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segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Crônica de aluna retrata a violência da cidade

Crônica de aluna retrata a violência presente em um dia comum, que tinha tudo para seguir na normalidade.

VIDA


Hoje o dia amanheceu tão lindo!
Um céu azul lindo e sol brilhante! Nuvens dançam ao som do vento.
Vejo pessoas indo e vindo apressadas...
Talvez com vontade de chegar cedo ao trabalho... Outras por outro motivo.
De repente, uma batida no trânsito! Aí fica caótico complicado...
Buzinas soam alto parecendo querer se mostrar.
Estudantes e trabalhadores olham o relógio, tudo igual, todos irão chegar atrasados.
Vejo pessoas nas paradas. Uma moto de qualquer cor, com seu motoqueiro usando capacete preto, aborda quem espera aflito o ônibus. De repente, tem que entregar os pertences... Ah! O celular que ainda estou pagando a prestação! Gritos e choros ecoam no ar... Polícia, cadê a polícia?
Chego cansada, que explicação dar ao patrão? Tão banal, todo dia a mesma coisa...
Trabalho o dia todo, talvez vá para a Faculdade ou para o curso, sei lá...
Fiquei sem celular! Como fazer se uso o WhatsApp para negociar ou fechar aquela venda?
Meu Deus! Adquirir outro celular, o que fazer?
Rezar, só resta rezar e pedir para que pare essa violência: assalto, reféns, assassinatos, roubos sem fim... 
E aquele pedinte? Só tenho uns trocados, fazer o quê? Ele está com fome, será? Bom, vou ajudar...
Volto para casa cansada amanhã tudo de novo. Deus me guarde! Ou melhor, nos guarde!


Célida Lima
Aluna do Curso de Ciências Contábeis 
29/08/2017

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