Biblioteca da Faculdade CDL

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O Blog da Biblioteca da Faculdade CDL é um espaço destinado à comunicação da Biblioteca com os alunos e professores, onde é possível fazer postagens e comentários relativos a assuntos que envolvam, de alguma forma, a Biblioteca e o ambiente acadêmico em geral. O objetivo do blog é informar, registrar momentos e incentivar o gosto pela leitura e pela escrita.

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segunda-feira, 6 de março de 2017

RH em Ação de 2017

RH em Ação: O Poder da Liderança Inspirador

Temos a honra de convidar a todos para o primeiro RH em Ação de 2017 com a presença da Educadora e Palestrante Kelly Malheiros e também da Psicologa Adriana Grespan. 


Na ocasião, as palestrantes convidadas falarão sobre as influências que os líderes exercem nas empresas e como elas podem melhorar desempenhos individuais e em equipes.

Não deixe de participar. Faça sua inscrição aqui!
Convide seus amigos!

Data: 14 de março.
Horário:  das 8h às 9h30
Local: Faculdade CDL - Auditório Raimundo Cabral
Endereço: Rua Vinte e Cinco de Março, 882, Centro.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Boletim informativo [3] - Leitura rápida da semana

O varejo substitui o varejo
Multiplicam-se nos meios de comunicação previsões e palpites definitivos de que as lojas físicas do varejo estão a caminho da extinção, devendo “em breve” ser substituídas pelas vendas via internet. Em tais visões, é eventualmente insinuada a possibilidade de que as grandes redes de autosserviço desaparecerão enquanto negócio.



Novo relatório revela que as equipes de suporte de TI gastam mais tempo em pedidos de serviço e resolução de problemas do que em inovação.





Um dos principais motivos para a mudança é, segundo John Seifert, CEO da agência, ter uma equipe mais diversa.





Em tempos de pouco crescimento econômico, manter a eficiência operacional dentro da loja é uma questão de sobrevivência. Seu supermercado está pronto para 2017?





No vejo absolutamente nada. Na minha frente, há somente o escuro. É curioso mexer as próprias mãos e não enxergar o movimento delas diante do seu rosto. Mesmo na cama, antes de dormir, alguma luminosidade-ainda que fraca-sempre acaba escapando para revelar a silhueta dos dedos. A cortina não consegue esconder as luzes da rua. Mas aqui, há somente o escuro. E então os ocupantes da sala começam a se apresentar: a gerente do RH, o diretor da área X, o analista da área Y. E claro, este repórter intruso que vos escreve.

Biblioteca


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

O DNA de uma equipe de alta performance

Por Marcelo Oliveira

Ter uma equipe de alta performance é mais do que simplesmente ter um amontoado de pessoas que cumprem metas e prazos. Essa equipe tem sempre um algo mais, algo que a diferencie. E o que seria esse algo a mais? Bom, listei algumas das atitudes que fazem parte de uma equipe de alta performance.

– A equipe deve manter uma postura de dono e pensar com propriedade sobre o que faz: a equipe tem que ter não só o domínio técnico sobre o processo, mas uma visão sistêmica e estratégica também, enxergando pontos de melhoria e oportunidades.

– O líder deve manter uma postura de empregado para entender melhor as necessidades da equipe: um líder deve ter acima de tudo empatia, afinal de contas as empresas precisam cada vez mais focar nas pessoas para atingir seus resultados.

– A equipe deve saber ver, ouvir e aprender: sabe aquela frase “a sua carreira é você quem faz”? Pois bem, saber ver, ouvir e aprender é a essência do desenvolvimento de uma pessoa, tanto pessoal quanto profissionalmente. Aproveitar as oportunidades de adquirir conhecimento, seja em cursos ou com colegas, pode fazer toda a diferença.

– A equipe deve entender que ser co-autor de muita coisa boa é melhor do que ser autor de algo muito ruim: a individualidade atrapalha quando falamos de uma equipe. Entender seu papel e a contribuição que se pode dar é fundamental! Os papéis devidamente distribuídos e um senso de colaboração com certeza geram resultados bem mais eficazes.

– Deve se correr riscos controlados para pensar fora da caixa e fazer mais com menos: Se a equipe domina o processo ela consegue visualizar riscos controlados, que não causarão impactos negativos no resultado final. Novamente, enxergar pontos de melhoria e oportunidades, já que isso pode reduzir esforço na realização da atividade. Isso não significa, porém, que ter pessoas a mais para fazer o que se fazia é algo negativo, como a redução de postos de trabalho. Pense, se com uma pessoa a equipe faz o que antes três faziam, significa que o resultado pode ser triplicado. Não faz sentido otimizar para ter o mesmo resultado se é possível triplicá-lo, certo?

