Voltar à página inicial

sexta-feira, 28 de junho de 2013

3 cuidados ao ser colega de trabalho e amigo ao mesmo tempo

Pesquisa indica que maioria dos jovens quer relação de proximidade com seus colegas de trabalho. Saiba o que levar em conta para evitar problemas profissionais

Camila Patti, de Exame


Jovens querem estar conectados e manter relação próxima com colegas de trabalho mesmo fora da empresa

São Paulo - Os jovens querem que seus colegas de trabalho sejam a sua segunda família. É o que revela uma pesquisa publicada pelo site Business Insider. De acordo com o levantamento, 71% dos entrevistados (que nasceram depois de 1980) consideram importante esta proximidade com seus companheiros de expediente e 88% buscam locais de trabalho que sejam divertidos e sociáveis.

“É uma característica do jovem, até porque a geração Y tem mobilidade grande, é comum ver jovens migrando, trabalhando em outros locais e isso faz com que exista necessidade de aproximação”, diz Iracema Dias de Araújo Andrade, diretora técnica da Viva Talentos.

Alexandre Santille, CEO do LAB SSJ, consultoria de educação corporativa, concorda que querer estar conectado com os colegas de trabalho é uma característica dos jovens, mas faz uma ressalva. “Um jovem há 30 anos teria comportamentos parecidos, o que mudou é o fato de as pessoas passarem mais tempo no trabalho e também a tecnologia que traz uma facilidade de conexão”, diz.

Os dois especialistas afirmam que é possível, sim, conseguir a tão sonhada relação próxima com os colegas de trabalho e superiores, mas, afirmam, os jovens devem ficar atentos a alguns pontos. Confira quais são:

1 Separação de pessoal do profissional é necessária durante o expediente

Na noite anterior, todos podem ter saído juntos após o término do trabalho, mas, no dia seguinte, a relação profissional deve prevalecer, por exemplo, em uma reunião de feedback. "Separar os momentos é um aprendizado”, diz Iracema.

Já que os jovens usam a expressão 2ª família, Iracema cita um desafio que existe dentro do ambiente familiar. “É como na família, os pais querem ser amigos de seus filhos, mas também precisam educá-los e dar limites e, para isso, fazem a separação dos momentos”, diz.

Na opinião de Santille, a maturidade é o ponto crucial e que vai fazer toda a diferença na hora de fazer a distinção entre assuntos pessoais e profissionais. “O papel do gestor é ajudar o jovem a separar as coisas”, diz.

2 É melhor se conectar com pessoas que têm valores semelhantes aos seus

A relação de confiança estabelecida no ambiente de trabalho é o primeiro passo para quem deseja se aproximar de um colega ou do gestor também fora da empresa. Por isso, Santille recomenda que o profissional faça uma análise de perfil no sentido de buscar conexão com pessoas que têm valores e propósitos parecidos. “É trabalhar para gestores alinhados”, diz.

3 Procure empresas que promovam a integração

Um ambiente acolhedor e mais informal é o sonho de muitos jovens quando o assunto é a empresa ideal para trabalhar. Conforme a pesquisa, 88% dos entrevistados pertencentes à Geração Y querem isso. 

“Já há esse movimento por parte de empresas que criam espaços integração e de acolhimento”, diz Iracema. A dica é buscar justamente locais que tenham a integração e cooperação dentro da sua política de recursos humanos e fuja de ambientes com competitividade exacerbada e estimulada por gestores.


Matéria contém vídeo. para vê-lo, clique aqui.

Como se comportar em eventos do trabalho

Saber exatamente como agir em festas da empresa é essencial para mostrar seu profissionalismo. Confira dicas sobre como se comportar em eventos do trabalho



Apresente-se às pessoas e procure iniciar conversas

Ser um bom profissional não envolve apenas a maneira como você age no seu ambiente de emprego. Seu comportamento nos eventos e festas da empresa também fará parte da imagem que constroem de você. A seguir,confira 4 dicas sobre como se comportar em eventos do trabalho e saiba exatamente qual é a forma certa de se portar:

1. Usar a roupa adequada
As roupas que você costuma usar para ir a festas com seus amigos provavelmente não são adequadas para um evento com colegas de trabalho. Tente não vestir nada que seja curto ou decotado demais. Se você usa roupas sociais no emprego, elas são uma boa opção.

2. Controlar a bebida
Já que você estará com colegas do trabalho e até com seu chefe, estabeleça um limite para beber. Você não quer passar uma imagem ruim e o álcool pode causar efeitos negativos no seu comportamento. Se possível, a melhor opção é não beber.

3. Ser proativo
Apresente-se às pessoas e procure iniciar conversas. É normal e até aconselhável que você fale sobre assuntos que não envolvam o trabalho. Atenção: mantenha distância de qualquer fofoca.

4. Ficar atento ao horário
Chegar cedo a eventos da empresa é uma ótima atitude para mostrar que você deseja interagir com seus colegas de trabalho. Mas tome cuidado para não ser o primeiro a ir embora, já que isso pode passar a impressão de que você não está gostando de ficar lá. Sair muito tarde também não é recomendável.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Os livros de literatura estão de volta!

Os alunos já estavam sentindo falta e eles voltaram. O acervo de livros de literatura da Biblioteca já está de volta e pronto para empréstimo. Ideal para quem quer aproveitar as férias para descansar dos textos acadêmicos com uma leitura mais leve.




Biblioteca

Alunos da graduação e da pós-graduação presentes na Biblioteca


Registramos neste final de semestre os alunos da graduação e da pós-graduação reunidos em grupo ou individualmente, para conclusão dos trabalhos acadêmicos.











Biblioteca

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Cadastro Positivo tenta incluir todos os brasileiros em 2 anos




Marino de Oliveira, empresário em São Paulo: ele quer migrar da lista de inadimplentes para a de clientes em dia

São Paulo - Marino de Oliveira, de 55 anos, é professor de squash em São Paulo. Por anos só deu aulas particulares e, nos meses bons, chegava a ganhar 10 000 ­reais. Em 2008, resolveu realizar o sonho de empreender. Montou uma empresa, tomou um empréstimo de 80 000 reais e alugou oito quadras de squash.

Não demorou um ano para Oliveira perceber que tinha dado um passo maior do que podia. Sem conseguir pagar as dívidas, viu seu nome parar na lista de inadimplentes da ­Serasa e a vida virar um inferno. Com o nome sujo, não conseguia comprar nada a prazo nem parcelar a anuidade da faculdade da filha.

