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sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Certificado digital na nuvem é destaque de inovação


COMUNICAÇÃO CORPORATIVA

Por Dino
9 nov 2017, 13h52


A certificação digital é a tecnologia que permite a assinatura de documentos no meio digital com a mesma validade jurídica de um documento assinado à mão e reconhecido em cartório. Com isso é possível eliminar o uso de papel promovendo a sustentabilidade ambiental além de representar uma redução de tempo e custos com papel, impressora, correios e despesas cartorária para pessoas físicas e jurídicas.

Dados do ITI – Instituto Nacional de Tecnologia da Informação mostram entre 2016 e 2017, foram emitidos 3.394.706 certificados digitais no país. Apesar do número expressivo, é comum que os usuários de certificados digitais armazenados em smartcards e tokens enfrentem problemas de compatibilidade seja com sistema operacional, navegadores, drives de instalação, entre outros, o que acredita-se ser um dos fatores que dificulta a adoção da certificação digital no país. O problema também reflete em grande custos de suporte técnico para empresas.

O surgimento do certificado digital armazenado na nuvem elimina esses problemas de compatibilidade por não depender de dispositivos físicos, garantindo muito mais simplicidade e praticidade no seu uso, sendo um grande marco para os usuários da certificação digital.

Outro benefício importante desta inovação é a mobilidade, uma vez que pode ser acessado a partir de qualquer dispositivo conectado à internet. Com isso será possível assinar documentos do smartphone, tablet, televisão a qualquer hora e a qualquer momento.

Pelo seu caráter inovador com expressivo impacto na economia e desenvolvimento social e ambiental, o certificado digital na nuvem, criado e desenvolvido pela empresa BRy Tecnologia, foi reconhecido com o 2º lugar na 7ª edição do Prêmio Stemmer Inovação na categoria médias e grandes empresas. Chamado de BRy KMS, o novo modelo de certificado já reflete em mudanças de mercado. Nesta sexta-feira, 10 de novembro, o ITI deve se reunir para definir parâmetros mínimos de segurança para este tipo de solução, traçando novos rumos para as empresas que queiram desenvolver a mesma tecnologia.

No mercado desde 2015, a solução que já conta com diversos cases de sucesso é ainda mais segura que os certificados nos formatos tradicionais pois o usuário tem controle exclusivo sobre suas chaves e a total rastreabilidade sobre ela, podendo acompanhar todas as atividades realizadas com seu certificado em tempo real.

“Apostamos fortemente em pesquisa e desenvolvemos soluções que acabam virando o parâmetro no mercado. É uma grande responsabilidade mas entendemos que o importante é ver a certificação digital cada vez mais simplificada, segura e acessível”, afirmou o gerente de desenvolvimento Cristian Moecke. Outras soluções pioneiras que foram criadas pela BRy foram a solução assinaturas digitais na versão mobile, a solução de assinatura e verificação com o padrão PAdES, o primeiro framework de serviços de certificação digital aderente aos padrões ICP-Brasil , entre outras, além de ser a única empresa com o sistema de carimbo do tempo homologado pela ICP-Brasil.

A cerimônia de premiação ocorreu no dia 06 de novembro de 2017, durante o Encontro FINEP para Inovação – Região Sul e contou com a presença do Ministro a Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, e do presidente da Finep, Marcos Cintra. O BRy KMS concorreu com projetos da Whirpool, Ciser, Embraco, Celulose Irani, Portonave Terminais Portuários e Cia industrial Carlos Schneider.

Fonte: Exame.com

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Profissionais de segurança de TI e cientista de dados estão entre os poucos com aumento salarial





Estudo da Michael Page que analisou 15 setores da economia aponta que 80% dos cargos de média e alta gerência apresentam remuneração estável ou em queda neste ano

Da Redação
12 de Junho de 2017 - 19h28

A instabilidade econômica afetou em cheio o bolso dos executivos no Brasil. É o que revela levantamento recente realizado pela Michael Page, uma das maiores empresas globais de recrutamento de profissionais de média e alta gerência, que faz parte do PageGroup. De acordo com o estudo de Remuneração 2017, oito em cada dez cargos analisados apresentaram remuneração estável ou em queda em relação ao mesmo estudo feito em 2015.

“O cenário para o executivo de média e alta gerência é um pouco diferente daquele verificado há dois anos, quando os funcionários ainda conseguiam negociar melhores ganhos. Com a crise, as empresas foram afetadas e muita gente acabou perdendo o emprego. Para se recolocar, estão tendo que negociar mais e, em muitos casos, com salários 10% a 20% inferiores à última ocupação. Quem ficou, não está conseguindo ter ganhos reais”, revela Ricardo Basaglia, diretor executivo da Michael Page.

Além do tradicional mapeamento de salários, neste ano a Michael Page entrou em contato com mais de 3 mil profissionais de todo o Brasil para entender quais são suas reais impressões sobre o mercado atual. A empresa procurou saber como os profissionais enxergam sua carreira, a posição do empregador no seu desenvolvimento profissional e outros fatores que completam a remuneração.

Uma das áreas que apresentaram mais cargos com remuneração em queda ou estável na comparação com o levantamento anterior foi a de tecnologia da informação. O setor de tecnologia emprega atualmente cerca de 1,3 milhão de profissionais no Brasil. De acordo com a estimativa feita pela indústria de software e serviços, nos próximos quatro anos o país vai precisar de 750 mil profissionais para a área, dado que confirma a grande movimentação no mercado de trabalho brasileiro. A área de TI é cada vez mais estratégica, além de ser muito importante como suporte. Com isso, os profissionais precisam se qualificar e atualizar em cursos como pós-graduações, MBA e outros que lhes concedam uma visão estratégica dentro de sua empresa.