– Um bom trabalho sempre deve ser reconhecido sem pensar na autoria: o reconhecimento é o combustível de uma equipe engajada. A motivação vindo do reconhecimento faz com que a pessoa se sinta cada vez mais parte da empresa. Deve-se no entanto não banalizar o reconhecimento. O grau de reconhecimento deve ser proporcionado ao desafio superado.

– O líder deve sempre buscar fazer algo sozinho para encantar a equipe: o líder deve inspirar a equipe sempre, mostrando que possui habilidades que condizem com o cargo, que provam porque lhe foi conferido o desafio de liderá-los. Não tem mais espaço para o líder estilo Capitão do Mato, que só tem o resultado por meio do estalar do chicote. A confiança se conquista, não tomada a força.

– O líder deve sempre construir um relacionamento honesto com a sua equipe: empatia novamente é a palavra-chave. A transparência na comunicação com a equipe deve acontecer sempre. A equipe tem que confiar no seu líder para poder trabalhar principalmente com o erro honesto. Confiança é sempre melhor do que o medo.

– A equipe precisa ter sempre postura de protagonista ao invés de vítima: deu errado? bola para frente e vamos trabalhar para que não aconteça isso novamente. Ficar lamentando ou buscando culpados não irá ajudar a recuperar o tempo perdido ou o impacto sobre o resultado.

– A equipe deve ter um espírito positivo para conseguir altos índices de felicidade per capita: confiança, comprometimento e transparência trazem bons resultados, mas o que realmente manterá o engajamento da equipe será o clima organizacional. Nada pior do que sair de casa já desanimado porque já está pensando em como serão sofríveis as horas no trabalho. O trabalho não precisa leve para ser agradável, mas o ambiente sem dúvida precisa ser acolhedor, a pessoa tem que ter vontade de ir para a empresa ao invés de ir somente por obrigação.

Independente se você faz parte de uma equipe ou lidera uma, espero que a lista tenha trazido inspiração ou insights.

Sobre o autor: Jornalista e entusiasta da Gestão do Conhecimento e Inovação. Focal Point de inovação na EMBRAER, coordenando atividades de captação de ideias e ministrando treinamentos de Inteligência Coletiva/Inovação Incremental e de introdução a ferramentas de captação de ideias, para fomentar a cultura de Inovação.

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

O que escalar o Himalaia pode ensinar a gestores

Por Joann S. Lublin
Mais alpinistas morreram em expedições com diferentes níveis de experiência no Himalaia quando o grupo enfatizou a coesão e não reconheceu a presença de novatos com capacidades limitadas. PHOTO: PEMBA DORJE SHERPA/AFP/GETTY IMAGES

Como escalar o mundo corporativo se compara a atingir o pico do Monte Everest?

Para os executivos que querem ter êxito na montagem de equipes diversificadas, os quase 70 anos de mortes trágicas de alpinistas na montanha mais alta do mundo são uma advertência: equipes corporativas podem prejudicar sua eficácia quando desprezam diferenças individuais importantes no grupo em favor da cooperação.

A conclusão está em um estudo ainda não publicado sobre 5.214 expedições de escaladas feitas por 38.818 alpinistas no Himalaia, a cordilheira que atravessa vários países e abriga o Monte Everest, a cerca de nove mil metros acima do nível do mar. Os grupos que não levaram em conta a nacionalidade dos membros para montar suas equipes tiveram maior sucesso em atingir o topo das montanhas. Mas mais alpinistas morreram durante as expedições quando o grupo ignorou as diferenças em habilidades essenciais, como a própria experiência em escalar o Himalaia.

O trabalho coeso em equipe “é uma grande febre da América corporativa”, com equipes diversificadas frequentemente formadas para resolver problemas complexos, diz a principal autora do estudo, Jennifer Chatman, professora de administração na Faculdade de Administração Hass, da Universidade da Califórnia em Berkeley. Ainda assim, muitos chefes têm dificuldade para liderar grupos diversificados porque se sentem pouco à vontade “trabalhando com pessoas diferentes deles”, diz ela.

Chatman incentivou os líderes de equipes nas empresas para “enfatizar as diferenças que são relevantes e desconsiderar as diferenças que são dispersoras”.

