Voltar à página inicial

quinta-feira, 6 de março de 2014

Leitura para o Dia Internacional da Mulher



Para fazer alusão ao Dia Internacional da Mulher, selecionamos livros escritos por mulheres e aqueles com personagens femininas que marcaram a literatura, na maioria produzidos em uma época de contestação de direitos e luta feminina, como crítica e denúncia aos costumes da época.

Confira abaixo!


LIVROS ESCRITOS POR MULHERES


CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2010.

Um exercício do pensamento, que fomenta a reflexão crítica e lança um facho de luz sobre questões do dia-a-dia, realçando seu caráter histórico e ampliando os horizontes do leitor - eis o alcance deste livro.
Convite à Filosofia é uma obra que utiliza o próprio instrumental filosófico para atualizar conceitos e fazer uma releitura dialética do mundo por uma das mais consistentes intelectuais do país.
De suas páginas emergem os grandes temas da discussão filosófica, como Razão, Verdade, Conhecimento, Ciência, Ética, Política, Arte, Técnica, Religião, Metafísica, História, Lógica.



CHRISTIE, Agatha. Morte no Nilo. Rio de Janeiro: Record, 1937c.

Um dos mais famosos casos de Hercule Poirot A tranquilidade de um cruzeiro ao longo do Nilo é ensombrada pela descoberta do cadáver de Linnet Ridgeway. Ela era jovem e bela; e tinha tudo… até perder a vida! Hercule Poirot apercebe-se de que, a bordo do navio, todos os passageiros são possíveis assassinos: pelas mais diversas razões, todos tinham algo a apontar a Linnet. Mas quem terá sido levado ao acto extremo de a alvejar? Ainda que tudo aponte para a mesma pessoa, o detective cedo descobre que naquele cenário exótico nada é exactamente o que parece. Morte no Nilo (Death on the Nile) foi originalmente publicado em 1937, na Grã-Bretanha. A edição americana veria a luz do dia em 1938. O filme homónimo, de 1978, conta com um elenco de luxo, de onde se destacam os nomes de Peter Ustinov (naquela que seria a sua primeira interpretação de Hercule Poirot), David Niven, Bette Davis, Angela Lansbury e Maggie Smith.




DEMETRESCO, Sylvia. Tipologia e estética do visual merchandising = Typologie et esthétique du visual  merchandising. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2012. 268 p.

Conservar a memória da arte na vitrina, colecionar objetos cotidianos, não esquecer as tradições, dar visibilidade ao testemunho histórico, descobrir a engenhosidade do trabalho, pesquisar as matérias e as texturas, profundar-se um pouco mais sobre um saber-fazer... estar constantemente em busca de novas pesquisas e investigações no universo das vitrinas é o que nos fez folhear todas as edições da importante revista Inspiration.
O resultado desse trabalho pode ser constatado na sistematização de possíveis tipologias das vitrinas que ganham estampa neste livro. Nas leituras e releituras de todo o conteúdo encontrado nas revistas, as classificações se pautaram na emergência do ordinário, que, aos poucos, foi dando lugar e assumindo o espaço de um universo paralelo, o extraordinário, que também é criado pelas, nas e com as vitrinas.
Nossas diferentes e diversas vivências em vários países, assim como nossas bagagens acadêmicas e profissionais direcionadas ao saber-fazer e ao saber analisar as vitrinas e seus entornos, possibilitaram-nos escrever este livro a quatro mãos.
A criação deste livro está focada nas primeiras linhas do título “Tipologia e estética do Visual Merchandising.
Criamos tipologias de classificação e selecionamos 879 imagens que constroem os sentidos específicos em cada uma das construções e encanações elencadas.
Trata-se de um grande estudo, repleto de referências criativas que contam a história do Visual Merchandising e também permitem observar várias questões visuais e matérias que as estruturam ao longo do tempo.
Ideias é o que não faltará para o exercício estético da linguagem criativa.




GRUEN, Sara. Água para elefantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2007.

Desde que perdeu sua esposa, Jacob Jankowski vive numa casa de repouso, cercado por senhoras simpáticas, enfermeiras solícitas e fantasmas do passado. Por 70 anos Jacob guardou um segredo. Ele nunca falou a ninguém sobre os anos de sua juventude em que trabalhou no circo. Até agora. Aos 23 anos, Jacob era um estudante de veterinária. Mas sua sorte muda quando seus pais morrem num acidente de carro. Órfão, sem dinheiro e sem ter para onde ir, ele deixa a faculdade antes de prestar os exames finais e acaba pulando em um trem em movimento - o Esquadrão Voador do circo Irmãos Benzini, o Maior Espetáculo da Terra. Admitido para cuidar dos animais, Jacob sofrerá nas mãos do Tio Al, o empresário tirano do circo, e de August, o ora encantador, ora intratável chefe do setor dos animais. É também sob as lonas dos Irmãos Benzini que Jacob vai se apaixonar duas vezes: primeiro por Marlena, a bela estrela do número dos cavalos e esposa de August, e depois por Rosie, a elefanta aparentemente estúpida que deveria ser a salvação do circo. Água para elefantes é tão envolvente que seus personagens continuam vivos muito depois de termos virado a última página. Sara Gruen nos transporta a um mundo misterioso e encantador, construí¬do com tamanha riqueza de detalhes que é quase possível respirar sua atmosfera.