Como em todas as áreas, existem tendências de posições que tiveram incremento salarial devido à demanda atual, como segurança da informação, cientista de dados e inteligência de mercado, além das posições de especialistas em desenvolvimento web (iOS, Android) e algumas linguagens (Java, .Net e outras). Porém, o que diferencia os profissionais é o tempo de experiência, construção de cases de sucesso, idiomas e cursos complementares.

“As principais dicas e informações para profissionais que buscam desenvolver suas carreiras são desenvolver idiomas, incluir cursos que proporcionem uma visão mais estratégica em relação a tecnologia, proatividade em gerar cases de sucesso e resiliência para entender cenários negativos, alta capacidade de trabalhar em equipe ou gerir pessoas, auxiliar no desenvolvimento/coaching da área, dividindo conhecimento, habilidade de comunicação didática para ser um business partner junto às outras áreas, conhecimento de metodologias com Scrum/Agile e principalmente não terceirizar seu desenvolvimento, mas sim procurar sempre estar à frente se capacitando e se desenvolvendo”, enumera Basaglia.

A remuneração média de um gerente de vendas de software em empresa de grande porte passou de R$ 16 mil para R$ 20 mil. Entretanto, um diretor de hardware de empresa de grande porte viu seus rendimentos médios caírem de R$ 32,5 mil para R$ 27,5 mil.

Bancos e serviços financeiros

A área de bancos e serviços financeiros foi a exceção do estudo. Dos 49 cargos verificados, apenas três não registraram aumento na média salarial. A divisão de digital é posterior ao estudo de 2015 e, portanto, não possui histórico de comparação salarial. 

As remunerações na área bancária no Brasil demonstraram um aumento considerável quando comparado com os últimos anos. Um fator comum para a maioria dos salários, no entanto, é que os aumentos mais expressivos em relação a 2015 se referem aos salários de gerentes e heads do departamento. Os bancos de investimento também demonstraram maior volume no acréscimo salarial em relação aos bancos de varejo.

A área digital, aliás, experimenta uma fase de grande euforia. Tanto que no ano passado a Michael criou uma área específica direcionada apenas em recrutar profissionais com expertise em digital. A instabilidade econômica vivida pelo Brasil não foi impeditiva para que os progressos de negócios em plataformas online se desenvolvessem. Na realidade o cenário é o exato oposto: usar de meios digitais tem sido a principal estratégia de negócios ligados ao varejo para expansão do alcance de suas vendas, bem como uma segunda plataforma de vendas que pode funcionar de maneira mais direcionada ao público-alvo através de promoções ou divulgação direcionada.

“A procura por profissionais que atuam em projetos digitais e detêm a expertise para aplicar estas ferramentas e estratégias que estão em constante evolução cresceu 35% no primeiro semestre de 2016. A economia dos negócios digitais tende a crescer ainda mais, além ganhar parcela significativa no mercado brasileiro. O Brasil está no radar de empresas inovadoras direcionadas pela tecnologia e as companhias tradicionais têm buscado desenvolver com maior arrojo suas atuações nas plataformas digitais para manter seu market share, mesmo neste novo contexto competitivo”, conta Basaglia.

Dos 53 cargos listados nessa divisão, é possível apontar alguns destaques. O salário de um head de e-commerce em uma grande empresa, por exemplo, pode chegar a R$ 55 mil. Já um cientista de dados pode chegar a uma remuneração de R$ 45 mil numa companhia de grande porte.

A Michael Page também fez a análise dos cargos por setor para entender o percentual de profissões atingidas pela remuneração estável ou a queda:
  • Supply, engenharia, petróleo e gás, propriedade e construção – 100%
  • Vendas, TI – 97%
  • Saúde – 92%
  • Marketing – 82%
  • Jurídico – 78%
  • Varejo – 73%
  • Seguros – 75%
  • RH – 64%
  • Financeiro – 57%

sexta-feira, 9 de junho de 2017

A logística na cadeia de valores

Posted on 5 de junho de 2017 by Marcos Aurélio da Costa in Logística

O sucesso de uma empresa está diretamente associado ao seu nível de competição no mercado em que atua, seja um nível em que seus concorrentes a persigam constantemente e ela busque sempre se superar e surpreender, ou quando estes não conseguem reproduzir suas estratégias ousadas e acreditam ser inviável imitá-la devido aos altos custos. O fracasso parte de um conjunto negativo de consequências desse nível de competição e da comodidade dessa empresa no mercado que não percebe as constantes e rápidas mudanças no comportamento de consumo.

O nível de competição

No caso de uma organização, pode-se definir nível de competição como sendo a relação entre seu projeto e sua condução dentro de um ambiente dinâmico e imitativo, repleto de incertezas e de instabilidades externas que, quase sempre, resultam em mudanças de tipo e de quantidade na ordem de consumo projetadas pelas necessidades e pelos desejos de seus clientes.

Foi assim que surgiram as chamadas “vantagens competitivas ou diferenciais competitivos”, que é uma forma de uma empresa se diferenciar de seus concorrentes através de uma ou de um conjunto de características que venha agregar valor aos clientes, de maneira que o custo de produção e valor pago são menores do que o benefício que ele avalia obter ao adquirir o produto.

A cadeia de valores

Toda empresa pode ser vista como um conjunto de atividades iniciadas com o relacionamento com seus fornecedores em seus ciclos de produção, passando por seus ciclos de vendas e pela fase da distribuição, finalizando com a entrega e com a percepção do cliente ao obter um produto que lhe proporcionou satisfação. Desse conjunto de atividades nasceu o conceito de cadeia de valores.