Em sua pesquisa, Chatman e os outros autores, Eliot L. Sherman e Bernadette Doerr, analisaram minuciosamente registros detalhados do Banco de Dados do Himalaia, uma compilação de tentativas de escaladas entre 1950 e 2013. O êxito dos grupos na escalada dependeu significativamente de como os membros lidaram com as diferenças. Os pesquisadores investigaram alpinistas de 80 países e observaram como os grupos que desconsideraram as diferenças de nacionalidade dos membros foram mais propensos a chegar ao topo. “Nacionalidade não tem conexão com ser um bom alpinista”, diz Chatman.

Por outro lado, uma tendência perigosa ficou visível quando os grupos não deram a devida atenção à experiência de seus membros em escalar o Himalaia. Alguns alpinistas haviam escalado aquelas montanhas pelo menos dez vezes. Mas “61% das tentativas foram feitas por alpinistas que nunca haviam escalado na região”, afirma o estudo.

Mais alpinistas morreram em expedições com diferentes níveis de experiência no Himalaia quando o grupo enfatizou a coesão e não reconheceu a presença de novatos com capacidades limitadas. Chatman chama isso de “receita perfeita para a tragédia”.

Os pesquisadores confirmaram a análise que fizeram dos dados das escaladas simulando uma expedição às montanhas em um laboratório. Participantes decidiram como alocar os cilindros portáteis de oxigênio e o caminho a ser tomado, se um mais direto e perigoso até o topo, ou um mais longo e menos arriscado que um membro experiente da equipe recomendou.

Para Chatman, os dois conjuntos de resultados oferecem lições importantes para as empresas. Gestores deveriam ser cuidadosos com o quanto eles “incentivam as equipes a ser coesas porque isso pode cegá-las para a diversidade que existe ali”, diz ela.

Grupos de trabalho também deveriam descobrir quais atributos são relevantes para determinada tarefa e “preservar aqueles que são úteis”, diz o estudo.

Ao mesmo tempo, Chatman incitou as equipes corporativas a dar menos atenção aos atributos mais visíveis, como raça, nacionalidade e gênero, porque esses normalmente “não têm relação” com o sucesso na realização de tarefas.

Sobre o autor:  Editor de notícias de gestão para o Wall Street Journal.
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A Biblioteca da Faculdade CDL, possui disponível para empréstimo o livro "Sentinela de Pedra - a conquista do Aconcágua, de autoria do Rosier Alexandre, em que, conta a sua expedição para escalar o Aconcágua - montanha mais alta da terra fora do continente asiático. 


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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

5 lições de liderança de Abraham Lincoln

Por André Fernandes

Abraham Lincoln recebe muito crédito por ter sido um grande líder. Francamente, a maioria de nós realmente não sabe por que ele merece ele mérito todo. O que ele fez para um líder tão extraordinário?


Aqui estão algumas de suas lições:

1. Saia do escritório e circule entre as pessoas
Em 1861, Lincoln passou mais tempo fora da Casa Branca do que nela. E acredita-se que ele conheceu cada soldado da União que se alistou no início da Guerra Civil.

Como é ser um líder acessível?
Como notável que possa parecer, em 1861, Lincoln passou mais tempo fora da Casa Branca do que nela. E as chances são boas de que se um soldado da União tivesse se alistado no início da Guerra Civil, ele tenha visto o presidente pessoalmente.

Lincoln fez questão de inspecionar pessoalmente cada estado de regimento de voluntários que passaram por Washington. Lincoln sabia que as pessoas eram sua melhor fonte de informação. E a acessibilidade construía a confiança. Ele passava 75% do dia em reunião com as pessoas. Lincoln teve uma política de portas abertas. Sim, o presidente dos Estados Unidos tinha uma política de portas abertas. Lincoln era provavelmente o principal executivo mais acessível que os Estados Unidos já conheceram.

Adivinhem? A teoria moderna do negócio traz isso. Nos dias de hoje, os gurus da administração chamam de gerenciamento em movimento.

2. Persuadir ao invés de coagir
Apesar de ter o poder da presidência, Lincoln não teve tendências repressivas com as pessoas, ele as convencia. Como ele fazia isso?

Ele se tornou amigo dessas pessoas. Aqui está Lincoln falando sobre seus métodos:
“Quando a conduta dos homens é projetada para ser influenciada, a persuasão, tipo, a persuasão despretensiosa, nunca deve ser adotada. É uma velha e uma verdadeira máxima, uma ‘gota de mel apanha mais moscas do que um galão de fel’. Então, com os homens, se você ganhar um homem para a sua causa, primeiro convença-o de que você é seu amigo sincero. Aí está uma gota de mel que pega seu coração, que, diga o que quiser, é a grande estrada para a sua razão, e que, uma vez adquirida, vai fazer com que você encontre menos dificuldade em convencer seu julgamento da justiça.”

