Voltar à página inicial

domingo, 31 de março de 2013

quarta-feira, 27 de março de 2013

Biblioteca continua com a vitrine do varejo

Diariamente, os livros expostos no balcão da Biblioteca são substituídos por novos títulos, que aguçam a curiosidade, despertando o interesse dos leitores.

Venha escolher a sua leitura! 













Biblioteca

Os comerciantes a estabilidade do mercado





ECONOMIA
Quarta-feira, 27 de Março de 2013
Sete empresas em cada dez permanecem no mercado



Uma pesquisa encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) capturou de empresários varejistas, ouvidos em todas as capitais brasileiras, que sete em cada dez (73%) comerciantes conseguiram a tão sonhada estabilidade: estão consolidados no mercado há mais de cinco anos.
Para a maioria (73%) dos entrevistados, o faturamento em 2013 será ainda melhor que o obtido em 2012, sem contar que 58% dos empresários revelaram que pretendem contratar algum funcionário neste ano. A atual política de estímulo ao consumo impactou significativamente no poder de compra do consumidor brasileiro, o que consequentemente alavancou as vendas do comércio nos últimos dois anos.
As razões mais citadas por aqueles que acreditam que 2013 será um ano melhor que 2012 são o maior número de pessoas empregadas (19%), a maior disponibilidade de crédito (14%) e o crescente planejamento financeiro das famílias (11%). Conforme avalia a economista do SPC Brasil, Ana Paula Bastos, as expectativas dos empresários são geralmente baseadas em percepções passadas. “Dessa forma, dada conjuntura econômica favorável ao consumo em 2012, é natural que os empresários esperem um bom desempenho neste ano e não levem em consideração fatores que comprometam o poder de compra do consumidor como a inflação”, informa a economista.
PERFIL DO NEGÓCIO
A maioria (55%) dos comerciantes está consolidada no mercado há mais de cinco anos. Este dado demonstra que as empresas estão conseguindo se manter firmes no mercado, mesmo frente a tantos desafios que encontram durante a gestão do negócio como alta carga tributária, concorrência acirrada e falta de mão de obra qualificada.

Dados da pesquisa SPC mostram que a maior parte dos entrevistados (69%) afirmou possuir até nove funcionários. Além disso, 61% dos comerciantes têm apenas um único estabelecimento e 76% declararam ter rendimentos abaixo de R$ 754 mil por ano. “Os resultados da pesquisa indicam que, por qualquer que seja o critério utilizado, a maioria do varejo brasileiro é formada por empresas de micro e pequeno porte”, afirma Ana Paula Bastos.
CONTRATAÇÕES
Sobre ampliações no quadro de funcionários, 58% dos varejistas afirmaram que pretendem contratar ou efetivar funcionários em 2013. Na avaliação dos economistas do SPC Brasil, o número de comerciantes que não vão contratar (41%) reflete a absorção da mão de obra disponível em 2012.

O Porto do Pecém e a atividade de cabotagem









REFORÇO À ATIVIDADE

Pecém recebe a 1ª escala de navio de cabotagem

27.03.2013


No início de 2012, o Porto do Pecém inaugurou pátio de cabotagem, que possui 20 mil metros quadrados de extensão e receberá o navio
FOTO: DIVULGAÇÃO

O Porto do Pecém deverá receber hoje a primeira escala do "Sebastião Caboto", novo navio da empresa líder de cabotagem no Brasil, a Aliança Navegação e Logística. A embarcação é a primeira de quatro novas que serão incorporadas à frota da empresa, em um investimento de R$ 450 milhões, e irá reforçar a atividade de transporte de mercadorias do terminal cearense com outros portos brasileiros.

De acordo com a Cearáportos, administradora do Porto do Pecém, o porta-contêineres é equipado com a mais moderna tecnologia para segurança da tripulação e da carga, operando também com redução de consumo de combustível. O Sebastião Caboto faz parte do programa de renovação de frota da empresa, e possui os menores índices de emissão de gases de efeito estufa por tonelada transportada, o que, aponta a Cearáportos, aumenta os benefícios do modal em relação ao transporte rodoviário. O montante de R$ 450 milhões investidos pela empresa foram gastos na construção e importação dos quatro porta-contêineres, que possuem capacidade para 3.800 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) e 500 tomadas para contêineres refrigerados. A Aliança realiza cabotagem no Ceará operando com duas linhas: uma em direção a Manaus e outra ao Sul do País, com frequência semanal. A atividade de cabotagem ganha importância cada vez maior no País. Nos dois primeiros meses desse ano, o Porto do Pecém movimentou 109 mil toneladas de mercadorias para outros portos do País, equivalente a 15,2% da movimentação geral no período



sexta-feira, 22 de março de 2013

A Região do Pecém e a qualificação da mão de obra






PACTO PELO PECÉM 22/03/2013

Qualificar mão de obra é principal desafio

Encontro Estadual será encerrado hoje com a elaboração do documento onde serão expostos os desafios e encaminhamentos para potencializar a região do Pecém e dos municípios próximos

EDIMAR SOARES
Operacionalização do Complexo Industrial e Portuário do Pecém exige mão de obra qualificada. Hoje quadro ainda é deficitário

A qualificação de cerca de 35 mil trabalhadores nos próximos cinco anos é o principal desafio diagnosticado no Encontro Estadual do Pacto pelo Pecém que teve início ontem, no auditório Deputado João Frederico Ferreira Gomes, na Assembleia Legislativa. O evento tem o objetivo de discutir e consolidar o diagnóstico sobre a versão preliminar do Cenário Crítico do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). O alerta é do deputado Lula Moraies (PC do B), presidente do Conselho de Altos Estudos e Assuntos Estratégicos da Assembleia.

Segundo ele a falta dessa mão de obra qualificada preocupa.”Precisaremos de 35 mil pessoas qualificadas para trabalhar em todas as empresas do complexo. Capacitar essa quantidade de pessoas não é tarefa simples”, afirmou ele. Cerca de 65 entidades participam das discussões que terminam hoje quando serão definidos os desafios e encaminhamentos a serem tomados.