O conceito foi introduzido em 1985 por Michael Eugene Porter, um professor de Administração e de Economia da Harvard Business School, em seu livro intitulado Competitive Advantage (Vantagem Competitiva) e defendido em dezenas de outros de sua autoria, cujos temas sempre abordam a competitividade.

O Professor Porter sugere que as empresas façam uma análise de sua cadeia de valores, identificando as atividades que se destacam e contribuem diretamente para gerar e aumentar o valor de toda a cadeia em benefício do cliente. Assim, o que está correto deve ser melhorado e o que está errado deve ser corrigido.

Os grupos da cadeia de valores e o papel da logística

O Professor Porter dividiu as atividades da cadeia de valores em dois grupos:

Atividades primárias: aquelas que contribuem com o valor agregado ao cliente através da produção do bem ou serviço. Aqui estão as atividades de logística interna, operações, logística externa, marketing e vendas e serviços. Nessas atividades, o autor destaca a logística de entrada (inbound) e a logística de saída (outbound), como sendo atividades estratégicas de alta importância na geração de valor ao cliente quando a empresa alinha seus processos com as reais necessidades dele;

Atividades de apoio: são as que dão suporte para as atividades primárias através da infraestrutura da empresa, de seu desenvolvimento tecnológico, dos suprimentos e da gerência de recursos humanos.

A Logística recebe várias atribuições para a geração de valor ao cliente ao longo da cadeia de valores: a melhoria do atendimento de prazos garantindo pontualidade, agilidade e precisão nos processamentos de pedidos e possibilitar a diminuição dos custos na cadeia de suprimentos são as principais. Todas resultarão em vantagens competitivas quando o cliente comparar o custo total com o benefício percebido por ele ao adquirir o produto.

A Logística também permite que empresas que atuam no mesmo segmento possam competir de forma distinta, com estratégias distintas e com resultados diferentes, gerando vantagens competitivas a depender basicamente do gerenciamento e emprego de recursos logísticos ao longo de toda a cadeia.

Outro ponto bem observado na cadeia de valores diz respeito também à Tecnologia da Informação (T.I.) que, junto como a Logística, estão presentes nos grupos das atividades primárias e de apoio, sugerindo que se ambas forem bem assistidas e evoluírem a empresa ganhará muito em competitividade.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Os trabalhos mais quentes do futuro serão muito diferentes dos atuais






Carreira 

Mesmo que continue a haver demanda por profissões tradicionais, como médicos, professores, advogados, engenheiros, etc, elas exigirão o domínio de ferramentas e tecnologia digitais direcionadas a cada atividade

Da Redação, com IDG News Service Publicada em 28 de maio de 2017 às 11h25 -

Enquanto o mundo luta pelos empregos do passado, a inovação está consumindo rapidamente os trabalhos do presente, diz Brian Solis, analista do Altimeter Group. Todos os dias, mais empregos estão se tornando automatizados ou deslocados por tecnologias emergentes em nome do progresso. "E isso não vai parar", argumenta.

Por isso, Solis defende que o maior retorno sobre o investimento (ROI) para qualquer empresa que deseje continuar competitiva será ajudar os funcionários a aprender novas habilidades e obter conhecimentos valiosos relacionados aos empregos do futuro. Quais?

"A indústria robótica irá criar uma variedade de novas categorias de trabalho. Algumas serão altamente técnicas, como engenheiro robótica, programador de sistemas robóticos, engenheiros de drone. Mas também haverá posições que nunca existiram antes, que não exigirão um conhecimento de engenharia tão profundo", diz ele.

Entre essas profissões estariam o que Solis chama de inspetores de qualidade sistemas robóticos, treinadores de robôs, especialistas em comportamento de Inteligências Artificiais, especialistas em narrativa e por aí vai.

Torsten Volk, analista da Enterprise Management Associates, diz que a Inteligência Artificial e suas subcategorias - basicamente Machine e Deep Learning - serão áreas-chave para o crescimento das profissões do futuro.

Entre os exemplos de postos de trabalho de trabalho do futuro, na sua opinião, estão os arquitetos de Inteligência Artificial, os treinadores de Machine Learning, os programadores, analistas, engenheiros e cientistas relacionados com a Internet das Coisas (IoT) e a Analytics.

"A nova geração de empregos exige uma nova compreensão de onde estão os limites das tecnologias de Inteligência Artifical e de Analytics", diz Volk. "No futuro, os programadores, gerentes de produto, arquitetos e até mesmo os papéis de negócios devem se familiarizar com o impacto da automação e da tomada de decisão baseada em Machine Learning sobre as operações de TI e o desenvolvimento de novos produtos".

JP Gownder, analista da Forrester, sustenta que os trabalhos relacionados com Informática e Matemática crescerão nos Estados Unidos em 57% na próxima década. Cada vez mais, esses trabalhos se concentrarão em torno de Machine Learning e das bases de conhecimento (Big Data) serão necessárias para conduzir a Inteligência Artificial.

"À medida que nos movemos em direção a um mundo AI-First, especializações irão surgir a partir das aplicações prática de aprendizado de máquina, cognição e geração de linguagem natural. Embora algumas das funções relacionadas a essas disciplinas já existam hoje, elas se tornarão muito mais mainstream e subsegmentadas no futuro", diz Gownder.

Solis acredita que os futuros empregos incluirão muitas carreiras não-tradicionais, tais como consultores de moeda digital, que ajudarão os investidores a construir riqueza investindo, negociando e vendendo moedas digitais emergentes; profissionais de segurança cibernética e pesquisadores digitais que ajudarão os indivíduos e empresas a investigar ameaças, resolver crimes e recomendar protocolos de segurança; e arquitetos de Realidade Virtual e Realidade Aumentada, que projetarão ambientes e aconselharão os colegas sobre as tecnologias de suporte necessárias.

