazer essa consulta. Olhe em que ponto nós chegamos. Eu tenho que oferecer para o consumidor essa opção na minha loja. E hoje você encontra algumas lojas que não oferecem (wi-fi) só no seu ambiente, mas também em logradouros públicos. 

A internet costuma oferecer aos consumidores muitas ofertas e preços mais atrativos. Isso tem influenciado, de alguma forma, a adoção de uma nova postura por parte dos lojistas, de modo geral? 

Hoje, o consumidor vai primeiro à internet porque tem informações variadas, consegue ter um número enorme de informações sobre o produto. Eu, você, todos nós queremos conhecer aquilo que vamos comprar, e a internet nos propicia isso. Assim, quando o consumidor chega na loja física, ele já conhece o produto muito mais que o vendedor. O desafio é fazer com que o vendedor conheça muito mais o produto, sob pena de o consumidor não confiar nele. Se o consumidor traz uma informação que não bate com a do vendedor, ele vai ficar na dúvida e o vendedor pode perder a venda. 

Além do fator conhecimento, ela (a internet) agrega outro, que é o preço. Na internet, o consumidor faz uma pesquisa muito maior, ele abrange um raio maior, que se ele fosse andar não seria fácil. Ele abrange não só o Ceará, mas o País e o mundo. Assim, ele vai ter um referencial de valor que ele não tinha antes. A loja física tem que estar preparada para isso. 

Uma diferença que o consumidor ainda vê na loja física é que ele recebe o produto na própria loja. Hoje, o e-commerce enfrenta o desafio da logística, mas já existem lojas onde o consumidor consulta o produto na internet e o retira na loja física. Esse é o sonho do consumidor: consultar na internet, ir à loja e receber o produto, e o produto estar lá, à disposição dele. Pois outro fator é o estoque. O consumidor se decepciona quando ele faz a consulta e, no final, não tem o produto no estoque. Aí é cruel. 

Então o senhor acredita que é uma tendência a integração cada vez maior entre loja virtual e loja física? 

A loja física poderia agregar muito à virtual. O que o consumidor procura na virtual e não encontra, ele vai ter na loja física. O que ele procura na física e não encontra, ele tem na virtual. Além disso, a internet e a tecnologia podem ser utilizadas para propiciar uma melhor experiência de compra ao consumidor. 

Nos Estados Unidos, uma ex-executiva da Amazon desenvolveu um provador inteligente. Em lojas de confecção, o gargalo maior está no provador, principalmente para as mulheres. Com o provador inteligente, você utiliza um smartphone e já vai selecionando os produtos que quer provar. Ao terminar de escolher, no próprio smartphone o consumidor já sabe para qual provador deve se dirigir. Os produtos selecionados já vão estar lá. Se uma peça ficou pequena, por exemplo, você descarta essa peça e já te mandam outra em um tamanho maior. O consumidor não precisa mais de recompor, vestir toda a roupa para voltar ao salão e pegar a peça em outro tamanho. E o principal: depois que o consumidor escolhe as peças, mas tem dúvidas sobre a combinação das mesmas, vem um estilista para ajudar na composição das peças. 

Essa inovação é uma sinalização importante. Isso pode ser adaptado e adotado por outras lojas. O que custa eu ter esse trabalho desse cliente que escolheu as peças e meu funcionário já deixar à disposição, no provador, as mesmas peças selecionadas em tamanhos diferentes para que o consumidor não tenha que voltar ao salão? Fazendo isso, você estará ganhando uma venda, certamente. O que mais frustra o consumidor nessa hora (de provar roupas) é esse problema de tira e bota (roupa). 

Quais outras iniciativas podem ser adotadas pelas lojas para que o consumidor tenha maior comodidade na hora de ir às compras? 

Outro gargalo muito grande dentro de uma loja é a fila. Você passou duas horas escolhendo os produtos que quer comprar, mas, para ir embora, você quer ir logo. O gargalo é a fila. Uma solução para isso é o check-out ambulante, onde um funcionário da loja vai com um tablet até onde o consumidor está, já recebe o cartão dele, faz tudo ali. Recentemente, eu fui atendido dessa forma em Nova York. Eu escolhi o produto e um funcionário da loja veio até mim dizendo que queria me ajudar, eu disse que já tinha escolhido o produto, então ele disse que queria me ajudar a pagar. E fez tudo ali, sem precisar de filas. Essa é uma maneira de trazer a tecnologia para bem pertinho da comodidade, da satisfação do cliente, de ajudar o consumidor naquilo que mais o incomoda. 

O criativo já pensa em outras alternativas. Quando você está na fila para pagar, um engraxate vem e engraxa seu sapato. É uma maneira de amenizar esse incômodo (de esperar em filas). Para as mulheres, já tem até manicure. É uma maneira de minimizar aquela espera. É o mundo da criatividade. E o varejo é fantástico nisso. Como ele vive muito ligado às pessoas, ele precisa estar sempre antenado, precisa ter essa sensibilidade. O varejo tem que sentir o consumidor, a vontade dele, o que ele quer, o atendimento etc. O consumidor precisa se sentir bem. Ele volta na loja e muitas vezes não sabe nem por que. Às vezes, é um aroma - tem lojas que procuram um cheiro especial. O consumidor gosta de ir ali e não sabe por que. É porque o ambiente é muito agradável. Isso tudo faz parte das ações de tecnologia avançada, de desafios na conquista e fidelização do consumidor, a partir da iluminação, do som ambiente etc. 

Como os lojistas podem acompanhar essas tendências, conhecer novas formas de atender às necessidades do consumidor e fidelizá-lo? 

