Nesta edição de MELHORES e MAIORES, EXAME avaliou mais de 3 mil empresas e mostra quais são as campeãs em cada setor
Por Revista EXAME - ago 2017, 13h58 - Publicado em 9 ago 2017, 12h30
Melhores e Maiores 2017 (Exame/Revista EXAME)
A edição 2017 de MELHORES E MAIORES, de EXAME, foi feita com a avaliação dos dados de mais de 3.000 empresas, além dos maiores grupos privados do país. O conjunto compreende todas as que publicaram demonstrações contábeis no Diário Oficial dos estados até o dia 15 de maio de 2017. Também estão incluídas as companhias limitadas que enviaram seus resultados para análise de MELHORES E MAIORES e responderam aos questionários. Foram consideradas, ainda, empresas de porte significativo e bem conhecidas no mercado, que não divulgam seus resultados, mas tiveram seu faturamento estimado por nossos analistas.
Por considerar que a transparência e o esforço para oferecer a informação mais correta também são fatores de excelência empresarial, priorizamos as demonstrações que consideram os efeitos da inflação em seus resultados. Esses efeitos, cuja consideração foi vedada para fins societários e fiscais desde a Lei nº 9.249/95, continuam sendo significativos, a ponto de, em alguns casos, transformar lucros em prejuízos ou vice-versa.
MELHORES E MAIORES tem por objetivo medir o desempenho das empresas individualmente. Por esse motivo, tomamos como base as demonstrações individuais, e não as consolidadas. Porém, com caráter apenas indicativo, a edição também traz os resultados dos 200 maiores grupos empresariais do país e ainda dos 200 maiores grupos empresariais da América Latina.
Para elaborar a lista das 500 maiores empresas e mais uma lista complementar com outras 500 empresas, totalizando 1.000, o critério de classificação utilizado é o das vendas líquidas. Todos os valores publicados estão ajustados — considerando a variação da inflação — para o dia 31 de dezembro de 2016. Essa padronização evita que sejam prejudicadas ou beneficiadas empresas cujo fechamento do balanço ocorre em data anterior ou posterior às da maioria.
Ao lado das receitas de vendas, em reais e em dólares, são fornecidas no ranking das 500 maiores informações como lucro ou prejuízo, patrimônio, crescimento das vendas, rentabilidade, liquidez, endividamento, riqueza gerada e riqueza criada por empregado. Na lista complementar, que só contempla as empresas que disponibilizaram suas demonstrações contábeis, as informações, além das vendas, são as seguintes: crescimento de vendas, sede, setor, valor das exportações e respectivo percentual sobre as vendas, número de empregados e controle acionário. Também é possível identificar mudanças de posição nas listas e a entrada de novas empresas.
As comparações feitas com o desempenho em anos anteriores não são prejudicadas porque foram efetuados ajustes dos valores que eliminam distorções causadas pela inflação ou oscilações do câmbio. A seção Indicadores detalha os critérios de atualização adotados para os itens vendas em reais, em dólares e crescimento das vendas. A mesma seção também explica o critério de Excelência Empresarial, criado para identificar as empresas de melhor desempenho em 20 setores. As 20 melhores nos setores são então submetidas a um julgamento editorial e jornalístico para a escolha da Empresa do Ano.
MELHORES E MAIORES apresenta diversas outras listas de empresas, organizadas por setor da economia, região do país, estado, origem do capital e uma série de comparações de desempenho: maiores por patrimônio, maiores lucros, maiores prejuízos, as que mais cresceram, as que mais encolheram, as mais e as menos rentáveis, as mais e as menos endividadas, as de maior liquidez, as maiores por capital circulante, as maiores empregadoras, as maiores por receitas líquidas, as que entraram no vermelho, as que saíram do vermelho, as que mais pagaram impostos, as que mais investiram no imobilizado, as que mais pagaram salários, as que mais criaram riqueza e as maiores criadoras de riqueza por empregado.
Para ser objeto de análise, companhias limitadas devem enviar, até o dia 30 de abril, suas demonstrações contábeis, acompanhadas de parecer dos auditores independentes, para: Exame/Melhores e Maiores, CP 61545, CEP 05424-970 – São Paulo, SP, mmexame@fipecafi.org, telefone (11) 3816-2453.