A pesquisa moderna concorda? Sim.
Qual é a primeira coisa que a Harvard Business School ensina aos estudantes de MBA sobre a negociação? As pessoas precisam gostar de você.

Não é surpresa que as pessoas prefiram dizer sim a um pedido quando conhecem e gostam de quem está pedindo. Uma maneira simples de fazer as coisas acontecerem é descobrir semelhanças ou paralelos que existem entre você e a pessoa que você quer influenciar e, depois ressaltar essas coisas.

Lincoln tem uma famosa citação sobre o assunto:
Eu destruo meus inimigos quando faço deles meus amigos.

3. Lidere sendo liderado
Lincoln sempre dava crédito onde o crédito era devido e também assumia a responsabilidade quando as coisas davam errado.

Isso não apenas satisfazia a necessidade de Lincoln com a honestidade, a integridade e a dignidade humana; também dava aos seus subordinados a percepção correta de que eles eram, de muitas maneiras, responsáveis por suas atitudes.

Nada faz as pessoas se sentirem melhores do que isso. Lincoln não tinha problema em dizer que ele era o responsável quando algo errado acontecia. Ele confiou no julgamento das pessoas que estavam na linha de frente. Essa é uma das características de uma boa liderança militar.

“Durante o início da década de 1960, a Unidade de Pesquisa de Neuropsiquiatria da Marinha médica (agora o Centro de Pesquisa de Saúde Naval) realizou uma série de estudos sobre liderança em pequenas estações antárticas. Nesse programa de pesquisa, foi descoberto que os líderes estimados tendiam a possuir uma orientação de liderança relativamente democrática e um estilo de liderança caracterizado por uma maior participação nas atividades do que as tradicionais para uma organização militar.”

4. Estimule a inovação
Muitos serviços são pagos para incentivar a inovação nos dias de hoje. O que Lincoln sabe sobre inovação? Bem, ele é o único presidente dos Estados Unidos que sempre patenteava alguma coisa.

Anos antes de assumir a presidência, Lincoln tinha mostrado seu interesse por inovação, quando, em 10 de marco de 1849 (aos 40 anos), ele recebeu uma patente para um novo método de fazer barcos aterrados mais flutuantes.

O que é necessário para aumentar a criatividade e a inovação em uma organização? Como eu disse antes, é bastante simples: Recompensar as pessoas por tentar coisas novas e não puni-las com o fracasso. Lincoln sabia disso.

E mesmo durante seus momentos mais difíceis, Lincoln continuava a exortar os seus subordinados para ir atrás de novos avanços, implementar ideias e, ao mesmo tempo, ter tempo para aprender. Ele percebeu que, como líder do executivo, era sua responsabilidade principal criar o clima de empreendedorismo necessário livre de risco para promover a inovação eficaz.

5. Influencie pessoas através do storytelling
Lincoln era um grande contador de histórias e, ativamente aproveitou essa habilidade para conquistar as pessoas. O próprio Lincoln disse claramente:
“Eles dizem que eu conto muitas histórias. Acho que eu faço isso; mas eu aprendi em longa experiência que as pessoas simples são mais facilmente influenciadas por meio de uma ilustração ampla e bem-humorada do que de qualquer outra forma.”

Quando os alunos são convidados a recordar de discursos, 63% se lembram das histórias. Apenas 5% se lembram de alguma estatística individual. Se você é um líder como Lincoln era, você precisa saber o que inspira a moral da equipe. E a resposta é: uma boa história. O storytelling pode melhorar quase todas as áreas de sua vida.

Por que contar histórias é tão poderoso?

A professora de Stanford Jennifer Aaker fez uma pesquisa mostrando que histórias são fundamentais para o nosso senso de significado. Alguns novos estudos sugerem que se gastarmos tempo pensando sobre histórias em nossas vidas, isso pode ser a forma mais eficaz de se descobrir o que é significativo e o que não é.
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Este artigo foi adaptado do original, “Lessons From Lincoln: 5 Leadership Tips History And Science Agree On”, da Time.
Sobre o autor: Em 2004, André foi responsável por levar internet discada para mais de 4.400 cidades brasileiras. Estudou eletrônica e tecnologia na Unicamp, Harvard e MIT e Finanças na USP. Trabalha intensivamente em 2 novos projetos: Fight e Hack além de atender mais de 150 clientes na YOW Internet.


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