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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Trabalho temporário: Sine/IDT amplia a oferta de postos de trabalho







Em outubro

Contratação temporária a todo o vapor, diz IDT

09.10.2012

Mesmo tendo iniciado em setembro, o movimento de contratações ganhou força neste mês
 

Com a perspectiva de geração de quatro mil vagas de trabalho temporário no Ceará até dezembro de 2012, o Sine/IDT ampliou a oferta de postos de trabalho neste mês de outubro. Somente na unidade do Centro de Fortaleza foram abertas na semana passada mil vagas demandadas por quatro grupos de empresas varejistas do ramo calçadista, informa o IDT.

Funções mais procuradas são vendedor, operador de caixa e outras
   
















 FOTO: MARÍLIA CAMELO


"As contratações de temporários para o fim do ano já começaram desde o início de setembro, mas agora estão a pleno vapor. Desde a semana passada todos os dias temos procura por temporários", afirma o gerente da unidade Centro do Sine/IDT, Jidlafe Rodrigues. Conforme o gerente, nesta época do ano a maioria das contratações parte do comércio varejista. É o caso da Riachuelo, que está com 40 oportunidades abertas para as unidades dos shoppings Iguatemi, Via Sul e North Shopping, na Capital.

Oferta
"As funções mais procuradas são para vendedor, operador de caixa, empacotador e estoquista. A maioria das demandas vem de lojas de calçados, seguidas de vestuário". A época dos temporários do comércio permanece aquecida até o fim de novembro a meados de dezembro. 

Do fim de dezembro até janeiro, quando caem as contratações do comércio, começa a alta estação e a cadeia do turismo é que passa a contratar temporários para os setores de eventos, hotelaria, bares e restaurantes, etc.

Seleções
Segundo Rodrigues, diariamente 90 pessoas têm participado de processo seletivo na unidade Centro. "Temos três turmas de seleção por dia somente para o cargo de vendedor. São 90 por dia, totalizando 450 por semana. Sem falar nas outras ocupações", observa.

O gerente explica que para muitas funções, os trabalhadores são encaminhados direto às empresas. "Nesses casos nós recebemos o currículo, fazemos o cadastro e encaminhamos para as empresas realizarem seus processos seletivos. Já os candidatos da área de vendas, como o volume é muito grande, fazemos uma triagem no próprio Sine/IDT", informa.

Perfil
Jidlafe Rodrigues diz que o perfil exigido para um vendedor temporário é semelhante ao permanente. "É preciso ter o nível médio completo, além de iniciativa, boa comunicação e que represente bem a empresa. Se tiver tudo isso não concluiu o ensino médio, o candidato não tem chance", garante.

Segundo ele, alguns pedem candidatos com experiência e desejável curso na área de vendas, mas esses critérios não chegam a determinantes para a contratação. "O nível de exigência se deve ao fato de que aproximadamente 20% dos temporários acaba sendo efetivado ou imediatamente ao contrato temporário ou ao longo do ano, pois os cadastros ficam na empresa e quando eles precisam acabam chamando o funcionário de volta", afirma. Os últimos meses que antecedem dezembro, segundo Rodrigues, são uma ótima oportunidade para quem também quer adquirir experiência, pois o nível de exigência reduz a medida que se aproxima o mês natalino.

"Entre setembro e outubro as empresas ainda exigem experiência, mas a partir de novembro a flexibilização é maior e as exigências vão diminuindo. Eles só não abrem mão do ensino médio completo", reforça.

Para quem quer concorrer a uma vaga de emprego temporário, mas não deseja pegar fila nas unidades do Sine/IDT, o gerente recomenda o agendamento prévio do atendimento. "É só entrar no site (sineidt.org.br) e selecionar a opção ´agendar atendimento´. Depois o candidato preenche os dados requisitados e aguarda dia e hora para ir à unidade escolhida por ele".

Mais informações
Sine/IDT, Fortaleza
Centro: (85) 3101.2775
Aldeota: (85) 3101.1660
Messejana: (85) 3101.2138

Maior ritmo de vaga formal em 2013
Rio Depois de dois anos de queda no desempenho, a geração de vagas formais no mercado de trabalho voltará a aquecer em 2013. Estudo exclusivo da LCA Consultores aponta para um forte recuo este ano, de 24%, na criação de empregos formais e uma expressiva retomada em 2013, de 41%.

Os novos postos com carteira assinada podem chegar a 1,688 milhão, acima do saldo de 2011 (1,566 milhão) e da expectativa para 2012 (que está em 1,197 milhão de vagas). Apesar da guinada, o total ainda ficará longe do resultado do "ano chinês" de 2010, que registrou mais de 2 milhões de novas vagas.

Os setores de comércio e serviços ainda serão os grandes empregadores, mas o impulso maior ocorrerá na indústria. O parque industrial brasileiro deverá gerar 134% mais empregos em 2013 em relação a 2012. O ritmo mais acelerado está associado à perspectiva de que o desempenho da indústria em 2013 seja mais positivo do que neste ano - que vem reiterando a marca da estagnação.

Análises
Na avaliação de Fábio Romão, economista da LCA, como a consultoria projeta avanço de 4,4% do PIB no ano que vem, o crescimento na geração líquida de empregos (saldo entre admissões e demissões informadas ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho e Emprego) "não é excepcional".

"O ritmo é aquém do que se esperaria para um PIB de 4,4%", afirmou Romão, embora reconheça que sua projeção está "longe de ser pessimista".

Em parte, esse desencontro poderia ser explicado pela resistência do mercado de trabalho neste ano, quando a atividade econômica mais fraca resultou em menor geração de emprego, mas não em dispensa de trabalhadores nem desemprego em alta. Assim, seria possível crescer no ano que vem com a mão de obra mantida neste ano.

Menos otimista, Fernando de Holanda Barbosa Filho, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, prevê que em 2013, a geração de empregos formais deve ficar apenas um pouco melhor do que este ano, mas "nada muito generoso". Um dos motivos é justamente o fato de o mercado de trabalho ter se mantido "apertado" neste ano, apesar da atividade fraca. "Há uma tendência de formalização do emprego, que pode ser sinalizada pelo aumento na fatia de trabalhadores formais entre os diferentes setores, mas também pelo avanço no número de trabalhadores por conta própria com CNPJ", disse Cimar Azeredo, gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2011, revelou o aumento da fatia de trabalhadores formais na indústria (de 82,8% em 2009 para 86% em 2011), no comércio (de 72,8% para 77,3%) e na construção (de 55,5% para 59%).

ÂNGELA CAVALCANTE
REPÓRTER 

Publicado originalmente em:

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