Outra questão relevante, segundo o parlamentar, é o planejamento urbano dos municípios de Caucaia e São Gonçalo do Amarante. “Essas regiões vão receber muita gente. É preciso que isso se dê de forma planejada para não acontecer a favelização, como ocorreu em outros empreendimentos” alertou o parlamentar.

Rosana Garjulli, que coordenou a elaboração do documento prévio, reforçou a importância da preocupação com a falta de mão de obra. “Não envolveria apenas capacitação das pessoas da região, mas também de outras regiões, como Sobral, onde há escolas técnicas” apontou ela.

Após o documento ser aprovado, na reunião de hoje, as propostas serão encaminhadas a instituições que ficarão responsáveis por trabalhar nas propostas. O documento deve ser lançado publicamente em trinta dias.

Mobilização
O presidente da Assembleia, deputado José Albuquerque, participou da abertura do evento onde falou sobre a “campanha pró-refinaria” - uma mobilização do legislativo cearense pela implantação da Refinaria Premium II. Segundo ele, a campanha envolverá pequenos, médios e grandes empresários, prefeitos, vereadores, deputados, senadores e a população civil de 8 regiões do Estado para que a refinaria fique pronta no menor tempo possível. 

“Vamos a oito regiões do Ceará para explicar a importância da refinaria para o Estado. Muita gente não tem noção do que é uma refinaria. O terreno já está pronto, a licença já foi dada pela Funai, já está na Semace. As coisas estão acontecendo.”

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

Encontro define hoje os desafios para que a região aproveite todos os benefícios que o Complexo Industrial e Portuário do Pecém pode proporcionar

SERVIÇO

Programação do Pacto

Hoje: 8h às 13h , na Assembleia Legislativa: Discussão em plenário das questões e definição dos desafios e encaminhamentos. 

Publicado originalmente em O POVO

Aluno da Faculdade CDL e sua história de sucesso

Confira a história de sucesso do aluno da Faculdade Cdl, Francisco Narcizio Pereira Filho, que foi publicada no Caderno Comes & Bebes, do Jornal O Povo de hoje.

Páscoa com amor


Bolo de Páscoa elaborado com pasta americana, ganache e chocolate crocante


GATEAU D’AMOUR

BOLOS, CUPCAKES E OUTRAS SOBREMESAS COM SIGNIFICATIVA CRIATIVIDADE SÃO SERVIDAS PELA GATEAU D’AMOUR, QUE ENTREGA AOS CLIENTES SUA PRODUÇÃO AUTORAL

Muitos sentimentos afloram nas semanas que antecedem a Páscoa. Delicadezas são pensadas para compor a mesa. O jovem casal de confeiteiros Pedro Dramyer e Alexandra Costa Lima revela na Gateau D’Amour suas criações e o amor pelo que expressam em cada bolo, cupcake e ovos de Páscoa. Eles se dedicam atualmente a traduzir através dos produtos elaborados, ainda dentro de sua própria residência, todo o amor que os une. “Nós consideramos que a nossa atitude em voltar nossa atividade profissional para a elaboração dos bolos e derivados tem como fundamento estar mais próximos mesmo quando trabalhamos”, exalta Pedro.

O processo de elaboração tem diversas etapas. Um brainstorm com o cliente inicia o caminho pelo qual passará a definição do que será confeccionado. Para compor os bolos tradicionais e mesmo os mais elaborados e as tortas a base de mousse, Pedro define quais confeitos serão preparados. Desenhos exclusivos, flores, bonecos alusivos, espaços como parque de diversões, personagens, natureza fauna e flora todos esses adereços são feitos com pasta americana e açúcar de confeiteiro. “Eles são comestíveis. Nascem sempre de uma pesquisa e da observação do que está em nossa volta. Temos atualmente o olhar arguto e curioso porque muitos elementos que estão ao alcance da nossa vista poderão ser utilizados na confecção de um bolo encomendado”, define Pedro.

SUGESTÃO DO CHEF

Milkshake de chocolate Com pitada de café, o shake foi indicado pela Alexandra, pois ela e Pedro consideram o café algo extremamente expressivo tanto em aroma quanto em sabor para compor criações onde o chocolate esteja presente. 

Serviço

Gateau D’AmourOutras infos: (85) 8933 1013 e 8637 5152 (com Pedro Dramyer e Alexandra Costa Lima) / contatogateau@gmail.com e facebook.com/gateauDAmour  

DICA DE MESTREAlém de saborosos, os produtos de pâtisserie tem o doce muito suave, que não provoca excesso de sabor na boca.  

GATEAU D’AMOUR  

EQUIPEAlexandra Costa Lima; Pedro Dramyer: “Nós estamos cada dia mais conscientes que desejamos nos profissionalizar nessa área. Gostamos de elaborar, criar e também ver o resultado. Cada bolo, torta, cupcake é motivo de comemoração. Esse trabalho traduz realmente o prazer e envolve sentimentos diversos. É uma felicidade para nós dois - eu e Alexandra - estarmos juntos criando expressões representativas para casamento, aniversários, eventos e outras comemorações. É como se nós fizéssemos parte de cada uma destas festas, porque lá está um pouco da nossa criatividade e de nosso projeto de trabalho”.

AMBIENTEEstamos apresentando a cozinha onde são criados os produtos da Gateau D’Amour. O jovem casal Pedro e Alexandra consegue pensar e elaborar todas as suas ideias e também encantar aqueles que chegam até eles ansiosos por não saber o que fazer para comemorar datas significativas em suas vidas. “É muito gratificante quando observamos o resultado do nosso trabalho. E ainda o que esse resultado provoca nas pessoas que encomendaram. Ficamos felizes pelo que estamos entregando”.

