CDL de Fortaleza prepara, para outubro, anúncio de aporte em financiamento dando fôlego aos lojistas
A
Federação e Câmara dos Dirigentes Lojistas (FCDL e CDL) de Fortaleza
preparam, para outubro próximo, o anúncio de um aporte de R$ 400 milhões
em financiamento ofertados pela Caixa Econômica Federal voltado,
principalmente, para os comerciantes investirem em capital de giro. A
reunião entre as instituições aconteceu na última quarta-feira e o
modelo a ser aplicado deverá ser semelhante ao que foi ofertado pelo
banco para a indústria local.
Interesse
pela negociação com a Caixa Econômica Federal partiu dos lojistas
fortalezenses, com a chegada dos meses do B-R-O-BRÓ, que costumam ser
fortes para o setor varejista FOTO: ELISÂNGELA SANTOS
"Nós chegamos à conclusão que haver uma customização para o nosso setor, pois o que mais demanda para nós é capital de giro e é disso que precisamos", argumentou o presidente da CDL, Freitas Cordeiro.
A realização de uma linha de financiamento com uma valiosa quantia para a contratação exclusiva do comércio ainda é inédita no País. Ele também informou que a negociação estabeleceu o prazo de até o fim do ano para a contratação dos R$ 400 milhões, podendo o contrato ser renovado por mais tempo. Os novos valores aportados e o prazo de pagamento ainda não fizeram parte da pauta.
Freitas ainda pontuou duas questões das quais não deve abrir mão no pleito: "o mínimo de burocracia para a contratação dos financiamentos" e o mínimo de garantias possível.
Análise de crédito
Outra peculiaridade que deve ser valorizada pela CDL Fortaleza na negociação com o banco é a forma de analisar o crédito dos comerciantes cearenses. "O que o empresário tem? Um prédio alugado e um estoque rotativo enorme. Então, o que deve ser avaliado é o histórico financeiro dele para que o limite de contratação dê conta da demanda que ele precisa", defende. Apesar da primeira reunião ter acontecido na manhã de ontem, o presidente Freitas Cordeiro já anunciou o tema da campanha de adesão do lojista ao financiamento: "seu crédito, sua vida".
Abrangência estadual
Sobre o número de empresas a serem beneficiadas pelas condições do empréstimo da Caixa, Freitas Cordeiro citou o envolvimento de todas as câmaras lojistas do Ceará a partir da participação da FCDL. Ao todo, serão 14 mil empresários. O número corresponde aos associados da federação, pois, para ter acesso à contratação de crédito, Freitas informou que será necessário ser filiado a uma CDL do Estado.
Segundo semestre
Diferente da indústria, o interesse desta negociação partiu dos lojistas. Segundo Freitas, "o setor sempre busca novas e diferenciadas formas de financiamento quando chegam os meses do B-R-O-Bro" e daí surgiu a ideia de recorrer à Caixa.
Por ser o período do ano em que mais há aquecimento do comércio varejistas, é também quando os lojistas mais recorrem para abastecer e investir.
Condições
A parceria fechada pela Caixa com a Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), que inspirou o acordo com a CDL e FCDL, tem como diferencial aos juros para investimento a partir de 0,45% ao mês e prazos de até dez anos. Para capital de giro, as taxas são a partir de 0,60% ao mês, com prazos de até 36 meses. Para contemplar a aquisição de equipamentos, ao que se poderá associar até 30% para capital de giro, as pequenas e médias empresas poderão dispor de taxas de juros de 2,5% ao ano e de 120 meses.
Às microempresas, será disponibilizada a mesma taxa, mas com a possibilidade de agregar até 50% do valor do financiamento de máquinas, para capital de giro e matérias primas.
ARMANDO DE OLIVEIRA LIMAREPÓRTER
"Nós chegamos à conclusão que haver uma customização para o nosso setor, pois o que mais demanda para nós é capital de giro e é disso que precisamos", argumentou o presidente da CDL, Freitas Cordeiro.
A realização de uma linha de financiamento com uma valiosa quantia para a contratação exclusiva do comércio ainda é inédita no País. Ele também informou que a negociação estabeleceu o prazo de até o fim do ano para a contratação dos R$ 400 milhões, podendo o contrato ser renovado por mais tempo. Os novos valores aportados e o prazo de pagamento ainda não fizeram parte da pauta.
Freitas ainda pontuou duas questões das quais não deve abrir mão no pleito: "o mínimo de burocracia para a contratação dos financiamentos" e o mínimo de garantias possível.
Análise de crédito
Outra peculiaridade que deve ser valorizada pela CDL Fortaleza na negociação com o banco é a forma de analisar o crédito dos comerciantes cearenses. "O que o empresário tem? Um prédio alugado e um estoque rotativo enorme. Então, o que deve ser avaliado é o histórico financeiro dele para que o limite de contratação dê conta da demanda que ele precisa", defende. Apesar da primeira reunião ter acontecido na manhã de ontem, o presidente Freitas Cordeiro já anunciou o tema da campanha de adesão do lojista ao financiamento: "seu crédito, sua vida".
Abrangência estadual
Sobre o número de empresas a serem beneficiadas pelas condições do empréstimo da Caixa, Freitas Cordeiro citou o envolvimento de todas as câmaras lojistas do Ceará a partir da participação da FCDL. Ao todo, serão 14 mil empresários. O número corresponde aos associados da federação, pois, para ter acesso à contratação de crédito, Freitas informou que será necessário ser filiado a uma CDL do Estado.
Segundo semestre
Diferente da indústria, o interesse desta negociação partiu dos lojistas. Segundo Freitas, "o setor sempre busca novas e diferenciadas formas de financiamento quando chegam os meses do B-R-O-Bro" e daí surgiu a ideia de recorrer à Caixa.
Por ser o período do ano em que mais há aquecimento do comércio varejistas, é também quando os lojistas mais recorrem para abastecer e investir.
Condições
A parceria fechada pela Caixa com a Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), que inspirou o acordo com a CDL e FCDL, tem como diferencial aos juros para investimento a partir de 0,45% ao mês e prazos de até dez anos. Para capital de giro, as taxas são a partir de 0,60% ao mês, com prazos de até 36 meses. Para contemplar a aquisição de equipamentos, ao que se poderá associar até 30% para capital de giro, as pequenas e médias empresas poderão dispor de taxas de juros de 2,5% ao ano e de 120 meses.
Às microempresas, será disponibilizada a mesma taxa, mas com a possibilidade de agregar até 50% do valor do financiamento de máquinas, para capital de giro e matérias primas.
ARMANDO DE OLIVEIRA LIMAREPÓRTER
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