Do ponto de vista pessoal, os últimos quatro anos foram um martírio para Oliveira. Para o país, seu caso e o de outros milhões de brasileiros que caem nas listas de inadimplentes são um mal muito necessário. A Serasa e o Sistema de Proteção ao Crédito (SPC) funcionam como um escudo protetor da economia brasi­leira.

“São mecanismos eficientes contra a formação de bolhas de crédito”, diz Luiz Carlos Mendonça de Barros, sócio da Quest Investimentos e ex-presidente do BNDES. O sistema de informações sobre crédito do Brasil é mais avançado que o de países como a França e a Bélgica, de acordo com o Banco Mundial. Agora, está prestes a dar mais um passo importante.

A partir de agosto, o Brasil passará a ter uma ferramenta que permite identificar quem paga suas contas em dia. Conhecido como cadastro positivo, esse mecanismo faz um raio X dos consumidores, com o histórico de seus pagamentos — da prestação do carro à conta de luz. Hoje, os varejistas só conseguem saber quem está inadimplente.

Com o cadastro positivo, poderão calcular a capacidade de endividamento de cada cliente. “Essa ferramenta, aliada ao que o Brasil já tem, dará o retrato completo dos consumidores”, diz Margaret Miller, economista sênior do Banco Mundial. Apesar da merecida festa após a aprovação da medida no Congresso no ano passado, a velocidade com que o cadastro positivo vai se popularizar no país é incerta.

Clientes de bancos, varejistas e companhias de serviço público precisam dar autorização para que suas informações sejam compartilhadas. “Nosso objetivo é cadastrar todos os brasileiros em dois anos”, diz Ricardo Loureiro, presidente da Serasa Experian. A expectativa é que as pessoas reconheçam as vantagens de participar.

Na hora de fazer um crediário ou de pedir um empréstimo, o bom pagador terá vantagens, com acesso a condições melhores que a média. “O novo mecanismo vai nos possibilitar trabalhar com taxas de juro mais baixas”, diz José Rodrigues, diretor de crédito da rede de vestuário Riachuelo, que tem sua própria financeira.

Em Hong Kong, dois anos após a implantação do cadastro positivo, em 2003, a participação de instituições não bancárias na concessão de empréstimos aumentou de 5% para 30% do total de crédito concedido. 

A melhoria do sistema brasileiro vem em boa hora. Em tempos de desaceleração econômica, a concessão de crédito, que cresceu em média 22% ao ano no último decênio, está em ritmo mais lento. Isso num momento em que o endividamento das famílias brasileiras atingiu um percentual recorde, de 44% da renda anual.

“Daqui para a frente, o crédito no Brasil só cresce se for com responsabilidade”, afirma Ana Carla Abrão, diretora de modelagem e pesquisa do banco Itaú. “Só o cadastro positivo identifica quem tem condições de se endividar.” 

Listado pela Serasa, o professor de squash Oliveira está conseguindo se reerguer. Renegociou a dívida no banco, diminuiu o tamanho do negócio, limpou seu nome e agora sonha em entrar no clube dos bons pagadores.

Quem resume bem essa mudança de cultura é o economista Marcos Lisboa, que idealizou o cadastro positivo quando trabalhou como secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda de 2003 a 2005. “Essa medida cria regras para que as pessoas façam a coisa certa, em vez de só punir quem faz o errado. É assim que se educa a população”, diz Lisboa.

Fonte: Exame

10 dicas para empreendedores se tornarem bons gestores


Por Priscila Zuini, de Exame.com


Gerir uma empresa bem sucedida exige muitas habilidades

São Paulo - Um empreendedor não vai muito longe sozinho. Quando a pequena empresa começa a dar certo, ele precisa de uma equipe para apoiá-lo e fazer o negócio decolar de vez. Por isso, mais do que uma grande ideia, capacidade gerencial e liderança são características essenciais para chegar ao lucro.

Veja as dicas do colunista de Exame.com e especialista em liderança Eduardo Ferraz para quem quer ser um bom gestor e fazer da sua empresa um bom lugar para trabalhar.

1. Saiba resolver conflitos - Para começar, ouça os dois lados quando um conflito surgir. Entender os pontos de vista de cada um e ter uma postura racional evita reações que podem prejudicar o clima na equipe. Discussões ríspidas e muito emocionais devem ser controladas.

2. Retenhas talentos - Fazer um esforço para manter talentos na sua empresa pode ser muito vantajoso. Ofereça segurança e valorize seu ambiente de trabalho, com conforto e horários flexíveis. Além disso, dê chance ao funcionário para aprender e estar perto do núcleo de decisões do negócio.

3. Delegue o operacional - Para se dedicar às decisões importantes da empresa, o dono precisa aprender a descentralizar o comando. Para isso, delegue tarefas operacionais, como atender telefonemas e organizar o estoque. Segundo Ferraz, isso dá tempo para funções mais estratégicas.

4. Treine pessoalmente seus colaboradores - Você quer que as coisas na empresa sejam feitas exatamente como você faria? A saída é treinar pessoalmente os funcionários, dizendo como as tarefas devem ser executadas e estabelecendo padrões e processos bem definidos.

5. Não seja muito informal - Uma empresa pequena costuma criar uma relação mais pessoal entre a equipe. Mas não confunda esta aproximação com informalidade. Não trate clientes, fornecedores e funcionários como se fossem amigos em uma mesa de bar. Demonstrar profissionalismo reforça a credibilidade da marca.

6. Respeite as diferenças - Para um bom ambiente de trabalho, respeitar as diferenças é essencial. “Procure entender como funciona o mapa mental de cada colega e evite discutir assuntos polêmicos, ou seja, aqueles que podem gerar discussões desnecessárias”, diz Ferraz..

7. Assuma seus erros - Melhorar o clima é tarefa do empreendedor. Se você errar, assuma e explique-se. Deixar que boatos e fofocas se espalhem pode gerar distrações e falta de confiança.

8. Celebre as conquistas - Celebrar as conquistas da equipe é dividir com todos os resultados da empresa. Isso contamina positivamente o ambiente. Mesmo realizações menores devem ser compartilhadas em pequenas confraternizações.

9. Incentive o diálogo - Os chefes dispostos a ouvir já estão à frente daqueles que não se preocupam em incentivar o diálogo. Valorize as várias opiniões que surgirem e esteja sempre atento ao bem estar da equipe. Ter um canal de comunicação sempre aberto com os funcionários é primordial.