HISTÓRIA DE SUCESSO

PROJETOS PARA O FUTURO
Quando o conviva adentra o Cabaña del Primo, depara-se imediatamente com a elegante e simpática figura do Francisco Narcizio Pereira Filho. Ele é gerente de salão e maitre. Uma figura carismática, inteligente e de personalidade altiva e segura sem perder a distinção, educação e simplicidade.
Narcizio sabe o que o conviva deseja. E quando não percebe sugere com maestria o que está ofertado no cardápio e na excelente carta de vinhos. Por conta disso, ele está sempre prestigiado pela clientela do Cabaña Del Primo, porque das duas funções Narcizio entende e se destaca. Ele sabe ser completo e comanda com muita habilidade. “Quando a gente está coordenando devemos nos colocar no lugar do outro.
Sendo assim sabemos como gerenciar com firmeza, mas sem autoritarismo. Eu estou no Grupo desde 2004. Quando entrei era consultor gastronômico. Essa é a denominação do trabalho do garçom no Grupo Geppos”. Narcizio diz que fez teste e seleção. Ele descreve que durante esse período é preciso estudar porque não é tão simples quanto à pessoa pensa. Embora ele tenha sido indicado por um colaborador do Grupo. “A indicação é importante porque a pessoa chega avalizada por alguém que já conquistou a confiança”. 

Serviço

Cabaña del PrimoOnde: rua Maria Tomásia, 503, Jardins Open Mall - Aldeota
Horário de funcionamento: aberto para almoço e jantar
Outras info: (85) 3244 3691
Aceita Visa, MasterCard, American Express

COZINHANDO COM O CHEF

ENTUSIASMO PELO TRABALHO
Quando você persegue seu sonho, realiza e conquista seu espaço. Ao sair do Vale do Jaguaribe da cidade de Iracema aos 18 anos, Francisco Eurimar de Oliveira Dantas, o Chiquinho sabia que iria enfrentar grandes desafios porque a escolha foi o litoral de São Paulo em Ubatuba para trabalhar como ajudante de cozinha na Pousada Refúgio do Corsário. “Quando eu cheguei estava na alta temporada e não faltava trabalho. Eu seguia a risca tudo que o Pequeno, o cozinheiro me ensinava. Ele era um grande mestre na cozinha e eu fui me entusiasmando pelo trabalho”. A curiosidade do Chiquinho foi transformando-o num bom cozinheiro. “Fui pegando gosto pela cozinha. E tudo que o Pequeno me ensinava logo eu desenrolava. Um dia passando pela sala da televisão vi o anúncio de um curso de cozinha no Senac. Parti para estudar no Hotel Escola de Águas Belas, Senac, que ainda hoje é considerado um dos melhores cursos do país”.Com todo o esforço necessário Chiquinho arrumou as malas e foi por conta própria como ele mesmo diz. “Conclui todos os cursos ofertados como saladeiro, legumeria, açougue, garder manger do restaurante, padaria, confeitaria e algumas técnicas de administração de restaurante. Quando entrei na confeitaria percebi logo que estava diante da minha profissão”. 

RECEITA

PROFITEROLES COM SORVETE E CALDA DE CHOCOLATE

INGREDIENTES250ml de água
100 gramas de manteiga
250 gramas de farinha de trigo
1 pitada de sal
5 ovos
1 bola de sorvete a escolher
100 gramas de chocolate meio amargo em barra
150 gramas de creme de leite fresco

MODO DE FAZER
1)
Levar ao fogo a manteiga, água e o açúcar até ferver. Acrescenta a farinha de trigo misturando lentamente. Quando a textura estiver encorpada, coloca-se na batedeira.

2) Acrescente os ovos e depois colocados em saco de confeiteiro para fazer as bolinhas do tamanho que você desejar. Vai para o forno em temperatura média. Quando dourar, retira do forno. Divida ao meio e reserva.

CALDA DE CHOCOLATE:
1)
Corte o chocolate em pedaços pequenos e reserve.

2) Em uma panela, coloque o creme de leite ao fogo, não deixe ferver. É uma leve aquecida.

3) Retira do fogo e acrescenta o chocolate e mexe até a textura ficar consistente.

FINALIZAÇÃO:Na metade da parte de baixo do profiteroles, você coloca o sorvete e na parte de cima a calda de chocolate.  

ONDE ENCONTRAR
Os profiteroles aqui apresentados pelo patissier Chiquinho são servidos no buffet do Restaurante Mucuripe do Gran Marquise. Endereço: avenida Beira Mar, 3980, Mucuripe. Telefone: (85) 4006 5000. Os profiteroles também são feitos sob encomenda para os eventos empresariais realizados no hotel e também para festas de maneira em geral.  

EM BOA COMPANHIA

PARQUE RECREIO E CABAÑA DEL PRIMO EM FESTA

O I ENCONTRO DE FOTÓGRAFOS SOCIAIS REUNIU AMIGOS NO PARQUE RECREIO. NO CABAÑA DEL PRIMO, O LANÇAMENTO DE NOVOS PRATOS ELABORADOS PELO CHEF PARRILHA CEZARINO E FRANCISCO CLEISON DOS SANTOS

Marcos André Lima; Paulo Máximo; Davi Magalhães
Iratuã Freitas; Fernando Cavalcanti
Ricardo Alencar; Maria de Jesus Brito; Aparecida Alencar
Weiber Xavier e Aline Skandari

PITADA

RICOTA BARILLA100% Pomodoro Italiano. Molho de tomate com ricota - 440 gramas. Ingredientes: polpa de tomate concentrada, óleo de girassol, xarope de glicose, cebolas, caju, queijo grana padano, queijo de cabra, azeite de oliva extra virgem. Depois de aberto conservar em geladeira por cinco dias. Fonte: Mercadinho São Luís Gourmet Coco.  

ANTEPASTO ITALIANOCasa da Madeira Gourmet. Preparado com berinjela, abobrinha, pimentões amarelo e vermelho, champignon, azeitonas, cebola e tomate. Produzido no Vale dos Vinhedos, Brasil. Gorduras totais 1,2g, gorduras saturadas e gorduras trans 0g, sódio 2,3mg. Fonte: Mercadinhos São Luís Gourmet Coco. 

Ivonilo Praciano ivonilopraciano@opovo.com.br 

Fonte: O POVO

quinta-feira, 21 de março de 2013

Sorteio da campanha Fortaleza Liquida 2013 da CDL


FOTO: KID JÚNIOR

Fortaleza Liquida 2013 cresce 10%

A cada R$ 25,00 em compras nas lojas participantes da campanha, os consumidores tiveram direito a um cupom

A campanha Fortaleza Liquida 2013 fechou a quarta edição com volume de vendas de R$ 242 milhões, 10% a mais que no ano passado, e com 3.326 lojas cadastradas, 5% a mais que em 2012. Segundo o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Freitas Cordeiro, a campanha serve como "alento", impulsionando o varejo em um momento normalmente de fraco desempenho - que é o início do mês de março.

