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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Brasil tem de agir para 'surfar' na Internet das Coisas

Por Luís Osvaldo Grossmann

Um estudo bilateral com a União Europeia aponta quatro ecossistemas que merecem ser alvos prioritários da política pública brasileira para a internet das coisas: smart cities, produtividade industrial, agricultura e transportes devem ser as primeiras apostas do Brasil para inserção nesse novo estágio tecnológicos.“Tem uma janela de oportunidade e a gente tem que se posicionar da melhor maneira para pegar essa onda”, defendeu o coordenador de ações de IoT do CPqD, Flávio Andrade, que dividiu o estudo com o pesquisador português Pedro Maló. O relatório, ainda em fase de conclusão, inclui dificuldades inerentes ao desenvolvimento das ‘verticais’ apontadas, como apresentado nesta quarta, 21/9, durante a ICT Week, promovida pelo MCTIC e a União Europeia. Por exemplo, a primeira barreira que o Brasil precisa superar no campo das ‘cidades inteligentes’ é conexão. “Smart cities implica conectividade. Na Europa tem soluções oferecidas, mas no Brasil não é uma premissa verdadeira, pois parece que os serviços M2M das operadoras ainda não são completamente confiáveis”, destacou o pesquisador Pedro Maló. Como também apontado pelos responsáveis pelo estudo, a internet das coisas está em desenvolvimento e mesmo na União Europeia, onde já existe algum tipo de política pública e investimento direto, em grande medida tratam-se de soluções tecnológicas embrionárias. Para o secretário de Políticas de Informática do MCTIC, Maximiliano Martinhão, isso também pode ser visto como chance de o Brasil participar ativamente de um ambiente mundial. “É uma oportunidade, inclusive dado o interesse mútuo do lado europeu e brasileiro nessa tecnologia. Temos que compreender que a inernet das coisas não é uma solução nacional, mas faz parte de um ecossistema global”.Fonte: Convergência Digital

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