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Dizer “eu não ganho para isso”: Para o presidente do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC), José Marques, a frase significa afirmar que é um funcionário padrão, que quer apenas fazer as atividades rotineiras, sem desafios. É necessário ter jogo de cintura para questionar decisões sem desrespeitar ou acusar. Gerar reflexões, em vez de bater de frente, é a dica de Marques, que aconselha transformar certezas em boas perguntas.
Não entregar no prazo: Dizer “não tive tempo” ou “isso não era comigo” sem uma justificativa demonstra falta de aptidão para encontrar soluções. Para o coach Sílvio Celestino, faz parte das tarefas gerar alternativas, ser produtivo e colaborar com os outros.
Não manter sigilo: Expor demais a intimidade de uma empresa é motivo para demissão por justa causa, pois existem segredos, movimentos íntimos e mais profundos, que devem ser respeitados. Nesse mesmo sentido, honrar a empresa, sem falar mal, é ser ético e manter o espírito de pertencimento ao sistema, de acordo com o diretor de educação da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), Luiz Edmundo Rosa.
Fazer fofoca: Para a consultora de carreira Waleska Farias, a fofoca é a erva daninha do ambiente corporativo.Muitas vezes, é melhor ficar calado para construir relacionamentos saudáveis dentro da empresa. Waleska diz que criticar ou “dedurar” os demais para se aproximar de chefes prejudica quem faz o comentário, pois transmite a imagem de uma pessoa não confiável.
Vestir-se de maneira inadequada: As roupas devem ser congruentes: se a empresa é sofisticada, a dica de Marques é optar por peças discretas; se o funcionário está num lugar descontraído, deve vestir roupas simples. “Existe uma relação muito forte em como me visto e como sou. De um modo geral, a escolha é importante pois tem a ver com a identificação do cliente com a empresa”, diz o presidente do IBC.
Publicar excessos nas redes sociais: Ferramentas como Facebook e Twitter não devem ser usadas para criticar colegas ou clientes, pois isso demonstra falta de respeito e ética. O conselho de Marques é manter dois perfis, um profissional e outro pessoal nas redes sociais. Outro ponto: ser mais polido nas colocações, evitar radicalismos para não quebrar a imagem de seriedade.
Internet e fone de ouvido: “As redes sociais deixam as pessoas hipnotizadas. Ficar muito tempo na internet causa má impressão. Outro comportamento inadequado: muitos profissionais usam fones de ouvido e deixam de prestar atenção ao redor, o que também pode ser visto de maneira negativa”, indica Marques. Ele também recomenda cuidado com os sons altos dos telefones celulares.
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