"Esse projeto vem se consolidando e, como já cresceu bastante, vem em um percentual menor. O cálculo do faturamento é em cima dos cupons, que fecharam em 6,5 milhões, aumento de 10% em relação ao ano passado", afirma Freitas. A ideia, destaca, é intermediar as datas comemorativas importantes para o comércio, como as festas de final de ano e o Dia das Mães.

Freitas Cordeiro ressalta que o objetivo é que o evento se estabeleça, cada vez mais, no calendário do comércio local. "Nosso desafio é aumentar a participação das empresas. Nesse sentido, temos muito o que crescer no universo do nosso comércio. Mas o resultado hoje não é desestimulador não", ressalta.

Premiação

Na noite de ontem, o senhor Antônio Alves Lopes, de 73 anos, foi o ganhador da Mercedes Benz 0 Km, um dos prêmios oferecidos pela campanha. O premiado comprou um ventilador, devido às altas temperaturas da Capital, em uma das lojas das Casas Bahia, e recebeu apenas um cupom para participar.

A cada R$ 25,00 em compras nas lojas participantes, o consumidores tiveram direito a um cupom para concorrer ao carro, dez TVs de 51 polegadas e cinco caminhões de prêmios. Os consumidores também tiveram descontos de até 70% nas lojas.


Endividamento das famílias brasileiras



(DN) 7 meses é prazo médio das dívidas de brasileiros (CDL)
21 de Março de 2013


O período tem relação com a média de comprometimento, apurada na pesquisa de endividamento da CNC

São Paulo

As famílias brasileiras que buscarem quitar as dívidas acumuladas demorarão em média cerca de sete meses para liquidar todos os débitos contraídos. O período representa a média de comprometimento dos brasileiros com dívidas apurada na pesquisa de endividamento e inadimplência da CNC (Confederação Nacional do Comércio).

FOTO: KID JÚNIOR

O cartão de crédito é apontado como o maior vilão do endividamento pela maioria das famílias, tendo sido a alternativa para 76,3% delas 

A entidade considera como endividadas as famílias com compromissos com cheques pré-datados, prestação de carro, empréstimo pessoal, carnês de lojas e cheque especial. Para o levantamento, são ouvidos mensalmente cerca de 18 mil consumidores nas capitais do País. Em março, 61,2% das famílias ouvidas na pesquisa declaravam possuir dívidas com esse perfil. O percentual representa um leve recuo em relação a fevereiro (62,5%), mas ainda está acima de igual mês do ano passado (57,8%).

Vilão

O cartão de crédito é apontado como o maior vilão do endividamento pela maioria das famílias, tendo sido a alternativa para 76,3% delas, seguido por carnês, 20,2%, e pelo financiamento de carro, 13,0%.

Do total de endividados, 19,5% disseram estar com contas atrasadas, número inferior ao de fevereiro (22,1%) e de março de 2011 (21,8%).

O tempo médio de atraso está praticamente estável, em cerca de dois meses.

Segundo a CNC, o mercado de trabalho aquecido e a redução dos juros nos últimos meses têm favorecido a melhora nos níveis de inadimplência dos consumidores.

Tendência de melhora

Os números indicam ainda uma tendência de melhora para os próximos meses do ano, já que houve diminuição no percentual de famílias que avaliaram não ter condições de pagar as contas em atraso. A proporção saiu de 7,0% em fevereiro para 6,3% em março de 2013, o menor patamar da série histórica, ante 6,7% registrados em igual mês do ano anterior.

A avaliação da CNC é que os gastos extras de início de ano com taxas e tarifas carregam uma sazonalidade propícia a um maior endividamento no primeiro trimestre.

Além disso, as políticas de estímulo ao crédito e à aquisição de bens duráveis influenciaram o nível de endividamento, que continuou apresentando alta na comparação anual, segundo a confederação.

Percepção positiva

"Entretanto, a percepção das famílias em relação ao seu endividamento é, em geral, positiva, e a proporção de famílias que se declararam muito endividadas permaneceu próxima à mínima histórica da pesquisa", concluiu a CNC, em nota.

Ócio criativo com Domenico De Masi


14/03/2013 - 03h10

Brasil é o melhor dos mundos existentes, diz sociólogo Domenico De Masi


MORRIS KACHANI

DE SÃO PAULO


Para o sociólogo italiano Domenico De Masi, "o Brasil não é o melhor dos mundos possíveis, mas é o melhor dos mundos existentes".


"Depois de copiar o modelo europeu por 450 anos e o modelo americano por 50, agora que ambos estão em crise e ainda não há um novo para substituí-lo, chegou a hora de o Brasil propor um modelo para o mundo", diz De Masi.
De Masi desembarca no país para participar da primeira edição do "Refletir Brasil - Diálogo com a Brasilidade", em Paraty, de 20 a 22 de março. O evento reunirá intelectuais e lideranças em mesas temáticas sobre cultura, educação, economia, criatividade e sustentabilidade.

O sociólogo italiano Domenico De Masi, durante entrevista em São Paulo

O sociólogo italiano Domenico De Masi, durante entrevista em São Paulo

Professor da universidade romana de La Sapienza, De Masi, hoje aos 75 anos, se tornou internacionalmente conhecido em 2000, com o lançamento de "O Ócio Criativo".
Na obra, o autor defende a redução das jornadas de trabalho e a flexibilização do tempo livre, em um contexto mais adequado à globalização e à sociedade pós-industrial.
Desde então, tem se dedicado à análise da organização da cultura de trabalho criativo na vida contemporânea e a estudos comparativos sobre a herança de diferentes modelos de vida no mundo --do indiano, chinês ou japonês, ao muçulmano, judaico, católico ou protestante.
Leia abaixo trechos da entrevista concedida à Folha.

