(DN) 7 meses é prazo médio das dívidas de brasileiros (CDL)
21 de Março de 2013
O período tem relação com a média de comprometimento, apurada na pesquisa de endividamento da CNC
São Paulo
As famílias brasileiras que buscarem quitar as dívidas acumuladas demorarão em média cerca de sete meses para liquidar todos os débitos contraídos. O período representa a média de comprometimento dos brasileiros com dívidas apurada na pesquisa de endividamento e inadimplência da CNC (Confederação Nacional do Comércio).
As famílias brasileiras que buscarem quitar as dívidas acumuladas demorarão em média cerca de sete meses para liquidar todos os débitos contraídos. O período representa a média de comprometimento dos brasileiros com dívidas apurada na pesquisa de endividamento e inadimplência da CNC (Confederação Nacional do Comércio).
FOTO: KID JÚNIOR
O cartão de crédito é apontado como o maior vilão do endividamento pela maioria das famílias, tendo sido a alternativa para 76,3% delas
A entidade considera como endividadas as famílias com compromissos com cheques pré-datados, prestação de carro, empréstimo pessoal, carnês de lojas e cheque especial. Para o levantamento, são ouvidos mensalmente cerca de 18 mil consumidores nas capitais do País. Em março, 61,2% das famílias ouvidas na pesquisa declaravam possuir dívidas com esse perfil. O percentual representa um leve recuo em relação a fevereiro (62,5%), mas ainda está acima de igual mês do ano passado (57,8%).
Vilão
O cartão de crédito é apontado como o maior vilão do endividamento pela maioria das famílias, tendo sido a alternativa para 76,3% delas, seguido por carnês, 20,2%, e pelo financiamento de carro, 13,0%.
Do total de endividados, 19,5% disseram estar com contas atrasadas, número inferior ao de fevereiro (22,1%) e de março de 2011 (21,8%).
O tempo médio de atraso está praticamente estável, em cerca de dois meses.
Segundo a CNC, o mercado de trabalho aquecido e a redução dos juros nos últimos meses têm favorecido a melhora nos níveis de inadimplência dos consumidores.
Tendência de melhora
Os números indicam ainda uma tendência de melhora para os próximos meses do ano, já que houve diminuição no percentual de famílias que avaliaram não ter condições de pagar as contas em atraso. A proporção saiu de 7,0% em fevereiro para 6,3% em março de 2013, o menor patamar da série histórica, ante 6,7% registrados em igual mês do ano anterior.
A avaliação da CNC é que os gastos extras de início de ano com taxas e tarifas carregam uma sazonalidade propícia a um maior endividamento no primeiro trimestre.
Além disso, as políticas de estímulo ao crédito e à aquisição de bens duráveis influenciaram o nível de endividamento, que continuou apresentando alta na comparação anual, segundo a confederação.
Percepção positiva
"Entretanto, a percepção das famílias em relação ao seu endividamento é, em geral, positiva, e a proporção de famílias que se declararam muito endividadas permaneceu próxima à mínima histórica da pesquisa", concluiu a CNC, em nota.
Fonte: Jornal DIÁRIO DO NORDESTE
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