A moda e a classe média
Pesquisa mostra que classe C será responsável por quase metade do consumo de moda no Brasil este ano
A classe C deve gastar com moda, ao longo
deste ano, um montante de R$ 55,7 bilhões, o que equivale a 46% dos
gastos com este setor em todas as classe sociais no Brasil. A também
conhecida como “nova classe média” será a responsável pela maior fatia
desse bolo. Os gastos das classes AB representarão 37,6% (R$ 45,5 bi)
do total e os das classes DE, 16,4% (R$ 19,8 bi).
Estes são alguns dos dados inéditos que serão apresentados hoje na palestra Moda para a Nova Classe Média: um mercado de 55,7 bilhões de reais, ministrada pelo sócio-diretor do Data Popular, Renato Meirelles. A palestra abrirá o evento Senac Moda Informação – Inverno 2013, em São Paulo (SP).
O novo estudo realizado pelo instituto m apeia os hábitos dos integrantes da classe C brasileira em relação ao consumo de moda e traz algumas surpresas. A primeira delas é o crescimento de 153,2% do setor num período de dez anos. Em 2002, os gastos foram de R$ 22 bilhões e pularam para R$ 55,7 bi em 2012.
Outra novidade é a participação do Nordeste na divisão desses números. A região desponta em segundo lugar nacional, responsável por 19% desse mercado (ou o equivalente a R$ 10,7 bilhões). À sua frente, apenas a região Sudeste, com 48%. Em terceiro lugar está o Sul, com 18%, seguido pelo Centro Oeste (7,9%) e pelo Norte (7,5%).
Outro ponto levantado pelo estudo é que é pouca a diferença entre as classes sociais quando o assunto é a importância de se informar sobre tendências de moda antes de ir às compras.
Entre os emergentes (DE) e a classe média (c) o percentual dos que sempre se informam é praticamente igual: 13,2% para os primeiros e 13,7% para os segundos. Na elite (AB) o índice sobe um pouco: 17,5%.
A pesquisa mostra ainda que o gosto por usar grifes também é democrático. Seis em cada dez integrantes das classes C e DE gostam de usar roupas de marca. Na elite esse patamar é de sete em cada dez. O curioso é que a preferência por grifes é maior entre os homens (64,2%) que entre as mulheres (61%).
A durabilidade das peças de marca é o fator mais apontado por todas as classes para optar por elas. Mas, é na classe média que o argumento aparece com mais destaque: 55,1% dos entrevistados afirmaram ser este o motivo de sua escolha por grifes (contra 53% dos emergentes e 50,9% da elite).
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
O Data Popular atua no desenvolvimento de pesquisas e análises para entender como se comporta o mercado consumidor emergente no Brasil, a partir da avaliação da relação deste público com produtos e marcas.
Publicado originalmente em:
Estes são alguns dos dados inéditos que serão apresentados hoje na palestra Moda para a Nova Classe Média: um mercado de 55,7 bilhões de reais, ministrada pelo sócio-diretor do Data Popular, Renato Meirelles. A palestra abrirá o evento Senac Moda Informação – Inverno 2013, em São Paulo (SP).
O novo estudo realizado pelo instituto m apeia os hábitos dos integrantes da classe C brasileira em relação ao consumo de moda e traz algumas surpresas. A primeira delas é o crescimento de 153,2% do setor num período de dez anos. Em 2002, os gastos foram de R$ 22 bilhões e pularam para R$ 55,7 bi em 2012.
Outra novidade é a participação do Nordeste na divisão desses números. A região desponta em segundo lugar nacional, responsável por 19% desse mercado (ou o equivalente a R$ 10,7 bilhões). À sua frente, apenas a região Sudeste, com 48%. Em terceiro lugar está o Sul, com 18%, seguido pelo Centro Oeste (7,9%) e pelo Norte (7,5%).
Outro ponto levantado pelo estudo é que é pouca a diferença entre as classes sociais quando o assunto é a importância de se informar sobre tendências de moda antes de ir às compras.
Entre os emergentes (DE) e a classe média (c) o percentual dos que sempre se informam é praticamente igual: 13,2% para os primeiros e 13,7% para os segundos. Na elite (AB) o índice sobe um pouco: 17,5%.
A pesquisa mostra ainda que o gosto por usar grifes também é democrático. Seis em cada dez integrantes das classes C e DE gostam de usar roupas de marca. Na elite esse patamar é de sete em cada dez. O curioso é que a preferência por grifes é maior entre os homens (64,2%) que entre as mulheres (61%).
A durabilidade das peças de marca é o fator mais apontado por todas as classes para optar por elas. Mas, é na classe média que o argumento aparece com mais destaque: 55,1% dos entrevistados afirmaram ser este o motivo de sua escolha por grifes (contra 53% dos emergentes e 50,9% da elite).
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
O Data Popular atua no desenvolvimento de pesquisas e análises para entender como se comporta o mercado consumidor emergente no Brasil, a partir da avaliação da relação deste público com produtos e marcas.
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