De acordo com o analista Geoff Woollacott da Technology Business Research, Inc. (TBRI), a força de trabalho do futuro será dividida entre aqueles que executarão as diretivas de Aprendizado de Máquina (doers) e aqueles que irão analisar e avaliar os algoritmos e os resultados de negócios (pensadores).

"Quanto mais as máquinas pensarem, menos pensamento será exigido dos seres humanos," explica Woollacott. "A Fintech, por exemplo, terá métricas automáticas de dados pessoais para aprovação automática de empréstimos", explica.

Imagine especialistas em financiamento de multidões ou banqueiros de cripto-moeda. Os bancos físicos se transformarão em centros de apoio técnico onde os clientes serão informados sobre como trabalhar online para conduzir suas transações bancárias.

O gerenciamento da infraestrutura de TI será menos sobre o diagnóstico de interrupções e mais sobre o monitoramento de painéis de desempenho da rede e, quando necessário, mudança das regras e diretrizes de desempenho dos aplicativos para manter o resultado desejado do negócio.


E os empregos tradicionais?

Mesmo que continue a haver demanda por profissões tradicionais como médicos, enfermeiros, advogados, banqueiros e professores, esses trabalhos exigirão um conhecimento muito mais profundo das tecnologias existentes, porque cada faceta de suas vidas profissionais, desde as comunicações até o transporte, a pesquisa e a educação, será permeada com sistemas computacionais.

Todas as ocupações exigirão que seus profissionais compreendam, gerenciem e mantenham vários dispositivos, além de sistemas especializados que estarão associados com seus trabalhos, como sistemas de diagnóstico e de imagem, equipamentos de varredura e monitoramento e aplicações de análise para pessoal médico, por exemplo.

E, a maioria de todos os trabalhos futuros exigirá dos indivíduos habilidades múltiplas em muitos campos tecnológicos. Por exemplo, programadores, analistas e desenvolvedores terão a proficiência para executar todas essas três funções. Enquanto designers, arquitetos e vários engenheiros provavelmente compartilharão o mesmo conjunto de habilidades.

À medida que as empresas reduzirem o tamanho e apertarem os cintos, muitos, empregos técnicos similares se fundirão. O s empregados poderão ser mais versáteis, permitindo mais mobilidade entre ocupações múltiplas. Isso será particularmente necessário em pequenas empresas e em áreas distantes dos grandes centros urbanos.

Todos nós podemos imaginar como essas novas tecnologias vão mudar a agricultura, a infraestrutura, a manufatura, a construção, o transporte, a comunicação e o entretenimento.

Por exemplo, coletores de água atmosférica, sensores de ar e solo, sensores de culturas, equipamentos telemáticos e biométricos para o gado já utilizam sensores ópticos, drones, dispositivos mecânicos computadorizados, chips embutidos e outras automações robóticas para gerenciar e manter as culturas.

A infraestrutura futura também usará sensores, drones, microgrids, armazenamento de energia em massa e tecnologias de "smart city", como medidores inteligentes, smart grids, smart streetlights, smart traffic lights e até mesmo smart parking conectados através de redes IoT.

Edifícios inteligentes e casas inteligentes abrangerão tecnologias eficientes para controle de temperatura, iluminação, consumo de energia, sistemas de som, entretenimento, mídia, segurança e comunicações. Podemos também ver novas tecnologias holográficas como holo-phones e imagens 3D que flutuam acima de laptops e/ou pairam sobre tablets.

As tecnologias de impressão tridimensionais influenciarão fortemente os trabalhos de fabricação e construção do futuro. Os produtos impressos de forma tridimensional e os novos materiais fornecerão trabalhos para designers, arquitetos, projetistas 3D, arquitetos em nuvem, administradores de tecnologia móvel, engenheiros, programadores, analistas, arquitetos de Realidade Aumentada, trabalhadores de campo assistidos por robô e outras funções robóticas.


Como os indivíduos serão treinam para esses trabalhos?

O analista da EMA, Torsten Volk, sugere que os indivíduos que procuram carreiras nessas "futuras" profissões devam aprender a abolir as fronteiras usuais de hoje e a ignorar as regras convencionais.

Além disso, os candidatos a emprego no futuro devem aprender a lidar com as tecnologias cognitivas e ofertas chave de IA, como o Watson, o Amazon ML, a API do Google Vision e outros sistemas já disponíveis para aprender na prática os trabalhos de amanhã.

Novatos devem experimentar e brincar com brinquedos robóticos como Cozmo, Dash & Dot, Chimp, Ziro, Leka, etc. para aprender a codificar e aprimorar as habilidades STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática).

E as corporações devem transformar agressivamente o treinamento dos funcionários e sua educação formal. "Ou, nós não estaremos produzindo as habilidades de trabalho que nossas empresas e negócios exigirão na futura economia", diz Woollacott.

Afinal, estar pronto para o futuro mercado de trabalho terá cada vez menos relação com o que o profissional sabe e muito mais com o que é capaz de fazer com seu conhecimento.

Fonte: CIO

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Pedro Domingos, o português que Bill Gates recomenda



Chama-se Pedro Domingos, é professor de Ciências da Computação na Universidade de Washington e está a dar que falar em todo o mundo. O fundador da Microsoft não tem dúvidas: é obrigatório conhecê-lo para perceber os caminhos do futuro da Inteligência Artificial

O nome pode não lhe dizer grande coisa, mas Pedro Domingos é um tipo famoso. Pelo menos na área das tecnologias de informação, onde é uma referência internacional. Este português de 50 anos, licenciado no Técnico e professor de Ciências da Computação na Universidade de Washington, foi notícia por esse mundo fora. A razão deixaria qualquer um orgulhoso: o seu último livro, The Master Algorithm, lançado em setembro de 2015, foi recomendado por Bill Gates como leitura obrigatória para quem quer perceber o que se passa e o que vem aí na área da Inteligência Artificial.