10. Dê feedbacks produtivos - Seja justo, específico e criterioso na hora de dar feedback para a equipe. O ideal é fazer uma reunião com hora marcada e se preparar. Críticas destrutivas não colaboram com o desenvolvimento de ninguém. Por isso, mantenha uma postura equilibrada e seja sempre sincero.

Fonte: INFO

Precisamos de um novo Renascimento




No meu meio profissional, semanalmente tenho o privilégio de me deparar com ideias excelentes e promissoras. No entanto, passado algum tempo, poucas daquelas ideias se materializam em algo concreto; muitas perdem-se pelo caminho e, mesmo as realizadas, quando em sua forma final, já não têm aquele encantamento original.

A razão desse falho processo está no velho e conhecido conflito: “qualidade x quantidade”, que, ao meu ver, jamais esteve tão explícito e desequilibrado como atualmente. Entregar rápido é o que importa. Planejar, testar, errar, refazer, aprimorar e chegar a um produto ou serviço excelente está virando sinônimo de utopia.

Em um certo momento da história, ocorreu um movimento que visava resgatar e reconstruir valores e referências de um período anterior àquele, para, dessa forma, recolocar a sociedade no caminho da evolução. Era preciso Renascer.

O Renascimento, baseado nos preceitos do humanismo, colocava o homem como o centro de tudo e o instigava a se tornar um investigador por excelência da natureza. O brilhante florescimento cultural e científico renascentista originou sentimentos de otimismo e abriu positivamente o homem para o novo, incentivando seu espírito de pesquisa. A religião já não estava acima do intelecto humano. O homem, artista intrínseco, deixava a simples condição de artesão para se tornar um erudito.

No Renascimento, o intelecto deveria se tornar mais apurado e refinado. Pensar ativamente (no intuito de raciocinar e questionar) era essencial. Ser curioso e humilde era preciso. Quando pensamos em Leonardo da Vinci fica fácil entender a lógica.

O grande gênio do Renascimento (e de toda a história) era alguém cuja curiosidade insaciável era igualada apenas pela sua capacidade de invenção. Sua humildade se mostra presente nos múltiplos talentos e qualidades inerentes ao artista, que, embora mais conhecido como pintor, destacava-se também como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico.

Aprender requer a humildade de escutar, conhecer limites (até para ultrapassá-los), reconhecer os erros e evoluir. Baseado nessa tese, defendo que intelecto e a humildade devem caminhar juntos. No coração da humildade, reside o homem real, forte e eterno, mas ser humilde requer grandes recursos internos. Uma pessoa que se mostra humilde provavelmente aprendeu a lidar com as próprias emoções e a tocar a boa vontade de outros para assim envolvê-los. No projeto de construir a grandeza, o homem capta a energia de outras pessoas, em vez de se opor a elas. A era industrial talvez tenha levado o valor que as pessoas davam ao todo, já que a humildade passou a ser vista como atraso no contexto social e a criatividade voltou a ser descartada (mesmo que não explicitamente) pela humanidade.

Essa verdade tem parecido existir em diversos segmentos da sociedade. No meio corporativo, por exemplo, percebe-se grande desperdício de tempo, humildade e intelecto apenas pela distorcida ideia de que dinamismo e quantidade na produção valem mais que a qualidade criativa de quem faz pensando no consumidor e num empenho satisfatório do produto. O que segue são clones de ideias ou de produtos, cópias de pessoas ou de empresas que se destacam, cavando buracos de falências pela simples falta de boa vontade e originalidade.

Em plena Era do Conhecimento, o homem se mostra cada vez mais voraz pelo consumo, ao mesmo tempo em que busca um sentido mais humano para sua existência. Segue num sentimento de menos valia, como se estar à frente, custe o que custar, seja o seu principal objetivo de vida. A vaidade do ser humano entra em choque com a realidade que ele deseja alcançar. Poderíamos nos tornar ainda mais produtivos que qualquer outra geração, já que, com o avanço das tecnologias, temos tantas ferramentas que podem nos ajudar a administrar o tempo, beneficiando o nosso intelecto criativo. Mas precisamos nos abrir à mudança.

Como é costumeiro se dizer por aí, às vezes precisamos dar um passo para trás, afim de avançar dois passos à frente. Se nos basearmos nessa lógica, seria interessante considerar a hipótese de que, para crescermos, seja cultural, política ou socialmente, torna-se necessário renascer. Dessa maneira, em um ambiente propício à inovação, livre de paradigmas “engessados” de pensamentos, teremos não só a oportunidade de conviver com os “Da Vincis” do novo milênio, mas principalmente de reconhecê-los, quem sabe, até, em nós mesmos.

Fonte: HSM

Os 7 princípios de uma boa reunião com clientes

Saiba por que disciplina, organização e estudo são a base de relacionamentos comerciais de longa data


Reuniões produtivas melhoram fluxo da informação e alinhamento de expectativas 

Para quem tem uma rotina cheia de reuniões, torná-las produtivas é mais do que uma meta. É a chave que vai garantir relações comerciais saudáveis. Otimizar os encontros com os clientes é fundamental para melhorar o fluxo da informação, entender as expectativas e alinhar as táticas.

Para conquistar esse espaço de confiança não basta ter boa lábia. Tudo é questão de disciplina, organização e estudo, conforme explica a seguir Marcelo Nakagawa, professor de Empreendedorismo do Insper.

1. Descubra antes com quem você vai se reunir
As redes sociais são boas ferramentas para conhecer as pessoas que estarão na reunião. No LinkedIn, por exemplo, é possível acompanhar parte da trajetória profissional e acadêmica delas, bem como descobrir afinidades e contatos em comum.

É importante, no entanto, usar essas informações com cautela. “Cuidado para não dar a entender que você vasculhou a vida do cliente”, afirma Nakagawa.

2. Reserve uns minutinhos para jogar conversa fora
Apesar de as vendas business to business serem racionais, a empatia e a confiança estabelecidas entre as partes são essenciais. “O processo inicial de interação, em que se fala sobre esporte, família ou um hobby, é uma forma muito latina de se travar um relacionamento mais pessoal para, então, dar início à negociação empresarial”, diz o professor do Insper.

3. Exercite a disciplina 
Desenhe uma agenda da reunião e estabeleça sua duração de acordo com a disponibilidade do cliente. No caso de um encontro de rotina, a pauta deve se basear nos próximos passos listados no evento anterior. Se possível, envie o roteiro antecipadamente para os demais participantes fazerem ajustes.

