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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Varejo do CE sobe 3,5 % em outubro

O resultado positivo é na comparação com setembro deste ano. Ante outubro de 2014, há queda de 4,2%

Foto: Google
O volume de vendas do comércio varejista ampliado no Ceará caiu 14,7% em outubro ante igual mês do ano anterior. Com o resultado negativo, o setor acumula queda de 6,8% neste ano, e de 5,1% nos últimos 12 meses. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A média nacional do varejo ampliado demonstrou relativa estabilidade (-0,1%) na passagem de setembro para outubro e queda de 11,8% no confronto entre outubro deste ano e igual mês do ano anterior.


No confronto entre esses dois meses, todos os estados brasileiros registraram retração, sendo as maiores quedas no Tocantins (27,2%), Maranhão (23,5%) e Espírito Santo (23,3%). O varejo ampliado inclui, além dos segmentos que compõem o setor, as atividades de veículos e de material de construção. Desconsiderando esses dois segmentos, o Ceará registrou aumento de 3,5% no volume de vendas do comércio varejista na passagem de setembro para outubro, o maior observado entre todas as unidade federativas do País.


Na avaliação do presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza, Severino Neto, o resultado é bastante positivo para o setor e dá sinais de estabilidade. "Não que a gente esteja esperando um Natal melhor do que o ano passado, mas não tão ruim como as outras datas comemorativas desse ano. Nós não vemos nenhum motivo econômico para que se mude o cenário (de crise). Porém, a gente tem percebido uma estabilidade com alguma possibilidade de crescimento", argumenta. No comparativo entre os meses de outubro de 2015 e de 2014, entretanto, a queda do comércio varejista cearense foi de 4,2%.


Setores


No Ceará, os setores que tiveram os piores desempenhos em outubro no varejo ampliado no confronto com igual mês de 2014 foram: veículos, motocicletas, partes e peças (-34,7%); material de construção (-26,7%); e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-23,2%).


"São produtos com preços mais alto e exigem uma maior decisão do consumidor, assim como o segmento de móveis e eletrodomésticos, que, no Estado, também sofreu retração de 13,7% em outubro", salienta o economista Alex Araújo.

Com informações do Diário o Nordeste

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