Não é preciso ser o geek mais respeitado do planeta para saber que, na indústria tecnológica, a inteligência artificial é a área do futuro. E, dentro desta, há uma espécie de território sagrado que ocupa alguns dos maiores cérebros do mundo: a aprendizagem automática, "machine learning" na gíria tech. Na abordagem tradicional, dão-se instruções aos computadores para efetuarem uma determinada operação numa determinada situação. Aqui, a palavra de ordem é programar os computadores para recolherem informação e aprenderem com ela através de sofisticados algoritmos. Ou seja atenção ao verbo, a pensar como um cérebro humano faz, que induz além de deduzir. Uma máquina que se ensine a si própria e que, assim, seja capaz de superar largamente os limites do conhecimento humano.

O livro de Pedro Domingos versa precisamente sobre este território auspicioso, enumerando (para qualquer pessoa entender) as cinco correntes de investigação nesta área onde ele próprio é especialista e uma referência, capaz de abrir mundos até há bem pouco tempo apenas imaginados na ficção científica. Desengane-se quem pensar que esta é uma realidade longínqua: a aprendizagem automática nos computadores já está aí, a uso no dia a dia, em formas "simples" mas promissoras. Quando o Edgerank, o poderoso algoritmo do Facebook, escolhe as notícias que aparecem em primeiro lugar na sua timeline, aprendeu com as suas preferências. A última caixa automática Tiptronic da Porsche percebe quais são os padrões de condução do utilizador e adapta-se aos estilos individuais de cada um de forma a fornecer o perfil correto de equipamento a cada condutor. Quando a Amazon lhe recomenda um livro novo ou a Netflix uma série, fazem-no de acordo com o seu histórico de padrão de consumo.
Neste contexto, o algoritmo-mestre seria uma espécie de Santo Graal que todos os que trabalham nesta área procuram: um só algoritmo universal do qual "todo o conhecimento presente, passado e futuro poderia derivar", explica Pedro Domingos.
Desde miúdo que mostrava interesse por várias áreas, recorda o irmão Tiago, cinco anos mais novo, também engenheiro. Seguir artes chegou a ser uma possibilidade. Mas no 10º ano venceu a eletrónica, o que o fez escolher a escola Afonso Domingos, em Lisboa. O facto de ser filho de Delgado Domingos, carismático professor do Instituto Superior Técnico, conhecido pela sua oposição à Energia Nuclear e falecido há dois anos, terá influenciado no momento de entrar para a universidade. Seguiu Eletrotecnia e Computadores e depois do mestrado embrenhou-se logo no admirável mundo da Inteligência Artificial. "Teve uma carreira brilhante desde o início. Com artigos publicados em importantes revistas", recorda o atual presidente do Técnico, Arlindo Oliveira, que foi seu colega nos dois anos em que Pedro Domingos lecionou na escola de engenharia.
O sucesso deu nas vistas e os convites começaram a chegar, de todas as partes do mundo. Tornou-se inevitável mudar-se para a América, onde, nesta área em particular, tudo acontece primeiro. A Universidade de Washington, em Seattle, foi a escolha óbvia. Uma incubadora de tecnológicas, com alta concentração de génios por metro quadrado. É nesta cidade que fica a sede da Microsoft ou da Amazon. "Há um grande ecossistema de empresas e centros de investigação nesta área", justifica.
Apesar deste caminho sem retorno, a nível profissional e mesmo pessoal é casado com uma americana de origem tailandesa e tem um filho vem com frequência a Portugal. Além da família, sente falta do "peso da História". "Os americanos são extremamente práticos e voltados para o futuro, mas a cultura portuguesa tem uma textura e uma riqueza que não se adquirem em duzentos anos", compara.

A FAVOR DO 'OPEN SOURCE'

Não é só o passado que o fascina. A ficção científica e as suas previsões sobre o futuro sempre funcionaram como uma fonte de inspiração para a malta que anda à frente do seu tempo. Na adolescência, Pedro Domingos foi grande consumidor dos livros de Isaac Asimov ou da saga de O Senhor dos Anéis. Aliás, o título do livro é inspirado na trilogia.
Hoje, arrisca dizer que a realidade vai à frente da ficção. "Como diz o Alan Kay [importante informático americano], a melhor maneira de prever o futuro é inventá-lo. Mesmo assim, a ficção científica tem sido sem dúvida uma fonte de inspiração para a Inteligência Artificial. Por exemplo, as três leis da robótica do Isaac Asimov são frequentemente um ponto de partida para debates sobre como controlar as nossas criações tecnológicas".
E controlo é um conceito importante ao longo do livro. Ao contrário dos profetas da desgraça, que apostam num mundo comandado por robôs, Pedro Domingos defende a supremacia da espécie humana. "Poderemos controlar o nosso ADN, aumentar a capacidade intelectual. Iremos tornar-nos numa espécie diferente, irreconhecível", sustenta.
Também é muito provável que se fale de uma questão quente nesta área. O acesso livre. Nas páginas finais, deixa um apelo: "Se um dia inventar o algoritmo-mestre, por favor não corra a patenteá-lo. Disponibilize-o, colocando-o em código aberto."