No inicio da reunião, apresente a agenda. “A partir de então, jamais perca de vista a objetividade e a precisão para que o cliente sinta que você está comprometido com o tempo e o resultado dos negócios”, afirma Nakagawa.

4. Documente todas as informações
Para garantir uma gestão eficaz no relacionamento com o cliente, use um sistema de CRM (do inglês customer relationship management) para registrar o conteúdo das reuniões. Inclua resumo, principais pontos discutidos, concordâncias, discordâncias e próximos passos.

5. Apresente o status dos projetos
Softwares de gerenciamento de projetos são bem-vindos quando existem diversas interações paralelas com o mesmo cliente.

Nesse caso, um mapa de cada projeto permite que se visualize o andamento das atividades, com o que foi prometido, o que já foi entregue e o que ainda está em desenvolvimento.

6. Dose reuniões online e presenciais
Intercale encontros presenciais e online para melhorar a eficiência dos negócios. Dose cada modelo a partir da periodicidade das visitas ao cliente. “Se, em um mês, o empreendedor faz três reuniões com o parceiro, uma pode ser a distância”, diz Nakagawa. “Se os encontros ocorrem a cada dois meses, devem sempre ser presenciais para renovar a empatia e a confiança.”

7. Escolha um mediador para gerenciar conflitos
Se os participantes já sabem que a reunião é para gerenciar um conflito, nomeie um mediador de comum acordo. “A dificuldade é achar uma pessoa imparcial quando o impasse já está estabelecido”, afirma o especialista, que sugere um consultor ou um professor de Negócios para a função.

Outro recurso que ele recomenda é levar bibliografia especializada para a reunião, apresentando-a como um elemento imparcial para ajudar a resolver o entrave. “Se o impasse é conceitual ou estratégico, indico O Jeito Mckinsey de Ser, de Ethan M. Rasiel. Já se é de ordem operacional, Gerenciamento pelas Diretrizes, de Vicente Falconi, é uma ótima opção.”

Fonte: PEGN

Guia breve para a primeira semana de trabalho


Se você vai começar um novo emprego, é importante que você saiba como agir. Confira um guia breve para a primeira semana de trabalho e comece preparado


Não chegue atrasado e não saia antes do final do expediente

A primeira semana de trabalho pode parecer um enorme desafio. Ficamos nervosos e não sabemos como agir. Para que você não fique perdido ao iniciar um novo emprego, confira 8 dicas sobre o que você deve e não deve fazer nos seus primeiros dias como novato na empresa:

Faça:

1. Vista-se de maneira profissional

No seu primeiro dia de trabalho, é importante que você escolha a roupa certa. Não seja desleixado logo ao entrar na empresa, já que normalmente é a primeira impressão que fica. Prefira roupas sociais de cores neutras.

2. Mantenha-se positivo

Começar um emprego pensando sobre todos os aspectos negativos do seu trabalho definitivamente não é a maneira correta de começar, já que isso pode fazer com que você continue desmotivado durante o restante do tempo. Além disso, as pessoas percebem se você for alguém positivo, e é muito mais fácil de estabelecer relações dessa maneira.

3. Seja modesto

Saber que você conseguiu o emprego pode fazer você começar a agir com superioridade. Não deixe que isso aconteça. Lembre-se das suas qualidades, mas não fale sobre elas o tempo todo. Apenas agradeça seu chefe pela oportunidade e trate seus colegas de trabalho igualmente.

4. Lembre-se de nomes

É essencial que você se lembre do nome de seus colegas de trabalho logo no início. Isso os fará perceber que você é um trabalhador atento e que se importa com as pessoas à sua volta.

Não faça:

1. Perguntar demais

Perguntar é bom, mas perguntar demais pode fazer com que você aparente não ser profissional. Algumas questões podem ser resolvidas apenas com observação. Preste atenção em como as pessoas agem no seu ambiente de trabalho, como elas conversam com o chefe, como a empresa funciona etc.

2. Utilizar recursos da empresa para resolver questões pessoais

Quando você precisar fazer uma ligação para um amigo ou alguém da família, não use o telefone da empresa. Peça por um breve intervalo e utilize seu celular para isso. Também não use o computador como entretenimento. Você precisa ser uma pessoa profissional.

3. Fofocar

Evite qualquer tipo de fofoca. É normal gostar de saber das últimas novidades dos nossos colegas, mas falar demais pode fazer com que você fique conhecido como o “fofoqueiro oficial” da empresa.

4. Entrar mais tarde/sair mais cedo

Como um novato, é ainda mais importante que você cumpra com os seus horários. Não chegue atrasado e não saia antes do final do expediente, a não ser que você realmente tenha um motivo para isso.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

5 negócios para tocar em casa

Com algumas adaptações, trabalhar em casa pode ser uma boa alternativa ao escritório convencional



É cada vez mais comum encontrar empreendedores que adequaram o ambiente familiar ao negócio (Foto: Shutterstock)

Ficar mais perto da família, ter horários flexíveis e maior equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal. Muitos são os fatores que levam as pessoas a trabalhar em casa. Acrescente ainda o fato de que, muitas vezes, o investimento para tocar um negócio da própria casa é menor.

“Com o barateamento dos equipamentos de informática e de comunicação, é relativamente barato criar um ambiente funcional para administrar e elaborar suas atividades”, afirma Reinaldo Messias, consultor do Sebrae-SP. Sendo assim, está se tornando cada vez mais comum encontrar empreendedores que adequaram o ambiente familiar ao negócio. “A estrutura física deverá ser adaptável à atividade e não o oposto”, diz.

Veja a seguir cinco histórias de quem está conseguindo administrar um negócio no conforto do lar.

Marketing digital
Um computador, uma impressora e um telefone eram todo o material necessário para que publicitário Abner Joseph do Carmo montar a Alquimidia, uma agência digital, dentro de sua casa. Relutante com a hipótese de começar um negócio já alugando uma sala comercial, Joseph usou o dinheiro da rescisão de um contrato para investir no home office.

Um dos primeiros passos foi uma reforma para separar o ambiente comercial do familiar. “Dessa forma, amenizo as chances de ter minha privacidade invadida e perder clientes”, afirma. Na opinião dele, esses são dois obstáculos comuns na vida de quem decide empreender em casa. “Para driblar essas situações é preciso transmitir ao cliente uma sensação de que ele não está em casa, mas em um ambiente totalmente profissional”, diz.

