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quinta-feira, 17 de maio de 2012




IBGE 17/05/2012

Cresce número de empresas no Ceará

A variação de 2007 a 2010 é maior do que a média nacional, que ficou em 16,4%. Número de pessoal assalariado ocupado nas empresas do Estado também cresceu mais que no restante do País, 22,6%, cita o IBGE


O número de assalariados no Ceará cresceu acima da média nacional, de acordo com a pesquisa do IBGE


Em três anos, o número de empresas e outras organizações formais ativas no Ceará pulou de 136.282 unidades, em 2007, para 160.443 unidades, em 2010. A variação é de 17,7%, número acima da média nacional, que ficou em 16,4% no mesmo período. Esses dados são parte do Cadastro Central de Empresas (Cempre) 2010, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A pesquisa também revela que o pessoal empregados nessas empresas também cresceu acima do que cresceu o restante do País. Se, em 2007, o Ceará concentrava 1,065 milhão de pessoas assalariadas ocupadas em empresas; em 2010, foram 1,306 milhão. “É uma variação de 22,6%. É muito grande. Avaliando o Brasil, a variação foi de 17,3% e, no Nordeste, 22,3%”, afirma Juarez Silva Filho, analista da pesquisa.

Segundo ele, o aumento de 27,7% da massa salarial em termos reais, neste período, estimulou bastante o mercado interno local e trouxe segurança para que mais empresas se estabelecessem e que se empregasse mais gente também. Isso fez com que o Nordeste se consolidasse na segunda posição entre as regiões brasileiras que mais empregam formalmente, atrás do Sudeste.

“Antes, essa posição (de segundo lugar) era do Sul”, destaca o analista. Em 2010, o Sudeste ficou 51,1% do pessoal ocupado assalariado no Brasil, enquanto o Nordeste empregou 18,4%, e o Sul concentrou 17% da força de trabalho assalariada.

Salários
“A região Nordeste emprega mais do que o Sul, mas é a que paga pior”, ressaltou Kátia Cilene Medeiros de Carvalho, analista da área de Planejamento, Disseminação e Análise da Gerência do Cempre, no IBGE.

O Nordeste figurou em terceiro lugar no ranking das regiões para a massa de salários paga aos trabalhadores, com uma fatia de 14,1%. O Sudeste liderou a lista, com uma concentração de 55,5% da massa salarial, seguido pelo Sul, que pagou 15,4% da massa salarial do País.

“Mais de 60% dos empregados do Nordeste estão concentrados na faixa de um a dois salários mínimos. Talvez isso aconteça pelas características das atividades da região, que talvez paguem salários um pouco mais baixos”, avaliou a pesquisadora do IBGE. “A Construção foi a atividade mais importante na geração de empregos na região Nordeste, por exemplo”, citou.

No total do País, a principal atividade geradora de empregos em 2010 foi o Comércio (22%), seguido por Indústria da Transformação (18,6%) e Construção (13,6%).

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

As microempresas figuraram com uma fatia de 88,5% das empresas nacionais em 2010, contra 9,9% das pequenas, 1,3% de médias, e 0,3% de grandes. Mas 58% da massa salarial paga ainda ficaram concentrada nas grandes.

A variação de 2007 a 2010 é maior do que a média nacional, que ficou em 16,4%. Número de pessoal assalariado ocupado nas empresas do Estado também cresceu mais que no restante do País, 22,6%, cita o IBGE.

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