"O RISCO NÃO É QUE OS COMPUTADORES SE TORNEM DEMASIADO INTELIGENTES E TOMEM CONTA DO MUNDO; É QUE ELES SÃO DEMASIADO ESTÚPIDOS E JÁ TOMARAM CONTA DO MUNDO"

Entrevista a Pedro Domingos, Professor de Ciências da Computação na Universidade de Washington
Já se tinha cruzado com Bill Gates antes? Como viu esta recomendação ao seu livro como sendo leitura obrigatória para compreender o mundo da Inteligência Artificial?
Não o conheço pessoalmente, mas já me cruzei com ele algumas vezes, tanto profissionalmente como por vivermos na mesma área de Seattle. O Bill sempre se interessou muito por Inteligência Artificial, e diz mesmo que um grande avanço em machine learning ou aprendizagem automática valeria dez Microsofts. Hoje a competição nesta área é intensa, e a Microsoft é uma das empresas de ponta. Um dos diretores da Microsoft recomendou o meu livro ao Bill, e ele gostou muito. A recomendação pública do Bill foi ótima, claro, porque ele é extremamente influente nesta área, e a recomendação ajudou o livro a ser conhecido.
Porquê fazer um livro de divulgação sobre um tema tão complexo?
A aprendizagem automática é hoje uma área que afeta diretamente a vida de todos nós, enquanto cidadãos, consumidores e profissionais. Os algoritmos de aprendizagem decidem que resultados de pesquisas na web recebemos, que filmes, livros e músicas nos são recomendados, e que tweets e updates no Facebook vemos. São parte integral dos smartphones e de sistemas como a Siri e Google Now; selecionam candidatos a empregos; decidem quem recebe crédito; investem na Bolsa; são utilizados por políticos para escolher que eleitores tentar influenciar; fazem diagnóstico médico; estão na origem dos casamentos em que os casais se conheceram via sites de encontros e muito mais. Portanto, todos nós precisamos de compreender a aprendizagem automática, para a utilizarmos melhor, e para evitar a concentração do poder nas mãos dos que a dominam. Isto não significa compreender os detalhes dos algoritmos, mas apenas ter uma ideia geral do seu funcionamento. É como um carro: só engenheiros e mecânicos precisam de saber como funciona o motor, mas os condutores precisam de saber como os utilizar.
Para um leigo, como explicaria as potencialidades da aprendizagem automática?
As tecnologias são como superpoderes: os aviões permitem-nos voar, os telefones permitem-nos comunicar à distância, os computadores amplificam a nossa memória e a nossa inteligência, etc. A aprendizagem automática é um novo superpoder, que nos permite prever o futuro e adaptar o mundo a nós sem que tenhamos que o programar ou construir explicitamente para esse efeito. Um dos seus limites é que algumas coisas são intrinsecamente imprevisíveis e, portanto, mesmo com infinitos dados não há algoritmo que as aprenda.
O que gostaria e prevê que ainda venha a acontecer, neste campo, nas próximas décadas?
Gostaria que o master algorithm fosse inventado, e penso que é bem possível que isso aconteça na nossa era. Este algoritmo-mestre é um algoritmo capaz de descobrir qualquer conhecimento a partir dos dados. É de certa forma semelhante ao que fazem os cientistas no seu dia a dia, mas numa escala muito mais vasta em termos da quantidade de dados que podem ser analisados e da correspondente quantidade de conhecimento descoberto. Em áreas extremamente complexas, como a biologia e a medicina, em última análise só com a ajuda da aprendizagem automática se podem resolver os grandes problemas, como curar o cancro.
Este algoritmo-mestre não é uma quimera como a pedra filosofal ou a imortalidade?
Quem sabe? Há muitos investigadores em biologia e medicina que pensam que a imortalidade não é uma quimera. Os algoritmos de aprendizagem que existem hoje são já algoritmos-mestre no sentido em que há provas matemáticas de que podem descobrir qualquer função se lhe forem fornecidos dados suficientes, mas a questão em aberto é como descobrir conhecimento com uma quantidade realista de dados e recursos computacionais. E, empiricamente, o cérebro humano e a evolução são algoritmos-mestre que existem já na natureza; resta "apenas" compreender como funcionam e programar os computadores para fazer o mesmo.
Esses são, de facto, dois dos principais paradigmas da aprendizagem automática que descrevo no livro. O algoritmo-mestre é para o raciocínio indutivo o que o computador é para o raciocínio dedutivo: uma máquina de uso geral, que não se restringe apenas a uma aplicação específica, em contraste com uma máquina de escrever ou uma calculadora. Há cem anos, a ideia do computador enquanto máquina de uso geral pareceria completamente fantástica. Por todas estas razões penso que não há dúvida que o algoritmo-mestre existe; a questão é se somos capazes de o descobrir com os nossos limitados cérebros humanos.
É um otimista. No seu livro, não teme que as máquinas capazes de aprender possam tomar conta do mundo e subjugar o homem. Porquê?
As máquinas são extensões de nós, projetadas e desenvolvidas por nós para atingir os nossos objetivos. Elas não têm vontade própria ou objetivos próprios; não são agentes independentes capazes de se voltarem contra nós, da mesma forma que o braço não se volta contra o cérebro que o controla. Mesmo que as máquinas sejam infinitamente inteligentes e para lá da nossa compreensão, nós controlá-las-emos da mesma forma que o nosso DNA, que é apenas uma molécula, nos controla a nós. É natural confundir a Inteligência Artificial com a humana, porque a humana é a única que conhecemos, mas na realidade elas são muito diferentes. A imagem que temos dos filmes de Hollywood, em que os robôs são basicamente pessoas mecânicas, é sedutora mas pouco realista.
Outros pensadores como Nick Bostrom (autor do outro livro recomendado por Bill Gates) é menos otimista. Onde divergem?
O Nick é um filósofo, e eu sou um engenheiro informático. O livro dele é muito interessante, mas é essencialmente um livro teórico, contemplando cenários que dificilmente se realizarão na prática. Por exemplo, o Nick preocupa-se com a possibilidade de uma máquina cujo objetivo é produzir clipes de papel destruir o mundo na sua procura de produzir mais e mais clipes. Mas na realidade é fácil impor limites a priori aos recursos que a máquina pode utilizar - isso faz-se todos os dias na indústria - e mesmo sem esses limites a máquina estaria em competição com milhões de outras máquinas, sujeita a polícia também ela dotada de Inteligência Artificial, etc. A Inteligência Artificial não é isenta de riscos - longe disso- , mas o risco principal deriva de os computadores ainda não terem senso comum e já tomarem toda a espécie de decisões importantes, como que pedidos de cartões de crédito são aceites e que indivíduos são considerados potenciais criminosos. Mas a forma de evitar os erros que os computadores cometem é torná-los mais inteligentes, não menos. O risco com a Inteligência Artificial não é que os computadores se tornem demasiado inteligentes e tomem conta do mundo; é que eles são demasiado estúpidos e já tomaram conta do mundo.
Na sua visão, como seria um mundo pós-algoritmo-mestre?
No mundo pós-algoritmo-mestre, a típica família da classe média tem um robô doméstico da mesma forma que hoje tem uma televisão e um carro. O cancro e todas as outras grandes doenças foram curadas, e quando surge uma nova doença a cura é rapidamente descoberta. Ninguém trabalha; as máquinas fazem funcionar e crescer a economia, e todos recebem uma mensalidade generosa do Estado, suficiente para viver melhor do que os ricos vivem hoje. As guerras infelizmente provavelmente não vão desaparecer, mas serão travadas exclusivamente por máquinas. Os nossos conhecimentos em todas as áreas da ciência serão muito mais vastos e profundos do que hoje. E a sociedade será mais humanista e espiritual, porque dará mais valor às coisas que não podem ser produzidas por máquinas.
Nunca pensou em saltar da investigação académica para o mundo empresarial, lançar uma startup e ganhar bom dinheiro com isso?
É uma possibilidade sempre presente, e tenho de facto várias ideias para potenciais empresas. Mas só quero fazer uma empresa que seja potencialmente a próxima Google ou Facebook, e a universidade é o lugar ideal para fazer a investigação capaz de conduzir a grandes avanços, livre da necessidade de produzir resultados a curto prazo que caracteriza a indústria.
(Artigo e entrevista publicados na VISÃO 1214 ,de 9 de junho de 2016)