LISPECTOR, Clarice. A paixão segundo G.H. São Paulo: Rocco, 1998.

Romance original, desprovido das características próprias do gênero, A paixão segundo G.H. conta, através de um enredo banal, o pensar e o sentir de G.H., a protagonista-narradora que despede a empregada doméstica e decide fazer uma limpeza geral no quarto de serviço, que ela supõe imundo e repleto de inutilidades. Após recuperar-se da frustração de ter encontrado um quarto limpo e arrumado, G.H. depara-se com uma barata na porta do armário. Depois do susto, ela esmaga o inseto e decide provar seu interior branco, processando-se, então, uma revelação. G.H. sai de sua rotina civilizada e lança-se para fora do humano, reconstruindo-se a partir desse episódio. A protagonista vê sua condição de dona de casa e mãe como uma selvagem. Clarice escreve: “Provação significa que a vida está me provando. Mas provação significa também que estou provando. E provar pode ser transformar numa sede cada vez mais insaciável.”




MEDEIROS, Martha. Topless. Porto Alegre: L& PM Editores, 2002.

Topless foi lançado em edição convencional em 1997. É um livro que reúne 54 crônicas de Martha Medeiros, numa poderosa amostra do trabalho que a consagrou como uma das mais importantes cronistas em atividade no país.




MILLET, Catherine. A vida sexual de Catherine M. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.

"A Vida Sexual de Catherine M." é o despudorado livro de memórias da crítica de arte francesa Catherine Millet, um fenômeno editorial que causou furor em seu lançamento e que já vendeu mais de 2 milhões de cópias no mundo.




PLAIDY, Jean. Catarina, a viúva virgem. Rio de Janeiro: Record, 2001.

Catarina, a viúva virgem é um romance empolgante, cheio de reviravoltas e elementos envolventes. Um grande romance histórico de uma das autoras mais populares do gênero em todos os tempos. Jean Plaidy também escreveu A batalha das rainhas, A rainha de Provence, Eduardo I, O juramento do rei, Passagem para Pontefract, A rosa vermelha de Anjou, A madonna das sete colinas e Assassinato real. Jean Plaidy nasceu em Londres, em 1910. Sua biografia, porém, é um tanto obscura. Jamais disse a sua idade, que só foi descoberta após sua morte, em 1993. Durante a Segunda Guerra Mundial, morou na Cornualha, sul da Inglaterra, onde conheceu a praia de Plaidy, que inspirou seu pseudônimo mais famoso. Mas ela assinou também sob outras alcunhas. Foi Elbur Ford, Ellallice Tate, Phillipa Carr e Victoria Holt. Com esta última, conseguiu muito sucesso nos anos 70, com histórias de mistério, chegando a ser considerada a herdeira de Agatha Christie.




QUEIROZ, Rachel de. Dôra, Doralina. São Paulo: Siciliano, 1992.

Em Dôra, Doralina, Rachel une o Nordeste ao Rio, e é exatamente nessa união que surge o romance de amor. Sem ser um romance policial, a obra registra uma realidade regional que termina por nos inserir no quadro histórico da formação brasileira. A história de amor que une Dôra ao Comandante, sem sacrificar os personagens menores nos envolve e suas presenças completam a galeria dos que se destacam não apenas neste romance, mas em toda a obra de Rachel. A romancista conferiu a Dôra uma sensível dimensão humana, quando a vemos vivendo, amando, sofrendo, como símbolo e imagem de nossa própria condição. São duas personalidades que fascinam - das Dores. Maria das Dores e o seu comandante. Aqui está o amor como liberdade. Liberdade é a paixão da obra de Rachel.




ROWLING, J.K. Harry Potter e a câmara secreta.São Paulo: Rocco,  2000.

