Obra: A luneta mágica
Joaquim de Macedo foi um dos fundadores do romantismo brasileiro e grande representante da primeira geração do movimento. Era possível identificar o sentimentalismo nas suas obras, que era escritas em linguagem simples e clara.
Escolhido por Salvador de Mendonça, Joaquim é patrono da cadeira nº 20 da Academia Brasileira de Letras.
Neste livro, o protagonista da história, Simplício, é “míope física e moralmente”, como ele mesmo diz. Ansioso por enxergar melhor, consegue por meio de um armênio uma luneta com a qual pode ver.
É advertido de que não deverá fixá-la por mais de três minutos, após o que passará a ver além da aparência e apenas o Mal dentro das pessoas. Simplício não resiste a fixar sua luneta por um tempo maior, e começa a ver mais do que gostaria, o que o leva quase à loucura.
Acaba, sem intenção, quebrando a luneta, e pede ao armênio que lhe forneça uma outra. O homem concorda, mas adverte-o que desta vez ele veria apenas o Bem, se fixasse a luneta por mais de três minutos.
Foi pior ainda e acabou por ser envolvido e enganado. Por fim, e após muitas confusões, ele acaba ganhando a luneta do bom senso, e assim encontra uma maneira de viver bem com a sociedade.
Domínio Público!
Biblioteca
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