Para saber, há três etapas simples que os profissionais de TI devem observar
Por Joe Kim
A consolidação da rede representa uma parte cada vez mais importante de uma estratégia de TI eficaz. No entanto, ela também pode ser um grande desafio para os profissionais de TI. “Complexo e trabalhoso” é uma descrição muito superficial desse processo. Afinal de contas, a consolidação da rede implica em mais usuários, mais dispositivos e mais pontos de extremidade. Outras habilidades, como gerenciamento de dispositivos, deixaram de ser apenas desejáveis e se tornaram cruciais para entender e gerenciar a rede.
A execução do gerenciamento eficaz da rede e dos dispositivos é um esforço bilateral. Primeiro, envolve configurar o monitoramento em tempo real para entender os alertas e as condições normais que podem notificar os administradores em caso de desvio. Em segundo lugar, envolve o conhecimento do que pode mudar nos dispositivos de rede e nos comportamentos associados que podem sinalizar possíveis problemas.
Com isso em mente, é hora de estar a par do que se passa na rede. Uma coisa é saber o que os profissionais de TI deveriam estar fazendo em termos de gerenciamento de dispositivos, mas entender realmente como chegar lá é algo bem diferente. Perguntemos primeiro: quais informações você deve obter das redes? E como monitorar mudanças comportamentais e diferenciais que sinalizam uma atividade anormal antes que se ela torne um problema?
Vamos analisar a partir de uma abordagem de três níveis. Há três etapas simples que os profissionais de TI podem executar agora para estarem a par do que acontece:
Como ir além do mapeamento
Para começar, você precisa ir além do simples mapear e inventariar seus dispositivos. Atualmente, é essencial compreender não só quais dispositivos estão conectados, mas também como eles estão conectados. Invista em uma ferramenta de gerenciamento avançada, mas não entre de cabeça no processo. Pesquise as soluções disponíveis para encontrar a ferramenta que atende a todas as suas necessidades complexas, como o monitoramento da rede nos ambientes local, híbrido e de nuvem. E encontre uma ferramenta que monitore o caminho de rede para que você possa implementar uma análise detalhada.
Estabelecer uma linha de base
Quando você já tiver as ferramentas de monitoramento necessárias, prossiga para a segunda etapa: estabelecer uma linha de base. Depois de ir além dos diagramas e entender como os dispositivos de rede estão conectados, é necessário obter uma linha de base e uma compreensão verdadeira do que pode ser considerado “normal”. Analise os dados históricos para calcular os limites de desempenho da rede e obter um entendimento altamente preciso do status quo das operações. Se você contar com uma definição clara do que é o “normal”, poderá entender e identificar rapidamente qualquer atividade anormal e, dessa forma, solucionar as anomalias antes que elas se transformem em problemas.
Tornar-se proativo
Por fim, a terceira etapa: estabeleça uma prática de monitoramento proativa. Não se contente com o simples recebimento de tíquetes, e-mails e alertas sobre comportamentos e operações; em vez disso, analise e correlacione essas informações com outros sistemas a fim de criar alertas proativos. Essa postura permitirá que você detecte qualquer problema antes dos clientes e usuários finais.
Afinal de contas, estar a par do que se passa é essencial para o desempenho e a proteção da rede.
O que você sabe hoje pode não ser verdade amanhã
Embora seja crucial estabelecer uma linha de base e entender o estado atual de sua rede, essas informações estão em constante mudança. O trabalho realizado para estabelecer uma linha de base e configurar alertas não é algo que se faz apenas uma vez. É preciso estar sempre conhecendo e monitorando o comportamento da rede. Somente então você poderá continuar a estabelecer a linha de base de acordo com as tendências históricas e mais recentes.
Lembre-se: é fundamental ficar por dentro de tudo. Obtenha a ferramenta ideal de monitoramento de rede para estar sempre no controle. Em seguida, estabeleça uma linha de base e continue a monitorar e controlar as mudanças à medida que a rede evolui. Essas três etapas representam a maneira mais eficaz de compreender e monitorar a rede.
Sobre o autor: vice-presidente sênior e diretor de tecnologia da SolarWinds.
Fonte: CIO.com.br
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