Muitas histórias contribuem para que o leitor se encante com Harry Potter e a Câmara Secreta, onde ele vai reencontrar todos os pequenos heróis e amigos do livro anterior. Mas isto não será para sempre. J. K. Rowling, a autora da saga de Harry Potter, já avisou que até o sétimo livro da série, que promete ser o último, alguns personagens do bem vão morrer.A trama de Harry Potter e a Câmara Secreta começa com o pequeno feiticeiro passando as férias na casa de seus tios trouxas (não-bruxos) e sendo, como sempre, muito maltratado. Seu aniversário de 12 anos é o pior de todos: ninguém o cumprimenta, não ganha nenhum presente, nada.O garoto, órfão de pai e mãe, chega a cantar Parabéns pra você baixinho como se quisesse, ele próprio, provar que está vivo. Para piorar, os tios o prendem num quarto cercado de grades com direito a apenas uma refeição por dia - que ele divide com sua coruja, igualmente encarcerada numa gaiola. De repente, aparece um carro voador com amigos feiticeiros que livram Harry Potter dessa amargura. Essa é apenas a primeira cena em que Joanne brinca com situações-limite. Todo o livro é permeado de quase-desgraças e é, por isso mesmo, quase impossível parar de ler. O final é surpreendente e muito divertido.















TIBONI, Conceição Gentil Rebelo. Estatistica básica: para os cursos de administração, ciências contábeis, tecnológicos e de gestão. São Paulo: Atlas, 2010.

Este livro tem como objetivo apresentar os conceitos e métodos de análise estatística de maneira simples e acessível ao entendimento dos estudantes das diversas áreas do conhecimento. No final de cada seção teórica há muitos exemplos e aplicações detalhadas, que estimulam o aluno a desenvolver habilidades necessárias ao acompanhamento do curso de estatística. Ao término de cada capítulo encontram-se muitos exercícios propostos com as respostas no final.
Os capítulos iniciais versam sobre técnicas de amostragem, conhecimento das séries estatísticas e construção de gráficos estatísticos. Em seguida, traz um estudo detalhado da distribuição de frequência e sua representação gráfica. Adiante, introduz o cálculo das medidas de posição, de dispersão ou de variabilidade. Estabelece conceitos e propriedades da teoria das probabilidades e da análise combinatória, para depois estudar as distribuições de probabilidade binomial e normal. Por fim, faz um estudo estatístico da correlação entre duas ou mais variáveis e a reta de regressão. O anexo traz a curva normal: área de uma distribuição normal padrão.
Livro-texto para a disciplina Estatística Básica. Leitura complementar para cursos da área de Ciências Humanas, como os cursos de Administração e Ciências Contábeis, além de atender a necessidades de cursos profissionalizantes e de profissionais das diversas áreas que utilizam os recursos da estatística.


LIVROS COM PERSONAGENS CENTRAIS FEMININAS




ALENCAR, José de. Iracema. 5. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.

Iracema – lenda do Ceará destaca-se como um dos principais romances indianistas de José de Alencar e como uma das prosas mais poéticas de nossa literatura. Escrito como uma espécie muito singular de lenda, explica de forma lírica as origens do Ceará, terra natal do autor. A narrativa gira em torno da personagem principal, Iracema, a “virgem dos lábios de mel”, e seu amado Martim, fidalgo português que se apaixona pela índia ao encontrá-la inesperadamente quando ele se perdera na mata. Uma fábula que apresenta vocabulário rico ,cheio de expressões indígenas e inovações, fruto dos estudos do autor e, também de seu interesse em retratar a língua como um organismo em constante mudança, resultando em uma prosa muito diferente do estilo clássico até então característico das expressões literárias da época.




AMADO, Jorge. Tieta do agreste. Rio de Janeiro: Record, 2001.

Fogosa pastora de cabras e namoradora de homens, a adolescente Tieta é surrada pelo pai e expulsa de Santana do Agreste graças à delação de suas aventuras eróticas por parte da irmã mais velha, a pudica e reprimida Perpétua. Um quarto de século depois, rica quarentona, Tieta retorna em triunfo ao vilarejo, no interior da Bahia. Com dinheiro e influência política, ajuda a família e traz benefícios à comunidade, entre eles a luz elétrica.Para os parentes e amigos de Agreste, Tieta enriqueceu no sul ao se casar com um industrial e comendador. Mas aos poucos o narrador vai plantando no leitor a dúvida, o descrédito, até revelar a história oculta da protagonista: Tieta se prostituíra e virara cafetina em São Paulo, razão de sua riqueza e de seu trânsito entre os poderosos. Nesse acerto de contas com o passado, ela acaba se envolvendo na acirrada disputa em torno do futuro do lugarejo. Publicado em 1977, o romance foi adaptado com sucesso para a televisão e o cinema. A narrativa descontínua, feita de avanços, recuos e mudanças do ponto de vista, atesta a maturidade literária de Jorge Amado e mantém até hoje o impacto e o frescor.