Fonte: VISÃO

quinta-feira, 9 de março de 2017

Tóquio 2020: a primeira Olimpíada 5G. Imperdível!

As Olimpíadas não serão mais um evento, mas uma plataforma 5.0 de multi-integração interativa de conteúdo, anabolizada por Inteligência Artificial e Internet das Coisas.

A Olimpíada do Rio foi a primeira full digital da história. Tóquio será a primeira 5G. Essa a mensagem de Patrick Adiba, Chief Commercial Officer e CEO das Olimpíadas e Major Events da Atos e de Patrick Gelsiner, CEO da VMware, no MWC 2017.

Para esclarecer, o Adiba é o cara que comanda a área comercial de uma empresa chamada Atos, de tecnologia da informação, e dentro dela é o cara que comanda a divisão de Jogos Olímpicos. Já o Gelsiner comanda a VMware, que é uma empresa de infra-estrutura de tecnologia de alta performance. Ambos prestam serviços ao Comitê Olímpico dos Jogos do Japão e serão responsáveis por cada promessa que você vai ler aqui abaixo.

Pois bem, talvez menos por conta do gigante salto tecnológico que esse avanço vai representar – o que por si só será um marco significativo na evolução da distribuição de conteúdo ao vivo – e mais pelo caminho que vai apontar para a relevância dos eventos em tempo real na história próxima da nossa indústria, vale a pena acompanhar os próximos Jogos Olímpicos com a máxima atenção. Não apenas para ver o esporte, me entendam, mas para compreender como nossa indústria e nossos negócios vão se transformar a partir do Japão. Conteúdo ao vivo jamais será o mesmo.

Vem comigo.

O conteúdo ao vivo (vamos usar como exemplo as próprias Olimpíadas) é hoje captado por emissoras de TV (elas têm os direitos), mais recentemente também por plataformas web e mobile (que começam a disputar esses mesmos direitos, vejam o caso Atletiba), e aí esse conteúdo é então captado por aparelhos de televisão na casa do telespectador e por portadores de aparelhos móveis (lembremos que as TVs também têm hoje players de tempo real), e aí vira festa, pronto: Michel Phelps a rodo, certo?

Bom, imagine agora o seguinte: vai ter 5G. E isso muda tudo. Acrescenta: Virtual Reality, Augmented Reality, Internet das Coisas (todos as coisas conectadas que tenham uma telinha, poderão acessar os jogos … tipo óculos, carros, relógios, etc … vai vendo … ), aí você acrescenta também a essa nova camada de novas tecnologias, as possibilidades de serviço como compras em tempo real, pagamentos em tempo real, distribuição de serviços em tempo real, etc … e em cima disso tudo ainda, você acrescenta Big Data como nunca vimos antes, real time analytics de tudo isso como nunca vimos antes, customização de mensagens mobile em tempo real como nunca vimos antes. Ah, e tem propaganda em tempo real também em cima de todas essas possibilidades, mas isso é detalhe para nossa indústria, certo? A gente nem vive mais disso, né?

Bom, resumi aqui, de forma muuuito sintética, o que estamos falando.

Isso vai existir porque a arquitetura de rede vai mudar com o 5G. Ele terá capacidade de integrar pontas que hoje já existem, mas não se falam. E fará tudo isso de forma mais rápida, com melhor qualidade e, como comentamos acima, em qualquer plataforma de recepção que estiver ao alcance de qualquer pessoa no mundo.