AS EMPRESAS QUE ENTRAM EM MELHORES E MAIORES
Constam desta edição as empresas que se enquadram nos seguintes critérios:
- Ser uma das 1.000 maiores empresas privadas ou estatais do país, o que implica ter vendas líquidas anuais superiores a 139,6 milhões de dólares.
- Ser uma das 50 maiores empresas privadas, uma das 50 maiores empresas estatais, uma das 50 maiores do mundo digital, um dos 50 maiores bancos, uma das 50 maiores seguradoras ou uma das 100 que mais investem na manutenção e na expansão das atividades ou um dos 100 maiores bancos da América Latina.
- Ser uma das 50 maiores indústrias, 50 maiores do comércio, 50 maiores de serviços e 50 maiores exportadoras.
- Ser uma das 10 maiores ou das 15 melhores empresas do seu respectivo setor.
- Ser um dos 200 maiores conglomerados ou grupos empresariais.
- Ser um dos 200 maiores grupos privados do Brasil ou um dos 200 maiores grupos privados da América Latina.
- Ser uma das 100 maiores empresas das regiões Centro-Oeste, Norte-Nordeste e Sul
OS CRITÉRIOS PARA AVALIAR CADA EMPRESA
O ranking de MELHORES e MAIORES não é uma escolha arbitrária da redação da revista EXAME nem da equipe técnica que assessora a publicação e analisa as demonstrações contábeis enviadas pelas empresas. As melhores empresas identificadas em 20 setores da economia despontam pelo sucesso que obtiveram na condução de seus negócios e na disputa de mercado com as concorrentes no ano que passou comparativamente ao exercício anterior.
O critério para avaliar o sucesso é basicamente uma comparação dos resultados obtidos em termos de crescimento, rentabilidade, saúde financeira, participação de mercado e produtividade por empregado.
A equipe de MELHORES e MAIORES faz os cálculos que permitem classificar as concorrentes em cada setor e identificar a de melhor desempenho ponderado nesse conjunto de indicadores. A metodologia de cálculo consiste em atribuir pontos pelo desempenho relativo em cada indicador — 10 para o primeiro lugar, 9 para o segundo, e assim sucessivamente até o décimo, que fica com 1 ponto. Os pontos, por sua vez, são multiplicados por um peso atribuído a cada indicador. Adicionalmente, a empresa pode receber um bônus de pontos por ter figurado em outros guias publicados por EXAME. Os indicadores de desempenho e seus respectivos pesos são os seguintes:
PESO 10 – Crescimento das vendas
Retrata o dinamismo da empresa no ano analisado: se aumentou ou diminuiu sua participação no mercado e sua capacidade de, expandindo-se, gerar novos empregos.
PESO 20 – Liderança de mercado
Compara as participações de mercado que as empresas detêm no setor em que atuam e estabelece uma classificação entre elas em termos percentuais.
PESO 25 -Liquidez corrente
Indica se a empresa apresenta ou não boa saúde financeira, ou seja, se está operando com segurança no curto prazo ou dentro de seu ciclo operacional.
PESO 30 – Rentabilidade do patrimônio
Mede a eficiência da empresa, o controle de custos e o aproveitamento das oportunidades que surgem no mundo dos negócios, sendo um dos principais componentes da geração de valor para os acionistas. Recebem pontos apenas as empresas cujo índice de rentabilidade tenha sido positivo no ano considerado. A rentabilidade do patrimônio é utilizada como critério de desempate entre empresas que apresentem o mesmo número de pontos no desempenho geral.
PESO 15 – Riqueza criada por empregado
Mede quanto a empresa produz de riqueza em relação ao número de empregados, independentemente do volume total de vendas ou da margem de lucro. Recebem pontos apenas as empresas cujo índice de riqueza criada por empregado tenha sido positivo no ano considerado.
Bônus
Além da pontuação obtida nos indicadores de desempenho, recebem 50 pontos cada uma das empresas mais sustentáveis do país segundo o Guia EXAME de Sustentabilidade; outros 50 pontos são atribuídos a cada uma das melhores por setores no último Guia EXAME — As 150 Melhores Empresas para Você Trabalhar; e 25 pontos a cada uma das demais destacadas. As empresas que não publicam ou não enviam demonstrações contábeis não fazem jus a esse bônus.
