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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Armazenagem é opção de curto prazo para logística

Logística
4 de dezembro de 2017 - 17:24

Construção de armazéns nas fazendas tem custos menores do que infraestrutura de transportes e pode ajudar na programação de escoamento da safra

Thuany Coelho
Foto:Kamila Alves
Segundo dados do IBGE, ritmo de crescimento dos armazéns no país foi inferior ao aumento da produção em 2016

Com um problema crônico de infraestrutura de transportes e logística que não se consegue resolver em curto prazo, resta ao produtor investir em armazenamento nas propriedades para minimizar as dificuldades e custos de escoamento das safras.

Esta é a opinião de Cláudio Graeff, presidente da comissão de logística e competitividade da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), que falou durante o Seminário Infraestrutura de Transportes e Logística - Visão dos Usuários. “Uma ferrovia demora de cinco a sete anos para implantação, uma rodovia pode demorar quase isso também. A Ferrogrão estará pronta em sete anos, se não acontecer nada. Pegando o histórico, isso pode chegar a 12 anos. Então, a ampliação de armazenagem na fazenda é o que pode ser feito para 2018, 2019, já que os investimentos são menores”, afirmou o também diretor do Berkeley Research Group (BRG). 

A opinião foi reforçada por Renato Pavan, sócio da Macrologística Consultoria. “A armazenagem é âncora para o sistema de logística porque, a partir dela, você determina o fluxo de transporte”. A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) recomenda que a capacidade de armazenagem seja de pelo menos 20% acima da produção. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a capacidade de armazenagem agrícola no fim de 2016 chegou a 168 milhões de toneladas. A safra 2016/2017 foi estimada em 238,5 milhões de toneladas.

Para Pavan, o problema é maior nas fazendas, onde está concentrado o déficit de armazenagem - enquanto a nível de coletores, intermediários e terminais portuários existe até um superávit. Informações da FAO indicam que 60% dos armazéns deveriam estar nas propriedades. No Brasil, esse número é de 14%, segundo Pavan. “A falta de armazenagem a nível de produtor é a principal deficiência do sistema nacional de armazenagem, causando congestionamento em todo o sistema logístico”, argumenta Graeff.

Integração e concorrentes - Graeff ressalta que é necessário ter uma visão sistêmica da logística no país. “Não é olhar só transporte, mas também armazenagem, energia e integração dos modais”. Na questão de integração, ele reforça a subexploração das malhas ferroviária e hidroviária. “São meios mais baratos e que não usamos como podemos. Alternativas existem”.

Segundo ele, a situação atual gera perda de competitividade ao setor frente aos principais concorrentes. “Geramos riqueza entre os nove primeiros, mas estamos em infraestrutura com países que produzem muito menos”. “O agronegócio tem avançado muito em produção, sustentabilidade, até em acordos comerciais. Mas está ficando para trás em infraestrutura e logística”, reforçou Luiz Cornacchioni, diretor-executivo da Associação Brasileira do Agronegócio.

De acordo com Pavan, o custo de exportação para a China - com o produto saindo de Sorriso para Santos por rodovia - fica em US$ 102/tonelada, enquanto o valor nos Estados Unidos é de US$ 51/tonelada (saindo de Illinois para Nova Orleans) e de US$ 79/tonelada na Argentina. Em relação ao vizinho sul-americano, a situação pode se agravar, já que está em fase de planejamento a implantação de uma ferrovia entre Córdoba e portos no Chile, o que baratearia o transporte para até US$ 30/tonelada. “A saída pelo Pacífico ainda deve facilitar o acesso aos mercados asiáticos”.

