IBGE 15/06/2012
Redução do IPI já melhora desempenho do comércio
Levantamento feito pelo IBGE mostra que em
maio as vendas melhoraram, especialmente de eletrodomésticos, que
tiveram isenção do IPI
A decisão do governo
de prorrogar a partir de abril a redução do IPI para os eletrodomésticos
de linha branca se traduziu em vendas maiores das lojas de varejo de
bens duráveis. A alta de 1,5% em abril superou a de março (1,2%) e foi a
maior desde dezembro (2,6%), mês no qual foi instituída a desoneração
fiscal.
O setor foi o que mais contribuiu para a expansão das vendas do comércio varejista como um todo em abril.
Segundo
Aleciana Gusmão, técnica do IBGE, o corte do IPI foi o principal
impulso às vendas, mas o setor respondeu positivamente também à
estabilidade do emprego, à expansão da renda e ao crédito ainda em alta
-apesar de já mostrar desaceleração nos últimos meses.
Na
comparação com abril de 2012, as vendas de móveis e eletrodomésticos
subiram 12,1%, também com a maior contribuição para o conjunto do
varejo.
As vendas de veículos e motos também tiveram um
desempenho melhor em abril, quando as vendas cresceram 0,2%. Foi a
primeira taxa positiva em três meses e inverteu a queda de 1,4% em
março.
O avanço, porém, não tem relação ainda com a redução
do IPI para automóveis, que só passou a valer na segunda quinzena de
maio. “Não houve tempo ainda de o setor reagir.”
Na comparação com abril de 2011, as vendas de veículos, porém, registraram queda de 4,4%.
Também
sob impacto do IPI reduzido (medida que vigora desde 2009), as vendas
das lojas de construção avançaram 1,8% de abril para março. (das agências)
Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA
O
governo federal tem adotado diversas medidas de estímulo ao consumo,
como renúncia fiscal, redução das taxas de juros e facilitação do
crédito, como forma de manter a economia aquecida, diante da crise
internacional.
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