BRASIL
O Brasil ainda hoje é menos conhecido e valorizado do que merece. O Brasil é quase tão grande como a China, mas é uma democracia. O Brasil é quase três vezes maior que a Índia, tem quase o mesmo número de etnias e de religiões, mas vive em paz interna e em paz com os países limítrofes. O Brasil é quatro vezes maior que a zona do Euro, mas tem um único governo e fala uma única língua. O Brasil é o país onde há mais católicos, mas onde a população vive da forma mais pagã. O Brasil é o único país no mundo onde a cultura ainda mantém características de solidariedade, sensualidade, alegria e receptividade.

DESAFIOS
A força de um país não está apenas no seu crescimento econômico, mas principalmente na sua capacidade de distribuir igualmente a riqueza, o trabalho, o poder, o saber, as oportunidades e as proteções. Os desafios aqui são o analfabetismo, a violência e a desigualdade. É realizar esta redistribuição mais igualitariamente em comparação a outros países e manter a melhor relação entre economia e felicidade.

ITÁLIA
A Itália, depois de ter durante dois mil anos elaborado, praticado e oferecido um modelo clássico, renascentista, barroco, agora está cansada e não consegue projetar o futuro. A decadência é autodestrutiva. Depois de ter tentado se suicidar com Mussolini, agora a Itália vivencia um suicídio cômico com Berlusconi e Grillo.

EUROPA
Não acredito de modo nenhum que a Europa --e principalmente o pensamento europeu-- tenham perdido importância no cenário intelectual e, muito menos, econômico. A zona do Euro tem uma renda média per capita de US$ 36.600 [o Brasil é de US$ 10.700]. Na Europa há os países escandinavos com os melhores "welfare" [bem-estar social] do mundo; tem Luxemburgo, Suíça e Alemanha, com os maiores PIBs per capita; a Itália e a Alemanha com maior esperança média de vida.
A Europa é o continente mais escolarizado e com melhores pesquisas científicas. A zona do euro está em primeiro lugar no comércio internacional, no rendimento de serviços, nas reservas auríferas e financeiras, tem um quarto de todo o comércio internacional.
Dos dez países no mundo com o índice mais alto de democracia, sete são europeus; daqueles com maior criatividade econômica, cinco são europeus; com o mais alto índice de capacidade tecnológica, oito são europeus; com mais turistas estrangeiros, cinco são europeus; com a maior extensão de banda larga, sete são europeus; com os museus mais frequentados, seis são europeus.
Na Europa cada país tem seu clima, seu modelo de vida, sua cultura. Mas a moeda é única, os cidadãos e as mercadorias podem viajar livremente de um país ao outro. Tudo justifica a hipótese de que em 2020 a Europa dos 27 será o maior bloco econômico do mundo, com a melhor qualidade de vida.

FUTURO
Daqui a dez anos a população mundial será um bilhão maior do que a de hoje. Um cidadão em cada três terá mais de 60 anos. Informática, engenharia genética e nanotecnologias serão os setores tecnológicos mais importantes. Poderemos levar no bolso todas as músicas, os filmes, os livros, a arte e a cultura do mundo. O PIB per capita no mundo será de US$ 15.000 --contra os atuais US$ 8.000.
Tele-aprenderemos, tele-trabalharemos, tele-amaremos e tele-divertiremo-nos. O trabalho ocupará apenas um décimo de toda a vida dos trabalhadores. As mulheres estarão no centro do sistema social. O mundo será mais rico, mas continuará desigual. A estética dos objetos e a cortesia nos serviços interessarão mais do que sua evidente perfeição técnica. A homologação global prevalecerá sobre a identidade local.

EXEMPLOS
Há iniciativas empresariais e governamentais atuais na América Latina que considero exemplares e dialogam com o futuro. Como o projeto Abreu na Venezuela (de educação e formação musical da população), as escolas primárias para crianças pobres em Foz de Iguaçu e a Escola Bolshoi de dança em Joinville.

TEORIA...
Hoje, a força de trabalho é composta apenas por um terço de operários, outro terço de trabalhadores intelectuais em funções executivas (bancário, recepcionista etc.) e um último terço de funcionários com atividades criativas (jornalista, profissional liberal, cientista etc.).
Se o trabalho for repetitivo, cansativo, chato, de subordinação, reduz-se a uma escravidão, a uma tortura, a um castigo bíblico. Nesse caso, a única defesa consiste em trabalhar o menos possível, pelo menor número de anos possível.
Mas se, em vez disso, for uma atividade intelectual e criativa --que corresponde à nossa vocação e ao nosso profissionalismo--, então ocupa toda nossa inteligência e satisfaz nossas necessidades de auto-realização. Nesse caso confunde-se o trabalho com o estudo e com o lazer, transformando o trabalho em ócio criativo.
Na vida pós-industrial, organizada para produzir principalmente ideias, não existe trabalho e não existe horário. Existe apenas ócio criativo, que dura 24 horas, mesmo quando se dorme e se produz ideias sonhando.

...E PRÁTICA
As empresas ainda não se deram conta deste novo momento global. A oferta de trabalho diminui e a procura por trabalho cresce, mas as empresas não reduzem a carga horária. Poderíamos trabalhar todos e pouco, mas alguns trabalham dez horas por dia enquanto seus filhos estão desempregados.
As tecnologias da informação possibilitam o teletrabalho, mas todos continuam a trabalhar nas empresas. A produção de ideias precisa de autonomia e de liberdade, mas as empresas tornam-se cada vez mais burocráticas. As distâncias culturais entre os chefes e os funcionários diminuem, mas as das faixas salariais aumentam. As empresas pregam colaboração, mas estimulam competitividade.
Tradução: CARLA M. C. RENARD
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1244862-brasil-e-o-melhor-dos-mundos-existentes-diz-sociologo-domenico-de-masi.shtml

quarta-feira, 20 de março de 2013

4 dicas para reforçar a marca da sua startup


Para que sua marca fique na cabeça do consumidor é preciso mais do que nome, slogan e logotipo



"Amo muito tudo isso”. Se você identificou de cara a que empresa pertence esse slogan, não foi à toa. Uma boa estratégia de marca é aquela que faz com que o cliente associe valores e experiências positivas a ela. No caso do McDonald's – dono do slogan –, a ideia é associar a marca a momentos felizes, pessoas sorrindo, crianças brincando e por aí vai. 

