Lojista deve repensar formas de atender
Um dos escritores mais lidos do País na área de administração e recursos humanos, Idalberto Chiavenatto alerta que é necessário investir e se capacitar para enfrentar concorrentes do mundo todo via internet. Ele foi um dos palestrantes da 25ª Convenção Estadual da CDL
A nova realidade da globalização e das redes sociais está obrigando o empresário do setor varejista a repensar a forma de atender o cliente. Este foi um dos principais pontos abordados pelo presidente do Instituto Chiavenato, Idalberto Chiavenato, um dos autores nacionais mais conhecidos e respeitados na área de Administração de Empresas e Recursos Humanos, em sua palestra durante a 25ª Convenção Estadual do Comércio Lojista. O evento, que reuniu aproximadamente 1.000 varejistas, promovido pela Federação Cearense de Dirigentes Lojistas (FCDL), ocorreu entre os dias 14 e 16 deste mês.
“A globalização fez com que produtos e serviços, hoje, sejam disputados no mundo todo. Você não precisa agora se preocupar só com o seu concorrente vizinho. Ele pode estar do outro lado do mundo”, argumentou Chiavenato, que é autor de 30 livros, entre eles Introdução à Teoria Geral da Administração (7ª edição - Ed. Campus, 2004, 634 páginas).
o acesso a informação tornou o consumidor muito mais consciente e exigente, o que obrigará o lojista a ter maior adaptabilidade para atender às exigências e novas modalidades de compras. “Hoje, inovação é fundamental na conquista de mercados e clientes”, afirmou.
As mídias sociais, explicou Chiavenato, tornaram o consumidor mais proativo, o que pode tanto ajudar como ser uma ameaça às empresas. “Lá surgem as ideias e novos mercados”, sinalizou.
Ceará
O presidente da FCDL, o empresário do segmento supermercadista Honório Pinheiro, diz que hoje o varejista tem duas grandes preocupações: como será o futuro da loja física com o advento da loja virtual e como se capacitar para essa nova realidade.
No caso de Fortaleza, Pinheiro diz que o varejo está em ritmo crescente. “Nossa média de crescimento está 3% acima da média do varejo nacional. E isso, aliado à nossa vocação para o turismo e ao apetite dos investidores internacionais no Estado, corrobora para essa realidade”.
Com relação ao número de empresas que já aderiram ao e-commerce, Pinheiro diz todas as médias e grandes empresas já deram início às vendas pela internet, o que já representaria de 5% a 8% do varejo do Estado. “O crescimento dessa modalidade vai depender da criação de uma legislação que regule o comércio eletrônico e de facilidades para investimentos na tecnologia, que é muito cara”. (Rebecca Fontes)
Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Diante da concorrência internacional, especialmente de produtos da China, os empresários brasileiros buscam formas de inovar, tanto para reduzir custos como para aumentar a lucratividade, com sustentabilidade.
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