AS MELHORES DO AGRONEGÓCIO
Fazem parte do universo do agronegócio, segundo o critério adotado por EXAME, produtores agropecuários, empresas que fornecem insumos ou prestam serviços a esses produtores e indústrias que compram o produto agropecuário para processamento. No caso das indústrias, são consideradas apenas as que estão na primeira etapa do processo de transformação – por exemplo, uma empresa têxtil que usa algodão para fabricar tecido. Ficam excluídas as companhias que só entram nas etapas finais – as que compram tecido pronto para a confecção de roupas.
Nesta edição, são apresentadas as melhores empresas classificadas em 12 setores: açúcar e álcool; adubos e defensivos; algodão e grãos; aves e suínos; café; carne bovina; leite e derivados; madeira e celulose; máquinas, equipamentos e ferramentas; óleos, farinhas e conservas; revenda de máquinas e insumos; e têxtil. A escolha das melhores em cada setor foi realizada pelo conceito de excelência empresarial: crescimento das vendas (peso 15), liderança de mercado (peso 15), liquidez corrente (peso 20), liquidez geral (peso 10), rentabilidade (peso 25) e riqueza por empregado (peso 15). Em relação ao quesito rentabilidade, são atribuídos pontos apenas às empresas que obtiveram lucro. Em cada indicador, a escala de pontos vai de 10, para o primeiro colocado, a 1, para o décimo.
Além disso, a empresa pode somar bônus por ter se destacado em outro anuário publicado por EXAME ou por mostrar transparência na divulgação das demonstrações contábeis. As empresas mais sustentáveis do Guia EXAME de Sustentabilidade ganham 50 pontos. As 18 primeiras do Guia Você S/A – As Melhores Empresas para Você Trabalhar também levam 50 pontos e as demais incluídas recebem 25 pontos. As empresas que não enviaram balanço não têm direito a bônus.
No quesito transparência, são atribuídos 30 pontos às empresas que publicaram balanço; 20 pontos às que o enviaram à Fipecafi, mas não o publicaram; e 20 pontos às que apresentaram parecer de auditores independentes. Em caso de empate, prevalece a empresa que mais pontuou no quesito rentabilidade. Todas as concorrentes são selecionadas entre as 400 maiores empresas. Ao final, as 12 melhores nos setores são submetidas a um julgamento editorial e jornalístico para a escolha da Empresa do Ano do Agronegócio.
OS CONCEITOS DE MELHORES E MAIORES 2017
Os valores usados na edição são expressos em dólares e reais de dezembro de 2016. Os indicadores utilizados para a análise de desempenho e os termos adotados estão explicados a seguir:
ATIVO TOTAL AJUSTADO: É o total dos recursos que estão à disposição da empresa. O valor é ajustado para reconhecer os efeitos inflacionários que as empresas deixaram, por imposição legal, de considerar nas demonstrações contábeis. O valor do ativo total ajustado pode ser obtido dividindo-se o patrimônio líquido ajustado pelo endividamento geral, subtraído de 1.
CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO: Representa o total de recursos de curto prazo disponíveis para financiamento das atividades da empresa. É medido pela diferença entre o ativo e o passivo circulantes.
CONTROLE ACIONÁRIO: Indica o país de origem do acionista controlador. Empresas multinacionais controladas por holding constituída no Brasil são classificadas pelo país de origem do acionista controlador final.
CRESCIMENTO DAS VENDAS: Mostra a evolução da receita líquida de vendas em reais, descontada a inflação média apontada pela variação do IPCA-IBGE. As empresas que não publicaram demonstrações contábeis com correção monetária integral tiveram suas as vendas atualizadas por MELHORES E MAIORES. Os valores foram convertidos para moeda de poder aquisitivo de 31 de dezembro de 2016. A seguir, apresenta-se exemplo dos cálculos efetuados:
[a] Receita de vendas de 500.000 reais no exercício encerrado em 31/12/15.
[b] Receita de vendas de 700.000 reais no exercício encerrado em 31/12/16.
[c] Multiplicar 500.000 reais por 1,1127, que representa a variação acumulada do IPCA médio de 2015 mais a do ano de 2016.
[d] Multiplicar 700.000 reais por 1,0215, que representa a variação média do IPCA no ano de 2016.