Para criar essa identidade com o público, não basta só ter um bom nome, um slogan forte ou um logotipo bacana. A marca é tudo aquilo que engloba sua empresa – desde o espaço físico, passando pela cultura organizacional e pela a identidade visual, até o posicionamento de mercado e a maneira de se comunicar com o público. 

Criar uma marca forte requer tempo e dedicação, mas se isso for bem-feito, trará resultados gratificantes. Confira as dicas da Logovia, startup que oferece um marketplace para a contratação de serviços criativos, para criar o branding da sua empresa: 

1. Comece pelo ambiente interno 
Antes de se posicionar para o mercado, você precisa ter um posicionamento claro dentro da empresa. Se sua empresa é jovem, dinâmica e criativa, isso se traduzirá na marca. Então, tenha uma cultura organizacional compatível com o que você deseja transmitir para fora. Se seu ambiente interno estiver harmônico e conciso, será mais fácil passar essa imagem à frente. 


2. Concentre-se na experiência, e não somente na venda 
Para que sua marca esteja sempre na mente do consumidor, é importante que ele a associe a boas experiências. Seja no processo de compra ou até mesmo antes, na pesquisa de preços, por exemplo. 


Se você tem uma loja física, fique atento ao atendimento dos vendedores, ao odor do local, à música ambiente, ao tempo de atendimento, à facilidade de pagamento etc. O cliente deve se “esquecer” de tudo quando entra em sua loja. 

Se sua startup for online, concentre-se na usabilidade do seu site, na arquitetura das informações, nas cores corretas, nas funcionalidades – tudo tem de ser simples e intuitivo. Dessa forma, o cliente será encantado por sua marca, e não simplesmente pelo produto ou serviço comprado. 

3. Marketing – de guerrilha, viral, online ou offline. O importante é causar impacto 
O processo de branding também exige uma parcela de tempo e dinheiro para ser investido em marketing. Existem várias formas de chegar ao seu cliente, mas qual delas é a correta? A resposta só virá com testes. Independentemente do seu tipo de cliente, vale a pena testar alguns meios e fazer ações estratégicas para tentar reforçar sua marca ou iniciar a presença dela na mente do consumidor. 


Nesse momento não deve haver preconceito. Marketing de guerrilha pode funcionar tão bem para uma empresa online quanto para uma offline. Uma campanha de vídeos também pode dar a viralidade de que você precisa. 

O importante é que as ações sejam planejadas, pois uma campanha mal executada trará sérios danos para sua marca. 

4. Cliente quase sempre tem razão 
O bom relacionamento com o cliente também é essencial para uma marca ter sucesso. O cliente precisa se sentir importante, parte daquela empresa. Por isso, busque sempre um atendimento humano, eficiente e objetivo. Entenda seu cliente, saiba quais são as necessidades que eles têm ou aquilo que consumiriam caso existisse. 


Tenha sempre esse contato constante e seu público-alvo também sentirá prazer em acessar sua empresa e divulgá-la. Atualmente as mídias sociais vêm sendo um grande canal de comunicação entre empresas e consumidores. Vale a pena investir nesse meio.

