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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Pontos Quânticos: entenda como funciona essa tecnologia


CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Nova tendência no mercado de TVs, os pontos quânticos deram uma sobrevida aos painéis de LED

By Erico Abdala

Published on 17 de outubro de 2016


Dentre as diversas inovações que surgiram no segmento das smart TVs, uma das mais interessantes são os displays de pontos quânticos, que se destacam por melhorarem a precisão e a saturação de cores, além de trazerem elevados níveis de luz e contraste.

Mas afinal, o que é essa tecnologia que está por trás de alguns dos mais recentes lançamentos premium do mercado? Nessa matéria, tentaremos explicar de maneira simplificada o que são os pontos quânticos.

Conceito


Ponto quântico, comumente abreviado por QD, do inglês quantum dot, é uma nanoestrutura pontual, que, devido a seu tamanho diminuto e estrutura, apresenta uma forte quantização dos níveis de energia.

Em linhas gerais, os pontos quânticos são cristais minúsculos usados para absorver determinadas frequências de luz (o que corresponde a cores) e emitir outras frequências, conforme a necessidade.


Painéis LED e OLED



Antes de falarmos dos pontos quânticos, é necessário conhecer um pouco sobre painéis. Os displays OLED são a tecnologia mais avançada no mercado atualmente. O sistema funciona com diodos orgânicos, onde cada pixel é capaz de controlar sua iluminação de maneira independente.

Dessa forma, esses painéis não necessitam de uma luz de fundo. Quando os pixels que precisam emitir cor escura, eles “apagam”, gerando tons pretos mais puros. Além disso, esses displays são mais finos e consumem menos energia do que as telas de LED e Plasma.


Entretanto, devido ao seu custo elevado, as telas OLED ainda têm uma participação pequena no mercado de smart TVs. Por isso mesmo, o display mais popular ainda é o de LED. Essas telas são constituídas por três camadas:
  • Primeira camada: situada na mais parte distante dos olhos do espectador, é onde fica a luz de fundo que ilumina dos diodos emissores.
  • Segunda camada: formada por uma rede, onde cada um deles representa um pixel formado por pontos no padrão RGB (nas cores azul, vermelha e verde).
  • Terceira camada: parte mais externa é o cristal líquido em si, que tem função de bloquear a passagem de luz para que as imagens e cores sejam formadas.
  • A diferença mais importante em relação aos painéis OLED, é a presença da iluminação traseira da primeira camada, o que na prática faz com que os níveis de contraste sejam menores e as cores menos vivas.
Como funcionam nas TVs


A tecnologia de pontos quânticos permite que o display de LED emita uma luz de tom azul na primeira camada do painel, substituindo a fonte de iluminação branca. Junto com isso, há uma rede de pontos quânticos verdes e vermelhos desenvolvida para cobrir cada pixel da TV.

Dessa forma, a luz que chega à camada dos diodos já vem calibrada na quantidade de energia correta e permite que a qualidade de cor emitida pelo televisor seja bem maior do que aquela possível no modelo LED convencional.

Na prática, a tecnologia de pontos quânticos permite que os painéis de LED “emulem” a mesma lógica das tela OLED, em que apenas os pixels necessários são iluminados pelos cristais num dado momento, gerando os tons pretos mais intensos, melhor contraste e economia de luz.

Conclusão


Não seria um exagero dizer que a tecnologia de pontos quânticos fez os painéis de LED renascerem. Ainda que haja algumas (poucas) desvantagens em relação aos displays OLED, vale lembrar seus principais benefícios:
  • Durabilidade: por não usarem hidrocarbonetos que sofrem desgaste com o tempo e podem perder potência com o uso, os cristais das telas LED com pontos quânticos deverá apresentar a mesma qualidade de cor mesmo depois de anos de uso.
  • Versatilidade: pode ser facilmente adaptada nos processos de fabricação atuais e a versatilidade do material usado nos cristais é tão grande, que é possível usá-los em televisores com espessuras tão finas quantos as de OLED.
  • Economia: por ser uma tecnologia mais popular, as telas LED com pontos quânticos podem entregar uma qualidade de imagem compatível com as OLED, por um preço muito inferior.
Fonte: Showmetech

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