BALZAC, Honoré. A mulher de 30 anos. São Paulo: Nova Cultural, 1995.

Uma visão profundamente sagaz da alma e da condição feminina por um dos autores mais importantes da literatura mundial, num texto que deu origem a uma das mais famosas expressões de referência do universo feminino: a balzaquiana.















CAMINHA, Adolfo. A normalista. Fortaleza: ABC, 1999.


Desprovido de rebuscamento ou qualquer preocupação retórica, A Normalista, é um dos romances mais naturalistas da nossa literatura e aborda questões que envolvem sexo, traição, família, libido e desnuda seus personagens de toda e qualquer roupagem de pudor ou outra virtude que mereça algum louvor.Escritor de obras densas e trágicas, o cearense Adolfo Caminha (1867-1897) publica A Normalista em 1893, seu romance de maior sucesso. A história se passa no interior do Ceará no final do século XIX, e a maioria das ações acontecem em ambiente fechado, caracterizado sempre como um lugar simples, sem luxo e povoado de sentimentos pequenos. O enredo gira em torno de uma órfã, Maria do Carmo, que tendo perdido seus pais, foi morar na casa de seu padrinho João da Mata.














COELHO, Paulo. Veronika decide morrer. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998.

Aos 24 anos, a eslovena Veronika parece ter tudo : juventude e beleza, pretendentes, uma família amorosa e um emprego gratificante. Mais num dia frio de novembro ela toma um punhado de remédios para dormir com a intenção de nunca mais acordar.
Só que ela acorda - e no Sanatório de Villete, o lugar de onde ninguém jamais havia fugido. Logo fica sabendo que só teria alguns dias de vida e isso desperta emoções até então desconhecidas.Inspirado em experiências próprias, Paulo Coelho escreve "Veronika Decide Morrer" para questionar o significado da loucura e celebrar os indivíduos que não se encaixam nos padrões do que a sociedade onsidera "normal".Ousado e esclarecedor, este romance de redenção faz um retrato faz um retrato tocante daqueles que estão na fronteira entre a vida e a morte, sanidade e loucura, felicidade e desespero, transmitindo a mensagem poética de que cada dia é um verdadeiro milagre.




GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

Às vésperas de seu aniversário de quinze anos, Sofia Amundsen começa a receber bilhetes e cartões postais bastante estranhos. Os bilhetes são anônimos e perguntam a Sofia quem é ela e de onde vem o mundo em que vivemos. Os postais foram mandados do Líbano, por um major desconhecido, para uma tal de Hilde Knag, jovem que Sofia igualmente desconhece.O mistério dos bilhetes e dos postais é o ponto de partida deste fascinante romance, que vem conquistando milhões de leitores em todos os países em que foi lançado. De capítulo em capítulo, de "lição" em "lição", o leitor é convidado a trilhar toda a história da filosofia ocidental - dos pré-socráticos aos pós-modernos -, ao mesmo tempo em que se vê envolvido por um intrigante thriller que toma um rumo muito surpreendente.
















LAWRENCE, D.H. Mulheres apaixonadas. São Paulo: Nova Cultural, 1996.

"Mulheres Apaixonadas" conta a história de dois casais confrontados com os dilemas da paixão, sendo que o fracasso exposto por um deles é evidenciado pelo não enfrentamento do sexo como sua principal meta. Para ele, nenhum ser humano poderia viver em harmonia escapando a esse confronto essencial.














OLÍMPIO, Domingos. Luzia-homem. Fortaleza: ABC, 1999.

Luzia é uma moça que desde criança trabalhou pesado, na época em que era vivo o seu pai. Usava roupas masculinas, mas as deixou quando virou moça. Tinha a força de um homem contida nos seus rijos músculos. Era conhecida como a Luzia-Homem, a macho-fêmea que trabalhava duro na construção da nova penitenciária de Sobral para sustentar a mãe. Neste cenário em que é discriminada, Luzia se vê entre o sincero amor de Alexandre (rapaz trabalhador e amigo de Luzia que deseja casar com ela) e o peçonhento e pretensioso desejo de Crapiúna que é possuí-la como mulher.














PAIVA, Manoel de Oliveira. Dona Guidinha do Poço. Fortaleza: ABC, dições Demócrito Rocha, 1999.

Obra do autor cearense Manuel de Oliveira Paiva, Dona Guidinha do Poço resgata elementos da cultura nordestina e pormenores da vida interiorana, na história de uma mendiga que, no final do século XIX, era alvo de piadas nas ruas, por ter sido condenada pela Justiça de Quixeramobim pelo assassinato do próprio marido. A tragédia inclui elementos de vingança, prisões e mortes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça aqui o seu comentário!