MISSÃO EM 2014
20.11.2013
20.11.2013
Pequenos e médios empresários cearenses terão a oportunidade de importar produtos da China coletivamente a partir de 2014, oferecendo ao consumidor local itens a preços mais acessíveis. Por meio de uma iniciativa da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza, que contratou consultoria do Grupo Baumann para estreitar as relações comercias entre os dois mercados, diversos setores varejistas poderão ser beneficiados.
O pontapé inicial para o projeto, apresentado ontem, será uma missão à cidade de Guangzhou, durante a Canton Fair, grande feira multissetorial
FOTO: DIVULGAÇÃO
Dentre eles estão o de confecção, eletroeletrônico, materiais de construção civil, ótico e supermercado, por exemplo. Ontem, dezenas de empreendedores do Estado desses e de outros segmentos estiveram reunidos na sede da CDL, no Centro, para conhecer o projeto "China 2014 negócios coletivos: a chave do futuro". O pontapé inicial para esse projeto será uma missão em abril do próximo ano, à cidade de Guangzhou, durante a maior feira de negócios multissetorial do mundo. A expectativa é que mais de 50 empresários cearenses participem da Canton Fair (Feira de Cantão), como destaca o presidente da CDL Fortaleza, Freitas Cordeiro.
"Sem dúvida, fecharemos bons negócios. O projeto está bem consolidado. Faremos as pesquisas de mercado daqui e já teremos ideia dos valores para compramos com preços diferenciados. A CDL é uma facilitadora e animadora desse processo. Vale destacar que contamos com a expertise do Grupo Baumann", afirma, acreditando que as primeiras importações coletivas da China deverão acontecer em junho de 2014.
Democratização
De acordo com o diretor executivo do Grupo Baumann, Renato de Castro, a ideia do projeto é democratizar o acesso ao mercado externo, aumentando o poder de negociação dos lojistas. Ao invés de os produtos chineses chegarem ao Ceará depois de passar por São Paulo, no Porto de Santos, viriam direto para o Porto de Fortaleza. "O frete de São Paulo para cá é mais caro que o da China para o Brasil. Na China, o metro do piso porcelanato 60x60, por exemplo, custa cerca de US$ 4. Em São Paulo, é vendido ao lojista por preços que variam de R$ 16 a R$ 19. Quando o produto segue para outros estados, encarece devido ao frete", explica Renato de Castro.
Qualidade
Questionado se os empresários cearenses não correm risco de importar produtos de baixa qualidade, o diretor executivo destaca que o grupo tem vasto conhecimento dos fornecedores chineses e "dispõe de metodologias para garantir mercadorias de qualidade, sem gerar problemas aos investidores". Conforme disse, a consultoria abrange desde a coleta de preços e busca por fornecedores ao envio da documentação necessária à importação. Atuando há oito anos, o grupo já levou à China em torno de 2 mil empresários, em 61 missões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça aqui o seu comentário!