Ouça o comentário de Cláudio Graeff sobre a necessidade da ampliação de armazenagem no país. (Acesse o Link)

Fonte: Portal DBO

terça-feira, 13 de novembro de 2012

BID: desenvolvimento urbano para cidades-polo do Ceará






CIDADES DO CEARÁ II 13/11/2012
BID aprova US$ 66,5 mi para cidades-polo do CE

A parcela é referente a um empréstimo maior, de US$ 106,5 milhões, para financiar o desenvolvimento de 29 cidades das regiões do Vale do Jaguaribe e Vale do Acaraú. Os recursos serão aplicados no desenvolvimento dessas cidades

O Programa de Desenvolvimento Urbano de Polos Regionais – Vale do Jaguaribe / Vale do Acaraú (Cidades do Ceará II), do Governo do Estado, teve aprovado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) um empréstimo de US$ 66,5 milhões. É referente a um empréstimo maior, de US$ 106,5 milhões, para financiar o desenvolvimento de 29 cidades do Ceará.

                                                                                                       BANCO DE DADOS
Reformas nas rodovias de acesso dos municípios estão incluídas nas ações a serem financiadas com a verba

O financiamento é voltado para investimentos em infraestrutura e tem contrapartida do Governo do Estado, que dará mais US$ 40 milhões. A aquisição será destinada ao atendimento de 29 municípios cearenses, mas receberão preferencialmente os recursos as cidades-polo do projeto e os municípios com populações superiores a 20 mil habitantes.

Os recursos deverão ser aplicados pelos municípios selecionados na melhoria de sua capacidade fiscal e institucional, assim como sua infraestrutura e ambiente empresarial. O coordenador do Programa Urbano de Polos Regionais da Secretaria das Cidades do Estado, Rogério Leite, diz que a aprovação do empréstimo pela diretoria do BID ocorreu no dia 7 deste mês, em Washington (EUA), e que a secretaria enviou na sexta-feira, 9, a documentação para a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para aprovação (a União é fiadora do Ceará nesse processo).

“A STN tem de 15 a 20 dias para encaminhar a documentação ao Senado, que deverá aprovar o empréstimo. Acredito que até 20 de dezembro este contrato já esteja sendo assinado pelo governador Cid Gomes”, comenta Rogério Leite.

As cidades beneficiadas serão: Russas, Morada Nova, Limoeiro do Norte, Sobral, Forquilha, Massapê, Santana do Acaraú, Aracati, Jaguaribe, Jaguaruana e Tabuleiro do Norte. “No caso de Russas, já foi aprovado pelo BID o projeto do Mercado Público (R$ 3,5 milhões) e, em Limoeiro a Avenida do Contorno (R$ 19,5 milhões). Em Sobral, também está aprovado o projeto de intervenção no centro histórico do município, no valor aproximado de R$ 5 milhões”, diz.

Vinte anos
O programa multissetorial construirá mercados, centros comunitários, vias e rodovias regionais de acesso às principais cidades, assim como implantará sistemas de gestão de resíduos sólidos (como construção de dois aterros para as regiões do Vale do Jaguaribe e Vale do Acaraú) e recuperará áreas urbanas.

“O projeto foi concebido de forma holística para ajudar a resolver as principais deficiências desses importantes polos e, com isso, contribuir para a implementação da política de desenvolvimento regional do Estado”, disse o especialista responsável pelo programa, Huascar Eguino.

O financiamento do BID tem prazo de 20 anos, carência de cinco anos e uma taxa de juros baseada na Libor (London Interbank Offered Rate), a taxa preferencial de juros oferecida para grandes empréstimos entre os bancos internacionais que operam com eurodólares.

