O paquistanês Aslam Khan conta a sua trajetória dentro de uma rede de fast-food americana
Por Mariana Iwakura, de Las Vegas - 18/02/2015
O empreendedor Aslam Khan (Foto: Mariana Iwakura)
O empreendedor Aslam Khan (Foto: Mariana Iwakura)
Quando chegou aos Estados Unidos, em 1987, o paquistanês Aslam Khan,
então com 31 anos, queria conquistar uma vida melhor do que a tinha no
seu país natal. Ele não conhecia ninguém e, com pouca educação formal,
conseguiu emprego como lavador de pratos em uma lanchonete de frango
frito, a Church’s Chicken. Obstinado e atencioso, ele foi promovido a
caixa, chefe de turno, gerente-geral e diretor de marketing.
A experiência construída no ramo levou a um convite: havia um conjunto de cem unidades franqueadas da marca que estavam à beira da falência. Os donos, um grupo de investidores, chamaram Khan para recuperar as lojas. “Eu era a pessoa que tinha o conhecimento certo para a função”, disse o empreendedor a Pequenas Empresas & Grandes Negócios.
Em 1999, o paquistanês tornou-se empreendedor. Ele não possuía o capital para tanto, mas, com a injeção de US$ 8 milhões de um fundo de private equity, adquiriu a holding que controlava as cem franquias da Church’s Chicken. Aos poucos, ele organizou as finanças das empresas. “Eu sou bom em fazer o trabalho sujo”, afirma.
Apesar do talento para limpar os números do negócio, seu maior trunfo, diz, são as pessoas. Khan não paga salários mais altos, mas dá aos gerentes bônus por bons resultados. Esses prêmios são pagos uma vez por mês, diferentemente das outras empresas do ramo, que costumam dar esses incentivos anualmente.
Com essa estratégia – e também o foco em excelência nos processos –, o empreendedor cresceu e adquiriu outras unidades. Hoje, são cerca de 180, em diversas regiões dos Estados Unidos, que ele comanda do seu escritório em Dallas, no Texas. Ontem (17/2), Khan recebeu o prêmio de Empreendedor do Ano pela International Franchise Association.
Sobre o que ele aprendeu nesses anos de esforço, ele valoriza a manutenção das raízes. “Devemos ser genuínos sempre. Eu não me esqueço de que fui muito pobre”, diz Khan. No processo de valorização das pessoas, ele admite exagerar. “Eu não desisto de ninguém, e às vezes tolero alguém por mais tempo do que deveria antes de demiti-lo”, afirma.
Sua perseverança, é claro, está ligada à sua trajetória de imigrante pobre a dono de 180 franquias da mesma marca que o contratou como lavador de pratos 28 anos atrás. “Insisto nas pessoas porque sei que ninguém quer fracassar.”
Fonte: PEGN
A experiência construída no ramo levou a um convite: havia um conjunto de cem unidades franqueadas da marca que estavam à beira da falência. Os donos, um grupo de investidores, chamaram Khan para recuperar as lojas. “Eu era a pessoa que tinha o conhecimento certo para a função”, disse o empreendedor a Pequenas Empresas & Grandes Negócios.
Em 1999, o paquistanês tornou-se empreendedor. Ele não possuía o capital para tanto, mas, com a injeção de US$ 8 milhões de um fundo de private equity, adquiriu a holding que controlava as cem franquias da Church’s Chicken. Aos poucos, ele organizou as finanças das empresas. “Eu sou bom em fazer o trabalho sujo”, afirma.
Apesar do talento para limpar os números do negócio, seu maior trunfo, diz, são as pessoas. Khan não paga salários mais altos, mas dá aos gerentes bônus por bons resultados. Esses prêmios são pagos uma vez por mês, diferentemente das outras empresas do ramo, que costumam dar esses incentivos anualmente.
Com essa estratégia – e também o foco em excelência nos processos –, o empreendedor cresceu e adquiriu outras unidades. Hoje, são cerca de 180, em diversas regiões dos Estados Unidos, que ele comanda do seu escritório em Dallas, no Texas. Ontem (17/2), Khan recebeu o prêmio de Empreendedor do Ano pela International Franchise Association.
Sobre o que ele aprendeu nesses anos de esforço, ele valoriza a manutenção das raízes. “Devemos ser genuínos sempre. Eu não me esqueço de que fui muito pobre”, diz Khan. No processo de valorização das pessoas, ele admite exagerar. “Eu não desisto de ninguém, e às vezes tolero alguém por mais tempo do que deveria antes de demiti-lo”, afirma.
Sua perseverança, é claro, está ligada à sua trajetória de imigrante pobre a dono de 180 franquias da mesma marca que o contratou como lavador de pratos 28 anos atrás. “Insisto nas pessoas porque sei que ninguém quer fracassar.”
Fonte: PEGN
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