Não é correto calcular o crescimento real das vendas apenas dividindo-se os valores em dólares publicados nesta e na edição anterior. Esse procedimento equivaleria a ignorar as variações de câmbio e também a inflação americana durante o ano de 2016. Para a elaboração dos quadros de maiores crescimentos ou retrações de vendas (da seção As Melhores e as Piores), foram consideradas, dentre a lista das 500 maiores empresas, apenas aquelas que tornaram disponíveis as demonstrações contábeis.
EBITDA: Abreviatura da expressão em inglês Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, que significa lucro antes de descontar os juros, os impostos sobre o lucro, a depreciação e a amortização. Em essência, corresponde ao caixa gerado pela operação da empresa.
EMPREGADOS: Número de funcionários na data de fechamento do balanço, normalmente 31 de dezembro.
ENDIVIDAMENTO A LONGO PRAZO: Indica o quanto a empresa está comprometida com dívidas classificadas no passivo não circulante. É expresso em porcentagem, em relação ao ativo total ajustado.
ENDIVIDAMENTO GERAL: É a soma do passivo circulante (isto é, dívidas e obrigações de curto prazo) com as do passivo não circulante. O resultado é mostrado em porcentagem, em relação ao ativo total ajustado, e representa a participação de recursos financiados por terceiros na operação da empresa. É um bom indicador de risco do negócio.
EXCELÊNCIA EMPRESARIAL: Indicador criado por MELHORES E MAIORES. É obtido pela soma de pontos ponderados conseguidos pelas empresas em cada um destes cinco indicadores de desempenho: crescimento das vendas (peso 10), liderança de mercado (peso 20), liquidez corrente (peso 25), rentabilidade do patrimônio (peso 30) e riqueza criada por empregado (peso 15). Com relação ao quesito rentabilidade e riqueza criada por empregado, são atribuídos pontos apenas às empresas cujos índices sejam positivos. Em cada indicador, a escala de pontos iniciais vai de 10, para o primeiro colocado, a 1, para o décimo. Assim, o primeiro colocado em rentabilidade obtém 300 pontos, ou seja, os 10 pontos iniciais vezes o peso 30.
O maior peso atribuído aos itens “rentabilidade do patrimônio” e “liquidez corrente” deve-se à premissa clássica de que a função primária de uma empresa é a busca do lucro para a criação de valor, além do equilíbrio financeiro. Os itens “crescimento das vendas” e “riqueza por empregado” são considerados indicadores importantes da capacidade de geração de emprego e de renda.
Além dos pontos obtidos nesses cinco indicadores, a empresa pode somar bônus por ter se destacado em outro anuário de EXAME. Cada uma das melhores empresas do país em sustentabilidade segundo o do Guia EXAME de Sustentabilidade ganha 50 pontos. As melhores por setores no Guia EXAME — As 150 Melhores Empresas para Você Trabalhar também levam 50 pontos, e as demais incluídas recebem 25 pontos. As empresas que não enviaram demonstrações contábeis não têm direito a bônus.
Em caso de empate entre duas empresas, prevalece a que mais pontuou no quesito rentabilidade. Todas as concorrentes são selecionadas entre as 500 maiores empresas. Em setores pouco competitivos, também são consideradas as empresas constantes da lista complementar (de 501 a 1.000).
EXIGÍVEL TOTAL: É um indicador derivado, obtido da multiplicação do ativo total ajustado pelo endividamento geral, sendo o resultado dividido por 100.
EXPORTAÇÃO: É a parcela das vendas líquidas realizadas para o exterior, obtida a partir das demonstrações contábeis publicadas ou das respostas aos nossos questionários.
GIRO DO ATIVO: É a receita líquida de vendas dividida pelo ativo total ajustado. Mede a eficiência operacional da empresa e deve ser comparado com a margem de lucro sobre vendas.
INVESTIMENTOS NO IMOBILIZADO: Considera o valor das aplicações em máquinas, equipamentos, edificações e outras que servirão para manter, renovar ou aumentar a capacidade produtiva da empresa.
LIDERANÇA DE MERCADO: Expressa em porcentagem a participação da empresa no seu setor. É calculada dividindo-se as vendas líquidas da empresa pela soma das vendas das empresas do mesmo setor pesquisadas pela revista.
LIQUIDEZ CORRENTE: É o ativo circulante dividido pelo passivo circulante.