Atualmente, Joseph tem cinco funcionários e um faturamento anual de R$ 200 mil. Por isso, cogita a possibilidade de se mudar com a equipe para um local maior, mesmo contra sua vontade. “Se não fosse pelo espaço, continuaria trabalhando em casa”.

Beleza
Foi atendendo clientes em domicílio que a cabeleireira Gislaine Marcandali vislumbrou uma grande oportunidade de negócio. Ao oferecer seus serviços com equipamentos básicos (tesoura, escova e secador) de forma improvisada, ela identificou a falta que um lavatório móvel fazia para melhorar a qualidade do trabalho. “Muitas vezes, os cabelos eram lavados no banheiro ou no tanque”, diz.

Com a ajuda do Sebrae e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Gislaine patenteou a ideia, fez cursos profissionalizantes e aprimorou seu novo modelo de negócio. Surgiu assim, em 2009, a Dublê. Vendendo cerca de dez peças por mês (os preços variam entre R$ 890 e R$ 2510), Gislaine se tornou uma empresária por acaso. Com a boa receptividade do produto, ela administra a marca e aperfeiçoa o lavatório, que já lhe rendeu notoriedade e prêmios, como o Prêmio Sebrae Mulher de Negócios.

Mercado pet
Ao voltar de uma temporada na França, Roberta Camara e Jorgen Dehlbom notaram que seus animais de estimação pareciam não ter mais o mesmo apetite pela ração tradicional. Procuraram pelo mesmo tipo de comida que davam para eles durante a viagem. Em vão. Resolveram, então, colocar a mão na massa.

Da cozinha de casa surgiram os primeiros testes de comida natural caseira para cães. Os próprios cachorros e os dos vizinhos experimentavam. O sucesso entre os animais – e com os donos deles – fez com que um novo modelo de negócio surgisse, a Pet Delícia. “Durante essa fase de testes, destruí parte da minha cozinha e dos meus conjuntos de panelas”, diz Roberta.

A venda do produto veio seis meses depois, com a aprovação do Ministério da Agricultura, em 2010. De lá para cá, a empresa ganhou um local mais apropriado para suprir a demanda e abastecer as gôndolas dos supermercados, já que os produtos estão disponíveis em mais de 100 pontos de venda. Tamanho sucesso atraiu a atenção de um grupo de investidores, que deve ajudar a deixar a marca premium ainda mais acessível ao cardápio animal – além da comida para cães, agora a Pet Delícia oferece também uma opção para gatos.

Acessórios
Depois de perder o emprego em uma companhia especializada em design de interiores, a empreendedora Loliane Colpa aproveitou a dispensa do trabalho para ficar mais perto da filha. Foi então que ela investiu no artesanato, um hobby de infância, para criar a Loli Colpa, uma marca de ecojoias que usa o papel como a matéria-prima principal.

Na garagem adaptada, ela transforma papeis em acessórios de moda. Com a atividade, já desenvolveu uma máquina específica para a confecção de seus produtos, que está em vias de ser patenteada. “Por trabalhar com material incomum, tive de desenvolver uma técnica própria para realizar meu trabalho”, diz.

Atualmente, Loliane estimula outras mulheres a trabalhar com o artesanato na comunidade onde mora, no Parque Bristol, em São Paulo. “Muitas mulheres não podem trabalhar porque não têm com quem deixar seus filhos. Assim elas podem ter algum tipo de renda”. A empreendedora fatura cerca de R$ 3 mil mensais vendendo seus produtos na garagem de casa.

Produtos naturais
Foi durante sua licença-maternidade que Gandha Romenski, venezuelana que mora em Curitiba (PR) há 14 anos, decidiu desenvolver uma atividade que permitisse trabalhar em casa. Formada em marketing e em projetos sociais, Gandha conta que deixou a carreira por acreditar que a empresa para a qual trabalhava não acompanharia suas escolhas pessoais. Queria passar mais tempo ao lado do filho. Foi assim que surgiu a Pura Chuva, empresa de sabonetes artesanais e cosmética natural, que tem produtos para bebês, crianças e gestantes.

Gandha fez um investimento inicial baixo, de R$ 1.000, para comprar matéria-prima e utensílios domésticos e fabrica os produtos em sua própria cozinha. Lançada há apenas dois meses, a Pura Chuva vende uma média de 300 produtos por mês. “Eu me surpreendi com o retorno, pois ainda estou formando minha carteira de clientes”, diz. A maioria das vendas é feita pela internet e sob encomenda.

Fonte: PEGN

5 dicas para montar uma startup de sucesso




São Paulo – O cenário é animador. Investidores, especialistas em mercado e CEOs de startups de sucesso são quase unânimes em dizer que o cenário brasileiro de empreendedorismo digital está aquecido e pode revelar grandes empresas globais nos próximos anos.

O governo federal também já se mexeu e lançou o programa Start-Up Brasil, que pretende investir até 36 milhões de reais em 100 startups previamente selecionadas. Esse dinheiro será distribuído entre nove aceleradoras, responsáveis por solidificar o modelo de negócio das jovens empresas e fornecer palestras, mentorias e encontros com investidores.

A promessa de abandonar o emprego chato e ganhar muito dinheiro com a sua própria empresa é uma ideia tentadora. Mas criar uma startup de sucesso tupiniquim está longe de ser uma tarefa fácil. Com cada vez mais empresas no mercado, o dinheiro oferecido pelos investidores tende a diminuir. Além disso, apenas as melhores companhias continuarão a ter forças diante de tamanha concorrência.

Para tentar ajudar o futuro empreendedor que tem uma boa ideia, mas ainda não sabe se deve montar uma startup, INFO conversou com o professor Marcelo Pimenta, do Laboratório de Startups do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM. Confira a seguir cinco dicas do especialista:

Analise bem a sua ideia: Em apresentações aos investidores, as startups costumam apresentar um problema que será solucionado por meio do produto desenvolvido. Até chegar a esse ponto, tudo partiu de uma ideia inicial que foi analisada, testada e minimamente aprovada pelo mercado.

Por isso, antes de fundar a sua empresa, é necessário entender o alcance dessa grande sacada. “É muito fácil ter boas ideias, o difícil é transformar essa iniciativa em um negócio lucrativo”, afirma Pimenta.