Fonte: PEGN

O valor da terceirização logística

Artigo escrito por ROLDO GOI


A razão da existência da terceirização é a aquisição economicamente viável e a curto prazo de expertise e acesso ao uso dos ativos e tecnologia necessários para a execução dos serviços, e dos benefícios de compartilhamento de custos. Assim como em outros segmentos, o aumento da complexidade das operações e dos recursos necessários desafia a capacidade do contratante em dar conta eficazmente do serviço, através de investimentos em recursos e gestão, e em curto espaço de tempo, para manter a competitividade em seu mercado e evitar o risco de colapso em suas operações logísticas.
A terceirização desvia a empresa contratante dos investimentos em recrutamento e treinamento de pessoal, dos gastos para a aquisição e manutenção dos ativos e sistemas, e da gestão de tudo isso. E dá acesso imediato a anos de experiência diversificada, a um contingente de profissionais selecionados e integrados, a sistemas maduros e igualmente integrados, e às melhores práticas de mercado.
A ideia é boa, óbvia, mas é claro que só funciona se o provedor realmente cumprir sua parte de modo eficaz, adicionando às operações os ingredientes acima. Uma escolha criteriosa e dentro do espectro de provedores realmente habilitados ao tipo de serviço em jogo evita estes riscos e garante um patamar suficiente de capacidade, qualidade e desempenho.
Da parte do contratante, esta decisão implica em maturidade e competência sobre o assunto, competência essa focada não em executar, mas em entender e acompanhar o provedor, calibrar expectativas e garantir a sua parte para que o desempenho dos serviços cumpra as necessidades do negócio. Na verdade, a partir da escolha correta do provedor, é exatamente essa gestão que faz a diferença nos resultados a serem obtidos.
Para uma parceria de sucesso, alguns fatores são cruciais:
• O provedor escolhido deve ser capacitado a se integrar ao processo de negócios do contratante e a executar sua parte em sintonia de conteúdo, velocidade e flexibilidade com ele. Deve entender a estrutura funcional do contratante e o funcionamento do negócio e do mercado servido por ele.
Um dos exemplos é perceber que, para 2012, muitos contratantes estão reduzindo suas previsões de volume marcados pela decepção com o ano anterior, mas precisarão de reação rápida de seus provedores quando o consumo se mostrar mais robusto e bem fundamentado economicamente do que em 2011.
• O provedor deve ter porte e experiência suficientes e à altura do serviço a executar. O cumprimento de algumas características cruciais ao bom desempenho, à flexibilidade e à capacidade de lidar com altos e baixos só vem com o tamanho, a experiência e os recursos do operador.
• A equação econômica da parceria deve ser adequada a ambas as partes. Cabe ao gestor da contratante identificar o correto equilíbrio entre preço e valor, evitando as tendências de negociação simplistas de menor preço que ameacem esse equilíbrio. O ponto ideal ocorre quando o custo logístico para o contratante fica dentro de parâmetros aceitáveis em seu orçamento, enquanto que o provedor consegue realizar a margem que remunera seu negócio.
• O planejamento e execução dos serviços devem ser integrados às atividades de S&OP (Sales and Operations Planning), promovendo o acesso do provedor ao planejamento da demanda. Esse fator inclui a integração entre provedor, gestor logístico e as áreas de desenvolvimento do negócio. Essa integração não é comum de se encontrar, mas faz muita diferença e elimina muitos conflitos e insuficiências dos circuitos de informação. Ajuda muito se os gestores e agentes comerciais tiverem uma noção mínima sobre a ordem de grandeza, complexidade e comportamento logístico de seu mercado. Os clientes dos contratantes também têm suas complexidades e inconsistências de estrutura e conflitos internos, que refletem diretamente em sua participação no processo logístico.
• O gestor contratante deve manter a si próprio e a sua equipe numa atitude de franca parceria, de confiança mútua e eliminar qualquer traço de gestão por conflito, desviando de um relacionamento pobre de Cliente x Fornecedor, baseado em cobranças, acusações, atitudes de defesa e penalizações. O uso frequente de artifícios como políticas de ônus e bônus e outras penalizações nos contratos pressupõem essa relação pobre entre as partes e estimula todos os envolvidos no sentido contrário ao da parceria real.
Uma equação econômica equilibrada não precisa de bônus, e se deteriora com ônus.
• O provedor deve dar o melhor de si para o desempenho do negócio, tendo o comportamento do negócio em mente, evitando resumir seu trabalho ao simples atendimento de solicitações no front operacional, ou a contratos e SLAs. Deve também equilibrar a atitude de servir com submeter, mantendo a postura adequada que se espera de um especialista, conduzindo o próprio cliente a acompanhar e entender suas razões, dificuldades e oportunidades onde e quando necessário. Se o provedor se submete a todas as solicitações do contratante, de modo indiscriminado, perde-se sua função de especialista e o equilíbrio econômico e operacional do projeto, levando ao conflito recorrente e à potencial deterioração do relacionamento e do desempenho.
O estabelecimento e a manutenção do correto equilíbrio entre servir e submeter é uma arte sutil, que precisa garantir que o cliente seja conduzido por influência à melhor solução de modo voluntário, enquanto é servido da maneira mais completa, robusta e duradora possível.
• O serviço deve ser acompanhado de perto e em profundidade pela equipe integrada entre provedor e contratante, através de revisões mensais dos indicadores e dos números da operação, aprimorando continuamente o conteúdo e significância dessas informações. Esses são momentos de integração e promoção de autêntica sinergia, potencializando o alcance efetivo da excelência no desempenho. Este fator alcança a excelência quando ambos, contratante e operador, convidam o cliente do contratante a participar e contribuir com este composto.
• Essas equipes, envolvendo minimamente, no lado do provedor, Operações (Armazém e Transportes), Engenharia, Análise de Custos, Recursos Humanos, Tecnologia da Informação, e no do contratante, o gestor e equipe, sua área Comercial e de Relacionamento com os Clientes e Finanças, devem estar recorrentemente envolvidos em processo de melhoria contínua, compartilhando os ganhos de produtividade de modo estruturado.

É muito recomendável que sempre exista um contrato profissional, abrangente, nos corretos termos jurídicos, que contenha com clareza todas as condições do relacionamento e todos os compromissos assumidos, para não depender de interpretações situacionais e temporais das pessoas aplicadas à sua gestão, que podem mudar ao longo do tempo. E esse contrato deve ter explícitas as condições de nível de serviço requerido (SLA). Este requisito já é básico quando as empresas envolvidas são multinacionais ou nacionais de capital aberto, mais avançadas no quesito de Governança Corporativa.
Os relacionamentos previstos para longo prazo – contratos mínimos de três anos ou mais, renováveis para iguais períodos – são os mais produtivos, pois permitem um planejamento a longo prazo, com clareza e firmeza para que o provedor realize investimentos e otimize seus recursos aplicados, com a garantia de retorno econômico no médio ou longo prazo. Para o contratante, o benefício óbvio é o de desfrutar do progressivo conhecimento do provedor sobre seu negócio e comportamento, e o domínio das necessidades da operação e suas variações. E evita as onerosas mudanças periódicas, que fazem sua produtividade voltar ao ponto zero.
Acontece frequentemente de as áreas de Compras dos contratantes fazerem verificações de preços no mercado, e obterem referências diferentes daquelas em prática com seu provedor, muitas vezes inferiores. Essa prática não significa necessariamente que o provedor atual é caro, mas sim que ele conhece intimamente a operação e seus custos efetivos. Por mais que se estude uma operação, para precificá-la, nada substitui a experiência continuada com a operação para entender sua verdadeira relação entre custo e valor, e entre flexibilidade x atividade média. É um erro tático deixar que este enfoque simplista provoque uma mudança geralmente traumática e danosa ao processo logístico.
Estágio atual da terceirização logística
Logística é custo, é um mal necessário. Este conceito é muitas vezes o ponto de partida dos gestores do negócio, que olham sua própria logística como se olhava Tecnologia da Informação há décadas, condenando este serviço a um patamar de gestão e recursos insuficiente para contribuir de forma eficaz com a missão do negócio. Felizmente, já há benchmarking positivo provocando a evolução desse conceito.
A terceirização não é unânime nas atividades logísticas. Ainda existem muitas empresas, até mesmo grandes, que incluem em seu foco um esforço imenso de aumentar sua eficácia em armazenar e distribuir seus bens, frequentemente com equipes muito maiores do que o necessário, ou com equipes menores, mas com desempenho insuficiente. E restringindo o uso de tecnologia e equipamentos, pela inviabilidade econômica e por esses investimentos não estarem no foco do negócio. Na contabilização dos custos do serviço, para comparação com a terceirização, geralmente são deixados de fora os custos de overhead e serviços compartilhados, que servem a operação como um todo. E não são considerados os custos de fazer em casa aquilo tudo que se espera obter do provedor terceirizado.
É frequente observar que quem estuda a terceirização tende a comparar os custos dos serviços atuais com o custo terceirizado de serviços aprimorados e com maior grau de exigência. Geralmente, não se faz a projeção de quanto custaria levar os serviços atuais ao grau de desempenho desejado.