A expectativa é que as Olimpíadas do Japão sejam não só as mais vistas, mas também as mais acessadas da história. Acesso é uma palavra do mundo digital, não do mundo analógico da TV. Pois é isso mesmo … você não vai mais apenas assistir as Olimpíadas, você vai acessar as Olimpíadas, que por sua vez, não serão mais um evento, mas uma plataforma 5.0 de multi-integração interativa de conteúdo.

No caso das transmissões e interações em banda larga, tecnicamente o que estará acontecendo é que estaremos vendo a migração de um sistema de silos mais tradicionais das telcos, para um padrão OTT. O que usa a Netflix, por exemplo. Ele utiliza a banda larga, via internet, indo direto ao usuário final. A rede de banda larga é das telcos e sem ela o OTT não funfa. Ainda assim, como se trata de um serviço web, toda essa nova estrutura trafega pelos tubos das telcos, mas cria provisão de dados, conteúdos e serviços que são externos e não estão sob o controle das operadoras.

Quer dizer, a não ser que, sei lá, a Telefônica assine contrato para transmitir tudo isso, sua infra-estrutura de banda larga estará sendo utilizada para que eu e você o façamos diretamente. Sem passar nem por ela, nem por nenhuma operadora.

Mais um ponto: com o 5G, cada acontecimento monitorado por essa nova infra poderá ser transformado em dados. Desde uma passada de um atleta na corrida dos 100 rasos a um saque de tênis.

Vamos falar muito mais sobre isso nos próximos 3 anos. Grandes emoções à frente.

Fonte: Proxxima

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Boletim informativo [3] - Leitura rápida da semana

O varejo substitui o varejo
Multiplicam-se nos meios de comunicação previsões e palpites definitivos de que as lojas físicas do varejo estão a caminho da extinção, devendo “em breve” ser substituídas pelas vendas via internet. Em tais visões, é eventualmente insinuada a possibilidade de que as grandes redes de autosserviço desaparecerão enquanto negócio.



Novo relatório revela que as equipes de suporte de TI gastam mais tempo em pedidos de serviço e resolução de problemas do que em inovação.





Um dos principais motivos para a mudança é, segundo John Seifert, CEO da agência, ter uma equipe mais diversa.





Em tempos de pouco crescimento econômico, manter a eficiência operacional dentro da loja é uma questão de sobrevivência. Seu supermercado está pronto para 2017?





No vejo absolutamente nada. Na minha frente, há somente o escuro. É curioso mexer as próprias mãos e não enxergar o movimento delas diante do seu rosto. Mesmo na cama, antes de dormir, alguma luminosidade-ainda que fraca-sempre acaba escapando para revelar a silhueta dos dedos. A cortina não consegue esconder as luzes da rua. Mas aqui, há somente o escuro. E então os ocupantes da sala começam a se apresentar: a gerente do RH, o diretor da área X, o analista da área Y. E claro, este repórter intruso que vos escreve.

Biblioteca


sexta-feira, 17 de abril de 2015

Estratégias online reduzem custo e aumentam eficácia





COBRANÇAS 17/04/2015

O uso das tecnologias em cobranças segmenta os tipos de devedores e ajuda a manter o cliente

Ingrid Coelho


MAURI MELO
Congresso reuniu profissionais do setor da Faculdade CDL


Pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) aponta que 52% das transações financeiras em 2014 foram realizadas por meio da internet e mobile banking. Esse contexto demonstra a importância das instituições financeiras utilizarem as plataformas digitais para reduzir custos, segmentar devedores e manter o cliente.

Segundo Silvana Mora, gerente de risco da Intercommer Finantial Services, para utilizar a hiperconectividade à favor da empresa é importante avaliar qual medida é mais eficiente em diversas situações. Ela destaca o uso das mídias sociais e de aplicativos como fundamentais.

“Com essas novas estratégias, o cobrador terá mais recursos para estar em contato com o seu devedor, que por sua vez, terá mais tempo e mais possibilidades de negociação.”, explica Silvana.

Ela ressalta que, além disso, a instituição cobradora terá mais chances de manter o cliente. “Caso o devedor tenha realmente a intenção de pagar, o uso dessas tecnologias é ainda melhor para quem está cobrando. O uso dessa hiperconectividade auxilia na recuperação do devedor. ”, completa Silvana.

Seminário

Direcionado a profissionais que atuam no mercado de crédito e cobrança, o Seminário “Cobrança Efetiva na Era da Hiperconectividade”, durante o Congresso de Crédito e Cobrança reuniu, ontem, na Faculdade CDL, representantes de empresas e instituições financeiras. O evento objetivou auxiliar no aperfeiçoamento de estratégias e táticas de contato com clientes endividados.

De acordo com Elaine Cortez, diretora de Desenvolvimento Corporativo da CMS Brasil, instituição especializada na indústrias de crédito, a educação financeira e o crédito devem caminhar juntos. “A educação deve ser tratada como estratégia, não como uma simples ferramenta”.

“Os bancos, por exemplo, tem interesse nessa educação financeira, até porque ele tem um conjunto de produtos a oferecer que só quem se planeja financeiramente pode consumir e o crédito está entre esses produtos”, destaca Elaine.

Fonte: O POVO


sábado, 23 de junho de 2012

Tecnologia da informação aplicada a logistica

Arquivo enviado pelo autor Rudienir Appio, Sócio Diretor da Empresa Max Result, Consultor Especialista em Logística Empresarial e Suplly Chain

Publicado originalmente na Revista Acomac CEARÁ Ano I - N° 1 - abril/2012.







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