O professor considera que uma ideia só se transforma em um grande negócio quando o cliente também percebe o seu valor. “Com uma competição cada vez mais acirrada, o empreendedor precisa verificar a importância da sua startup para o consumidor.”

Construa um modelo de negócio sólido: O professor Marcelo Pimenta salienta: o empreendedor só conseguirá resultados quando a sua empresa contar com um modelo validado de negócio. Em outras palavras, isso significa que é necessário observar, analisar e colocar a sua ideia à prova antes de lançá-la ao mercado.

“A linha teórica da administração mudou ao longo dos últimos anos. Antes, você desenvolvia todo o produto até o final para causar uma surpresa no mercado. Hoje, quem faz isso, tem uma grande chance de errar”, afirma.

Fonte: Info

Como ter melhor foco nos estudos


Se você tem dificuldade de se concentrar ao estudar sobre qualquer assunto, confira 5 dicas para ter melhor foco nos estudos



Tudo fica mais fácil quando é planejado

Focar-se nos estudos é algo que nem todos os estudantes têm facilidade de fazer. Algumas pessoas se distraem durante a leitura, enquanto outras simplesmente não conseguem entender a matéria estudada.

Se você também tem algum desses problemas, confira 5 dicas para se focar melhor nos estudos:

1. Espaço
Sua mente precisa estar relaxada, sem pensamentos que possam preocupar você. Aja da mesma maneira que você costuma agir quando faz algo que gosta. Assim, você fará com que seu espaço mental reflita o seu espaço físico.

2. Local
Ter um local específico para dedicar aos estudos, que seja organizado e com uma boa iluminação, é importante para tornar a experiência mais agradável e ajudar você a conseguir se concentrar melhor.

3. Ritmo
Cada pessoa tem um ritmo próprio e isso também serve para os estudos. Analise se você prefere uma leitura rápida ou se fazer pausas enquanto lê é o que ajuda você a apreender o conteúdo.

4. Memória
Estudos comprovam que a memória humana guarda melhor as situações que acontecem primeiro e por último. Por exemplo, quando você quer lembrar-se de algo que fez, as memórias mais claras serão de como isso começou e como terminou. Sendo assim, quando for estudar, tente usar essa característica em seu benefício e estude as informações mais importantes no início e no final da leitura.

5. Planeje
Tudo fica mais fácil quando é planejado. Divida seus estudos por tópicos e anote palavras-chave que possam te ajudar a lembrar do assunto.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Doações de livros são bem-vindas!


A Biblioteca recebeu doações de livros excelentes que vão diversificar e atualizar o acervo. Confira!





D'AMATO, Carmen Lucia. Curso básico de finanças. São Paulo: Atlas, 2012. 186 p.

Este livro foi elaborado a fim de fazer com que o aluno entenda melhor o que é administração financeira, seus principais fundamentos, e se capacite para a correta tomada de decisões sob a luz desses conhecimentos. Seu objetivo é desmistificar finanças como ciência complicada, onde somente os mais experientes e estudiosos poderão dominá-la, possibilitando ao leitor a aplicabilidade de tais conceitos para posterior colheita de resultados. Dada a sua abordagem prática, é destinado também a alunos, microempresários e futuros empreendedores que desejam realmente entender os benefícios que a boa administração financeira pode proporcionar a qualquer tipo/tamanho de empresa, possibilitando uma visão imediata e principalmente uma visão futura do negócio. Após compreender os conceitos dessa área de estudos, ficará mais fácil definir metas e saber quais caminhos para alcançá-las.
----------------------------------------------------------------------------------



SANTOS, Carlos Alberto dos. Pequenos negócios: desafios e perspectivas, v.4. Brasília: SEBRAE, 2013. 384 p.

Esta coletânea tem o objetivo de provocar o debate sobre o desenvolvimento brasileiro na perspectiva dos pequenos negócios, a partir de abordagens que privilegiam a reflexão teórica da prática, conectando o debate acadêmico com o cotidiano da assistência técnica e dos serviços empresariais. 
----------------------------------------------------------------------------------




SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE PEQUENOS NEGÓCIOS. Inovação e sustentabilidade: bases para o futuro de pequenos negócios. São Paulo: SEBRAE, único. 2013. 209 p.


Compilação de textos escritos a partir de palestras e dos debates apresentados no Seminário Internacional sobre Pequenos Negócios, ocorrido em abril de 2012, em São Paulo. O livro é parte de um processo intenso e coletivo de reflexão sobre o que mudou na última década e que oportunidades e desafios podemos vislumbrar para os pequenos negócios e para o Sebrae até 2022. Nele, encontramos um grande esforço e uma importante contribuição para a elaboração da proposta de direcionamento estratégico sintonizado com as necessidades do país e dos pequenos negócios para os próximos dez anos.
----------------------------------------------------------------------------------




SANTOS, José Célio dos (Org.). O Impacto das cotas nas universidades brasileiras. Salvador: CEAO, 2013. 278 p.

O que se apresenta neste livro é a avaliação dos sistemas adotados em sete universidades. Essas avaliações demonstram os desafios apresentados na consecução de políticas de inclusão sócio-étnico-racial em instituições que pouco refletiram sobre as suas próprias desigualdades. Trata-se de um registro histórico de experiências recentes.
----------------------------------------------------------------------------------




SANTOS, Jocélio Teles dos (Org.). Cotas nas universidades: análises dos processos de decisão. Salvador: CEAO, 2012. 288 p.

Organizado pelo antropólogo Jocélio Teles dos Santos, o livro reúne 11 artigos de pesquisadores que analisaram o processo de adoção das cotas em suas respectivas instituições, suas singularidades, a participação do órgãos internos, dos conselhos, a mobilização, a presença da sociedade civil no ambiente acadêmico. O número de universidades refletiu a busca de uma distribuição regional. Estão presentes o Nordeste, o Sul, o Sudeste e o Centro-Oeste. O livro também é resultado da constituição de uma rede de pesquisadores para avaliação das ações afirmativas no ensino superior. Trata-se de professores que participaram da implantação e acompanhamento dessas ações e que têm produzido reflexões sobre esse processo.
----------------------------------------------------------------------------------





SILVA, Claudio Oliveira. Calçadas acessíveis: o caminho para a democratização dos espaços urbanos. Fortaleza: Editora Assaré, 2012.