Eventos como o Cenários do Varejo, realizado pela CDL, são uma ótima oportunidade para isso. Na edição deste ano, os palestrantes chamaram a atenção dos lojistas para questões como inovação e tecnologia. É por isso que esse evento é importante. Não tenha dúvida que os lojistas vão desenvolvendo essas possibilidades, Estão buscando tendências, ficando sempre próximos ao consumidor. A criatividade tem que estar junto ao serviço. A criatividade tem que estar sintonizada com aquilo que eu me proponho a fazer, tem quer uma soma, agregar valor. A gente pensa que já fizeram tudo, mas todo dia surgem coisas novas. E a tecnologia, essa não para. O lojista precisa ficar bem atento. Na tecnologia, não sei onde vai chegar o limite humano. Mas a tecnologia tem que ser humanizada, estar a serviço do homem. Pensavam que a tecnologia ia eliminar o ser humano, mas ainda é o homem que faz a diferença, o homem é que ainda tem o valor. A tecnologia é um instrumento. As inovações tecnológicas devem sempre estar sintonizadas com os anseios do homem. 

A internet tem possibilitado que muitas pessoas montem suas próprias lojas, iniciem um novo negócio. Como o senhor vê essa possibilidade e a atuação dos pequenos empreendedores no e-commerce? 

Esses são cases. Esses é que são surpreendentes, pois conseguem montar uma loja e, com custos mínimos, disputar com gigantes. Na internet, muitas vezes o consumidor não sabe quem é grande e quem é pequeno. Temos casos e casos desse tipo. Até em calçados. Até pouco tempo, se achava que não era possível vender calçados pela internet e hoje se sabe que é sim possível. Temos muitos exemplos do pequeno trabalhando com a inteligência, apenas é preciso o componente do conhecimento, do saber. Os pequenos estão muito bem, fazendo uma grande diferença. As grandes cadeias hoje já estão disponibilizando seus estoques para os pequenos, pois perceberam que é melhor se aliar a eles do que brigar com eles. 

Na sua avaliação, para que os lojistas se mantenham competitivos no mercado, eles têm que investir mais em tecnologia? 

A tecnologia não tem retorno. Ou você vai com ela ou vai ser ultrapassado. A tecnologia chega, se implanta, porque o consumidor é que exige. É uma solução que ele (o consumidor) já quer e você (lojista) vai ter que se atualizar, dentro da sua realidade. Mas o lojista tem como já ir adicionando e ficando mais moderno. Em relação há pouco tempo atrás, nossas lojas hoje já estão mais modernas, já registraram grandes avanços em displays e exposições, por exemplo. Já melhoramos muito. 



Cearenses apostam na web para expandir público-alvo

Diante do alto crescimento do comércio virtual, grandes empresas varejista cearenses também estão investindo neste promissor mercado para atrair mais público. Com cerca de 10 mil itens disponíveis no site e sete milhões de visualizações por ano, a rede de farmácias Pague Menos acredita que inovação é a base de sustentação estratégica do crescimento da empresa.

De acordo com André Albuquerque, gerente de operações da rede farmácias, para se manter no mercado, a empresa precisa estar sempre adequada as novas canais de consumo. "A estratégia é ser sempre competitiva, com um mix de produtos diversificado, buscando sempre a melhor negociação com a indústria que possibilite descontos e ofertas atrativas, sem esquecer das diversas formas de pagamento", conta Albuquerque. Ele destaca também que o próximo desafio será tornar o atual aplicativo móvel da empresa em mais um canal de vendas. "Atualmente ele dispõe apenas de uma série de informações relacionadas a localização e serviços das lojas físicas, bem como contém algumas dicas de saúde e beleza". 

Potencial 

É também com este intuito, que a empresa cearense do setor de tecnologia Ibyte pretende investir no cenário virtual. Até 2015, o grupo pretende tornar o site sua maior loja tanto em faturamento como em capilaridade. "Montamos algumas estratégias bem robustas. Entre elas o investimento em ter uma ferramenta completa de e-commerce, o Magento, que é a maior do mundo, a parceria com uma grande empresa de gerenciamento da ferramenta e marketing digital, a Smart, a criação do chat online onde o consumidor interage com uma pessoa real em tempo real, frete grátis para o Ceará em compras a partir de R$ 99 e para todo o Nordeste em compras a partir de R$ 199", comenta o gerente de Marketing da Ibyte, Nelson Gurgel. 

Entrega diferenciada 

Os pequenos também inovam nas lojas virtuais. Há cerca de seis anos, quando comprar pela internet ainda era uma realidade distante para muitos brasileiros, sobretudo se essa compra fosse feita a partir de um dispositivo móvel, jovens cearenses vislumbraram a possibilidade de oferecer um serviço inovador ao consumidor e atender a uma demanda que, até então, não possuía soluções específicas. Foi assim que surgiu a DoisTempos.Com, empresa especializada na venda de material de escritório e com a proposta de realizar uma entrega rápida. 

"Nosso principal diferencial é trabalhar com entrega rápida para empresas, já que a maioria das fornecedoras de material de escritório têm entrega de 24 a 48 horas. Nosso objetivo é atender empresas e pessoas físicas em um prazo máximo de uma hora, no caso da Aldeota. Também entregamos em outros locais da cidade, mas não no mesmo prazo. Há uma carência grande das empresas que precisam de agilidade", diz o gerente e sócio da empresa, Anderson Lucas. 

A ideia agradou aos consumidores e, conforme o gerente, nos três primeiros anos de atividade, a empresa cresceu 300% ao ano. "Hoje, a gente vem mantendo um crescimento médio de 20% ao ano", afirma. "A aceitação é muito boa", reforça. (RH) 


Dháfine mazza 
Repórter

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