Existem, também, empresas que estão no caminho inverso, ou seja, saindo de arranjos terceirizados estáveis e econômicos para arranjos internos onerosos e partindo quase do zero em conhecimento e experiência. Elas, possivelmente, voltarão ao mercado de serviços, mas depois de passar por uma fase conturbada de performance logística, e de reconhecimento efetivo de todos os custos envolvidos.
Mas existem também as organizações que já têm maturidade na contratação de serviços logísticos, contando com equipes e gestores capacitados para essa tarefa. Os provedores que trabalham para essas empresas alcançam índices de produtividade e desempenho mais altos, estáveis e mais rapidamente. Em busca dessa maturidade, algumas têm passado por reformas em seus quadros de profissionais aplicados a esta gestão, num processo de evolução natural e de maior exigência de gestão. É verdade que parte dessa dança de cadeiras ainda tem mais a ver com o vício de culpar e condenar os profissionais internos de logística, mas como em todo processo, deverá haver uma evolução inteligente.
Está chegando aos poucos, a provedores e contratantes, a consciência de que a terceirização é como o deslocamento de uma das funções orgânicas para fora do corpo, e implica em manter todos os terminais nervosos ligados a ele, como se o órgão ainda fosse interno.
A prática da terceirização logística
Ao terceirizar, os contratantes podem estar vindo de terceirizações anteriores malsucedidas, ou terceirizando pela primeira vez. Em ambos os casos, embora por razões diferentes, desenvolvem expectativas em relação ao provedor que variam conforme o seu grau de maturidade.
No extremo superior, existem aqueles que sabem expressar com clareza suas necessidades, seus limites e insuficiências, suas variações, etc. Sabem exatamente o que o provedor pode fazer e o que não é certo que possa. Atuar nesses casos permite ao provedor alcançar muito rapidamente um desempenho pleno ou até excedente à demanda.
No outro extremo estão aqueles que atribuem ao provedor anterior a baixa performance da operação, mas, de fato, trazem para a nova operação todas as causas reais que provocaram a performance anterior, residentes em seu processo de negócio ou na sua própria gestão, ou ainda no inadequado arranjo econômico. Nesses casos, o provedor tem que ter habilidade para corrigir essas causas em tempo curto e permitir que a nova operação nasça ou evolua sem deformidades. Alcançar a excelência nesses casos é mais demorado, mais turbulento e às vezes até impossível.
De um modo geral, um bom processo logístico é capaz de corrigir turbulências ou insuficiências do processo de negócio e sua relação com o mercado, mas isso tem um limite. Quando o contratante está passando por transformações profundas e ainda não domina seu processo de negócio, a logística paga uma penalidade alta por isso.
Colocado de uma forma bem humorada, mas verdadeira, as expectativas quanto ao provedor não têm limites, e geralmente tendem a demandar tudo ao mesmo tempo:
• Máxima flexibilidade para suportar altos e baixos de demanda, de qualquer amplitude;
• Absorver emergências e mudanças de última hora (ou último minuto);
• Custar (bem) menos do que o in-house;
• Usar menos gente;
• Deslocar contingente de outros clientes em picos;
• Atingir índices de performance próximos a 100% em todos os quesitos;
• Realizar as atividades de throughput em tempos muitos curtos;
• Ter plano de contingência para todo e qualquer evento;
• Absorver aumentos de custo sem repasse aos preços;
• Atender plenamente a toda e qualquer norma técnica, funcional, de sustentabilidade, etc., mesmo aquelas que o próprio contratante não consegue atender.
Resumidamente, ao terceirizar, muitos contratantes tentam colocar em prática todos os seus anseios de performance não conseguidos internamente, ou na etapa anterior. A expectativa é de que, ao contratar um especialista, tudo tenda a mudar instantaneamente.
Muitas das expectativas listadas acima são legítimas, cada uma em seu determinado grau. O uso de operações multiclientes, por exemplo, permite uma flexibilidade real, embora limitada pelas características individuais e sazonais deste mix. Nas operações dedicadas, no entanto, há uma tendência de persistirem algumas das expectativas só aplicáveis no caso anterior.
A equação ideal deriva de um entendimento maduro e integrado, com compromissos importantes de parte a parte como premissas do patamar de desempenho esperado.
A representação básica de uma terceirização bem-sucedida é o cumprimento do processo sócio-econômico de receber, armazenar e distribuir bens, até o destino final, no tempo certo, no custo certo. A boa notícia é que esse processo só não ocorre com razoável desempenho se o provedor for realmente muito despreparado, ou o processo de negócio do contratante for muito confuso e inconsistente. No afã de discutir SLAs, KPIs e gerir conflitos de relacionamento comercial com seus clientes, muitos contratantes perdem essa referência e discutem a operação com um enfoque dramático, ao mesmo tempo em que desfrutam do conforto de um processo sócio-econômico em plena execução. Nem sempre isso é percebido.
Na maioria das vezes, os problemas e conflitos entre contratante e provedor se localizam no fluxo de informação, ou em parcelas restritas da operação como um todo. Ou abrangendo parcela maior, mas por um tempo limitado (condições ou ocorrências pontuais).
Os projetos geralmente se implantam em um prazo tão curto quanto três meses, se tudo houver sido preparado adequadamente. E a plenitude da operação, com provedores de primeira linha, chega entre seis meses e um ano. No prazo máximo de dois anos, a operação já deverá estar totalmente madura e em processo de aumento de produtividade. Daí para frente, a busca da excelência é um processo natural, calmo e eficaz.
Na realidade da logística, não é raro que operações não consigam ultrapassar os estágios iniciais sem sequelas que comprometam o futuro.
A prática da terceirização é um processo relativamente novo no Brasil, e é notório o processo de aprendizado em curso, tanto no lado dos provedores quanto no dos contratantes, ou embarcadores, como são comumente denominados. Atuar com um órgão fora do corpo não é fácil, como não é fácil ser um órgão externo de um corpo em movimento.