Este livro aborda importantes questões sobre acessibilidade, calçadas acessíveis e planejamento urbano. Os temas são abordados por importantes profissionais, professores, universitários e pesquisadores.
----------------------------------------------------------------------------------


LONGHI, Carla Reis; HELLER, Barbara. Representações em trânsito: personagens e lugares na cultura midiática. São Paulo: Porto de ideias, único. 2009. 221 p.


O livro tem como fio condutor a discussão sobre as representações; estas são pensadas e articuladas a partir de dois grandes eixos: as representações identitárias: nossos personagens e as representações do espaço urbano: nossos lugares. Os dois aspectos tornam-se importantes objetos de estudo na contemporaneidade. Com os movimentos da globalização (tema este muito amplo, aqui só citado) assistimos a um contínuo processo de desterritorialização, provocando questionamentos sobre as novas características do lugar, seja na análise das características físicas e materiais do espaço urbano, seja na reflexão sobre o papel do lugar, como esfera de constituição de sentidos. Esta mesma desterritorialização afeta o sujeito e este passa a receber influências contínuas e diversas, estando num processo contínuo de reflexividade, apontando para uma profunda contradição inerente à contemporaneidade: liberdade e dependência. É livre por estar liberto das amarras da coletividade e sobrecarregado e dependente, pois seu futuro é responsabilidade exclusivamente sua. Notamos, então, que lugares e personagens estão em trânsito, bem como suas representações.

----------------------------------------------------------------------------------




Santa Catarina. Governo do Estado. Fragmentos do paraíso: as formas do Estado de Santa Catarina. Florianópolis: Tempo editorial, único. 2004. 144 p.
Fragmentos do paraíso mostra ciência e emoção concentradas no Estado de Santa Catarina, um "fragmento" equivalente a 0,018% do tamanho do nosso planeta. Com endereço expresso em coordenadas geográficas e feições descritas em exclamações de prazer.


Biblioteca

As dez dúvidas mais freqüentes sobre os direitos do trabalhador


Por Paula Balsinelli 

Confira as 10 principais dúvidas trabalhistas respondidas pela Dra. Sonia Mascaro, advogada trabalhista indicada pela OAB/SP.

1) O que fazer se as férias venceram e o funcionário não desfrutou?

O empregador tem o prazo de 12 meses para conceder férias ao empregado que completar o período de um ano de trabalho. Por exemplo, se o trabalhador começou a prestar serviços em 01/04/2002, terá o direito a férias a partir de 01/04/2003. No entanto, a empresa poderá conceder este direito até 01/04/2004. 

Se o funcionário não desfrutar de suas férias até essa última data (01/04/2004), adquire o direito de receber o salário em dobro. Este valor deverá ser pago assim que o funcionário tirar férias, ou quando for dispensado, se for o caso.

2) Funcionário em licença de saúde (INSS) tem direito a receber dissídio?

A lei garante aos funcionários “afastados” todas as vantagens que, na sua ausência, tenham sido concedidas à categoria, inclusive todos os reajustes salariais.

No caso de afastamento por motivo de doença, há uma diferença prática que depende do tempo que o funcionário ficou fora do trabalho:

- se for até 15 dias: ele continuará recebendo o salário da empresa e, no caso, já com o reajuste do dissídio. 

- se permanecer afastado por mais de 15 dias: não receberá mais o salário, e sim um benefício pago pelo INSS. Neste caso, o reajuste será concedido quando o funcionário voltar a trabalhar.

3) O que fazer se a empresa em que trabalho não deposita o FGTS?

O depósito do FGTS é uma obrigação trabalhista da empresa. O seu descumprimento pode ser reclamado por meio de uma ação trabalhista, porém, na maioria das vezes, isso pode implicar na perda do emprego. 

A alternativa é denunciar a empresa à Delegacia Regional do Trabalho, que é responsável pela fiscalização das empresas. A denuncia também pode ser feita ao Ministério Público do Trabalho, que deverá mover ação civil pública contra o empregador (caso o dano seja coletivo). De qualquer forma, sempre vale a pena uma boa conversa com o departamento de recursos humanos da empresa.

4) O empregador pode obrigar o funcionário a fazer um curso durante as férias?

Não, não pode. As férias são um direito do empregado, o seu objetivo é promover o descanso e a recuperação físico-mental do trabalhador, além de proporcionar o gozo da vida social e familiar.

5) O empregador pode obrigar um funcionário a tirar somente 20 dias de férias?

Não, a empresa não pode fazer tal exigência porque as férias têm duração de 30 dias. É possível que haja o “fracionamento” desse período, de modo que a empresa conceda 20 dias em um mês e mais 10 dias em outro. Por fim, a legislação trabalhista esclarece que só poderá haver redução da duração das férias nos casos de mais de 5 faltas injustificadas.

6) Como devo calcular o valor da hora extra? 

Para calcular o valor de sua “hora extra” é necessário, primeiramente, saber o valor de sua hora trabalhada, que vamos chamar de “salário hora”.

- Para saber quanto você ganha por hora, faça o seguinte: divida o seu salário por 220, que são o total de horas trabalhadas por mês, o resultado dessa conta é o seu “salário hora”.

- Agora pegue o seu “salário por hora” e acrescente 50%, que é o percentual legal da hora extra, o resultado desta conta será o valor de “uma hora extra”.

- Por fim, multiplique o valor de “uma hora extra” pelo número de horas que você trabalhou a mais. Assim, saberá o total em dinheiro que deverá receber no final do mês, além do salário normal.

Exemplo: 

João ganha R$660 e fez 20 horas extras neste mês. 

Para saber quanto receberá a mais no final do mês, deverá fazer os seguintes cálculos:

1.º - Achar o valor do “salário hora” 

> salário total divido por 220

660,00 dividido por 220 = 3,00 

O salário por hora de João é de R$3,00 

2.º - Achar o valor de “uma hora extra”

> valor do “salário hora” mais 50%

3,00 + 50% = 4,50

 O valor de uma hora extra de João é de R$4,50 

3.º - Achar o valor a receber por todas as horas extras trabalhadas naquele mês 

> valor de uma hora extra multiplicado pelas horas trabalhadas a mais

4,50 X 20 (horas trabalhadas a mais) = 90,00 

João tem R$90 a receber a mais por horas extras no final do mês. 

Obs: 220 correspondem ao total de horas mensais trabalhadas, para aqueles funcionários que trabalham 8 horas por dia, ou 44 horas por semana.

Pode ser que o percentual de hora-extra seja maior do que 50%, dependendo da convenção, verifique no seu sindicato.