Números

66,5
milhões de dólares é a parte do empréstimo que cabe ao Banco Interamericano

40
milhões de dólares é a contrapartida do Governo do Estado do Ceará

5
anos é o prazo para início e conclusão dos projetos por parte da Secretaria das Cidades

SERVIÇO
Mais informações sobre o projeto no site do BID
Onde: http://bit.ly/TBUo87 (em espanhol)

Publicado originalmente em: 

quinta-feira, 21 de junho de 2012

"O comércio vive de movimentação de atividade"

 

 

Centro de Eventos está pronto para a inauguração, diz Setur

21.06.2012

Empreendimento orçado em R$ 380,8 milhões já atuará em ´soft open´. Faltam limpeza e ajustes

Após quase três anos de obras, que iniciaram oficialmente em julho de 2009, o Centro de Eventos do Ceará (CEC) finalmente foi dado como pronto. De acordo com o secretário de Turismo do Estado, Bismarck Maia, toda a parte de infraestrutura e equipamentos foi concluída ontem e restam apenas alguns detalhes para que o local fique completamente preparado para o evento de abertura do próximo dia 30.














Um dos grandes eventos confirmados para o espaço será a feira Francal 
FOTO: NATINHO RODRIGUES

"Já está tudo pronto. O que resta ser feito são acabamentos, como a limpeza do local para o show de inauguração. Se o evento acontecesse hoje (ontem), por exemplo, programaríamos a conclusão desses detalhes para dias anteriores e, consequentemente, teríamos condições para a realização de tal acontecimento", afirma Bismarck Maia.

Apesar de ter sido considerado finalizado, o Centro de Eventos passará por alguns aperfeiçoamentos nos próximos meses. Conforme o secretário, "inicialmente, o local atuará no chamado ´Soft Open´, que é uma espécie de abertura experimental. Dentro de dois ou três meses, porém, o local já contará com diversas melhorias e poderá, de fato, estar disponível sem nenhum tipo de pendência".

Projeto grandioso

Orçado em R$ 380,8 milhões, o Centro de Eventos do Ceará é o segundo maior da América Latina, contando com uma área total construída de 157 mil m².

Para se ter uma ideia da dimensão do equipamento, que conta com dois pavilhões de 14 mil m² cada, seria possível montar uma estrutura de cerca de 14 metros de altura no interior do local sem nenhum problema.

"O Centro de Eventos pode suportar de 20 a 25 mil pessoas em shows e, no caso de uma feira do livro, por exemplo, até 30 mil", revela Bismarck Maia.

O secretário diz ainda que o CEC já conta com uma área de estacionamento com 3,1 mil vagas. Segundo ele, uma licitação acontecerá no dia 20 de julho para definição da empresa que administrará o local.

O que vem por aí

Conforme Bismarck, o CEC está praticamente todo tomado para eventos em 2013. Ontem mesmo foi confirmado que, no próximo ano, a Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios (Francal), maior da América Latina, acontecerá no Ceará.

O secretário ainda revela que a Couromoda - organizadora de um grande número de eventos na área de moda e equipamentos de beleza - também já demonstrou interesse no Estado.

O QUE ELES PENSAM

Turismo de Negócios ganha força


Nós, do setor hoteleiro, sempre sofremos muito com a questão da sazonalidade. As baixas temporadas causam quedas significativas na ocupação dos nossos hotéis e, agora, com o Centro de Eventos, esperamos que isso diminua. O reequilíbrio da nossa oferta de leitos também deve ser alcançada, pois a chegada de novos hotéis - como o que será construído próximo à Avenida Washington Soares - deve colaborar para isso. O porte do equipamento também ajuda, afinal, em um espaço tão grande os eventos podem acontecer simultaneamente e, consequentemente, atrair mais pessoas.

Regis Medeiros
Vice-presidente da ABIH-CE


O comércio vive de movimentação de atividade, então, somos o setor que mais vai ganhar com o Centro de Eventos. Hoje, quando o turista, por exemplo, chega ao nosso estado, ele não gasta só com hospedagem, ele gasta com vários outros produtos que temos a oferecer e isso vai ser cada vez mais provocado com os eventos realizados no Centro. Além disso, com o equipamento, vamos conseguir trazer para o Ceará o turismo de negócios, no qual perdíamos tudo relacionado ao comércio.

Honório Pinheiro
Presidente da FCDL


Publicado originalmente em:



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