Como ser “encantador” no trabalho
Capaz de mobilizar mais de 800 000 seguidores no Twitter, o americano Guy Kawasaki conta como encantar pessoas na vida real
Guy Kawasaki: De suas experiências, surgiu o último de seus dez livros, Encantamento
São Paulo - Quando trabalhava na Apple,
nos anos 1990, o americano Guy Kawasaki, de 58 anos, ocupava o cargo de
evangelista-chefe, o profissional responsável por manter em alta a
admiração pelos computadores Macintosh. Deixou a empresa para abrir um
fundo de venture capital no Vale do Silício, trabalho no qual exercitou
ainda mais a capacidade de reconhecer boas ideias e deixar-se ser
seduzido por elas.
Dessas experiências, surgiu o último de seus dez livros, Encantamento
(Editora Alta Books, 240 páginas), lançado recentemente no Brasil, no
qual fala sobre como influenciar pessoas e criar admiração por produtos e
novos projetos. “É um livro sobre modificar as ações das pessoas”, diz
Guy, que também é uma celebridade do Twitter, onde tem mais de 800 000
seguidores.
O que é encantamento? Não é apenas outra maneira de se referir à persuasão?
Guy Kawasaki: O que chamo de encantamento é um processo de construção de relacionamento com base em três pilares: simpatia, confiabilidade e qualidade. Quando você tem essa atitude, passa a valorizar as interações profissionais e começa a vê-las como uma oportunidade de compartilhar paixão e visão. A persuasão faz parte do encantamento, mas não é tudo. Eu diria que todas as pessoas encantadoras são persuasivas, mas nem todas as pessoas persuasivas são encantadoras.
Guy Kawasaki: O que chamo de encantamento é um processo de construção de relacionamento com base em três pilares: simpatia, confiabilidade e qualidade. Quando você tem essa atitude, passa a valorizar as interações profissionais e começa a vê-las como uma oportunidade de compartilhar paixão e visão. A persuasão faz parte do encantamento, mas não é tudo. Eu diria que todas as pessoas encantadoras são persuasivas, mas nem todas as pessoas persuasivas são encantadoras.
Como desenvolver simpatia, confiabilidade e qualidade?
Guy Kawasaki: Nos relacionamentos digitais, que são
contatos muito importantes hoje, ser simpático é fazer da palavra “sim”
sua resposta padrão. Isso significa que, quando as pessoas perguntam ou
pedem coisas por meio online, você sempre deve pensar em “sim, eu vou
ajudar”. Em contatos pessoais, eu diria que o item mais importante da
simpatia é manter a qualidade do seu sorriso. Em relação à
confiabilidade, a atitude mais importante, seja em meio digital, seja em
analógico, é estar disposto a confiar nas pessoas antes que elas
confiem em você.
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