7) Tive que viajar para sepultamento e os dias foram descontados do meu salário. Quais os meus direitos? 

A lei trabalhista estabelece que em caso de falecimento de marido, mulher, pais, filhos, irmão ou pessoa que seja seu dependente (e conste na CTPS), o empregado poderá faltar ao serviço. A empresa não poderá descontar este dia de seu salário.Caso isso ocorra, o funcionário poderá cobrar o pagamento do mesmo.

8) Quais os direitos de quem trabalha sábados e domingos e feriados? 

Quem trabalha durante o dia de folga tem direito a receber a remuneração em dobro das horas trabalhada. Ou seja, ganhar duas vezes mais do que ganharia num dia normal.

O dia de folga do funcionário não é necessariamente sábado ou domingo, algumas empresas estabelecem outros dias para o descanso (pré-estabelecidos). Assim, essa remuneração em dobro, só será devida se o funcionário trabalhar no dia da sua folga (independentemente de ser sábado ou domingo) e não tiver outro para descansar.

9) Quem tem direito ao adicional noturno? De quanto é o valor? 

Tem direito a receber o adicional noturno, todo o funcionário que trabalhar entre os seguintes horários:

- 22h e 5h (urbano)

- 21h às 5h (rurais/agrícola)

- 20h às 4h (rurais/pecuária).

O valor do adicional noturno é, no mínimo, de 20% para os urbanos e de 25% para os rurais. Convenções ou acordos coletivos podem estabelecer percentuais maiores.

10) Uma falta para cuidar de problemas de saúde “do filho”, pode ser justificada?

A lei não prevê esta hipótese como justificativa para falta do empregado. Porém, pode ser que no acordo ou na convenção coletiva, bem como no regulamento da empresa e até no contrato individual de trabalho haja previsão dessa natureza. Assim, se qualquer desses documentos permitir a falta por problemas de saúde na família, a mesma deverá ser aceita, de modo que o empregador não poderá descontar o valor desse dia de ausência.

Fonte: IG

Os desafios para gerenciar a reputação corporativa


Reputação é o tipo de coisa que todo mundo só lembra que existe quando acontece uma crise e a imagem da pessoa ou da empresa desce pelo ralo. Em tempos de “bonança”, o comportamento natural é ir levando sem muita preocupação. Mas por que pouco se pensa em construir de forma sólida o seu capital social?

Do ponto de vista corporativo, 87% das empresas em todo o mundo ainda estão no primeiro terço de sua jornada para estabelecer um processo consistente de gestão de sua reputação. Mais da metade não passou da etapa de organizar como mensurar e gerir esse importante ativo intangível e apenas 2% podem dizer que a gestão da reputação está totalmente integrada à sua estratégia de negócios de longo prazo e que merece um naco de seus investimentos.


“Gerir a reputação é manobrar para encontrar oportunidades e ao mesmo tempo mitigar os riscos do negócio”, diz Karper Ulf Nielsen, senior partner do Reputation Institute, organização responsável pelo levantamento desses dados. 

Um curso promovido pelo instituto, em parceira com a Tuck School of Business, dos Estados Unidos, reforça: o que você é importa mais do que o que você vende. E traz um caminho muito claro para entender por que, apesar de ser uma demanda tão importante, muitas empresas ainda acreditam que gestão da reputação é apagar incêndios e que é responsabilidade apenas do departamento de comunicação da empresa. 

A reputação de uma corporação, ou como ela é percebida pelo mercado, está diretamente ligada a três fatores:

1) a experiência pessoal como usuário dos produtos ou serviços, como investidor ou como funcionário

2) as atitudes da empresa, traduzidas em ações, comportamentos, responsabilidade social, governança corporativa e comunicação 

3) a opinião de terceiros, que exerce influência nas pessoas (mídia tradicional e social, líderes e especialistas, sua rede de contatos/network) 

“Essas são forças que agem diretamente na construção da reputação e afetam nossa percepção de uma marca forte ou fraca”, afirma Charles J. Fombrun, fundador e chairman do Reputation Institute. É o que gera respeito, confiança, admiração e, por fim, estima por uma marca. 

O que acontece em uma crise de imagem — Primeiro, há o choque do acontecimento, o “e agora?”, o telefonema no meio da noite. Em seguida, o evento ganha proporções assustadoras de forma acelerada, o que leva ao pânico e à tendência a agir de maneira irracional, impensada, confusa e até temerosa. Aí se instala o caos na hora de assumir a comunicação, de definir o que e como será dito e por quem. As informações podem se tornar desencontradas, superficiais e incompletas, o que é um prato cheio para a mídia, subitamente onipresente, e mais ainda se considerarmos que hoje os stakeholders podem bombardear diretamente a empresa via mídias sociais – tenham eles razão ou não. 

Desafios aos líderes – Parece impossível proteger-se na era digital, em que as notícias – verdadeiras ou falsas — galopam nas redes sociais? O segredo para contornar com mais rapidez e eficiência os percalços do caminho passa pela construção de uma reputação consistente, que possa “segurar as pontas” quando algo ruim acontece. 

Saber planejar o crescimento do negócio levando em conta a construção de uma reputação sólida é ainda o principal desafio dos líderes empresariais, segundo o estudo Reputation Leader 2013, baseado nas respostas de líderes de 292 das maiores e mais influentes corporações do mundo. 

Os números comprovam: 79% desses líderes concordam que hoje se vive em uma “Economia da Reputação”, mas apenas 20% consideram que sua empresa está preparada para tirar vantagem disso. Em ordem de importância, eles disseram: 

1.Não temos um processo estruturado para integrar questões relativas a reputação em nosso planejamento de negócios (57%) 

2. Não estamos aproveitando o conhecimento que temos para nos tornarmos mais relevantes para cada grupo de stakeholders (45%) 

3. ”Panelinhas” dentro da empresa impedem a colaboração entre pessoas e departamentos (34%) 

O estudo também mostrou que 56% dos líderes acreditam que a gestão da reputação é de fundamental importância e 62% disseram que, nos próximos anos, será uma prioridade ainda maior para as empresas. 

Porém, a reputação está longe de ser sinônimo de “aparecer bonitinho” nas páginas dos jornais. Reputação é uma percepção muito mais profunda, reflexo de atitudes e ações, e qualquer tentativa de maquiar iniciativas reais com os recursos da comunicação será, mais cedo ou mais tarde, desmascarada. 


Fonte: Exame