LIQUIDEZ GERAL: Mostra uma relação entre os recursos da empresa que não estão “imobilizados” e o total de sua dívida. É calculada pela divisão da soma do ativo circulante com o realizável a longo prazo pela soma do exigível total. Dessa divisão, obtém-se um índice. Se o índice for menor que 1, conclui-se que a empresa, para manter a solvência, dependerá de lucros futuros, renegociação das dívidas ou venda de ativos.
LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO: É o lucro líquido apurado depois de reconhecidos os efeitos da inflação nas demonstrações contábeis. Algumas empresas, mesmo sem exigência legal, calcularam e divulgaram esses efeitos mediante demonstrações complementares, notas explicativas ou resposta ao questionário elaborado por MELHORES E MAIORES. Para as empresas que não fizeram tal divulgação, os efeitos foram calculados. Nesse valor estão ajustados os juros sobre o capital próprio, eventualmente considerados como despesas financeiras.
LUCRO LÍQUIDO LEGAL: É o resultado nominal do exercício, apurado de acordo com as regras legais (sem considerar os efeitos da inflação), depois de descontado o imposto de renda e a contribuição social e ajustados os juros sobre o capital próprio, se considerados como despesas financeiras.
MARGEM DAS VENDAS: É a divisão do lucro líquido ajustado pelas vendas líquidas, expressa em porcentagem. Esse índice também pode ser denominado de rentabilidade das vendas.
MEDIANA DO SETOR: Calculada com base nas empresas classificadas entre as 500 maiores ou as que figurem na lista complementar (de 501 a 1.000) para os setores de menor competição.
NOME DAS EMPRESAS: É o nome mais conhecido da empresa, que nem sempre coincide com sua razão social. No índice, ao final desta edição, o leitor encontra a informação mais detalhada, contando com duas entradas: uma pelo nome mais conhecido e outra pela razão social.
PASSIVO CIRCULANTE: É um indicador obtido da multiplicação do ativo total ajustado pela diferença entre o endividamento geral e o endividamento a longo prazo. O resultado final é dividido por 100.
PASSIVO NÃO CIRCULANTE: É um indicador derivado, obtido da multiplicação do ativo total ajustado pelo índice de endividamento a longo prazo, sendo o resultado dividido por 100.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO: É o patrimônio líquido legal atualizado pelos efeitos da inflação. Também essa informação foi dada por parte das empresas, mesmo sem exigência legal. Para as empresas que não fizeram tal divulgação, os efeitos foram calculados pela revista, considerando-se, inclusive, os impostos.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO LEGAL: É a soma do capital, das reservas e dos ajustes de avaliação patrimonial, menos a soma do capital a integralizar, das ações em tesouraria e dos prejuízos acumulados, sem considerar os efeitos da inflação. Mede a riqueza da empresa, embora distorcida pela ausência de correção monetária desde 1996.
RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO: É o principal indicador de excelência empresarial, porque mede o retorno do investimento para os acionistas. Resulta da divisão dos lucros líquidos, legal e ajustado, pelos respectivos patrimônios líquidos, legal e ajustado. O produto é multiplicado por 100, para ser expresso em porcentagem. Para o cálculo, consideram-se como patrimônio os dividendos e os juros sobre o capital próprio classificados como passivos.
RIQUEZA CRIADA: Representa a contribuição da empresa na formação do produto interno bruto do país, já deduzida a depreciação.
RIQUEZA CRIADA POR EMPREGADO: É o total da riqueza criada pela empresa dividido pela média aritmética do número de empregados, sem levar em conta eventuais serviços terceirizados. Serve para indicar a produtividade dos trabalhadores e a contribuição média de cada um na riqueza gerada pela empresa.
TRIBUTOS: Inclui os impostos incidentes sobre vendas (IPI, ICMS, ISS, PIS e COFINS), tributos incidentes sobre o lucro (Imposto de Renda e Contribuição Social), Contribuição Social sobre a folha de pagamento e outros sobre atividades ou propriedades específicas.
VENDAS EM DÓLARES: Foram apuradas com base nas vendas líquidas em reais, atualizadas para a moeda de poder aquisitivo de 31 de dezembro de 2016 e convertidas pela taxa de dólar do Banco Central na data, que era de 3,2591 reais.
VENDAS LÍQUIDAS: São calculadas pela diferença aritmética entre o valor das vendas brutas, deduzidas das devoluções e abatimentos, e os impostos sobre vendas.
Fonte: Exame.com
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